Produtos comprados no e-commerce tem taxa de devolução de 30%

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 27% no último ano, movimentando cerca de R$186 bilhões. A previsão é que até o final de 2024 esse valor chegue na casa de R$205,11 bilhões, com 418,6 milhões de pedidos e um número de compradores que pode chegar a 91 milhões.

Um levantamento da Invesp aponta que 30% dos produtos comprados online são devolvidos, uma taxa significativamente maior em comparação com as lojas físicas – que possuem uma média de 8,89%. A taxa de devoluções representa não só um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também um impacto ambiental considerável.

Thiago da Mata, CEO da Kwara, explica: “o aumento da demanda de compradores online resulta em um volume significativo de devoluções, tornando essencial uma gestão eficaz desses itens”. Isso significa que, com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as devoluções de produtos têm aumentado significativamente, impulsionando a prática da logística reversa, uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e eficiência operacional.

Além disso, a pesquisa “E-commerce Trends 2024”, conduzida pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que a maioria dos consumidores começou a comprar online nos últimos cinco anos. Entre os entrevistados, 64% declaram que a frequência de compras aumentou nos últimos 12 meses, com 85% realizando compras online pelo menos uma vez por mês e 62% efetuando até cinco compras mensais.

O CEO ainda complementa: “esse crescimento no número de compras e novos adeptos ao modelo online está diretamente ligado ao aumento no volume de devoluções de produtos, reforçando a importância de soluções sustentáveis.

Para evitar o descarte dos produtos devolvidos, muitas empresas optam por leiloar esses itens, oferecendo aos consumidores a chance de adquirir produtos que não chegaram ao destino final a preços reduzidos.

Essa prática permite às empresas recuperar parte do valor investido rapidamente, além de diminuir o acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição. Adicionalmente, essa abordagem promove a economia circular, reduzindo o desperdício e incentivando a sustentabilidade.

“Essa prática não só desafoga os centros logísticos, como também proporciona aos consumidores a chance de comprar produtos com descontos de até 90% em relação ao preço de referência do mercado, incentivando um consumo mais consciente”, declara da Mata.

De acordo com o Instituto de Logística Reversa, a implementação de um programa eficaz pode reduzir o desperdício de materiais em até 30%, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos. Além disso, um estudo da McKinsey & Company mostra que 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis, destacando a importância de integrar essa prática aos modelos de negócios.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/produtos-comprados-no-e-commerce-tem-taxa-de-devolucao-de-30”

 

Download

Porque a logística é o novo marketing

Dois dos maiores detratores de vendas no digital hoje são o custo e o prazo de entrega. A nível global, a taxa de abandono de carrinho chega a 71,3%. Entre os principais motivos estão os custos extras, o valor do frete e outras taxas de entrega (45%), assim como os envios mais demorados, com prazos que vão além do que o consumidor espera (22%).

Esse panorama mundial, revelado pela Statista, não é tão diferente da realidade brasileira. Por aqui, o abandono de carrinho atingiu 80% em 2023, sendo o frete caro um motivo de desistência para 65% dos clientes, e o prazo de entrega um desmotivador para 32%, segundo o levantamento da Opinion Box.

Com esses dados em mãos, quero entrar no ponto principal desse artigo: a logística é o novo marketing. Veja bem, se o mercado consumidor traz claros sinais de que o custo e o prazo de entrega são os maiores impedimentos para uma compra online, é justamente nessa veia logística que você tem que atacar para buscar eficiência e margem na sua operação de e-commerce. Com isso em mente, sua estratégia fica bem mais assertiva para sanar ou minimizar essa problemática.

Reduzindo custos de frete

Mas então, como otimizar custos da operação logística para que o valor do frete lá na ponta, para o cliente final, seja reduzido e se torne um diferencial competitivo? Um dos caminhos é apostar em centros logísticos alocados próximos dos grandes centros de consumo. Ao mesmo tempo, também é interessante ter esse ponto de distribuição em Estados ou cidades que possuem algum tipo de incentivo fiscal ou tributário.

Esses dois cenários se apresentam na cidade de Extrema, em Minas Gerais, que possui uma redução de 10% a 12% da taxa de ICMS, e que está a pouco mais de 100km de São Paulo, o que representa um trajeto de apenas duas horas. Em conjunto, esses fatores contribuem para um frete mais barato, assim como para uma logística mais estratégica e rentável.

Diminuindo prazos de entrega

O que também pode reduzir custos e, consequentemente, diminuir os prazos de entrega é o uso de tecnologias dotadas de inteligência de dados, que indicam a melhor rota de transporte e que atuam diretamente no last mile. Aliado à localização do centro de distribuição, esse recurso pode, inclusive, proporcionar a realização de entregas na modalidade same day delivery, indo de encontro com o imediatismo do consumidor moderno.

