Made in China: a obsessão chinesa pelas vendas além da China

Na China, o fenômeno é conhecido como chu hai (出海), que significa “tornar-se global” e abrange tudo, desde FlexTV e ReelShort aos sites de compras online Temu e Shein, e até à empresa de logística Cainiao, do gigante marketplace Alibaba.

Ao que parece, o mundo empresarial chinês decidiu que o melhor lugar para ganhar dinheiro neste momento é fora da China. Alguns exemplos:

ReelShort atraiu mais atenção: no ano passado, foi baixado por 7 milhões de americanos e foi até mesmo o aplicativo de entretenimento mais baixado em determinado momento. Embora esteja sediada na Califórnia, a Reelshort é 49,16% detida pela editora digital COL Group, com sede em Pequim, que é ela própria uma empresa do portfólio dos braços de capital de risco da Baidu e da Tencent.

FlexTV, o aplicativo de vídeos curtos que lançou “Mr. Williams! Madame está morrendo”, não é diferente: originalmente propriedade da Anyue Network, uma empresa de tecnologia com sede em Guangzhou, foi recentemente adquirida pela Mega Matrix, uma empresa listada na Bolsa de Valores de Nova York que é operada inteiramente por executivos de tecnologia e investimentos com fundos chineses.

Ambos os aplicativos representam empresas chinesas cortejando expressamente o público dos EUA.

Na verdade, os dados sublinham o fenômeno da “globalização”. De acordo com o China’s Ministry of Commerce,o investimento direto estrangeiro (OFDI) externo em toda a indústria do país totalizou 954,17 bilhões de RMB (131 bilhões de dolares) de janeiro a novembro de 2023, um aumento anual de 8,2%. Além disso, de acordo com o Hong Kong Trade Development Council, 90% das cerca de 800 empresas chinesas inquiridas no ano passado indicaram planos para “tornarem-se globais” nos próximos um a três anos. Um relatório de 2023 da PwC também descobriu que 67% das empresas unicórnios chineses manteriam ou acrescentariam planos de expansão no exterior, um número significativamente superior aos 41% relatados na pesquisa de 2020.

Em 2023, quatro dos cinco aplicativos mais baixados nos EUA vieram da China. O relatório anual da Meta também revelou que as receitas publicitárias da China contribuíram com U$ 13,49 bilhões, representando 10% da receita total em 2023 e acima dos 6% anteriores. (Uma vez que as plataformas Meta, incluindo o Facebook e o Instagram, estão bloqueadas na China, o aumento reflete as empresas chinesas que esperam alcançar e vender para públicos internacionais.)

Na verdade, a questão ganhou importância nacional e representa uma mudança nas prioridades da estratégia de Pequim de “dupla circulação”. Em maio de 2020, o líder da China, Xi Jinping, introduziu o termo para significar que a China deveria impulsionar a procura interna e, ao mesmo tempo, sustentar os mercados estrangeiros como uma abordagem dupla ao desenvolvimento econômico. A procura interna e a inovação deveriam ser os principais motores do crescimento, com os mercados estrangeiros e os investidores a desempenharem um papel secundário.

Quatro anos depois, Long Yongtu, antigo negociador-chefe da China para a adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC) e antigo vice-ministro do comércio externo e da cooperação econômica, disse que a priorização mudou: “É uma tendência predominante para as empresas chinesas se tornarem globais. ”, disse ele em março. They don’t want to just be the world’s factory. They want to be a brand with bargaining power.

A empresa proprietária da FlexTV, por exemplo, se autodenomina “dedicada a se tornar uma plataforma global de streaming gigante na era do entretenimento em tela vertical”. A Shein, por sua vez, se autodenomina “um varejista on-line global de moda e estilo de vida”. E a CATL, a gigante chinesa das baterias, descreve-se como “líder global de novas tecnologias inovadoras em energia, empenhada em fornecer soluções e serviços de primeira linha para novas aplicações energéticas em todo o mundo”

As empresas chinesas que já tiveram sucesso no estrangeiro também enfrentam uma pressão crescente. A lei que proíbe a propriedade chinesa do TikTok é o exemplo mais óbvio, mas questões sobre o trabalho forçado também ameaçam prejudicar Temu e Shein. Em dezembro passado, numa medida que poderá afetar em grande parte os sellers chineses, a Amazon reduziu a taxa de comissão paga aos vendedores de artigos de vestuário com preços inferiores a 20 dólares, de 17% para 5%.

