Qual o futuro do e-commerce com a chegada do metaverso?

Em um universo não tão distante de possibilidades, uma poderosa forma de vivermos numa ambiência entre mundos fará parte do nosso dia a dia. O metaverso já está entre nós e pronto para mudar a forma como enxergamos o mundo digital. Mais do que entretenimento, o metaverso é uma oportunidade para a criação de experiências imersivas de marca. Além disso, é o momento ideal para redesenhar o futuro do ecommerce, jornadas e, até mesmo, produtos e serviços.

Afinal, o que é o metaverso?

A palavra metaverso vem do grego. Meta significa “além”, e verso vem de “universo”. Isso faz do metaverso uma espécie de universo além do que já conhecemos. É algo capaz de nos conectar a outro lugar enquanto permanecermos imóveis.

Um mundo de compras, vendas e interações com muita facilidade que se deve à um novo formato de realidade aumentada (RA), com uma experiência de consumos e sensações antes nunca vistas. É verdade que tudo ainda é um ambiente em desenvolvimento, mas já podemos imaginar as infinitas ações de marketing que empresas e marcas poderão realizar.

A técnica do shopstreaming, por exemplo, pode se beneficiar muito dessa nova abertura tecnológica. A prática, onde comerciantes fazem eventos ao vivo nas redes sociais para divulgarem seus produtos, cresceu muito durante a pandemia por conta da ausência do offline e migração para o online. Com as novas possibilidades do metaverso, as aplicações do shopstreaming na estratégia das empresas e marcas se multiplicam.

É a hora de oferecer experiências únicas e inéditas no dia a dia dos consumidores e gerar leads fiéis à sua marca.

Qual o impacto da realidade aumentada no comportamento do consumidor?

Segundo pesquisas da INVESP, a realidade aumentada, ou virtual, pode ser um fator decisivo para o seu e-commerce atrair novos usuários e aumentar a taxa de conversão. Cerca de 61% dos entrevistados do estudo afirmam que já preferem realizar suas compras em sites que possuam a tecnologia da realidade aumentada.

Além disso, a mesma pesquisa revelou que 35% acreditam que a chance de experimentar o produto, mesmo que virtualmente, aumentaria a frequência das compras online, gerando uma maior retenção e, até mesmo, atração de novos leads. O futuro do e-commerce está diretamente ligado ao desenvolvimento da RA do metaverso. É o próximo passo para a transformação digital de consumidores, marcas e tipos de negócios (B2C2B, B2B, B2D e etc.).

Será o momento dos consumidores navegarem por um ambiente digital que proporcione experiências imersivas e cativantes, mostrando os valores da marca e todas as qualidades de seus serviços de maneira diferente. A união do mundo offline com o online.

Como o metaverso influencia o futuro do e-commerce?

O e-commerce viverá mais uma grande revolução através do metaverso. Quando o facebook passou a se chamar Meta, começou a ditar as próximas tendências de campanhas e ações de marketing. Não precisamos voltar muito no tempo para lembrar quando os óculos de realidade aumentada começaram a ser utilizados por algumas marcas.

Por mais que o público atingido pela tecnologia RA ainda seja pequeno, é um movimento que tende a crescer com a popularização do metaverso. Inúmeras marcas já enxergaram possibilidades e estão se mexendo, desenhando estratégias e iniciando campanhas.

Recentemente, a Gucci lançou a coleção Gucci Virtual 25, que está disponível somente na forma de um filtro em aplicativos em RA, com tênis que custam a partir de R$50. Aguarde por ideias mais fluídas, com experiências engajadoras e imersivas para conquistar o cliente através da criatividade e praticidade da compra online.

Cultura data-driven

Aliás, quando falamos em praticidade, tocamos num ponto muito importante da sociedade atual. Vivemos em um mundo dinâmico onde buscamos a agilidade. A pesquisa encomendada pela INVESP também tocou nesse assunto com os entrevistados. A resposta obtida reflete exatamente o ambiente moderno e prático em que vivemos. 45% dos clientes acreditam que fazer compras com a tecnologia da realidade aumentada gera uma economia de tempo.

A estimativa é que, em 2026, a indústria de realidade aumentada terá uma Taxa de Crescimento Anual Composta de 54%, atingindo 372 bilhões de dólares. A América Latina é quem mais deve se beneficiar, com um crescimento estimado em 77%.

As compras virtuais no metaverso transformam o futuro do e-commerce. Agora as páginas não serão mais apenas catálogos de produtos. Serão experiências imersivas onde será possível caminhar por uma loja, conhecendo no detalhe e avaliando os produtos.

É importante que os e-commerces adotem uma cultura data-driven. Além de proporcionarem novas sensações aos clientes no metaverso, será preciso metrificar cada tipo de ação e reação dentro do seu ambiente. Com dados claros, tomadas de decisões ficam mais assertivas, inteligentes e seguras.

Esses são apenas os primeiros passos de infinitas possibilidades de impactos que o metaverso pode ter sobre o futuro do e-commerce. A verdade é uma só: o mundo está se digitalizando cada vez mais e a criação desses novos ambientes é apenas outra etapa. Um novo universo onde sai na frente quem entender as necessidade de uma experiência mais imersiva, prática e sedutora aos clientes.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/qual-o-futuro-do-e-commerce-com-a-chegada-do-metaverso/

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Metaverso é o assunto da moda no varejo – e não dá para ficar de fora dele

Um dos temas mais falados durante 2021 e na NRF de 2022, ele também foi debatido no Interactive Retail Trends.