Para que tudo isso aconteça, cada processo logístico precisa estar muito bem definido e sendo operado por uma equipe que tem uma visão 360º das entregas. Essa integração, e o acompanhamento em tempo real da frota de transporte, por meio de uma torre de controle logística ou de um painel de BI, diminuem infinitamente as chances de atraso na entrega, o que impacta diretamente na experiência de compra.

Colocando foco total em logística 

Por tudo isso, é extremamente importante ter uma visão holística da jornada de digitalização, independente se ela for voltada para o B2B ou para o D2C. E mais do que isso, a etapa logística deve ser tratada realmente como o novo marketing.

Não, ela não divulga a sua marca em amplas campanhas de captação de novos clientes, mas ela tem o poder de fidelizar a base já conquistada e fazer com que esses consumidores satisfeitos, e que tiveram uma boa experiência, sejam defensores da sua loja online e tragam uma parcela ainda mais engajada e fiel. Todos esses são indicadores que colocam o seu negócio na rota do sucesso, com uma operação logística que traz mais margem e eficiência a curto, médio e longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/porque-a-logistica-e-o-novo-marketing”

7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais, segundo estudo; Shopee e Shein lideram

Opinião de influencers pesa na hora da escolha.

As recentes mudanças nas taxas de compras internacionais podem levar a algumas perguntas como: os brasileiros realmente compram de sites estrangeiros? A resposta é definitivamente sim, segundo um estudo da Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

O estudo se chama E-commerce Trends 2025 e, como o próprio nome já diz, antecipa as tendências do mercado para o próximo ano. Confira abaixo o que os entrevistados afirmaram:

Compras favoritas

  • 52% compram na Shopee.
  • 43% compram na Shein.
  • 39% compram na Aliexpress.
  • 65% compram em lojas virtuais.
  • 60% compram em marketplaces.
  • 54% compram em aplicativos das próprias lojas.

Ritmo de compras nos próximos 12 meses

  • 60% dos consumidores provavelmente manterão o ritmo de compras internacionais.
  • 25% provavelmente aumentarão.
  • 15% provavelmente reduzirão.

O que leva à compra

  • 88% realizam compra online 1 vez por mês.
  • 72% levam o frete grátis como fator na hora de comprar.
  • 61% consideram promoções na hora de comprar.
  • 48% consideram o prazo de entrega na hora de comprar.
  • 53% consideram preços mais baixos.
  • 58% consideram praticidade.
  • 50% consideram facilidade para comparar preços.

Influencers

  • 45% já comprou produtos recomendados por influencers.
  • 52% do publico influenciado são mulheres.
  • 55% do público feminino entre 16 e 29 anos já comprou produtos recomendados por influencers.

Método de compra

  • 73% utilizam o smartphone como principal meio de compra online.
  • 88% já usaram Pix para compras online.
  • 52% usam cartão de crédito como principal meio de pagamento.
  • 24% utilizam Pix como principal meio de pagamento.
  • 14% utilizam crédito à vista.
  • 4% utilizam débito.
  • 2% utilizam boletos.

Fonte: “https://br.ign.com/tech/128189/news/7-em-cada-10-brasileiros-compram-em-sites-internacionais-segundo-estudo-shopee-e-shein-lideram”

 

 

Download

Formas de pagamento digital para a Black Friday 2024

A Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores e uma das mais lucrativas para os empreendedores de e-commerce.

A preparação dos negócios para essa ocasião inclui a revisão de infraestruturas e tecnologias, com destaque para os meios de pagamento que serão utilizados durante os dias de alta de vendas.

Além de escolher a tecnologia ideal, é crucial oferecer diversas formas de pagamento ao consumidor final. Esse aspecto é fundamental na tomada de decisão de compra: de acordo com um levantamento do Opinion Box, 17% dos brasileiros desistem de uma compra online quando o site não apresenta o método de pagamento de sua preferência.

Portanto, a dica é: invista em um leque variado de opções e conquiste diferentes tipos de clientes na data mais promocional do varejo!

Confira a seguir as formas de pagamento digital indispensáveis para a Black Friday 2024.

Cartão de crédito

Não é novidade que o parcelamento faz parte da cultura econômica do Brasil. Na última edição da Black Friday, o uso de cartão de crédito ficou em 56,2%, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em comparação com 2022.

A compra à vista teve 28,9% da preferência dos brasileiros, seguida do parcelamento de sete a 12 vezes (22,9%) e do parcelado de quatro a seis vezes (18,8%). Os dados são do levantamento Black Friday Hora a Hora da Neotrust.

Vale lembrar que, durante a Black Friday, muitos consumidores aproveitam para fazer compras maiores ou adquirir produtos de maior valor, e a possibilidade de parcelamento oferecida pelos cartões de crédito pode ser um fator decisivo na hora da compra.