A resistência global significa que “tornar-se global” pode não ser o remédio econômico que Pequim precisa que seja.

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Crescimento do e-commerce será de R$ 185,7 bilhões em 2023

As vendas registradas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 169,6 bilhões em 2022, um aumento de 5% em comparação ao ano anterior, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Após o boom da pandemia, a entidade aponta que a tendência é o comércio eletrônico seguir em expansão. A previsão é que o crescimento do e-commerce seja de R$ 185,7 bilhões em 2023.

Para os próximos quatro anos, o cenário é favorável, ainda segundo a ABComm. O faturamento esperado é de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026, e R$ 273 bilhões em 2027. O perfil dos compradores é formado majoritariamente por pessoas de 35 a 44 anos, da classe C e moradores da região sudeste.

O aumento nas vendas on-line também converge com o crescimento do consumo via mobile, que representa 55% de todas as vendas, ante 45% via desktop. Os smartphones popularizaram-se nos últimos anos, sendo que o Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante, de acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas empresas, da Fundação Getúlio Vargas.

Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplace, acredita na projeção da ABComm devido ao atual cenário brasileiro com “lojistas avançando, os marketplaces expandindo e crescendo, o acesso cada vez maior à internet”. Para ele, com as regiões Norte e Nordeste sendo atingidas pelo comércio eletrônico, a projeção é “extremamente possível dentro do e-commerce”. Ele estima que 80% desse faturamento está sendo realizado em grandes marketplaces e 20% por e-commerces.

A pandemia de Covid-19, que alterou diversos hábitos, foi um dos fatores que alavancaram as tecnologias digitais e a confiança no e-commerce. Com o comércio presencial fechado, as vendas pela internet tornaram-se a opção mais segura de consumo. Aliás, em 2022, a Unctad (Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento) mostrou que a parcela média de usuários da internet que fizeram compras on-line aumentou de 53% antes da pandemia, em 2019, para 60% após o início da crise sanitária. Os maiores aumentos ocorreram em países em desenvolvimento, sendo que o levantamento considerou 66 países com estatísticas disponíveis.

Sem desconsiderar o saldo negativo de como a pandemia afetou a humanidade, Nogueira assinala que as medidas de isolamento foram responsáveis pela entrada de novos compradores, até então alheios ao digital, como pessoas acima de 60 anos. “Ao mesmo tempo, tivemos uma normalização de consumo de supermercado e bens consumíveis, que acabam sendo recorrentes e estimulam fidelidade”, diz.

Deste prisma, ele acredita que houve uma evolução de “diversos anos em apenas dois anos” e no e-commerce, em particular, verificou-se “um histórico extremamente positivo, mesmo que tenha afetado alguns nichos como viagens e turismo. O consumo online é tão grande como nunca foi”, conclui.Deste prisma, ele acredita que houve uma evolução de “diversos anos em apenas dois anos” e no e-commerce, em particular, verificou-se “um histórico extremamente positivo, mesmo que tenha afetado alguns nichos como viagens e turismo. O consumo online é tão grande como nunca foi”, conclui.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/crescimento-do-e-commerce-sera-de-r-1857-bilhoes-em-2023,cc1b6cc5e4a59e2a65877ffb26e7ae7cwpdrckqx.html

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Estudo apresenta tendências e oportunidades para o e-commerce na América Latina

Um estudo produzido pela Latitud traz diversos insights sobre as tendências que o e-commerce passará, no curto e no longo prazo, na América Latina. Entre os tópicos, a empresa destaca a característica de população majoritariamente jovem (ou de hábitos jovens), com o uso cada vez maior dos smartphones para as compras online. Neste podcast, inclusive, executivos da Nuvei falam no Entre Amigos, do E-Commerce Brasil como a região é promissora no comércio eletrônico.

Na América Latina, o e-commerce já soma um mercado de cerca de US$ 100 bilhões. Entretanto, o levantamento mostra que esse valor deverá aumentar consideravelmente nos próximos anos. Na pandemia, por exemplo, a taxa de penetração do e-commerce foi acelerada em quase três anos na região. De 4,9% de crescimento em 2019, a evolução quase dobrou, para 9%, em 2020, e chegou a 10,8% em 2021. As projeções são de avanço para 11,7% em 2022 e 13,6% em 2025.