O metaverso foi tema da CEO e co-fundadora da Benkyou, Eva Lazarin, no Interactive Retail Trends – Pós-NRF, promovido pela Gouvêa Experience na terça-feira (1º) de forma híbrida. No evento, grandes executivos e especialistas no setor resumiram os aprendizados da NRF 2022 e debateram as perspectivas para o cenário brasileiro

“Não existe não estar no metaverso, porque tudo isso já está acontecendo”, destaca Eva. Ela lembrou que a ideia do metaverso não é recente – o universo dos jogos tem promovido esse tipo de interação há anos. Nas próximas gerações, o tema nem deverá ser debatido, porque já será tratado com normalidade.

A CEO da Benkyou citou como exemplo do Fortnite, um dos games mais populares do momento e, que nos últimos tempos, está focado em criar o próprio metaverso. Anualmente o jogo faz parcerias com diversas marcas para lançar itens especiais que podem ser comprados e utilizados durante as partidas por milhões de jogadores pelo mundo.

“As marcas estão se apropriando desse universo. Elas estão sabendo o que está acontecendo e testando, por mais que os mundos ainda não se interliguem. Um dia ainda vão se interligar”, completou Eva.

Para explicar o conceito de metaverso, a executiva usa como apoio uma teoria do autor e designer de jogos americano Jon Radoff, que acredita que esse universo é composto por sete camadas que se interligam e precisam todas funcionar para que ele flua. “Eu vou chamar atenção para camadas de estrutura, porque é lá que está o nosso 5G. Quanto mais essa internet que aproxima o físico e o digital for rápida, o usuário se sentirá mais confortável para se integrar”, ressalta Eva.

A executiva também desmistificou a ideia de que o metaverso está ligado à imagem dos óculos de Realidade Virtual. “O principal device do metaverso é o celular, porque ele está na mão e na bolsa de todos aí na plateia. Com o tempo, ele ganhará sensores e, como o metaverso também vai ser sensorial, o celular terá papel importante”, destaca Eva.

Ela reforça que o metaverso não é só sobre consumo. Ele tem milhares de propósitos, em especial o da educação. “As tecnologias e as possibilidades de ensinar vão ser diferentes. E elas vão transpor tudo que a gente vive e nos integrar. Tudo isso será híbrido, não vai só viver no mundo do videogame. Assim, teremos uma jornada de ‘lifelong learning’“, finalizou Eva.

MetaRetail

Ainda durante o Interactive Retail Trends – Pós-NRF, Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, fez uma palestra para apresentar um novo modelo de análise de operações de consumo e de varejo desenvolvido pelo ecossistema de negócios e que foi batizado de Meta Retail 3D. “Meta para incorporar essa nova visão do consumidor. E o 3D para incorporar os pilares estratégicos de uma operação de consumo: digital, diverso e dinâmico”, complementou Yamashita. “Cada um desse componentes permite com que a gente possa analisar quão maduras as operações de consumo estão e onde elas podem se desenvolver ou defender suas posições.”

Yamashita reforça que todo esse modelo começa tendo o consumidor como foco e ele que fornece os sinais para onde a empresa deve se atualizar e inovar. Ele destacou que o tema tem sido “a corrida do ouro” no varejo norte-americano e citou como exemplo as diversas marcas que estão reformulando os seus programas de fidelidade para atender ao consumidor. “Isso é realizado basicamente para conhecer o seu consumidor e criar um canal de comunicação que seja efetivo com ele”, disse o COO.

Yamashita comentou também que, até agora, o digital era um componente. Hoje, foi elevado para um pano de fundo. Ele ainda comentou como o aspecto digital foi tratado durante a NRF de 2022: “O que se concretizou, na visão coletiva que se formou ali, é que o digital virou e se estabeleceu como a maior das commodities. É quase como energia elétrica. Não dá para falar de fazer varejo moderno sem falar de digital”, comentou.

O executivo ainda citou um conceito debatido na NRF 2022 que, para ele, vai se perpetuar no dia a dia do consumo e do varejo por muitos anos, o “omni-fulfillment”. “Nada mais é do que o uso dos ativos digitais e físico para entregar o básico bem-feito para o consumidor”, explicou Yamashita.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/04/metaverso-e-o-assunto-da-moda-no-varejo-e-nao-da-para-ficar-de-fora-dele/

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Meta versus TikTok: quem vai ganhar o universo da moda?

A Meta chocou os investidores ao anunciar a primeira queda nos usuários diários do Facebook, enquanto admitia que o TikTok, da rival Bytedance, estava tomando mais tempo dos usuários. Nos círculos da moda, os TikTokers estão dominando as primeiras filas da semana de moda, mas a Meta está investindo no procurado metaverso. Então, quem vai ganhar a moda?

Desde o rebranding do Facebook, a Meta disse que a receita ficou aquém das expectativas em sua chamada de resultados do quarto trimestre. Na ocasião, sofreu uma queda de mais de US$ 200 bilhões em sua avaliação de mercado. O CEO Mark Zuckerberg admitiu que o TikTok era um concorrente importante (e consumia mais tempo dos usuários), enquanto o Reels, a resposta de vídeo de formato curto do Instagram ao TikTok, era menos maduro.

“A publicidade em vídeo geralmente é mais difícil de monetizar do que o tipo de anúncio no feed que levou o Instagram e o Facebook ao domínio”, acrescentou. Os usuários ativos diários do Facebook diminuíram cerca de meio milhão no final do ano passado. Do outro lado, usuários ativos mensais também ficaram abaixo das estimativas dos analistas. A desaceleração do crescimento da receita de publicidade, em parte devido às mudanças de privacidade da Apple em 2021, também pesou no preço das ações. Os preços das ações do Snap e do Pinterest também caíram.

O TikTok ainda tem espaço para crescer: em setembro, a rede social atingiu 1 bilhão de usuários ativos mensais, enquanto o Meta registrou 2,9 bilhões em 2021. Em receita de publicidade, o TikTok está muito atrás, faturando aproximadamente US$ 4 bilhões no ano passado, comparado aos US$ 100 bilhões do Facebook.