Nesse cenário, os empreendedores devem garantir a aceitação das principais bandeiras, como Visa, MasterCard, American Express e Elo, para não perderem vendas.

Também é importante oferecer segurança no processamento das transações, utilizando tecnologias como criptografia de dados e sistemas de verificação de identidade. Além disso, há a necessidade do uso de tecnologia antifraude, para analisar os pedidos feitos em seu negócio e barrar transações fraudulentas.

Pix

O Pix já é o queridinho dos brasileiros e sua fama tem ganhado o mundo, sendo considerado um case de sucesso em pagamentos instantâneos.

Na última edição da Black Friday, o Pix alcançou a marca de 30,7% de uso nas transações, um resultado expressivo, ficando atrás apenas do cartão de crédito.

Seguro, rápido e conveniente para consumidores e empreendedores, o Pix foi amplamente utilizado como estratégia promocional. A pesquisa “A preparação do e-commerce para a Black Friday 2023 – 2ª edição”, realizada pelo Pagar.me em parceria com o E-commerce Brasil, indicou que 62% dos lojistas utilizam o Pix como chamariz para oferecer preços mais atrativos.

Para 2024, podemos esperar um crescimento ainda maior no uso do Pix, consolidando-o como uma estratégia importante para as promoções.

Para garantir a segurança das transações via Pix nessa data tão importante, é imprescindível disponibilizá-lo por meio de QR code dinâmico e da função “Copia e cola” direto na página de checkout.

Boleto bancário

Utilizado em 8,1% das transações da Black Friday em 2023, segundo a Neotrust, o boleto bancário tem perdido espaço para novas formas de pagamento, especialmente para o Pix.

Ainda assim, o método de pagamento mantém seu valor no ambiente de transações digitais, principalmente por ser a única opção disponível para a população desbancarizada fazer compras online.

Além disso, ele é frequentemente utilizado por empresas e indivíduos que preferem evitar o uso de dados financeiros online. Durante a Black Friday, os lojistas podem atrair esse público oferecendo a opção de pagamento por boleto e garantindo um processo de emissão e confirmação rápido e eficiente.

No entanto, é importante estar ciente de que o boleto pode demorar até dois dias úteis para ser compensado, o que pode atrasar o envio dos produtos. Para minimizar esse impacto, os lojistas podem adotar estratégias como a liberação do pedido mediante o envio do comprovante de pagamento, agilizando a aprovação da compra, e a limitação de itens a serem vendidos por boleto, mitigando o roubo de estoque.

Carteiras digitais

As carteiras digitais têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de e-commerce, sendo uma opção conveniente e segura para os consumidores. Entre as mais populares estão Apple Pay e Google Wallet. Essas plataformas permitem que os usuários armazenem suas informações de pagamento de forma segura e realizem transações com apenas alguns toques no smartphone.

Para os empreendedores de e-commerce, integrar carteiras digitais ao seu sistema de pagamento pode proporcionar uma experiência de compra mais rápida e eficiente, o que é crucial durante a Black Friday, quando os clientes estão em busca de agilidade e praticidade. Além disso, as carteiras digitais geralmente oferecem medidas adicionais de segurança, como autenticação biométrica, reduzindo o risco de fraudes.

Um dos grandes atrativos das carteiras digitais é a facilidade de uso. O consumidor pode, por exemplo, armazenar várias formas de pagamento em um único aplicativo e escolher a mais conveniente no momento da compra. Isso pode acelerar o processo de checkout e reduzir o abandono de carrinho, um problema comum no e-commerce.

Outra vantagem é a integração com programas de fidelidade e cashback, que podem incentivar ainda mais o uso dessas carteiras. Muitos consumidores escolhem métodos de pagamento que oferecem recompensas adicionais, e estar preparado para aceitar essas opções pode ser um diferencial competitivo.

Vale destacar ainda que, globalmente, 50% do valor transacionado no e-commerce em 2023 foi via carteiras digitais, segundo o The Global Payment Report. No Brasil, o método representa apenas 16% de uso, demonstrando seu espaço para crescimento nos próximos anos.

Conclusão

A Black Friday 2024 promete ser mais uma edição de grandes oportunidades para os empreendedores de e-commerce. A preparação para a data deve ir além de promoções atrativas e estoque robusto, sendo fundamental garantir uma experiência de compra fluida, segura e diversificada no que diz respeito aos meios de pagamento.

O cartão de crédito continua sendo um pilar fundamental, com seu parcelamento atraente, enquanto o Pix se consolida como uma opção rápida e prática, capaz de atrair uma grande parcela dos consumidores. O boleto bancário ainda desempenha um papel importante, especialmente para a população desbancarizada, e as carteiras digitais emergem como uma tendência crescente, proporcionando conveniência e segurança adicionais.

