Dr. Jones chega a mais de 14 mil pontos de venda impulsionada por expansão no canal B2B

A marca de cuidados masculinos do Grupo Boticário cresceu 130% em faturamento a partir da nova estratégia.

A Dr. Jones, empresa especializada em produtos de beleza e cuidados masculinos, expandiu os canais de venda em novembro de 2023 ao focar no B2B, isto é, no relacionamento direto com as empresas. Com crescimento de 130% em faturamento no ano passado, impulsionado pela nova estratégia, a companhia, integrante do Grupo Boticário, aposta no varejo físico para se aproximar do consumidor.

Presente em mais de 14 mil pontos de venda em todo País, a marca projeta maior alcance na parceria com as lojas físicas. Antes, o foco estava no relacionamento com consumidor final (B2C) e tinha venda de produtos 100% online.

Na visão da companhia, a estratégia foi fundamental para o resultados positivos sobre o faturamento. Com um portfólio amplo e produtos desenvolvidos com tecnologia, a Dr. Jones aposta nas parcerias comerciais para ampliar o alcance da marca, conquistar novos consumidores e ganhar market share (que significa “fatia do mercado”, em tradução livre) em um segmento altamente competitivo.

“Acreditamos que a chegada de Dr. Jones ao B2B foi um grande passo para a democratização da marca, que não foca mais somente no mercado online, mas sim em atender as necessidades de diferentes perfis de consumidor. Temos um portfólio completo, desenvolvido cuidadosamente para a pele masculina, e sabemos do potencial de crescimento, por isso, queremos estar no maior número possível de canais”, destaca Marcela de Masi Nogueira, diretora de Branding do Grupo Boticário.

O objetivo da marca é aumentar a presença em PDVs cada vez mais até o final de 2024. Para isso, trabalha em conjunto com grandes redes de departamento, supermercado, farmácias e lojas especializadas, estabelecimentos com os quais estreita, cada vez mais, seu relacionamento com esses parceiros estratégicos.

Além disso, para ganhar cada vez mais espaço nesse canal de venda, a empresa lançou a campanha “Satisfação Garantida”, uma peça publicitária desenvolvida especialmente para pontos de venda, com o objetivo de incentivar o uso de seus barbeadores de alta performance em diversas cidades do Brasil.

A campanha possibilita o reembolso integral do valor investido nos modelos de barbeador The Razor 4 e The Razor 6, em caso de insatisfação, após quatro semanas de uso contínuo.  A iniciativa contou com comunicações visuais espalhadas por lojas físicas de redes parceiras, em diversas cidades e estados.

Ao ampliar sua atuação, a marca de cuidados pessoais masculinos mira na multicanalidade e inicia uma trajetória de consolidação em diferentes frentes de negócio. “Queremos que Dr. Jones esteja disponível tanto para quem gosta da praticidade de comprar online quanto para quem prefere a conveniência de ir a um ponto de venda e ter o produto em mãos imediatamente”, complementa De Masi.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/07/2024/noticias-varejo/dr-jones-chega-a-mais-de-14-mil-pontos-de-venda-impulsionada-por-expansao-no-canal-b2b/”

 

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Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios?

Se a omnicanalidade já se destacava como uma estratégia marcante que pode impactar os negócios e o universo do e-commerce nos últimos anos, no contexto atual, após a pandemia, essa abordagem se afirmou como indispensável.

Com o varejo físico retomando seu fôlego, a demanda por experiências de compra convenientes e sem esforço está mais evidente do que nunca. Os consumidores, agora acostumados à flexibilidade e à variedade de opções de compra online, esperam a mesma facilidade e integração nas lojas físicas.

Nesse cenário, compreender a essência da omnicanalidade e sua implementação no setor do varejo transcende a mera vantagem competitiva, tornando-se um elemento crítico para a satisfação do cliente e a continuidade dos negócios.

Portanto, explorar formas de integrar essa estratégia de maneira abrangente no varejo é mais do que necessário. É uma resposta direta às novas expectativas dos consumidores, que buscam não só produtos e serviços de qualidade, mas também conveniência, personalização e reconhecimento em todas as interações com a marca. Neste artigo, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre omnicanalidade.

O que é omnicanalidade?

Omnicanalidade refere-se à criação de uma experiência de cliente coesa, integrada e sem emenda por meio de todos os canais de venda e pontos de contato com o consumidor.

Isso significa que, independentemente de um cliente interagir com uma marca por meio de uma loja física, online através de um website ou aplicativo móvel, ou mesmo através de redes sociais, a experiência será consistente, personalizada e de alta qualidade.

Dessa forma, a estratégia omnicanal coloca o cliente no centro de todas as operações, assegurando que a transição entre canais seja fluida. Isso envolve a integração de sistemas de back-end, como gerenciamento de estoque, processamento de pedidos e sistemas de Customer Relationship Management (CRM), para que todas as informações do consumidor sejam unificadas e acessíveis em todos os pontos de contato.

Atualmente, os clientes buscam uma experiência o mais conveniente possível. De acordo com o estudo “Tendências do Varejo para 2024” da Opinion Box, 77% dos consumidores gostam que as lojas físicas e online estejam integradas.

Logo, a adoção de uma estratégia omnicanal pode ter um impacto positivo nos negócios, influenciando positivamente a satisfação e a fidelidade do cliente. Portanto, empresas que implementam com sucesso estratégias omnicanais podem esperar:

  • Melhoria na retenção de clientes: uma experiência de cliente positiva e integrada ajuda a construir a lealdade à marca, tornando os clientes mais propensos a retornar.
  • Aumento das vendas: a possibilidade de comprar em qualquer canal e a experiência personalizada podem encorajar os clientes a realizar mais compras.
  • Eficiência operacional: a integração de sistemas e a unificação de informações do cliente podem levar a operações mais eficientes, reduzindo custos e melhorando o gerenciamento de estoque.

Qual é a diferença entre omnicanalidade e multicanalidade?

Embora os conceitos de omnicanalidade e multicanalidade envolvam o uso de múltiplos canais para interagir com os clientes, há uma distinção entre ambos na integração e na experiência oferecida.