Espaço de sobra para o e-commerce crescer na América Latina
Por conta das barreiras sanitárias impostas pela pandemia, mais de 10 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra no e-commerce. Ainda assim, o estudo mostra que ainda existe muito espaço para crescimento do e-commerce na região. A taxa de penetração de 10,8% em 2021, por exemplo, é quase a metade dos 20,8% dos Estados Unidos e 27,7% da China — o que demonstra ainda existir importante espaço para crescimento na região.

Vale reforçar que, na América Latina, o Brasil lidera o ranking com 128 milhões de compradores digitais no país. Na sequência, destaque para o México, com 60 milhões, e Argentina, com 25 milhões.

Tendências, oportunidades e desafios para o e-commerce
Outro ponto importante do estudo está em relação às principais tendências para o presente e o curto prazo no e-commerce da América Latina. Entre os principais, a empresa destacou:

*mobile-first;

*digitalização de pagamentos;

*aceleração do comércio eletrônico transfronteiriço;

*crescimento de produtos digitais;

*surgimento do comércio social e da lealdade como moeda.

Outro dado interessante do estudo: existe um uso cada vez mais acentuado de smartphones para todo tipo de tarefa, inclusive as compras cotidianas. Não por acaso, os aplicativos de compras estavam entre os aplicativos móveis mais baixados em 2021, com 59% dos downloads, contra 39% em 2018.

E-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bi em 2025
Outra tendência para o comércio eletrônico nos próximos anos está no crescimento da aquisição de produtos e serviços digitais. Por consequência da pandemia houve um aumento significativo da compra de produtos digitais como streaming, e-books, videogames, e-learning e outros. Só a indústria de jogos cresceu mais de 30% em 2020. Além disso, o estudo afirma que produtores de bens digitais estão criando novos fluxos de receita, como por exemplo incorporando compras em jogos para receita recorrente.

O mercado de e-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bilhões em 2025. Além disso, a pandemia levou ao investimento em novos modelos de negócio no e-commerce, como social commerce e agregadores que fornecem curadoria em seus marketplaces. Ambos os modelos se beneficiam de efeitos de rede, ou network effects. Existe ainda um interesse maior em provedores logísticos que levem o meio ambiente em consideração.

Desafios para o e-commerce na América Latina
Apesar das diversas tendências, o estudo ressalta que a América Latina é um mercado desafiador que exige planejamento inteligente e parceiros experientes. Entre os desafios a enfrentar, em termos de crescimento exponencial do e-commerce, estão:

*o ambiente regulatório diversificado e fluido;

*as implicações tributárias complexas;

*a combinação de preferências de pagamento do consumidor.

Uma outra ressalva do estudo é em relação à logística. Para os empreendedores do e-commerce, o documento adverte que “os operadores tradicionais de logística e entrega são caros e pouco confiáveis”. Isso porque os dados mostram que ainda há problemas com atrasos nas entregas, baixo índice de confiabilidade, atrasos alfandegários transfronteiriços e, por fim, corrupção. O estudo completo pode ser baixado neste link.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-apresenta-tendencias-e-oportunidades-para-o-e-commerce-na-america-latina

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Prime Day impulsiona por vendas de celulares, eletrodomésticos e eletrônicos, afirma ACI Worldwide

O evento Amazon Prime Day 2022, período de 48 horas em que a Amazon realiza promoções especiais para membros Prime no mundo todo, ajudou a impulsionar o varejo no geral, mesmo fora da plataforma da empresa americana, e levou a um aumento de vendas da ordem de dois dígitos, de acordo com a ACI Worldwide.

A ACI Worldwide constatou que, entre seus clientes do setor de comércio, o volume de transações cresceu 25% no período do evento, enquanto o valor das transações teve um crescimento de 20% na comparação com 2021, resultado impulsionado por vendas de dispositivos móveis, aparelhos elétricos e eletrônicos, apesar de um resultado menos expressivo na venda de produtos em geral.

O aumento nas vendas se sustentou bem na comparação com o início da pandemia, em 2020, com um crescimento no volume de transações de 26% e um aumento de 10% no valor.

O departamento de inteligência de mercado da ACI, ao analisar os dados de transações de milhares de comerciantes ao redor do mundo, atribuiu o resultado de vendas ao crescimento no número de novas formas de pagamentos que são mais seguras e confiáveis, bem como à cautela dos consumidores que buscam se proteger contra a crescente inflação e o cenário de incerteza econômica no estágio atual da pandemia.