Ao investir em tecnologias que garantam a segurança e a eficiência das transações, os lojistas podem aumentar suas chances de conversão e fidelização de clientes. Cada método de pagamento tem seu público específico, e oferecer essas opções pode significar a diferença entre uma venda bem-sucedida e um carrinho abandonado.

Esteja preparado para a Black Friday 2024, garantindo que seus clientes tenham uma experiência de compra satisfatória e segura, independentemente do método de pagamento escolhido. Para continuar se preparando para a ocasião, leia também: Black Friday 2024: overview, estratégias e boas práticas para a data.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/formas-de-pagamento-digital-para-a-black-friday-2024”

Download

Como integrar loja física e online: o que realmente significa ser omnichannel e alguns cases

Este pode parecer mais um daqueles termos complicados que vemos no universo do varejo, mas acredite: entender o que é omnichannel e como colocar essa estratégia em prática pode ser a virada de chave pro seu negócio.

Isso porque, dia após dia, as linhas entre o varejo virtual e físico se borram.

Alguns dados de um relatório de 2023 da Opinion Box, ilustram isso:

77% dos consumidores relatam que já realizaram compras por mais de um canal de vendas da mesma empresa;

70% concordam que certos produtos são melhores comprados em lojas físicas do que online;

66% preferem ver e tocar nos produtos antes de comprar em lojas físicas.

E com consumidores cada vez mais exigentes, que estão em todos os lugares – do ponto físico à loja no Instagram -, integrar os diferentes canais da sua empresa se tornou mais do que um mero luxo, mas uma necessidade.

E é aí que o omnichannel entra em cena.

Se você está se perguntando como tornar a sua empresa omni na prática, este artigo vai te ajudar!

Vamos lá?

O que é omnichannel na prática?

Omnichannel é uma abordagem integrada que une diferentes canais de venda e comunicação para oferecer ao cliente uma experiência de compra contínua.

Por exemplo:

1. O cliente começa a navegar pelo site da sua loja pelo computador, coloca alguns produtos no carrinho, mas sente que precisa ver um deles pessoalmente antes de comprar;

2. Então, ele vai até a loja física, experimenta o item e decide comprar usando o aplicativo, que oferece cupom de desconto;

3. Mais tarde, quando ele acessa o aplicativo, resolve adicionar outra mercadoria à compra e retirar tudo na loja.

Tudo isso acontece sem que sua empresa perca informações sobre o cliente ou o faça repetir passos – é como se todos esses canais fossem um só.

Mas como isso acontece?

Entre os pilares do omnichannel estão a captação e a análise de dados de todos os pontos de contato com o cliente. Fazer isso permite personalizar a experiência de compra e melhorar continuamente os serviços oferecidos.

Nesse caso, tecnologias de suporte, como sistemas CRM e ERP, são essenciais para gerenciar as informações e garantir que todos os canais estejam alinhados.

No entanto, não devemos perder o foco aqui: o protagonista da estratégia omnichannel é sempre o cliente.

Por isso, é bom reforçar que o omnichannel não é sobre estar presente em todos os canais possíveis – é sobre criar uma jornada de compra integrada nos que você já oferece.

Por que se fala tanto dessa estratégia?

Falar sobre omnichannel não é apenas uma moda passageira – é uma resposta direta às mudanças no comportamento e nas expectativas do consumidor.

Em uma pesquisa feita em 2023 pela Bornlogic, em parceria com a Opinion Box, essas mudanças ficaram muito claras…

Apesar de 83% dos participantes não saber o que é omnichannel, quando apresentados ao conceito, eles mostram que entendem muito bem como a omnicanalidade funciona na prática:

64% dos consumidores já fizeram uma compra omnichannel;

65% dos consumidores acreditam que a experiência de compra deve ser igual em todos os canais;

50% dos consumidores já tiveram problemas em um canal e tiveram que resolver por outro.

Os benefícios e os desafios de ser omnichannel

Adotar uma estratégia omnichannel traz vários benefícios para o seu e-commerce. Mas isso não significa que esse caminho não venha com sua dose de desafios.

Vamos passar por alguns deles agora, certo?

O primeiro grande benefício da estratégia omni é a melhoria da experiência do cliente. E isso pode se traduzir diretamente em mais vendas e reconhecimento para sua empresa. Esse é o objetivo final de qualquer negócio, certo?

A B2B Pulse, pesquisa realizada pela consultoria empresarial americana McKinsey & Company, mostrou que empresas B2B (business-to-business) que investiram em estratégias omnichannel no atendimento tiveram aumento de 10% ao ano em participação de mercado

Não dá para ignorar números como esses…

Para fazer funcionar, no entanto, é preciso ter cuidado extra com a sincronização de estoques, preços e informações de produtos entre lojas físicas, e-commerce e outros canais digitais.