Imagem de um gráfico
O preço das ações da Meta, dona do Facebook e do Instagram, caiu 26% ontem, quando Mark Zuckerberg admitiu uma queda nos usuários ativos diários do Facebook e disse que os usuários estavam gastando mais tempo no TikTok. O que isso significa para a moda?

Fundamentalmente para a moda, Meta e TikTok estão competindo pela atenção dos usuários mais jovens, enquanto também competem pela moda como anunciantes. Os TikTokers já se juntaram às listas de convidados da moda, juntamente com blogueiros tradicionais e influenciadores do Instagram. A única vantagem da Meta — ela espera — é seu impulso agressivo em direção às compras.

Nos últimos anos, lançou rapidamente uma tecnologia que ajuda as pessoas a comprar o que veem especialmente no Instagram. Isso inclui checkout no aplicativo, visão computacional para encontrar versões compráveis ​​de produtos vistos em imagens e compras de vídeo ao vivo. Também está aumentando a integração entre o Facebook e o WhatsApp para permitir que as marcas criem vitrines, chamadas Lojas, carreguem inventário e se comuniquem com os clientes.

“Nossa estratégia aqui desde a introdução do Shops há um ano e meio tem sido tornar o mais fácil possível para as pessoas fazerem uma compra depois de descobrirem uma nova marca ou produto, sem precisar alternar para um navegador ou reinserir suas informações de pagamento”, disse Zuckerberg.

Parte do plano para combater a perda de atenção é um grande pivô para uma plataforma metaverso, uma área que também está lotada e levará tempo para pegar. O metaverso é amplamente considerado como o próximo estágio da web, e espera-se que seja tão influente quanto sites e mídias sociais para moda — especialmente pela oportunidade de vender itens digitais para avatares. Marcas líderes como Gucci e Ralph Lauren já estão assinando experiências de metaverso em plataformas como Roblox, Zepeto e Decentraland. O Morgan Stanley, aliás, prevê que jogos sociais podem adicionar até US$ 20 bilhões ao mercado total endereçável de luxo.

Mundos virtuais e comércio virtual também significam a oportunidade para anúncios virtuais, informados por dados comportamentais (que superam em muito o que o Instagram ou o Facebook poderiam medir por meio de toque e rolagem). Em seu pivô para o metaverso, a Meta está investindo pesadamente em realidade aumentada, realidade virtual, inteligência artificial e o talento necessário para construir hardware e software para fazer isso. Trata-se de um custo que consome ainda mais os lucros.

A visão da Meta é um mundo virtual onde avatares de aparência realista, vestindo roupas digitais que as pessoas compraram por meio de uma de suas propriedades, se reúnem para trabalhar e se divertir. Ele espera que todas as suas propriedades sejam integradas e que as pessoas saltem entre seus mundos virtuais e mundos aumentados usando uma variedade de seu hardware, incluindo óculos AR e fones de ouvido de última geração. Mas “essa visão totalmente realizada ainda está longe”, admitiu Zuckerberg. Já existe uma série de players com vantagem na construção de mundos virtuais imersivos para o comércio, incluindo Roblox, Decentraland e The Sandbox.

Discord é outro concorrente, observou Zuckerberg, já que a plataforma de bate-papo para jogadores evolui rapidamente para um destino para discutir projetos da Web 3.0 e NFT.

Quando a empresa anunciou que mudaria seu nome para Meta em outubro, as pesquisas pelo termo “metaverse” dispararam. As pessoas já pensam erroneamente que Zuckerberg e Meta inventaram “o metaverso”. Mas se isso é positivo para o Meta não está claro: muitas pessoas já desconfiam do Facebook. Cerca de 87% dos americanos expressaram preocupações com a privacidade se o Facebook conseguir criar seu metaverso proposto, de acordo com um estudo recente do provedor de serviços VPN NordVPN. Também descobriu que mais de 41% acham que será difícil proteger sua identidade real da identidade do metaverso.

Além disso, o conceito de “metaverso” é inerentemente interoperável, o que significa que uma abordagem de plataforma dominante é discordante da premissa dos primeiros adotantes.

Assim, o Facebook pode enfrentar alguns anos desafiadores à frente, à medida que persegue sua visão do metaverso enquanto adapta o Instagram para competir com o TikTok. “A Meta está sacrificando seu modelo de negócios principal por seu fascínio pelo metaverso”, disse Rachel Jones, analista associada da empresa de dados e análise GlobalData, em um comunicado. Apostar grande no metaverso não é uma coisa ruim, mas levará pelo menos mais uma década para realmente começar. Além disso, o número diário de usuários insatisfeitos no Facebook e no Instagram reforça a competição pelo envolvimento em outras plataformas.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/meta-versus-tiktok-quem-vai-ganhar-o-universo-da-moda/

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O metaverso é o futuro: as experiências digitais que marcaram 2021

Metaverso foi um tema bastante discutido ao longo de 2021: foram 84 mil menções nas redes sociais, segundo dados da Comscore. O pico foi no dia 28 de outubro, quando o Facebook se apresentou ao mercado como Meta e anunciou que se tornaria uma empresa de metaverso nos próximos anos.

Enquanto grandes corporações, como a Meta e a Microsoft, preparam-se para criar uma nova experiência digital, muitas marcas já estão aproveitando o metaverso, mesmo que no início, para promover uma experiência do cliente inovadora. Isso porque existe tecnologia para isso, especialmente no universo dos jogos. Dados do Kantar Ibope Media mostram que 6% dos internautas brasileiros, ou seja, 4,9 milhões de pessoas, já estão vivenciando experiências em ambientes virtualizados. Confira as principais ações realizadas em 2021 dessa tendência que você precisa ficar de olho!