Em primeiro lugar, a multicanalidade trata da presença de uma empresa em mais de um canal de venda ou comunicação (como lojas físicas, online, redes sociais, etc.) sem necessariamente integrar esses canais.

Nesse modelo, cada canal opera de forma relativamente independente, podendo resultar em experiências de cliente fragmentadas. Por exemplo, um produto disponível na loja online pode não estar disponível na loja física, ou o serviço ao cliente por meio de um canal pode não ter acesso ao histórico de interações do cliente em outros canais.

Em contraste, a omnicanalidade busca integrar todos esses canais de maneira que a experiência do cliente seja uniforme e contínua, independentemente de como ou onde o cliente escolha interagir com a marca.

Isso significa que as informações do cliente são compartilhadas e acessíveis em todos os canais, permitindo que as empresas ofereçam um serviço mais personalizado. Dessa forma, a omnicanalidade reconhece que os clientes transitam entre canais de forma fluida e espera que as empresas acompanhem essa dinâmica, oferecendo uma experiência sem atritos.

Importância da omnicanalidade em dados

A capacidade de coletar, integrar e analisar dados de múltiplos canais representa um diferencial competitivo para os negócios. A omnicanalidade, ao integrar diferentes canais, permite que informações coletadas em um canal sejam acessíveis e aplicáveis em outros, tornando a transição entre canais suave tanto para o cliente quanto para os sistemas de dados envolvidos.

Essa integração dos dados revela a importância da omnicanalidade em várias frentes. Inicialmente, ela oferece uma visão holística do cliente, combinando dados de todos os canais para proporcionar um entendimento completo do comportamento, preferências e necessidades do consumidor.

Em outras palavras, essa visão 360 graus é essencial tanto para personalizar a experiência do cliente quanto para desenvolver produtos e serviços que atendam efetivamente às suas expectativas. Adicionalmente, a análise de dados de forma omnicanal desvenda padrões e tendências ocultos em análises isoladas de canais.

Esses insights podem aprimorar estratégias de marketing e otimizar a gestão da cadeia de suprimentos. Por exemplo, integrar dados de vendas online e offline ajuda a prever demandas de produtos com maior precisão.

A omnicanalidade em dados também aumenta a capacidade de resposta das empresas frente a mudanças rápidas no ambiente de negócios. Acesso a dados atualizados e integrados de todos os canais habilita as empresas a se ajustarem rapidamente a novas tendências de consumo, mudanças de mercado e desafios operacionais, melhorando assim sua competitividade e resiliência.

Por último, a governança de dados é amplamente beneficiada pela abordagem omnicanal. Unificar os dados sob uma estratégia omnicanal simplifica a implementação de políticas consistentes de privacidade de dados, protegendo a empresa contra riscos legais e financeiros e, simultaneamente, fortalecendo a confiança dos clientes na marca.

Como implementar a estratégia de omnicanalidade?

Implementar uma estratégia de omnicanalidade eficaz requer um entendimento profundo dos clientes, uma infraestrutura tecnológica robusta e uma abordagem holística para a integração de canais. A seguir, listamos alguns passos para implementar essa estratégia com sucesso.

#1 Entenda seu cliente

O primeiro passo para uma implementação bem-sucedida é compreender profundamente seus clientes. Isso envolve a análise de comportamentos, preferências, histórico de compras e como eles interagem com a sua marca em diferentes canais.

Para isso, utilize dados e insights para criar personas de cliente que reflitam as diversas necessidades do seu público-alvo. Essa compreensão permite que você ofereça experiências mais relevantes.

#2 Avalie sua infraestrutura tecnológica

A infraestrutura tecnológica é o alicerce sobre o qual a estratégia de omnicanalidade é construída. Portanto, a dica aqui é: avalie suas capacidades atuais em termos de sistemas de CRM, plataformas de e-commerce, ferramentas de análise de dados e outras tecnologias essenciais para o gerenciamento de canais de venda e comunicação.

Em seguida, identifique lacunas que possam impedir uma experiência de cliente integrada e considere investimentos em soluções tecnológicas que possam preencher essas lacunas.

Os sistemas de CRM, em particular, fornecem insights valiosos sobre o comportamento dos clientes, preferências e histórico de interações. Essas informações são cruciais para personalizar a experiência do cliente, otimizar as jornadas de compra e maximizar a eficácia das estratégias de marketing e vendas.

Portanto, identificar e integrar o CRM adequado para suas vendas é um passo chave para alavancar seu crescimento. Nesse processo de transformação, contar com o suporte de especialistas pode ser um diferencial. A Nação digital, uma empresa da FCamara, está pronta para auxiliar sua empresa a navegar por este caminho, identificando soluções personalizadas que podem elevar seu e-commerce a novos patamares.

#3 Desenvolva uma estratégia de canais integrada

Com um entendimento claro de seus clientes e uma avaliação da infraestrutura tecnológica em mãos, o próximo passo é desenvolver uma estratégia de canais integrada.

Para isso, defina como os diferentes canais de venda e comunicação podem trabalhar juntos de forma harmoniosa para oferecer uma boa experiência de cliente. Cada canal deve complementar os outros, permitindo que os clientes se movam facilmente entre eles.

#4 Personalize a experiência do cliente

A personalização é um elemento chave da omnicanalidade. Sendo assim, aproveite os dados coletados para personalizar as interações em todos os canais. Isso pode incluir recomendações de produtos baseadas em compras anteriores, comunicações personalizadas e ofertas direcionadas. A personalização aumenta a relevância da sua marca para os clientes, melhorando a satisfação e a fidelidade.

#5 Implementação e integração de canais

A implementação efetiva da estratégia de omnicanalidade requer a integração cuidadosa de todos os canais. Esse processo requer uma abordagem sistêmica para assegurar que todos os pontos de contato com o cliente funcionem de maneira interconectada.

Para alcançar essa sinergia, é fundamental que os sistemas de back-end estejam harmonizados em todas as plataformas. Isso garante uma visão unificada do cliente, permitindo que informações sejam compartilhadas e utilizadas de forma eficiente em todos os canais.