E com isso vem também o desafio de gerenciar e analisar uma quantidade massiva de dados.

Dados esses que, se bem gerenciados, podem ser um verdadeiro superpoder para sua empresa, já que permitem a personalização mais eficaz das ofertas e promoções.

Todos esses pontos, é claro, são apenas a ponta do iceberg.

Embora existam desafios significativos, os benefícios em termos de satisfação do cliente, fidelização e aumento nas vendas fazem com que o esforço valha a pena.

Casos de sucesso do omnichannel no e-commerce brasileiro

Agora que você já sabe o que é omnichannel, vamos entender como essa estratégia tem se desenhado na prática, olhando para alguns dos maiores players do mercado.

Amaro

A Amaro é um exemplo brilhante de como uma estratégia omnichannel pode transformar um negócio.

Começando como uma marca puramente digital, a Amaro inovou com suas Guide Shops.

Nessas lojas físicas, os clientes podem experimentar as roupas e sentir os tecidos, mas fazem a compra online, com a entrega sendo realizada diretamente nos endereços desejados.

Essa foi uma forma de “driblar” uma das maiores objeções de compra no e-commerce – não poder tocar nos produtos – com a abordagem omnichannel.

Uma verdadeira aula para todos os empreendedores, principalmente aqueles que trabalham no segmento de moda!

Centauro

A Centauro, gigante do varejo esportivo, incorporou diversas práticas omnichannel para se destacar no mercado.

Uma das principais iniciativas foi o ship from store, fazendo com que as lojas físicas sejam pontos de distribuição para pedidos online.

Nessa modalidade, o cliente compra na loja online e o pedido sai do estoque da loja física mais próxima, o que não só acelera as entregas, mas também otimiza o uso do estoque das lojas e o custo de envio.

Outra opção interessante que a Centauro usa é o clique e retire, que permite aos clientes comprar online e retirar seus produtos na loja física que está mais perto.

Isso proporciona uma grande conveniência e flexibilidade, além de atrair para o ponto físico um cliente que já conhece a marca. E, quem sabe, enquanto ele está lá, não aproveita para garantir alguns produtos extras?

Quanto mais contato, maiores as chances de compra!

MadeiraMadeira

A MadeiraMadeira, conhecida por seus produtos de decoração e móveis, também adotou uma estratégia omnichannel de sucesso.

Eles unificaram os preços entre os canais online e offline, garantindo que o cliente tenha uma experiência consistente independentemente de onde esteja comprando.

Além disso, a MadeiraMadeira utiliza suas lojas físicas como centros de distribuição, permitindo uma logística mais ágil e entregas mais rápidas.

Como integrar loja física e virtual e ser omnichannel de verdade?

Como você viu ao longo deste artigo, ter uma estratégia omnichannel é o caminho tanto para quem vende no e-commerce quanto para quem vende no varejo físico.

No entanto, dar os primeiros passos pode ser motivo de dúvida até mesmo para os empreendedores mais experientes.

A seguir, deixo alguns passos práticos para te colocar no caminho certo. Veja!

1. Analise dados internos e externos

O primeiro passo para integrar sua loja física e virtual é mergulhar de cabeça na análise de dados. Entender como seu cliente se comporta em todos os canais de venda é a chave para uma experiência omnichannel de sucesso.

Comece pelo que você já tem em mãos. Organize todas as informações internas, como dados de vendas, navegação no site, interações em aplicativos móveis e histórico de compras nas lojas físicas.

Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português) são suas aliadas nessa tarefa, pois ajudam a centralizar tudo e fornecer uma visão completa do cliente.

Olhe também para fora e analise tendências de mercado, comportamento dos consumidores nas redes sociais e avaliações de produtos em outros sites.

Aqui, aquelas ferramentas de monitoramento de mídia social e análise de mercado podem ajudar, inclusive, a entender como os consumidores interagem com outras marcas.

2. Defina a sua persona

Lembra sobre como falamos que o cliente é protagonista de toda a sua estratégia de omnichannel? Exatamente por isso, você deve pensar nele ainda no início da sua implementação.

E a melhor maneira de fazer isso é definindo uma persona, ou buyer persona.

Essa é uma representação semifictícia do seu cliente ideal, baseada em dados reais e algumas suposições fundamentadas.

Aqui, aqueles dados coletados no primeiro passo vão ser essenciais.

Ao definir suas buyer personas, considere aspectos demográficos como idade, gênero, localização e nível de renda.

Tente entender também os interesses, comportamentos, desafios e objetivos desses clientes.

Por exemplo, pergunte-se: quais são as principais motivações deles ao buscar um produto ou serviço como o seu? Quais problemas eles esperam resolver?

Aí pode estar a chave para entender quais canais fazem mais sentido na sua estratégia.