Metaverso e as interações sociais

Em novembro, a Microsoft anunciou a implementação da plataforma Mesh ao Teams, criando o Mesh for Teams. A intenção é tornar o espaço de reuniões virtuais mais imersivo, divertido e colaborativo, melhorando a interação entre os colaboradores das organizações. O recurso traz ao Teams as capacidades de realidade mista do Mesh e oferecerá espaços pré-construídos para uma variedade de contextos, não só reuniões profissionais. O objetivo é que, com o tempo, as organizações possam construir espaços personalizados, promovendo novas experiências de onboarding e de reuniões colaborativas, por exemplo.

Também com a intenção de promover melhores interações no ambiente virtual, o Tinder está de olho no metaverso e, segundo a presidente executiva da empresa, Renate Nyborg, já existe um plano de criar o “Tinderverso”. A ideia é criar avatares para um ambiente compartilhado no app, com canais de áudio e vídeo para comunicação. Os usuários inicialmente se encontrariam em ambientes como festas e bares digitais, migrando então para conversas privadas, uma tentativa de simular o que acontece nos encontros nos espaços físicos.

Games como possibilidade imediata

O levantamento da Kantar aponta que 89% dos internautas que já experimentaram o metaverso jogam videogame. Chamados de early adopters, esses usuários acompanham as inovações tecnológicas e apresentam maior engajamento virtual. Pensando nisso, algumas empresas já adentraram o mundo dos games, trazendo experiências diferentes para o phygital.

É o caso do iFood, que firmou parceria com o jogo GTA (Grand Theft Auto) V e está presente no Cidade Alta, principal servidor do game na América Latina. Diferente do GTA mais conhecido, em que o objetivo é cometer alguns delitos, no Cidade Alta os jogadores vivem situações do cotidiano, podendo até ser um entregador do iFood para cumprir alguma missão. Mas, mais do que um extra no jogo, a foodtech busca a atração e fidelização de clientes por meio do entretenimento e, por isso, oferece cupons de descontos em alguns pontos do cenário, como outdoors.

Outra empresa que também marcou presença no GTA V foi a Chilli Beans, criando em novembro de 2021 uma ilha digital no servidor Subversion Roleplay. A marca de óculos levou ao jogo o evento Superdose, que apresenta os lançamentos do ano com performances e show exclusivos e nos últimos anos foi realizada em um navio de cruzeiro. Dentro do jogo, colaboradores e público geral podem interagir por meio de avatares e explorar lojas, roda gigante, passeios de avião e outras possibilidades.

“A coexistência entre o real e o virtual já é uma realidade hoje, então fazer a Superdose no formato game é uma extensão natural desse tipo de experiência. A inovação está em criar um game dinâmico, recheado de atividades e conteúdo para todo mundo curtir e emergir na marca. Já que não dá pra ficar junto, com os avatares aí sim a galera pode se juntar, dar um rolê virtual de skate, de helicóptero, visitar o navio e até curtir os bares e espaços da Ilha”, diz o CEO e fundador da Chilli Beans, Caito Maia.

Mas apesar de o termo metaverso ter dominado os trend topics em 2021, ele surgiu na década de 1980 e as ações das marcas dentro dos ambientes virtuais já existem há alguns anos. Em 2019, por exemplo, a Fanta criou uma experiência imersiva no jogo Fortnite. Em 2020, a Ambev criou um bar Brahma no GTA para lançar a long neck da Brahma duplo malte.

Mas o que é o metaverso?

Metaverso é o universo virtual que mescla o virtual com a realidade aumentada, promovendo a imersão dos usuários dentro do ambiente digital. É como se as pessoas pudessem acessar um tipo de realidade paralela pela tecnologia, já que o metaverso busca passar a sensação de realidade, com influências do mundo físico no mundo digital.

Imagine que um avatar seu está em um cenário virtual semelhante a uma sala de apartamento, interagindo com outros avatares que representam seus amigos e vocês decidem pedir algo para comer nesse cenário. Pedem, então, uma pizza pelo aplicativo de delivery e ela chega na porta da sua casa física. Essa mescla entre realidade virtual, realidade aumentada e realidade física é possível no metaverso e é por isso que as empresas precisam ficar atentas à tendência.

Já para 2022, a expectativa é que as marcas direcionem parte de suas estratégias de marketing para o metaverso. Segundo especialistas da another, agência de comunicação estratégica, os influenciadores, inclusive, não competem mais apenas entre si, mas também com influenciadores virtuais que já estão ativos em redes sociais e vão dominar o futuro do metaverso, bem como vão experimentar os tokens não fungíveis (NFTs), vendendo seu conteúdo mais viral, por exemplo. “As empresas começarão a colaborar com os influenciadores para produzir coleções NFT”, destaca a diretora de influencer marketing da another, Mayra Alcántara. A apresentadora e influenciadora Sabrina Sato, por exemplo, já possui o avatar Satiko que, inclusive, já participou de ações de marcas como Lojas Renner e TikTok.

O CEO da More Than Real, Marcos Trinca, destaca que o metaverso vai colaborar com a experiência do cliente em toda a jornada de compra. “O metaverso irá evoluir para criar espaços de interações mais perenes e constantes. As lojas, os shoppings e centros de cultura e entretenimento existirão no metaverso, seja vinculado ou não aos espaços físicos originais. De um jeito ou de outro, ele permitirá a digitalização da experiência de consumo das pessoas e abrirá possibilidades para melhorar o relacionamento das marcas com seus clientes. As empresas passarão a entender muito mais sobre as decisões de compra de seus consumidores por conseguirem extrair informações sobre o seu comportamento através das camadas virtuais apresentadas a eles”.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/01/26/metaverso-futuro-experiencias/?utm_campaign=news-cm-270122&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Vai pagar como? Por que a forma de pagar agora faz diferença para o consumidor

NRF 2022 eleva a importância de pagamentos digitais, contactless, PIX e novos formatos como fundamentais para a boa experiência e retenção de clientes; confira!