Além disso, a integração dos canais deve focar na criação de uma jornada do cliente sem interrupções, onde a transição entre os diferentes meios de interação seja intuitiva e livre de obstáculos. Isso inclui a uniformização da experiência de compra, a consistência na comunicação da marca e a capacidade de iniciar uma interação em um canal e continuá-la ou concluí-la em outro, sem perda de contexto ou qualidade de serviço.

A Omnik, empresa da FCamara, especializa-se em explorar estratégias de omnicanalidade, visando a melhoria contínua da experiência do cliente. Atualmente, a OmniK é capaz de transformar um e-commerce em marketplace em até 30 dias. Essa transformação abrange tanto o segmento B2B quanto o B2C. Por último, a expansão do sortimento resulta em maior fidelidade, engajamento e frequência de compra por parte dos consumidores.

#6 Monitoramento, análise e ajuste contínuo

Por fim, a implementação da omnicanalidade não é um processo estático, mas sim contínuo. Logo, é aconselhável monitorar o desempenho dos diferentes canais, coletar feedback dos clientes e analisar dados de venda e interação.

Essas informações devem ser usadas para fazer ajustes contínuos na sua estratégia, garantindo que ela permaneça alinhada com as necessidades e expectativas em evolução dos clientes.

Omnicanalidade x self-checkout

A era digital trouxe consigo uma transformação no comportamento de compra dos consumidores, impulsionando as empresas a adotarem estratégias inovadoras como a omnicanalidade e o self-checkout.

Ambos visam melhorar a experiência do cliente, mas por caminhos distintos. Diferentemente da omnicanalidade, o self-checkout representa uma inovação específica dentro do ambiente de varejo, permitindo aos clientes concluir suas compras sem a necessidade de interação direta com o caixa ou o pessoal da loja.

Essa tecnologia agiliza o processo de compra e também responde à demanda por autonomia e rapidez nas transações comerciais. No entanto, quando colocamos omnicanalidade e self-checkout lado a lado, não estamos falando de conceitos mutuamente exclusivos, mas de estratégias complementares.

self-checkout pode ser inclusive um componente crucial dentro de uma estratégia omnicanal bem elaborada, oferecendo aos clientes mais uma opção de interação com a marca, alinhada à conveniência e eficiência que eles valorizam.

Além disso, a implementação de sistemas de self-checkout em lojas físicas pode coletar dados valiosos sobre preferências de compra e comportamentos dos consumidores, alimentando a abordagem omnicanal com informações importantes para melhoria contínua da experiência de compra.

Em resumo, enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os pontos de contato com o cliente, o self-checkout se concentra em otimizar uma parte específica da jornada de compra. Juntos, eles se complementam para atender às expectativas dos consumidores, destacando a importância de adaptar e inovar constantemente nas estratégias de varejo.

Fonte: “Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios? (fcamara.com)

 

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Conheça o Wake OMS, a solução de multicanalidade da Wake.

Mulher em loja de sapatos mexendo em uma tablet
Imagem: reprodução

O Sistema de Gerenciamento de Pedidos – ou OMS – é uma solução tecnológica inovadora: projetada para aprimorar a integração entre os ambientes físico e online, eleva também a eficiência e a qualidade da jornada de compra para os consumidores, fornecendo uma visão única para o cliente. Para tal, a Wake lançou o Wake OMS – um produto para quem tem a plataforma Wake Commerce, desenvolvido para romper as barreiras do físico com o digital.

Wake OMS potencializa as oportunidades de vendas por meio de diversos canais. Com essa tecnologia, a operação é expandida para o modelo omnichannel e permite que lojas físicas, parceiros externos e outras fontes de fulfillment sejam utilizados como estoque para o digital, em conjunto com os tradicionais Centros de Distribuição. 

Além disso, a inteligência integrada do Wake OMS busca incessantemente reduzir prazos e custos de entrega, ao mesmo tempo que contribui para eliminar as rupturas de estoque. Por fim, o grande diferencial da Wake é a integração de ponta a ponta com as soluções do ecossistema. 

Na Wake Commerce, o OMS possui integração nativa e é um dos produtos ao lado do Wake Storefront, uma solução headless para desenvolver a interface das lojas virtuais, e Wake Hub, o motor de integração com os maiores marketplaces do mercado. Juntos, compõem um ecossistema de soluções digitais integradas.

Para romper as barreiras que separam físico e digital

Pick-up: o consumidor final compra o produto no site e retira em uma das lojas físicas;

Ship-from: a loja envia o produto até a casa do cliente;

Ship-to-store: a loja envia o produto a uma outra que foi escolhida para retirada pelo consumidor final.

Os principais benefícios

– Otimiza as operações de pedidos do varejo, melhorando a satisfação do cliente, reduzindo custos operacionais e permitindo uma tomada de decisão mais informada;

– Disponibiliza uma maior oferta de produtos e disponibilidade de estoque;

– Incrementa as vendas da loja física quando selecionada a opção de retirada, promovendo o fluxo de clientes para a loja;

Change Seller: direciona um pedido feito para outra loja em casos de ruptura, logo, permite que produtos faltantes na loja de origem sejam buscados nas demais lojas integradas a fim de concretizar a venda;

– Na configuração do Change Seller, permite definir variações de prazo e frete;

– Proporciona uma experiência de compra completa, fluida e sem fricções.

Com novas soluções, Wake propõe uma abordagem com foco em performance e resultados

A Wake foi lançada em abril de 2023 para negócios e empreendedores que buscam resultados expressivos e com alta performance de ponta a ponta. De lá para cá, a empresa que pertence à Locaweb Company tem divulgado novos produtos que permitem a construção de experiências únicas de compra.

Um dos mais recentes foi o Wake Storefront, a solução headless da Wake Commerce. A tecnologia responsável pelo desenvolvimento da interface de uma loja virtual é veloz, customizável, com tempo de implementação e migração reduzidos, segura e com atualizações frequentes, além de oferecer a mesma experiência em quaisquer dispositivos por meio do Storefront API.
Com mais de 700 colaboradores, o ecossistema da Wake é formado pelos eixos Wake Commerce, Wake Experience e Squid by Wake, que contemplam todas as etapas da jornada do cliente.