“Está claro para nós que as vendas omnichannel se tornaram uma parte integral das nossas vidas, e os dois anos de convivência com a Covid-19 deixaram os consumidores mais confortáveis para comprar usando diferentes formas de pagamento em uma variedade de canais”, diz Basant Singh, head da área de comerciantes da ACI Worldwide. “Apesar da ampla variedade de opções, estamos testemunhando uma abordagem mais cautelosa dos consumidores, evidenciando o crescente desconforto com os indicadores econômicos pessimistas e a pressão sobre o bolso”.

Dispositivos móveis, aparelhos elétricos e eletrônicos lideram
De acordo com a análise da ACI, aparelhos elétricos e eletrônicos foram as compras mais populares, seguidos por itens em geral. Aparelhos elétricos e eletrônicos viram o valor de transações subir 90% no primeiro dia do evento, com uma média de valor por transação crescendo na ordem de 75 dólares (53%) na comparação com 2021, e, no segundo dia, aumentando 16%, com um ticket médio crescendo 238 dólares (37%).

Varejo vem atrás
O setor de varejo mostrou um resultado variado. O varejo em geral viu um aumento de 64% no volume no primeiro dia do evento, e um incremento de 21% no segundo, com o vestuário tendo um crescimento modesto de 13% no primeiro dia. Houve um notável distanciamento de itens “descartáveis”, com consumidores tendendo a buscar produtos mais duráveis, confirmando a preocupação do comprador com a economia e as suas finanças.

Crescimento do BNPL
Houve também uma mudança em como os consumidores compram. O valor médio de operações parceladas no sistema Buy Now Pay Later (Compre Agora, Pague Depois – BNPL) aumentou quase 50% (US$ 52), o que ilustra a tendência de dividir o pagamento de itens de alto valor em prestações mais em conta, confirmando a cautela do consumidor com a inflação. As operações BNPL tiveram uma taxa de aprovação recorde de 99%.

Compras por dispositivos móveis estão fortes
A empresa notou um aumento de 25% no volume de transações realizadas por meio de dispositivos móveis, comparado com um aumento de 15% de operações em suportes fixos. Em relação ao ticket médio, as compras por dispositivos móveis ficaram estáveis em relação ao ano passado. Já em dispositivos fixos, como desktops, o crescimento foi de 8%, ou US$ 9, um indicativo de que os consumidores estão ficando mais confortáveis com a compra frequente através de dispositivos móveis. No entanto, as compras por meio de dispositivos fixos ainda dominam os produtos de maior valor.

Cartões de Crédito e de Débito crescem com carteiras digitais
Métodos tradicionais de pagamento, os cartões de crédito e débito viram um crescimento de 22% e 25% em volume e valor de transação, respectivamente. O volume de pagamentos por meio das chamadas carteiras digitais cresceu 4% em volume, principalmente devido a informações de cartão que ficam salvas em aplicativos. As carteiras digitais facilitaram as compras, o que dá uma vantagem aos cartões de crédito e débito.

Fraudes estáveis
As tentativas de fraude feitas durante o período de realização do Prime Day permaneceram estáveis, crescendo apenas 0,1% em relação a 2021, apesar do crescimento no número de transações e do aumento nas opções de métodos de pagamento. Notadamente, as tentativas de fraudes com carteiras digitais caíram 0,2%.

“A grande história de sucesso por trás do Prime Day foi a segurança do consumidor”, diz Erika Dietrich, líder de gerenciamento de fraude e análise de pagamentos da ACI Worldwide. “Apesar de os consumidores estarem comprando mais, pagando mais e o Prime Day ser algo visado por meses, as tentativas de fraude falharam. Parece que o avanço no sistema de gerenciamento de fraudes e as melhorias nos hábitos de segurança dos consumidores tiveram um impacto. Uma maneira mais segura de comprar está tomando forma”.