O consumidor está comprando e pagando de forma diferente. Com a adoção de soluções alternativas de pagamento – incluindo o Compre Agora e Pague Depois (Buy Now, Pay Later, do original em inglês, modalidade, aliás, bem conhecida dos brasileiros), que alcançou mais de 45 milhões de consumidores dos EUA acima de 14 anos em 2021 – o varejo tem uma grande oportunidade para adotar opções de pagamento inovadoras e que não termina no checkout. Toda essa dinâmica esteve presente na NRF 2022.

Um bom exemplo foi debate entre Ian Leslie, Diretor Sênior da Bolt (desenvolver de serviços para pagamento sem caixa), Mason Lin, CEO da Pockit (uma carteira digital global) e Daina Melencio, Sócia da XRC Labs, que revelaram como essas plataformas podem ajudar as marcas a atrair e reter novos clientes por meio de atividades de marketing dedicadas em mídias sociais, boletins informativos, eventos e ativações exclusivas de compras.

Sob a perspectiva do consumidor, o que ele demanda em termos deméritos de pagamento? Na opinião de MasonLin,o consumidor pede o mínimo de fricção nos pagamentos e velocidade de resolutividade. Os avanços no Sudeste Asiático são expressivos, com uma infraestrutura toda desenvolvida para permitir que as pessoas resolvam sua vida pelo celular a partir dos chamados super apps.

Ian Leslie disse que sua empresa, a Bolt, registrou crescimento superior a 40%, beirando 50% de uso dos meios de pagamento que não são cartões ou dinheiro, particularmente com carteiras digitais. E qual foi o impacto da pandemia na adoção de meios de pagamento sem contato e baseados no celular? Tudo isso transcende o pagamento, as pessoas querem maior conveniência, rapidez e facilidade evitando caixas, filas e obstáculos.

Como é essa conveniência no e-commerce?

No lado do e-commerce, acessibilidade e opções para melhorar a conversão das vendas são determinantes. A covid-19 trouxe um senso de urgência para o varejo adotar novas tecnologias que tornassem a jornada do cliente mais eficiente e inteligente. Não importa se o canal era físico ou digital, a flexibilidade era essencial. A facilitação do pagamento tinha de obedecer à promessa da publicidade. O cliente vê um anúncio, clica nele e então quer resolver a venda da forma mais simples e instantânea. É uma mudança de mentalidade que atravessa fronteiras.

No Brasil, pudemos constatar essa necessidade a partir da adoção estrondosa do PIX, que democratizou as transferências entre pessoas e facilitou o pagamento de compras pequenas sem a necessidade de uso dos cartões físicos. Para os varejistas, é imprescindível que as novas formas de pagamento possam sem implementadas por meio de APIs simples, com integração funcional, para eliminar os ruídos e pontos de dor sempre associados às transferências, particularmente as tarifas.

Mas adotar um novo meio de pagamento depende de processos simples, tarefa desafiadora quando conhecemos o processo no Brasil, com as legislações estaduais de ICMS que podem sempre impactar na construção ou adoção de um meio de pagamento. O importante é ressaltar que meios de pagamento mais ágeis, baseados em aplicativos e sistemas sem contato, aumentam as taxas de conversão no e-commerce mesmo nas lojas físicas.

Os negócios tendem a se tornar mais locais, mas ainda assim, o consumidor quer se beneficiar de economia de tempo. De todo modo, pagamentos sem contato serão agora elementos indissociáveis da experiência em todos os mercados.

O que esperar do futuro?

O futuro dos pagamentos ainda traz a dinâmica das criptomoedas e a possibilidade de uso em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, incluindo transações no Metaverso. Os checkouts estão em processo acelerado de aposentadoria, porque os consumidores querem que todo o processo seja limitado a 3 passos no máximo, e, novamente, independentemente do canal.

É fato que quando o consumidor ganha uma conveniência para fazer transações, rapidamente a adota de modo intenso. O PIX está aí para provar. Quanto mais frequentarem os marketplaces, que irão dominar a paisagem digital e crescer inclusive em termos de criarem super apps, mais os clientes darão preferência ao pagamento invisível. É parte do conforto digital que passa a ser um conceito dominante nas interações entre empresas e clientes.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/01/18/consumidor-pagamentos/?utm_campaign=news-cm-220122&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Como as NFTs e o metaverso se relacionam?

Novas tecnologias são codependentes e, juntas, trarão ainda mais novidades para o futuro.

O metaverso é um conceito relativamente novo. Em 2021, depois de muitas discussões acerca do assunto, e de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, anunciar a troca do nome da multinacional para ”Meta”, o tema ficou ainda mais em evidência. No caso do Facebook, os aplicativos atuais continuarão existindo, mas o nome ”Meta” indica o interesse de Mark e dos executivos da companhia em investir no desenvolvimento de plataformas de realidade virtual.

É disso que se trata o metaverso: uma realidade virtual contínua, capaz de abrigar identidades, histórias, individualidades, pagamentos e diversos outros conceitos aplicados até então somente à vida real. Nessa realidade virtual, cada um experimenta simultaneamente o mesmo universo que outros possíveis bilhões de usuários.

O investimento de empresas de proporções tão expressivas mostra como a tendência e a busca por esse tipo de experiência virtual aumentou nos últimos anos, principalmente com a pandemia do novo coronavírus e com o isolamento social imposto por ela.

Entre essa ampla gama de experiências e “objetos” digitais em expansão, estão as NFTs, sigla em inglês que significa non-refundable token, ou, em tradução livre, ”token não fungível”. O valor de venda desses tokens chegou a patamares estrondosos neste ano, e levantou diversas questões a respeito deles, do mundo digital e de criptomoedas, e também mostrou que, apesar de jovem, o mercado das NFTs tem um grande potencial.