Crie perfis detalhados para cada persona, dando-lhes nomes, idades e até uma história pessoal. Imagine que você está descrevendo alguém que realmente existe e que você conhece bem – quanto mais específica for a persona, mais eficaz será sua abordagem.

3. Escolha os canais

Escolher os canais certos envolve uma combinação de certos fatores:

Entender o perfil do seu cliente;

Diversificar suas opções de compra, sem comprometer a qualidade do seu serviço;

Garantir a integração eficiente entre canais;

Avaliar resultados e usar os dados de forma inteligente.

Mas vamos por partes…

Em primeiro lugar, é essencial entender onde seus clientes preferem interagir e fazer compras. Para isso, analise estatísticas geradas pelos canais de venda físicos e digitais que você já utiliza.

Escolha canais que integrem perfeitamente a experiência de compra online e offline. Ofereça opções como “compre online e retire na loja” e “compre na loja e receba em casa”.

Lembre-se de que oferecer múltiplas opções de compra – como comprar pela internet e retirar na loja, ou vice-versa – só vai ser efetivo se você conseguir transformar tudo em uma experiência prazerosa, sem atritos.

Se possível, crie experiências únicas nas lojas físicas que complementem os canais digitais, como demonstrações de produtos, eventos exclusivos e atendimento consultivo.

4. Integre sistemas

Para começar, você vai precisar de um ERP robusto. Esse sistema vai conectar todos os pontos da sua operação – da gestão de estoque ao atendimento ao cliente. Existem ERPs muitos bons no mercado, então sugiro que você comece a pesquisar!

Mas o que essa ferramenta faz?

Um bom ERP atualiza e “amarra” todas as informações sobre produtos, preços e estoque.

Assim, você consegue manter um bom controle de estoque e o seu cliente não vai encontrar inconsistências na hora de comprar pelo site, aplicativo ou loja física.

Outro ponto importante é o CRM, que atua como uma super agenda, que guarda todas as informações sobre seus clientes. Isto é, desde informações básicas como nome e contato, até o histórico de compras.

É ele que vai auxiliar seu time de atendimento, por exemplo, na hora de lidar com um cliente que já tem histórico com sua empresa.

E já que falamos sobre o time de atendimento…

5. Treine sua equipe

Podemos falar bastante sobre tecnologia, mas, no fim do dia, vender é sobre lidar com pessoas. E, por isso, treinar sua equipe é essencial para fazer o omnichannel funcionar de verdade.

Eles precisam entender como cada canal de venda e comunicação se integra e como isso impacta a experiência do cliente.

Primeiro, certifique-se de que todos saibam o quão importante é o omnichannel e como ele melhora a vida do cliente.

Realize treinamentos regulares para que todos fiquem por dentro das novas tecnologias e ferramentas que a empresa está usando, como CRMs, sistemas de ERP e plataformas de análise de dados.

Promova uma cultura de atendimento ao cliente em todos os pontos de contato e mantenha a mentalidade de constante melhoria. O mercado muda a toda hora e o que funciona hoje pode ser obsoleto em pouco tempo…

O objetivo é sempre facilitar a vida do consumidor, oferecendo conveniência e consistência em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-integrar-loja-fisica-e-virtual-o-que-realmente-significa-ser-omnichannel”

Download

A importância da capilaridade logística para a competitividade no e-commerce

A capilaridade logística é a capacidade de uma empresa atender a diversas localidades de forma eficiente. Quanto maior a capilaridade, maior o alcance do seu negócio. Essa característica é essencial no cenário atual, em que as compras online são a primeira opção para muitos consumidores. Segundo um relatório da Opinion Box, 77% dos brasileiros realizaram compras digitais nos últimos 12 meses.

Velocidade na entrega e fidelização de clientes

No contexto do e-commerce, investir em capilaridade logística é essencial para a competitividade de qualquer negócio. A velocidade das entregas é um dos principais benefícios dessa estratégia. Quando os produtos chegam mais rápido, a satisfação do cliente aumenta e a probabilidade de novas compras também cresce. A rapidez na entrega não é apenas um diferencial, mas uma expectativa crescente entre os consumidores, que se acostumaram com prazos curtos e serviços de entrega eficientes.

Além da velocidade, a fidelização dos clientes é um aspecto crucial. Um cliente satisfeito com a entrega rápida e eficiente tem maior propensão a repetir a compra e a recomendar a loja para outras pessoas. Esse efeito positivo é amplificado quando o serviço de entrega cumpre ou supera as expectativas dos consumidores.

Redução de custos e benefícios fiscais

Outro benefício significativo é a redução de custos de entrega. Ao expandir a rede de centros de distribuição e utilizar veículos mais econômicos, como bicicletas e motos para a última milha, as empresas podem reduzir significativamente os custos logísticos. Isso é especialmente vantajoso em áreas urbanas densas, onde o trânsito e a acessibilidade são desafios constantes.