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Meios de pagamento e a experiência multicanal

Seis em cada dez brasileiros compram de forma híbrida, tanto em lojas físicas quanto no e-commerce, segundo uma pesquisa de All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box. Além disso, um estudo internacional publicado pela Harvard Business Review, com mais de 46 mil consumidores, revelou que 73% desse público usa múltiplos canais durante a jornada de compra.

Esses números já destacam a importância de o varejo investir na multicanalidade ou omnicanalidade. Dados da ClickZ mostram que a frequência de compra do consumidor aumenta 250% entre empresas que usam três ou mais canais de marketing, em comparação com aquelas que utilizam um único canal.

No entanto, ser verdadeiramente multicanal ou omnichannel vai além do marketing. Também é preciso resolver um dos maiores gargalos do varejo: a hora de pagar. É por isso que os meios de pagamento são o novo ponto de atenção da multicanalidade – e uma solução nesse sentido vem ganhando maior adesão entre consumidores e lojistas. A seguir, descubra qual é!

Diferença entre multicanal e omnichannel

É preciso ter cuidado para não se perder nos jargões. Aqui, tratamos de multicanalidade e omnicanalidade como coisas diferentes porque, de fato, representam conceitos distintos, embora um ocorra em consequência do outro.

Então, você sabe a diferença entre o e-commerce multicanal e omnichannel?

  • E-commerce multicanal: vende produtos em diferentes canais online e offline. Por exemplo, é quando a marca realiza vendas pela loja física, por aplicativo, site e marketplace. Mas o consumidor faz toda a jornada pelo mesmo canal.
  • E-commerce omnichannel: parte da estrutura multicanal, mas de modo que todos os canais sejam integrados entre si para que o consumidor tenha uma experiência mais fluida. Nesse caso, é possível começar a compra por social commerce, finalizar o pedido no site ou aplicativo e retirar o produto na loja física.

Agora, seja multicanal, seja omnichannel, o que o consumidor precisa é de liberdade para poder comprar.

“Essa liberdade tem que permear todas as frentes do seu negócio, e essa é a pegada da omnicanalidade”, destaca Sacha Juanuk, diretor omnistore da Mormaii, ao podcast Entre Amigos. Ouça o episódio neste link ou pelo Spotify.

Aí entra a importância da diversificação dos meios de pagamento no varejo. Soluções como o BNPL, ou “compre agora, pague depois”, dão maior flexibilidade ao consumidor por meio do crediário digital. Com ele, pode-se parcelar as compras no boleto ou Pix em até cinco vezes sem juros ou em até 24 vezes com juros a partir de 1,99% ao mês.

O melhor ainda é que o BNPL pode ser facilmente integrado ao comércio, seja físico, seja digital.

O meio de pagamento BNPL no contexto da multicanalidade

Se você já tem uma estratégia multicanal no seu comércio, esse é um bom começo! O próximo passo é otimizar o processo de vendas on e off com a integração do crediário digital, ou BNPL, nos diferentes canais da marca. Ele é uma evolução do crédito direto ao consumidor (CDC), que emprega a inteligência artificial para fazer a análise de crédito de forma personalizada e em questão de segundos.

No mercado brasileiro, já existem algumas soluções nesse sentido. Elas são oferecidas por fintechs, empresas que unem tecnologia ao mercado financeiro para revolucionar os meios de pagamento.

O BNPL então se insere no checkout da loja física ou digital. Basicamente, é mais uma alternativa de pagamento disponível no varejo e um ótimo substituto ao cartão de crédito, permitindo ao consumidor parcelar compras no boleto ou Pix.

No varejo físico, o lojista pode oferecer a funcionalidade “compre agora, pague depois” por meio de alguns modelos específicos de máquinas de cartão. Isso trará mais flexibilidade ao público na hora de comprar, possibilitando até compras de maior valor pelos clientes.

No varejo digital (site de e-commerce, aplicativo, WhatsApp, entre outros), o BNLP pode ser incluído junto às demais opções de pagamento na página de checkout. A análise de crédito do consumidor é feita de maneira 100% online, automatizada e dura apenas alguns segundos.

Entre os benefícios desse meio de pagamento estão a redução do abandono do carrinho de compra e o aumento do ticket médio nas lojas que contam com o BNPL.

Então, se você deseja otimizar seu comércio e oferecer uma experiência de compra com maior liberdade para o consumidor, é hora de expandir as vantagens da multicanalidade com a opção de pagar no boleto ou Pix parcelado em todos os canais de venda, sejam lojas físicas ou lojas online.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/plataforma-frete-loja-virtual/

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Magalu combina marketplace com estratégia física hiperlocal para crescer

Estratégia do Magazine Luiza é crescer e-commerce sem investir em estoque próprio; vendedora busca microempreendedores em bairros afastados e analógicos para a rede.

Magalu combina marketplace com estratégia física hiperlocal para crescer.

Para CEO da empresa, Frederico Trajano, ao dar estrutura para comerciantes venderem em suas plataformas, Magazine Luiza ganha não só volume de vendas, mas capilaridade física.

É nesse sentido que a empresa idealizou no fim do ano passado a Caravana Parceiro Magalu, uma sequência de eventos para capturar vendedores para a plataforma da companhia. A palavra de ordem é a hiperlocalidade, ou seja, ter vendedores tão locais que a entrega digital para um comprador que more na mesma região aconteça de forma rápida e rentável, sem que os produtos precisem viajar de um CD até o endereço.

“Nós estamos montando uma operação de marketplace para dar lucro. Porque, na nossa avaliação, ela está se aproveitando das mesma fortalezas que desenvolvemos no 1P (comércio eletrônico de estoque próprio), que é a multicanalidade e entrega local. Para que aconteça isso no 3P (venda de lojistas) a gente precisa de uma cadeia logística eficiente e barata, regional e multicanal”, disse o empresário.