Tendências globais
União Europeia: 21% de aumento no volume de transações com um ticket médio 15% menor (ou US$ 17), indicando que o consumidor europeu está aumentando a sua preocupação com gastos opcionais à medida que a inflação na União Europeia e os gastos com energia continuam a crescer.
América do Norte: 22% de incremento no valor das transações, com crescimento de 12% do ticket médio (US$ 14) à medida que os consumidores americanos aumentaram o tamanho da cesta de compras.
América Latina: Grandes oscilações com aumento no volume e queda nos valores: o volume de transações quase triplicou, enquanto que o valor das compras caiu 33% (US$ 56).
Austrália: Consumidores foram às compras com um aumento de 52% no valor das transações e o ticket médio quase dobrou com um incremento de 95% ou US$ 141.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/prime-day-impulsiona-vendas-celulares-eletronicos/

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Dia dos namorados trouxe faturamento de R$ 6,5 bilhões este ano, aponta estudo

Entender o comportamento do consumidor faz parte de toda estratégia de vendas – ou pelo menos deveria – afinal, ele é crucial para que o ciclo de compra aconteça e de preferência, com recorrência. E já que começamos nesse assunto, o relatório de Dia dos Namorados, sobre o pós-evento, feito pela All in em parceria com Clearsale, Delivery Direto, Lett, Neotrust, Octadesk, Tray Corp e Vindi apontou que a recompra foi de 2.4% em 2022, o que significa que apenas uma pequena parcela de pessoas voltaram às mesmas lojas para comprar presentes e, consequentemente, muitas marcas ainda precisam melhorar a etapa de fidelização.

Para isso, precisamos ficar de olho no que afastaria os consumidores, que é o caso de possíveis frustrações. O estudo aponta que o segmento de limpeza tem a maior taxa de produtos anunciados diferente do valor estipulado pela indústria, sendo 85,2% o preço mais alto. Alimentos também foi uma categoria que teve maior ruptura no estoque, ou seja, com cerca de 38,8% dos produtos indisponíveis para compra.

Engajamento
Vamos falar de coisas boas, né! As visitas tiveram grandes picos por todo o mês que antecede o evento, sendo os finais de semana os dias em que as visitas caíam e o mesmo se repete para os cadastros, o que mostra que os apaixonados estavam realmente focados em achar o presente ideal, sem pressa.

No caso de dispositivos, ao compararmos a representação neste ano e no anterior, vimos que o Desktop recuperou consideravelmente seu uso em 2022, inclusive sendo mais relevante que mobile. A hipótese é de que, com o retorno do trabalho presencial, muitas pessoas têm utilizado seu computador por mais tempo e deixam o celular para o final de semana, onde podem carregar por todo lugar.

Essa é uma parte do estudo muito válida para entender onde seu consumidor está e qual o melhor momento e dispositivo para enviar comunicações sobre as ofertas e novidades da marca, seja por e-mail, push web ou de aplicativos, SMS e onde quer que seu cliente esteja.

Vendas e faturamento
Assim como no caso de visitas e cadastros, as vendas também tiveram seus picos durante a semana e dá para ver que os consumidores não deixaram mesmo para comprar de última hora, afinal o dia 07 de junho foi o último pico alto das vendas. Inclusive, o faturamento chegou a R$6,5 bilhões de reais esse ano, sendo as mulheres as representantes de 51,3% desse montante.

Quando olhamos as categorias que mais faturaram, temos telefonia repetindo o primeiro lugar no quesito valor e Moda e acessórios com maior representatividade em pedidos. E se teve faturamento, quais são as novidades sobre o meio de pagamento? O método à vista ainda ganha o coração de muita gente e o parcelamento de 2 a 3 vezes perdeu um pouco sua relevância, reflexo da preferência dos consumidores em pagar em 1x no cartão ou no boleto.

Mas onde tem dinheiro, tem tentativa de fraude e o segmento de eletrônicos é o destaque – não positivamente – pois aparece sempre no TOP 5 tentativas de fraude, tanto por valor quanto por quantidade de pedido, seja esse ano ou em 2021.

Experiência
E como começamos o texto falando do que pode fazer o consumidor nos amar ou ir embora, a experiência é o que traduz tudo isso e uma forma de exemplificar isso é o foco no atendimento antes, durante e depois, que tem sido preferencial para os clientes que aconteça por WhatsApp. Agora é olhar para sua persona e perceber onde ela está e qual a melhor maneira de se comunicar.

Não podíamos deixar de falar também de delivery, que é algo que traz a experiência para dentro de casa, tanto de uma venda, quanto de um sabor espetacular de uma comidinha – ou melhor dizendo – de uma deliciosa pizza, que foi a mais pedida no Dia dos Namorados deste ano. E por aí, como está a estratégia para melhorar as etapas de navegação, cadastros, engajamento, compra e fidelização do seu cliente perante a marca?