As NFTs são basicamente um item original, que não pode ser replicado ou trocado. Por esse motivo, as NFTs têm sido muito utilizadas para venda, por exemplo, de arte na internet, pois garantem autenticidade a elas e a diversos outros itens existentes apenas online.

É aí que as NFTs começam a se relacionar mais diretamente com as criptomoedas. Primeiramente, as maiores criptomoedas existentes, como bitcoin e ethereum, abriram espaço para muitos avanços digitais e inovações. Mas, em segundo lugar, tudo o que é vendido utilizando NFTs é processado através de criptomoedas.

A rede ethereum, por exemplo, tem uma relação expressiva com os projetos de NFTs. A maioria dos tokens criados nesse modelo é ligada à ethereum, e por isso é a grande favorita dos projetos de NFTs.

O metaverso, por sua vez, será um ponto de convergência de todas essas inovações e muitas outras que estão por vir. Tudo acontecerá no metaverso, e dentro dele, é claro, só será possível fazer transações e fazer validações através de cripto e tokens, nesta ordem. Moedas digitais, selos digitais, tudo isso será essencial para a ”vida” no metaverso, que está cada vez mais próxima de se tornar realidade.

Fonte : https://ipnews.com.br/como-as-nfts-e-o-metaverso-se-relacionam/

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Meta apresenta supercomputador para inteligência artificial

Pure Storage fornece plataforma de armazenamento do sistema RSC; supercomputador ficará pronto em meados do ano.

A Meta (empresa que controla o Facebook e o Instagram) anunciou na última segunda-feira, 24, a construção do AI Research SuperCluster (RSC), um supercomputador para inteligência artificial que deve ser construído até meados de 2022.

Segundo a empresa, o trabalho feito com o RSC abrirá o caminho para a construção de tecnologias para a próxima grande plataforma de computação – o metaverso, onde aplicativos e produtos orientados por inteligência artificial vão desempenhar um papel importante.

Uma vez totalmente construído, o equipamento terá a velocidade de mais de 100 mil computadores desktops.

Na esteira do anúncio feito pela Meta, a Pure Storage anunciou a participação no novo  RSC) com o FlashArray e o FlashBlade. A escolha da tecnologia da Pure se deu pela necessidade de ter um parceiro de armazenamento capaz de fornecer os recursos de storage para alimentar o RSC.

Fonte : https://ipnews.com.br/meta-apresenta-supercomputador-para-inteligencia-artificial/

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Avanço da Ômicron faz marcas e agências revisarem planos. Veja Tendências e Previsões de Mídia 2022 dos especialistas da Kantar

O ano começou cheio de otimismo. Mas a necessidade de novas adaptações na era Covid-19 chega como uma ducha de água fria na empolgação do mercado. As marcas já se preparavam para atender às mudanças do cotidiano dos consumidores. Com mais flexibilização pelo crescente número de brasileiros vacinados com duas doses de imunizantes, a nova rotina de conveniência, valor, sustentabilidade e inovação balizava o caminho, baseada em dados, insights e observações diretas do comportamento das pessoas e do mercado. Agora, o retorno pleno das atividades está comprometido com o rápido avanço da variante Ômicron, o que torna a tão aguardada volta às atividades presenciais no trabalho e no comércio, após quase dois anos de restrições, ainda distante neste início de 2022.

SEM CARNAVAL 
Pelo país, as agências de publicidade já começam a se manifestar pela permanência do trabalho em home office. Dados de municípios e dos estados apontam que muitas pessoas foram infectadas com a Covid-19 e também com a nova cepa H3N2 da influenza, que causa síndrome gripal similar à do coronavírus, o que está levando postos de saúdes e UPAs ao cenário de saturação, como no auge da pandemia. A situação traz novas consequências ao Brasil e ao mundo. As principais capitais e cidades brasileiras que têm tradição na festa de carnaval já anunciaram o cancelamento das comemorações para evitar aglomerações, o que afeta diretamente a publicidade.
AGÊNCIAS 
O ritmo de retorno gradual das agências de publicidade aos escritórios volta a ser letárgico. Por todo o país, várias estão revisando planos e deixando os seus funcionários em casa, para evitar mais contágio em seus quadros de trabalho. Pelo menos nesse início de janeiro, a maioria das empresas vai usar o modelo híbrido de trabalho. Algumas já admitem, inclusive, que esse será o formato definitivo. Outras, desde o começo da pandemia, em 2020, assumiram 100% do trabalho remoto.
O Data Stories de dezembro, com foco em Tendências e Previsões de Mídia 2022, oferece uma visão abrangente das principais tendências do mercado com base nos dados mais recentes coletados pela Kantar e das análises e previsões dos especialistas da empresa, para ajudar marcas, anunciantes e veículos a planejarem seus negócios e ativações para os próximos meses.

MEDIÇÃO PERMANENTE 
O estudo, com análise de dados, insights e consultoria, divulgou os novos desafios para o mercado. Os especialistas destacaram, por exemplo, o quanto seria necessária a medição de audiência e que as grandes empresas precisariam mais do que seus próprios dados para crescer. No Natal, por exemplo, a volta do consumidor à compra presencial causou otimismo. Só que, agora, com o cenário anunciado, o modelo comercial de mídia na internet deve recuperar espaço. Porém, com o fim dos cookies, as marcas estão atuando de forma híbrida na estratégia de dados, priorizando a privacidade e coletando diretamente os dados de consumidores. Segundo especialistas, uma remodelagem de como a mídia é comercializada na internet já está em andamento.
PERFORMANCE E CONSTRUÇÃO 
Para a mídia segmentada, esperava-se movimento ao retorno da publicidade contextual. Mas a experiência dos anos anteriores recomenda mais observação direta. Além desses insights, o estudo da Kantar deu destaque para a mídia de performance e marketing, que foram estratégias adotadas por empresas para sobreviver durante a pandemia. Agora, em 2022, é esperada uma competição na alocação de mídia de performance em formatos como social commerce nas redes sociais. Varejistas tendem a investir na sofisticação das suas plataformas de comércio eletrônico e os metaversos devem continuar surgindo. De qualquer forma, os especialistas esperam reequilíbrio entre investimentos de mídia de performance e campanhas de construção de marca, além de medições de campanhas de cross mídia mais avançadas.