 

Fonte : https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,cacadores-cnpj-magalu-magazine-luiza-pequena-empresa-marketplace,70004071679

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Americanas S.A. registra crescimento de 22% no primeiro trimestre de 2022

Na comparação com os 3 primeiros meses de 2021, a Americanas S.A. registrou crescimento de 22%. A expansão é reflexo da boa performance em todas as plataformas de negócios. Afinal, o físico cresceu 27%, enquanto o digital 20%, ainda que diante de uma base forte de comparação (+89% no 1T21). A rentabilidade também foi destaque no período: o Ebitda subiu 58%, atingindo R$ 660 milhões, maior valor da história para o período.

O sucesso da estratégia da Americanas S.A. fica evidente com a adição de 4 milhões de clientes no período de 12 meses, com a base ativa de clientes totalizando 52 milhões no 1T22. O mesmo vale para o crescimento de 20% do número de itens vendidos e de 17% das transações no período. Vale lembrar que a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas disponíveis.

Outros pontos ajudam a explicar a boa performance da empresa. Entre eles, a baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade conquistada junto aos clientes. Hoje, a Americanas é uma das cinco marcas mais influentes do Brasil, segundo pesquisa divulgada em abril pelo Ipsos (Instituto de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública) — é a primeira marca brasileira no ranking.

Americanas S.A. e a multicanalidade

Com a criação da Americanas S.A., a multicanalidade já é uma realidade da operação. Neste caso, as lojas físicas se tornaram um importante hub de relacionamento e distribuição. Somente em 2022, a companhia inaugurou 28 novas lojas, totalizando 3.581 estabelecimentos. Como resultado, no primeiro trimestre de 2022, quase 35% das entregas foram realizadas em até 3 horas. Um ano atrás, esse percentual era de 14%. Além da infraestrutura das lojas para reduzir tempo e custo de entrega, há ainda o investimento em inteligência artificial e análise de dados para otimizar fluxos e processos.

A AME, fintech da Americanas S.A., também se destacou no primeiro trimestre. Afinal, atingiu a marca de 32 milhões de downloads, com um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,8 bilhões. Como comparativo, o crescimento foi de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operação se mostra cada vez mais relevante e estratégica, gerando o aumento da frequência e do gasto médio e a aquisição de novos clientes.

Os resultados de AME estimulam ainda mais a IF (motor de inovação da Americanas e responsável por liderar 10 fusões e aquisições entre 2020 e 2021) a seguir com o objetivo de incentivar o uso de novas tecnologias e buscar oportunidade para entrada em novos negócios. Por este motivo, a Americanas anunciou em abril a estruturação da vertical de corporate venture capital (CVC). A intenção, neste caso, é investir em até 20 startups neste ano em setores que tenham conexão com as estratégias de negócio da companhia — como tecnologia, cyber, fintech, logística e advertising.

Estratégia ESG reconhecida internacionalmente

Em janeiro, a Americanas S.A. entrou pela primeira vez no The Sustainability Yearbook 2022. Trata-se do anuário que reúne as empresas com melhores performances em sustentabilidade do mundo. Para tanto, a companhia foi destaque na seleção feita pela S&P Global em critérios como: transparência de informações; ética e conduta; compromissos ambientais e de impacto social. Além disso, foi listada no ranking das companhias abertas com as melhores notas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa brasileira, a B3.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/locaweb-lwsa3-reverte-prejuizo-lucro-1t22/

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O que os marketplaces e os superapps têm a oferecer ao seu e-commerce em 2022?

O ano de 2022 já começou carregado de novidades e oportunidades para que os sellers façam do seu e-commerce um negócio de sucesso, conforme as tendências do mercado.

Segundo dados da Juniper Research, centro de pesquisa britânico especializado em mercado digital, o crescimento do ramo de marketplaces deve dobrar até o ano de 2022, passando de US$ 19 bilhões a US $40 bilhões de faturamento.

Isso significa que estar dentro desse modelo de negócio trará muitos benefícios e, consequentemente, terá um grande impacto não só nas vendas online, mas também na forma como o lojista se posiciona no mercado.

Inclusive, um canal de tração que é tendência este ano são os superapps dos marketplaces, que reúnem múltiplas soluções dentro de um mesmo aplicativo mobile e fornecem um ambiente mais atrativo e imersivo ao consumidor.

Vale ressaltar ainda que, em 2022, mesmo o cenário da pandemia voltando à sua normalidade, a forma como as pessoas passaram a consumir produtos e serviços mudou, e a tendência é se manter no digital.

Isso não significa que o mercado físico morreu, mas que o comportamento do consumidor, em um cenário pós-pandêmico, demanda uma atenção equivalente à sua extensão digital.

Nesse contexto, o vendedor deve se atentar à multicanalidade, já que a convergência entre canais, online e offline, vai prover um melhor desempenho do negócio e uma ampliação do impacto para com o público-alvo.

Dada a introdução, neste artigo, vamos listar os principais benefícios que os marketplaces e os superapss podem trazer para o lojista em 2022, para impulsionar o seu negócio.

O que é e como funciona um marketplace?

Os marketplaces são um “shopping virtual” que abrigam em um mesmo lugar uma variedade de marcas e lojistas para uma gama de consumidores, conectando oferta e demanda de produtos e/ou serviços.

Alguns exemplos dos maiores marketplaces do Brasil são Magazine Luiza, Americanas, Amazon, Shoppe e Aliexpress. Somente no primeiro semestre de 2020, eles acumularam mais de R$ 30 bilhões de reais em vendas no país.

Um dos grandes benefícios para os vendedores que optam por entrar para os marketplaces é a oportunidade do aumento da visibilidade.

Apenas a Americanas Marketplace, o segundo maior canal de venda em volume de usuários ativos, possui uma recorrência de mais de 170 milhões de acessos que entram na plataforma mensalmente.

Como demonstrado na imagem abaixo, o número de pesquisas orgânicas pelos principais marketplaces comprova seus verdadeiros potenciais como vitrines virtuais.

Gráfico de volume de pesquisas orgânicas dos grandes marketplaces do Brasil

Como pode-se perceber no gráfico acima, com dados retirados do Ubersuggest, o Mercado Livre é, ainda, o marketplace com maior relevância nacional, sendo, inclusive, a empresa mais valiosa da América Latina.