Acesse o relatório de Dia dos Namorados para entender ainda mais sobre o comportamento do consumidor e ter uma ótima forma de se guiar para melhorar as estratégias e resultados, acesse o conteúdo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-dos-namorados-all-in/

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Estudo: compras pelo smartphone via aplicativo só crescem no Brasil

Recentemente, a Mobile Time e a Opinion Box realizaram uma pesquisa que, entre os tópicos, abordava o uso dos smartphones na compra online. Uma ótima notícia do estudo é que, entre os consumidores brasileiros, 81% fizeram ao menos uma compra via aplicativo (ou site móvel) nos últimos 30 dias. Outra boa notícia é que, dos respondentes, 93% disseram que já experimentaram comprar via smartphone alguma vez na vida.

Além disso, 83% disseram comprar atualmente via smartphone mais do que seis meses atrás. Portanto, se você por acaso ainda tem dúvida em criar um aplicativo para o seu e-commerce, saiba que 23% dessas pessoas compram mais de uma vez por semana via apps. Outro ponto interessante da pesquisa é que atualmente os aplicativos de mensageria também se tornaram canais de compras muito promissores.

Compras por aplicativos conversacionais

Portanto, muitas marcas estão usufruindo do recurso de compra dos aplicativos para fornecer seus produtos (o já conhecido “comércio conversacional”). WhatsApp e Instagram, por exemplo, se tornaram ótimas ferramentas de vendas por parte das empresas. Apenas como comparativo, 64% dos brasileiros com smartphone já fizeram compras pelo WhatsApp. No mesmo levantamento, ficou registrado que 46% usam o Instagram para comprar, enquanto 31% compram pelo app conversacional do Messenger (Facebook).

Satisfação do consumidor do m-commerce

Outro ponto relevante é que 92% dos consumidores móveis brasileiros estão satisfeitos com a experiência de m-commerce. Ou seja, em uma escala de 1 a 5 para a satisfação com o serviço, as notas oscilam entre 4 e 5. Uma curiosidade: o que o brasileiro mais aprecia em um app de m-commerce são os descontos. Afinal, essa foi a preferência de de 60% dos consumidores móveis brasileiros!

A base pesquisada, neste caso, possui 1.897 brasileiros que já compraram via app ou site pelo smartphone.

Esse item, aliás, foi incluído pela primeira vez na lista de opções de resposta nesta pesquisa. Em seguida estão o cashback, com 52%, e entrega no mesmo dia, com 32% — a pergunta permitia mais de uma resposta. Outra novidade é que pela primeira vez o Pix ultrapassou o boleto bancário na preferência do brasileiro entre os meios de pagamento dentro de apps, indicado por 16% dos consumidores móveis. Apesar disso, o preferido continua sendo o cartão de crédito (67%). No caso do boleto, a escolha caiu para a quarta posição, com 7%, atrás das carteiras digitais (9%).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-compras-smartphone-via-aplicativo-brasil/

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Via lança aplicativo exclusivo para lojistas de seu marketplace

A Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto, Extra.com.br e banQi, lançou um aplicativo exclusivo para lojistas em seu marketplace, que conta com mais de 130 mil lojistas.

O novo aplicativo Via Marketplace é exclusivo para lojistas e permitirá que ele consulte toda sua operação por meio de um dispositivo móvel – desde a oferta de produtos, vendas, atendimento ao cliente e acompanhamento das entregas.

O aplicativo Via Marketplace já está disponível para ser baixado no Apple Store e Google Play. Com o app, a Via pretende melhorar ainda mais a experiência do lojista.

“O app traz as principais funcionalidades do portal. Queremos otimizar o tempo dos nossos lojistas dando um resumo das vendas e da operação da loja. Esse também é um canal de comunicação muito efetivo. Sabemos que quanto mais ágil o lojista for, melhor a conversão e a experiência dos nossos clientes. Queremos que o lojista possa operar sua loja de forma simples, descomplicada e sem pagar mais nada por isso”, afirma Fernanda Winck, diretora de Marketplace da Via.

Em janeiro, a Via adquiriu a logtech CNT e entrou definitivamente no fulfillment, que é multiplataforma, e no full-commerce, que compreende a gestão de todo o e-commerce de uma empresa – desde sua concepção a emissão de notas etc.