Além disso, a capilaridade logística permite que as empresas aproveitem os benefícios fiscais oferecidos por diferentes regiões ou estados. Cada localidade pode ter incentivos fiscais específicos para atrair investimentos em infraestrutura logística. Aproveitar esses benefícios pode resultar em economias substanciais e melhorar a eficiência operacional.

Vantagens ambientais e expansão

A capilaridade também traz vantagens ambientais. Com centros de distribuição mais próximos dos consumidores, a empresa pode reduzir a distância percorrida pelos veículos de entrega, diminuindo assim a emissão de carbono. Essa abordagem mais sustentável não só beneficia o meio ambiente, mas também melhora a imagem da empresa perante um público cada vez mais consciente sobre questões ambientais.

Para aumentar a capilaridade logística, as empresas devem investir em um maior número de filiais, centros de distribuição ou hubs logísticos. A estratégia de expansão deve ser bem planejada para cobrir as regiões com maior número de pedidos, como grandes centros urbanos, e também para alcançar locais mais afastados. Assim, é possível atender ao maior número possível de CEPs e localidades, ampliando a cobertura de entrega e a base de clientes.

Em resumo, a capilaridade logística é uma característica essencial para qualquer empresa que deseja se manter competitiva no mercado de e-commerce. Ela não só melhora a velocidade e a eficiência das entregas, mas também contribui para a satisfação e fidelização dos clientes, redução de custos e benefícios fiscais, além de promover práticas mais sustentáveis. Com uma estratégia bem planejada e executada, as empresas podem expandir seu alcance, atender melhor seus clientes e se destacar no mercado.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-importancia-da-capilaridade-logistica-para-a-competitividade-no-e-commerce”

Download

E-commerce brasileiro pode crescer até 10,45% em 2024

Estimativa é que o faturamento do e-commerce nacional seja de R$ 205,11 bilhões neste ano, se comparado com a previsão de vendas para 2023.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é que a curva de crescimento do e-commerce seja mantida nos próximos quatro anos. Olhando especificamente para 2024, a previsão é de que o faturamento das vendas on-line seja de R$ 205,11 bilhões. Comparado com a previsão de vendas para 2023, a cifra representa um aumento de 10,45%.

O ticket médio por comprador, por sua vez, deve girar em torno de R$ 490,00 ao passo que o número de pedidos pode totalizar 418,6 milhões. Toda essa demanda deve ocorrer por conta de um aumento na quantidade de clientes realizando compras digitais, chegando à marca de 91 milhões de consumidores.

Segundo a consultora de e-commerce da Maya Comércio e porta-voz da Le Casa Home & Decor, Rejane Pinheiro, a pandemia produziu um cenário que obrigou as pessoas, ainda que resistissem a realizar compras on-line, a testar de fato a confiabilidade dos sites. Ela ressalta ainda que, diante disso, “houve o aumento da aceitação e, principalmente, da familiaridade do brasileiro em utilizar este tipo de negócio, resultando na alta demanda dos serviços de e-commerce – como deliverys de comida, transporte por aplicativo, marketplaces de utilidade doméstica, entre outros”.

“Há décadas o e-commerce é um dos setores brasileiros que mais cresce. Portanto, já era de se esperar que o consumidor que veio para o varejo on-line permanecesse e comprasse outra vez. Este comportamento se manteve, embora o boom de compras que alguns setores vivenciaram não tenha sido mantido pela natural desaceleração do ritmo de vendas no período pós-pandemia,” explica Pinheiro.

E a tendência é que o setor cresça ainda mais nos próximos anos. De acordo com a pesquisa E-commerce Trends 2024, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 54% dos consumidores entrevistados pretendem aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. Seis entre dez (62%) dos respondentes dizem fazer de duas a cinco compras on-line por mês, enquanto 85% dos brasileiros fazem pelo menos uma compra por mês na internet.

“Hoje posso afirmar que o cenário permanece convidativo, já que os novos compradores virtuais devem chegar a mais de 107 milhões até 2028. Para aproveitá-los, é preciso oferecer um diferencial competitivo diante da concorrência. Um desafio que pode ser ainda maior para pequenos e médios negócios”, avalia a consultora.

O levantamento mostra ainda que 57% dos participantes citam a praticidade de comprar sem sair de casa como seu ponto favorito do e-commerce e 56% comentam sobre as promoções que só existem on-line. Para 58% dos respondentes, o consumo digital ajuda a conseguir preços mais baixos em comparação às lojas físicas. “Considerando que já estamos no fim do primeiro semestre, consigo dizer que 2024 já superou o volume de venda em relação ao mesmo período no ano passado”, destaca.