No entanto, marketplaces como Shopee e AliExpress são grandes apostas dos últimos dois anos no país. O AliExpress, aliás, abriu o cadastro para vendedores brasileiros em 2021, e já apresenta uma curva acentuada no número de lojas cadastradas.

O maior marketplace cross-border do mundo ainda investiu em funcionalidades tecnológicas que auxiliam na estratégia do lojista, como a possibilidade de agendar e realizar live commerce dentro de sua própria plataforma.

O Magazine Luiza, por sua vez, tem investido na expansão de seu portfólio. A marca vem ampliando seu market share nos últimos anos, com a compra da Netshoes em 2019, a criação de uma marca própria de moda em 2021, e da aquisição de um dos principais marketplaces de jogos e eletrônicos do Brasil, também em 2021: a Kabum!, por R$3,5 bilhões.

Os marketplaces de nicho, como Elo7 e Centauro, não aparecem entre os maiores canais de venda, conforme volume bruto de usuários, mas merecem atenção dos lojistas por possuírem um público mais segmentado.

O que são os marketplaces de nicho?

Existem várias categorias de nichos dentro de cada segmento do mercado. Isso não seria diferente quando falamos sobre marketplaces.

Um exemplo disso são os marketplaces de prestações de serviços. Eles conectam prestadores de serviços com aqueles que o buscam. O GetNinjas ilustra esse segmento, em que é possível fazer a contratação de trabalhadores autônomos para um trabalho pontual.

Outros exemplos são:

  • Airbnb: locações de casas e apartamentos de temporada;
  • Centauro: venda de artigos esportivos;
  • Elo7: venda de produtos confeccionados e artesanato;
  • Amazon Brasil: apesar de o vendedor poder vender múltiplas categorias, a Amazon Brasil possui uma enorme relevância na venda de livros e e-books;
  • Enjoei: revenda de roupas de segunda mão;
  • Dafiti: venda de produtos de moda e lifestyle;
  • Madeira Madeira: venda de móveis e decoração.

Lista com os marketplaces de nicho com operação no Brasil

Apesar de esses canais de venda terem um número reduzido de usuários mensais, o público é segmentado e as chances de conversão são maiores.

Ou seja, um consumidor que acessa a Centauro está interessado, unicamente, em consumir produtos como tênis, mochilas e mercadorias de ginástica. Enquanto outro que acessa o Madeira Madeira está à procura de algo para sua casa.

Isso não significa que a postagem de anúncios em marketplaces generalizados, como Mercado Livre e Shopee, deve ser descartada por alguém que venda algum produto específico que se encaixe com o portfólio de um marketplace específico. Ambos devem ser complementares para aumentar as chances de exposição do lojista.

Vantagens de estar presente nos marketplaces

Como já citado anteriormente, os marketplaces são uma excelente oportunidade para o vendedor conquistar visibilidade para seu negócio.

No entanto, para ter bons desempenhos, o lojista precisa estar apto a se dedicar e oferecer uma boa experiência para o usuário. Dessa forma, ele adquire algo extremamente valioso dentro desse canal de tração: a reputação.

Reputação nos marketplaces

Os marketplaces possuem indicadores para mensurar o potencial de sua base de vendedores e destinar benefícios para incentivar o investimento na qualidade de serviço ao cliente. A variável que categoriza esses lojistas é a reputação.

Com uma boa reputação, o vendedor pode ser designado a usar as soluções logísticas do marketplace para ter uma expedição mais veloz e prática.

Logicamente, também, um negócio que possui uma maior reputação tem seus anúncios melhor ranqueados, aumentando a chance de eles aparecerem para os usuários. Dessa forma, as chances de conversão e aumento de faturamento são ainda maiores.

Existem várias práticas que influenciam no cálculo da reputação dentro do marketplaces. Abaixo, estão citadas as três principais.

Atendimento de qualidade

Assim como em qualquer outro negócio, um bom atendimento ao consumidor reflete diretamente na reputação da loja.

Manter uma conversa ativa e um tempo médio baixo para as dúvidas dos usuários é fundamental para manter o indicador favorável ao seu negócio.

Alguns marketplaces permitem a criação de respostas automáticas, como o Mercado Livre. Dessa forma, o vendedor pode catalogar um padrão com as perguntas frequentes e cadastrar as respostas para tornar o atendimento mais rápido.

A educação também auxilia na manutenção da reputação. Caso o cliente emita uma reclamação, o vendedor é muito prejudicado, já que contabiliza no cálculo desse indicador.

Frete competitivo e veloz

A pontualidade é essencial para o comprador, uma vez que aproximadamente 16% dos compradores abandonam suas compras por causa do prazo muito longo de entrega, segundo o Mercado Pago.

Por isso, é muito importante que você, como vendedor, procure ser muito transparente e ofereça um prazo de entrega realista ao seu comprador.

Soluções logísticas, como fulfillments, ou ferramentas para e-commerce que automatizam a expedição, como hubs de integração, agilizam o processo de envio e evitam erros.

Ofereça produtos de excelência

Não se pode entregar para o consumidor produtos de qualidade duvidosa ou até mesmo que sejam diferentes do que foi anunciado. Além de isso gerar uma enorme frustração ao seu cliente, contribui para que ele avalie negativamente o seu negócio.

Sendo assim, o foco do seu negócio deve sempre girar em torno do bem estar e da satisfação do seu cliente, e você atinge isso entregando bons produtos a ele.

Como já foi citado anteriormente, caso o consumidor emita reclamações sobre o serviço de atendimento ou produto, ou ainda cancele o pedido, o vendedor tem sua reputação prejudicada.

Por isso, é interessante que, junto com a mercadoria, o lojista envie flyers com opções alternativas de contato, como WhatsApp ou demais redes sociais, e um “passo a passo” para efetuar a troca do produto sem precisar abrir uma reclamação no marketplace.

O que são fulfillments e como o vendedor consegue adotá-los em sua operação?

Uma das maiores vantagens de fazer parte de um marketplace é também estar inserido nas soluções logísticas que os eles oferecem, os chamados fulfillments.