O aplicativo Via Marketplace já está disponível no Google Play e Apple Store.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/via-lanca-aplicativo-lojistas-marketplace/

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Natura otimiza jornada do mobile e aumenta receita do e-commerce em 24%

Em busca de trazer melhorias e comodidade para os clientes, sempre com o objetivo de potencializar a jornada e experiência de compra, a Natura usou o fim de 2021 para realizar algumas mudanças em seu e-commerce. Uma delas foi a otimização da versão mobile, que agora conta com uma interface mais preparada, ágil e omnicanal.

Afinal, não é novidade e nem exagero dizer que 2021 foi o ano da experiência do cliente: a boa estruturação da jornada, embora já fosse relevante antes da pandemia, ganhou uma importância ainda maior nos últimos dois anos. E, com o crescimento expressivo do e-commerce — especialmente pela modalidade de compra em dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones —, trazer uma interface mais eficiente se tornou uma necessidade importante.

Com as mudanças, a empresa informa que o e-commerce via mobile recebeu melhorias que quintuplicaram a velocidade de carregamento. “Considerando que mais de 80% dos brasileiros navegam no dispositivo mobile, priorizamos este device para a criação de um novo código fonte, mais leve, performático e mais rápido. A velocidade de carregamento contribuiu para um aumento de 116% na taxa de conversão nesse dispositivo em novembro”, diz José De Luca, head de E-commerce da Natura.

Otimização, estratégia e movimentação no e-commerce

A demanda da Natura para modernizar seu e-commerce via mobile já era antiga, mas foi agilizada para atender melhor os clientes na Black Friday, que bateu recordes tanto de receita capturada em um único dia quanto de volume de clientes adquiridos no mês e número de lojas digitais de Consultoras de Beleza que efetuaram vendas no período. “A performance do e-commerce pelo celular é agora muito similar à experiência de compra no aplicativo da Natura”, complementa o executivo.

Essa mudança também fez com que a receita da Natura, captada através do online, crescesse 24%. “Hoje em dia, com o crescimento do comércio online pós-pandemia, manter o cliente em um espaço digital se torna um desafio, mas o aumento da taxa de conversão e do tempo de permanência das pessoas no nosso e-commerce na versão mobile são muito animadoras e indicam que nossa solução está sendo efetiva”, acrescenta De Luca.

Vale destacar que parte da campanha da marca também foi feita com base na estratégia de social selling. Ao todo, foram 37 milhões de conteúdos compartilhados pelas redes sociais somente em 2020, com um crescimento de 300% no primeiro trimestre. Em 2021, foram 1,5 milhão de lojas digitais de Consultoras na América Latina — das quais atualmente quase 80% utilizam as plataformas digitais da marca.

“A nossa jornada de digitalização é um movimento que começou há muitos anos na Natura, mas que em 2020 ganhou maior tração com a instrumentalização da nossa rede de Consultoras com ferramentas de social selling e iniciativas que potencializam o alcance dos negócios da nossa rede, como o Natura Live Shopping e a tecnologia de voz”, afirma De Luca.

Novas tecnologias para a jornada online

Outro ponto levado em consideração na transformação do e-commerce via mobile da Naturafoi estar atento à quantidade de anúncios e comunicações. “De forma geral, os clientes se sentem saturados com o recebimento de tantas mensagens das marcas que, muitas vezes, não respondem às suas necessidades. Nesse sentido, seja pelo app ou por e-mail marketing, queremos que nossas comunicações sejam cada vez mais relevantes, mesmo se isso significar, futuramente, uma eventual redução na frequência de envio de mensagens, dependendo do perfil de um cliente, por exemplo. A qualidade e relevância vêm se tornando muito mais significativas que a quantidade”, acrescenta o executivo.

Além disso, a empresa tem investido ativamente em novas tecnologias para auxiliar a jornada do consumidor e, dessa forma, melhorar ainda mais a experiência. Uma delas foi o Quiz de Natal, uma ferramenta que ajuda clientes e Consultoras de Beleza a escolher o presente ideal de acordo com o perfil de quem vai recebê-lo — bem como a faixa de preço desejada.

Destacam-se também as ferramentas de voz para busca de produtos, a estratégia de kits e o envio, em conjunto com o produto, de papel de presente para que o cliente consiga embrulhá-lo dentro de casa.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/01/06/natura-receita-e-commerce-jornada/?utm_campaign=news-cm-070122&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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