RELACIONAMENTO 
Diante da situação, os profissionais de mídia buscam dados atualizados dia a dia para balizar suas decisões, juntamente com as marcas. A recomendação de momento é que utilizem ao máximo o relacionamento construído com seus consumidores, recorrendo aos dados apurados, enriquecendo seus planejamentos com informações de comportamento e atitudes obtidas com outras fontes. Por fim, recomenda-se atenção máxima, para mudanças rápidas, caso sejam necessárias medidas mais duras de restrições de circulação do consumidor.

Fonte : https://www.em.com.br/app/noticia/feminino-e-masculino/2022/01/09/interna_feminino_e_masculino,1336080/avanco-da-omicron-faz-marcas-e-agencias-revisarem-planos.shtml

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Metaverso, a grande estratégia dos gigantes da tecnologia!

Falar de metaverso é falar do assunto do momento das Big Techs. Do Vale do Silício a Shenzhen, é uma das pautas dos investimentos. As empresas estão colocando suas fichas no protagonismo que esse novo mundo terá nas nossas vidas e nas organizações, e não é de hoje que isso acontece.

Para começar, vamos entender o que é metaverso, pois para muitos esse termo que está tão procurado no Google ainda é um mero desconhecido.

Metaverso, segundo a Wikipédia, é a “terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de ‘Realidade Virtual’, ‘Realidade Aumentada’ e ‘internet’”. É um universo digital totalmente imersivo, interativo e muito realista. É um espaço coletivo que recria experiências reais a partir da integração de várias ferramentas. É um ecossistema mais vasto, que pode incluir jogos e redes sociais.
Campusverso da Campus Party produzido pela Benkyou

De onde veio o termo metaverso? Ele se originou em um livro chamado Snow Crash, escrito em 1992 por Neal Stephenson. A obra tem uma pegada cyberpunk e fala do metaverso como uma espécie de sucessor evoluído da internet, com interação de avatares e muitas possibilidades de ações. O termo pegou e foi adotado pela indústria.

O primeiro experimento do metaverso no sentido da vida real foi com o Second Life, um game que foi um grande fenômeno das experiências virtuais lançado em 2003. Ele cumpria todos os requisitos do conceito metaverso, faltando só segurar as pessoas no mesmo lugar.

Imagem do Second Life

Atualmente, os games Roblox e Fortnite, nos quais os gamers interagem com o mundo inteiro por meio de avatares personalizáveis, são considerados pequenas demonstrações do potencial do metaverso.

Gigantes como o Facebook e Microsoft já declararam que estão investindo pesado no desenvolvimento de produtos metaverso, utilizando recursos como Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, NFT (tokens não-fungíveis) e blockchain. A Microsoft já lançou o Mesh, serviço que viabiliza as reuniões em holograma e que funciona com o HoloLens, óculos de realidade mista. Já o Facebook está testando o Horizon Workrooms, app usado nos fones de ouvido de realidade virtual Oculus Quest 2, que permite que as pessoas entrem em escritórios virtuais como avatares e participem de reuniões em real time. Todas essas são inovações focadas no mundo corporativo pós-pandemia.

O tema metaverso não está em alta somente nas Big Techs, mas também no mundo da moda e da publicidade. Em 2021, a marca Gucci lançou um tênis digital usando Realidade Aumentada que gerou bastante buzz no mercado. O Boticário criou uma loja-conceito virtual no jogo Avakin Life, onde os jogadores trocam pontos por “Botcoins” que se transformavam em recompensas no jogo.

Imagem do Avakin Life

O metaverso está sendo chamado do novo terceiro lugar. O primeiro é a nossa casa, o segundo é o nosso trabalho e o terceiro é o metaverso. Um espaço onde as pessoas trocam ideias e estabelecem relacionamentos. Ter um terceiro lugar para socializar fora de casa e do trabalho é crucial para o bem-estar, pois traz um sentimento de conexão e pertencimento.

A grande aposta agora é que os novos avanços tecnológicos permitirão um barateamento maior dos aparelhos de Realidade Virtual, atingindo um público maior. Além disso, a melhoria dos gráficos vai aumentar ainda mais o grau de realismo, atraindo as pessoas para criarem os seus avatares, interagirem com os amigos, fazerem compras, irem a reuniões, ao trabalho ou à escola.

Mark Zuckerberg disse que o futuro do Facebook está em ser uma empresa “metaverso”, um experimento da ficção científica, misturando Realidade Aumentada e Virtual com o mundo real. O Facebook anunciou investimento de US$ 50 milhões para construir seu próprio metaverso, que será utilizado nos próximos dois anos, mas ressalta que o desenvolvimento completo do seu universo virtual pode levar até uma década.

Um novo mundo está sendo construído e ele tem o propósito de buscar melhores experiências para os consumidores do mundo físico e digital, sem esquecer da segurança e da privacidade. O que será do metaverso ainda não sabemos, mas uma coisa é certa: a evolução passa não pela tecnologia em si, mas pelo que conseguimos criar a partir dela.

Este assunto circunda a interatividade e o engajamento das pessoas a diversas atividades, desde educativas às de advergames.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/05/metaverso-estrategia-dos-gigantes-da-tecnologia/

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Previsões para a experiência do cliente em 2022

Uma vez que a mudança começou, não teve como impedi-la de virar uma bola de neve, provocando ainda mais mudanças. 2022 será o ano em que muitas das previsões que fizemos por muito tempo se tornarão realidade. A Covid-19 acelerou a digitalização em grande escala, forçando as pessoas a mergulhar no mundo digital. E, embora a pandemia esteja, esperançosamente, perto do fim, nosso novo estilo de vida veio para ficar.