Esse benefício dos marketplaces oferecido a vendedores com alta reputação promete uma expedição ágil e de responsabilidade do canal de venda.

O vendedor que adota essa funcionalidade precisa apenas embalar, etiquetar e entregar as mercadorias nos centros de distribuição dos marketplaces.

Usar essa funcionalidade evita atrasos na entrega e agiliza os processos de envio, tornando o vendedor mais competitivo, tendo em vista que a agilidade da expedição é uma das tendências do e-commerce em 2022.

Alguns exemplos de fulfillment são:

  • Mercado Envios Full, do Mercado Livre;
  • B2W Entregas, da B2W;
  • Magalu Entregas, do Magazine Luiza;
  • Shopee Envios, da Shopee;
  • Cainiao, do AliExpress;
  • Envvias, do Via Varejo.

Esse método, inclusive, auxilia em manter a reputação do vendedor, já que a experiência do usuário se manterá estável com prazos de entrega competitivos.

A metodologia de envios flex, disponíveis para vendedores do Mercado Livre que residem na região metropolitana de São Paulo e zona central do Rio de Janeiro, cumpre prazos ainda menores, podendo finalizar pedidos em até um dia útil.

Esse serviço subdivide essas zonas de abrangência em microrregiões e calcula o frete conforme a distância entre cada uma delas. O valor, por sua vez, pode variar entre R$8,90 e R$15,90.

Mas afinal, o que esperar dos marketplaces em 2022?

A competitividade entre os canais está cada vez maior, principalmente com a chegada de players asiáticos com alto valor agregado e a melhoria na qualidade dos benefícios logísticos.

Aumento de benefícios para atrair vendedores de alta performance

O Magazine Luiza, além de investir no aumento do seu portfólio, continua oferecendo condições favoráveis a lojistas de alta performance a venderem em sua plataforma. Dessa forma, o marketplace mantém um padrão alto de qualidade de serviço.

O principal benefício que impacta na estratégia do vendedor, que vende nesse canal, é a possibilidade de ter até 75% do valor do frete subsidiado pelo Magalu em pedidos com frete grátis. Para que isso aconteça, o lojista precisa investir em seu sistema logístico e entregar mais de 97% dos pedidos sem quaisquer atrasos.

Anteriormente, esses vendedores conseguiam ter 100% do valor do frete subsidiado pelo Magazine Luiza, mas, com o aumento do preço dos combustíveis fósseis, será comum a reanálise dessas políticas de frete grátis em todos os marketplaces.

Outro marketplace que tem investido na qualificação da sua base de vendedores e no aumento do ticket médio é a Shopee.

O marketplace, reconhecido por seus preços baixos, começou a adotar uma estratégia para aumentar seu GMV (Gross Merchandise Volume), atraindo a atenção de lojistas que vendem produtos com preços mais elevados.

Para atingir esse objetivo, a empresa estabeleceu um limite para a cobrança da comissão de R$100,00 sob o produto. Ou seja, se o usuário compra uma mercadoria que custa R$1.500, sob uma comissão de 12%, a Shopee não cobrará R$180 do vendedor pela venda, mas apenas R$100.

Devido à alta concorrência e à necessidade de melhorar a qualidade da experiência de compra na plataforma, os marketplaces tendem a melhorar as condições oferecidas aos vendedores com potencial.

Expansão dos centros de distribuição dos marketplaces

Como a velocidade na entrega é uma das principais tendências do e-commerce para 2022, é comum que os marketplaces invistam em seu aparato logístico.

O ponto a se prestar atenção, no entanto, é a criação de novos centros de distribuição no Norte e Nordeste do país, frente à crescente demanda dessas regiões.

A Amazon e o Via Varejo chegaram a abrir suas unidades em Cabo do Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife (PE), e em Marituba, na região metropolitana de Belém (PA), respectivamente, no segundo semestre de 2021.

A abrangência nacional, facilitada pelo mercado digital, está cada vez mais fomentada pelos players, a fim de aproveitar todo o potencial do consumidor brasileiro.

Chegada do AliExpress no Brasil

A chegada do AliExpress no Brasil fez com que os marketplaces prestassem atenção ao investimento em tecnologia e novos serviços.

O marketplace chinês oferece, hoje, ao vendedor brasileiro a oportunidade de integrar várias das principais tendências digitais do varejo dos últimos anos de forma simples e prática.

A possibilidade de agendar e realizar transmissões ao vivo dentro da plataforma, e de personalizar a página do vendedor com banners e logos da loja virtual, permite que o lojista trabalhe branding ainda dentro do marketplace.

Além disso, a plataforma possui um alinhamento muito claro com as redes sociais. Com a prática do social commerce, o marketplace fornece descontos agressivos aos usuários que compartilharem os anúncios com amigos em outros canais de mídia.

Esse investimento em novas funcionalidades tecnológicas e a integração com as redes sociais acabaram se tornando importantes hotspots para o segmento em 2022.

Superapps: o que são e o que eles trazem de novo para o mercado digital em 2022?

Por fim, os superapps vão bem mais além da proposta do marketplace, apesar de estar bastante vinculada à proposta de vendas.

Eles funcionam como um verdadeiro ecossistema completo dentro de aplicativos mobile, apresentando uma cartela múltipla de serviços e que não necessariamente se limita ao core business da empresa.

Ou seja, um aplicativo de banco pode criar seu próprio marketplace e faturar milhões de reais, como é o caso do Banco Inter, assim como um aplicativo de delivery de comida pode começar a comercializar pacotes com viagens aéreas, como faz a Rappi.

Somente no último trimestre de 2021, o Inter Shop – extensão de um marketplace dentro do superapp do Banco Inter – movimentou aproximadamente R$946 milhões.

O superapp veio com a função de unir múltiplos serviços em uma única plataforma, tirando a necessidade de um usuário baixar muitos aplicativos que vão comprometer a memória do aparelho. Pensando na melhoria na experiência, esse é um grande avanço para a sociedade contemporânea que vive plugada em celulares.

Um exemplo internacional latente é o WeChat, da China, que, além de ser o aplicativo mais baixado do país, possui um volume diário de mais de um bilhão de usuários.

O WeChat, além de ter funções semelhantes às do WhatsApp, tem dentre suas funcionalidades:

  • Delivery de comidas (Food delivery);
  • Transferências bancárias (WeChat Pay);
  • Agenda consultas médicas (Health);
  • Faz reserva de quartos de hotéis (Hotel);
  • E muito mais!

No Brasil, um exemplo é o Superapp Magalu que, em 2020, estava entre os três aplicativos mais baixados do país, que é a quarta nação que mais consome aplicativos no mundo, segundo a consultoria americana App Annie.

Como qualquer negócio, os superapps possuem quatro pilares que são mais trabalhados pelos players que usam esse tipo de serviço. São eles: social, pagamentos, produtos e serviços.

  • Social: são as mídias e as redes sociais, que trabalham visando a trazer engajamento e envolvimento com os clientes;
  • Pagamentos: aqueles que desejam concentrar as transações financeiras dos clientes e sua carteira digital;
  • Produtos: pilar em que os e-commerces se encontram, que oferecem produtos de diversos tipos para o cliente comprar;
  • Serviços: abre oportunidades para fornecedores e prestadores de serviços oferecerem seu trabalho para aquele público mais segmentado.

Um fato curioso sobre os superapps é que, segundo uma pesquisa feita pelo Google, 81% dos brasileiros não sabem o que são, mas que, após entender os conceitos desses aplicativos, 45,8% dos entrevistados disseram que utilizariam ou já utilizam.

O Prêmio iBest em 2021 divulgou a lista dos dez superapps mais bem avaliados dentro da Internet, são eles:

  • PicPay
  • Inter
  • iFood
  • Mercado Pago Brasil
  • Magalu
  • C6
  • Pagseguro Pagbank
  • Ame Digital
  • RecargaPay
  • Rappi

Todos eles têm algo em comum: criaram um ecossistema próprio com o objetivo de facilitar a jornada de seus clientes e consumidores a realizarem de forma prática atividades do dia a dia.

Os superspps com operação no Brasil

Mas quais são as vantagens para o lojista participar de um superapp?

Já ficou mais do que claro que o comportamento do consumidor mudou completamente após a pandemia e que a presença online se mantém forte, mesmo após a flexibilização das lojas físicas.

Procurar e comprar serviços/produtos e resolver problemas, agora, ficou muito mais digital.

Sendo assim, a demanda de aplicativos que atendam a essa necessidade aumentou exponencialmente, e isso é mais do que uma grande oportunidade para o vendedor e seu e-commerce: é a chance de trazer ainda mais visibilidade para o negócio.

Com os superapps, a experiência do usuário também é uma prioridade, o que acaba ajudando na aceitação de várias ofertas de produtos e serviços ao mesmo tempo, porque acontece de forma natural e economiza tempo do cliente.

Aliás, muitos marketplaces, a fim de aumentar o tráfego nessas plataformas, oferecem benefícios exclusivos para os consumidores que baixarem os superapps, como a concessão de frete grátis.

Portanto, uma coisa é certa: se o seu planejamento para seu e-commerce em 2022 está concentrado no crescimento e no desenvolvimento, com certeza os marketplaces e os superapps são uma excelente estratégia de negócio.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplaces-e-superapps/

Shein no Brasil: qual seria o impacto em varejistas como C&A (CEAB3), Renner (LREN3) e outras?

De acordo com o site Neofeed, a gigante de moda Shein prepara uma estrutura local para expandir sua operação no Brasil. A companhia já está presente aqui através do seu aplicativo, com todos os produtos importados, mas recentemente estruturou um escritório e um centro de distribuição (CD), além de estar buscando parcerias com fornecedores locais.

XP avalia o movimento como negativo para as varejistas brasileiras focadas em média e baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente competitivo do setor.

Para os analistas, são os principais atrativos da Shein:

i) a velocidade e atualidade dos itens de moda;

ii) seu vasto sortimento e

iii) posicionamento de preço bastante competitivo.

O prazo de entrega, a falta de multicanalidade e o processo de logística reversa como obstáculos para a escala do marketplace, segundo a XP, mas a estrutura local (seja com mais CDs, possíveis lojas/pop-ups e/ou fornecimento local) pode melhorar esses pontos.

Nesse sentido, a XP vê as varejistas focadas em baixa renda como as mais expostas ao risco da concorrência. Entretanto, players de média renda também podem ter algum impacto, ponderam os analistas.

C&A (CEAB3), Hering – controlada pelo Soma (SOMA3) – e Lojas Renner (LREN3) serão as mais impactadas, na avaliação da XP, nessa ordem.

Por volta das 11:00 desta terça-feira (22), os papéis CEAB3 subiam 0,18%, a R$ 5,40. SOMA3 avançava 4,15%, a R$ 12,81. LREN3 crescia 1,06%, a R$ 26,65.

No entanto, como a Hering tem um posicionamento de moda mais básica (vs. Shein com um perfil mais forte em moda fast fashion), o risco pode ser mitigado.

Mais sobre a Shein

A empresa foi fundada na China em 2008 com um nome diferente (ZZKKO), sendo inicialmente focada em vestidos de casamento. No entanto, ela depois expandiu para a moda feminina, mudou seu nome para Sheinside e posteriormente simplificando para Shein.

A companhia nasceu como uma empresa digital focada na exportação para países fora da China, se alavancou na indústria de roupas bem desenvolvida do país (com milhares de fabricantes terceirizados) e um sistema de logística eficiente para chegar a vários países com preços bem competitivos.

Atualmente, a Shein exporta para mais de 220 países, e apenas a China opera como sua base de produção, já que seu preço baixo não se trata exatamente de um diferencial entre concorrentes locais chineses.

A empresa tem sido um grande sucesso, especialmente entre os consumidores da Geração Z, devido à sua natureza digital, forte presença no TikTok – a mídia social favorita da Geração Z – bem como sua atuação ativa com digital influencers e preços muito acessíveis.

Fonte : https://www.spacemoney.com.br/geral/shein-no-brasil-qual-seria-o-impacto-em-varejistas-como-cea-ceab3/177997/

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