Apesar de os clientes terem se adaptado a novos modelos digitais, é importante apontar que as compras offline não vão sumir do mapa. Na verdade, o futuro do varejo abrangerá as compras online e offline, criando uma experiência híbrida que fornecerá mais valor ao cliente. Na verdade, a Forrester prevê que a grande maioria do varejo (72%) ainda ocorrerá offline até 2024. O tráfego de pedestres ainda será tão desejável como é agora. Mas o que vai ocupar o centro do palco é a experiência geral do cliente.

Conheça o metaverso

No final de 2021, a empresa Facebook mudou seu nome para Meta para refletir seu foco crescente no metaverso. Mas o que exatamente é o metaverso? De acordo com o USA Today, trata-se de um mundo virtual online que incorpora realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), avatares holográficos 3D, vídeo e outros meios de comunicação. Parece sofisticado. Tão sofisticado que a Bloomberg Intelligence prevê que o tamanho do mercado para o metaverso chegue a US$ 800 bilhões em 2024. Mas como isso impactará o varejo no próximo ano?

Compras e entregas online rapidamente se tornaram o novo padrão em toda a pandemia de, uma tendência que será acelerada pelo metaverso. Com experiências de RA e VR, os consumidores poderão explorar marcas e produtos no conforto de suas próprias casas. Os consumidores não precisarão mais frequentar lojas físicas para experimentar novos produtos antes de comprar.

O metaverso também permitirá experiências mais interativas na loja. O New York Times relatou que o Facebook planeja abrir lojas físicas em todo o mundo para deixar as pessoas empolgadas com seu metaverso. Nesses lugares físicos as pessoas poderão experimentar o hardware do metaverso, como os headsets de realidade virtual.

O papel das realidades aumentada e virtual

A realidade virtual tem potencial para gerar até US$ 1,8 bilhão para empresas de varejo e marketing em 2022. Por quê? Porque AR e VR têm o poder de atrair novos clientes, aumentar as vendas e reduzir o número de devoluções de produtos. Imagine ser capaz de ver a aparência de um produto em você ou em sua casa antes de clicar no botão de compra.

Com produtos 3D, os clientes podem obter conhecimento contextual em primeira mão da qualidade e desempenho do produto, fazer o pedido e recebê-lo com confiança. AR e VR induzem o aspecto social das compras em tempo real. Os consumidores podem interagir com amigos e até mesmo pedir suporte a um membro virtual da equipe, se necessário.

Movimento no social commerce

Em 2022, o social commerce continuará a trazer diversão de volta à experiência de compra digital. Quase 80 milhões de consumidores norte-americanos compraram um produto ou serviço diretamente em uma postagem de mídia social em 2020, de acordo com o Statista. A projeção é que esse número cresça para mais de 100 milhões até 2023, especialmente porque recursos como compras ao vivo permitem que os consumidores concluam uma venda sem sair de casa.

Os investimentos em social commerce B2C estão rendendo muito: 86% dos líderes dizem que esperam ou já alcançaram um retorno sobre seu investimento em social commerce em um ano. Como resultado, podemos esperar que o vídeo ao vivo tenha um impacto direto no engajamento. Dados da Emplifi mostram que, no terceiro trimestre de 2021, fãs e seguidores interagiram significativamente mais com vídeos ao vivo (42 interações médias de postagens) do que com outros tipos de postagens.

No futuro, as marcas que investem em social commerce devem fornecer interações e cuidados com o cliente mais personalizados, como agentes virtuais que podem responder instantaneamente a perguntas, compartilhar as últimas ofertas ou recomendar produtos adicionais ao consumidor. Veremos mais marcas fornecendo uma conexão em toda a jornada social do cliente. Acima de tudo, elas devem ter um atendimento de excelência nas redes sociais, utilizando a tecnologia certa aliada ao toque humano.

Chatbots

A tecnologia de conversação avançada será a chave para fornecer essas experiências em grande escala. Os chatbots desempenharão um papel fundamental no próximo ano, à medida que mais e mais marcas implantam chatbots avançados em suas lojas sociais que podem lidar com consultas sofisticadas — e passar para agentes humanos quando necessário.

A maioria das marcas, agora, está empregando bots que podem fornecer respostas de rotina a perguntas básicas. No entanto, eles não podem responder a consultas mais complexas dos clientes. Isso mudará à medida que mais empresas adicionarem bots baseados em IA com habilidades consultivas e contextuais avançadas.

A Forrester relata que nos próximos 12 a 24 meses, a grande maioria das marcas B2C planeja implementar ou está interessada em desenvolver bots sociais avançados que podem fornecer um nível mais alto de assistência.

Esses avanços em automação permitirão um atendimento mais eficaz e satisfatório em toda a jornada do cliente — antes, durante e depois da compra. Em muitos casos, os bots sociais responderão a perguntas que costumavam exigir um agente humano. Cada vez mais, os compradores nas redes sociais poderão acessar respostas, recomendações e soluções personalizadas para seus problemas, sempre que precisarem de ajuda.

Os chatbots desempenharão um papel importante nos próximos meses, indo além da experiência de atendimento ao cliente e incorporando opções de pagamento como Paypal e carteiras digitais sem sair da plataforma de mensagens.

Olhando para frente

Ao longo do próximo ano, as marcas aproveitarão o que aprenderam durante a pandemia e alavancarão soluções baseadas em tecnologia que ajudam a construir conexões e relacionamentos mais profundos com seus clientes. Ao criar experiências imersivas, personalizadas e híbridas, e sempre mantendo o CX no centro de tudo, os varejistas podem se destacar em 2022.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/previsoes-para-a-experiencia-do-cliente-em-2022/

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