Na hora de comprar, os brasileiros também têm suas preferências: 63% dos entrevistados preferem fazer compras em lojas virtuais, enquanto 60% são adeptos a consumir em marketplaces e 49% preferem aplicativos da própria marca. “Vencer os desafios do e-commerce e ter rentabilidade são metas de todos, mas, para o pequeno e médio empreendedor, esses desafios se intensificam. Logo, é imprescindível planejar o que de fato será vital para garantir o seu sucesso”, conclui Pinheiro.

Fonte: “https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/07/2024/e-commerce-brasileiro-pode-crescer-ate-10-45-em-2024”

Download

Mercado de moda no Brasil: cenário atual, desafios e tendências

Como está o mercado de moda atualmente?

O mercado de moda no Brasil terminou 2023 com mais de6,55 bilhões de peças vendidas, de acordo com dados divulgados pelo Sebrae, e um faturamento de R$ 265,8 bilhões, segundo informações do IEMI.

Os números são animadores e mostram que o cenário pós-pandemia tem muito espaço para o crescimento das lojas de vestuário e acessórios. Para o outono/inverno 2024, a expectativa é que sejam vendidas mais de 2,1 bilhões de peças, gerando um faturamento de R$ 99,6 bilhões e um crescimento de 5% em relação a 2023.

Na Nuvemshop, mais de 20% das lojas virtuais são do setor de moda e vestuário, segundo o estudo Nuvem Commerce 2024. Esse dado confirma o fato de que as lojas de moda são protagonistas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, para você ter uma ideia, o ticket médio do setor é de R$ 260.

Para entender melhor como está o mercado de moda, vamos acompanhar mais alguns dados relevantes e entender como diferentes segmentos têm se destacado.

E-commerce de moda x lojas físicas

O e-commerce vem despontando como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda. Somente na pandemia, as vendas de roupas e acessórios online cresceram 52,6% (IEMI), consolidando a internet na preferência dos consumidores.

Outra pesquisa que reforça o protagonismo do setor na internet é a “Consumo de moda no Brasil”, feita pela Opinion Box. O estudo mostra que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, tendo como principais motivos:

  • Preços competitivos (59%);
  • Comodidade de comprar de casa (47%);
  • Variedade de produtos (41%);
  • Opiniões e avaliações de outros compradores (24%);
  • Segurança e confiabilidade do site (24%);
  • Facilidade de devolução ou troca (14%).

Sobre a frequência de consumo dos brasileiros, o estudo revela que 51% costumam comprar itens de moda pelo menos uma vez por mês.

As lojas de departamento vêm em segundo lugar na preferência de canal de venda, com 53% de adesão dos consumidores. Também aparecem na lista as lojas físicas locais, com 43%, as redes sociais, com 14% e os brechós, com 10%.

Produtos de moda mais vendidos

Outro dado interessante da pesquisa da Opinion Box mostra quais são os produtos de moda mais vendidos no Brasil. Confira a lista:

  • Calçados (51%);
  • Blusas (39%);
  • Calças (34%);
  • Roupas íntimas (31%);
  • Roupas esportivas (28%);
  • Acessórios (27%);
  • Vestidos (24%);
  • Bermudas (22%);
  • Shorts (22%);
  • Roupas de banho (14%);
  • Casacos e jaquetas (13%);
  • Pijamas (12%);
  • Roupas de festa (11%).

Mercado de moda íntima

Uma análise do mercado moda íntima de 2023, feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, mostra que são comercializadas 1,3 bilhão de peças anualmente nesse setor. Já o faturamento anual alcançou R$ 11,5 bilhões.

Além disso, são mais de 2,4 mil unidades produtivas com porte industrial no segmento. Os itens que mais aumentaram a participação no faturamento foram as calcinhas.

Mercado de moda fitness

No mercado de moda fitness, as vendas aumentaram 35% em 2023, de acordo com um estudo do Itaú Unibanco. O público de maior crescimento no segmento foi a Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010.

Entre esses jovens, houve um aumento de 65% no gasto com moda esportiva. Uma das razões para isso pode ser a influência contínua de redes sociais usadas, predominantemente, pelos chamados “Gen Z”, afinal existe uma tendência forte iniciada em 2022 que contempla uma vida mais saudável. Como resultado, os jovens, influenciados por vídeos que contêm milhões de visualizações, podem tender a seguir essa prática — o que se mostra um benefício para o mercado de moda e para a saúde das gerações mais novas.

É possível acompanhar essa evolução nas lojas, que apresentam coleções cada vez mais criativas e diversificadas de looks para academia e outras atividades físicas.

Mercado de moda masculina

O mercado de moda masculina no Brasil vem crescendo a um ritmo de 30% ao ano, segundo estimativas do  Sebrae. Essa evolução torna o nosso país um dos mais promissores para o setor, destacando-se com o 8º maior faturamento em vestuário masculino no mundo.

Um dado interessante é que a média de gasto dos homens é 30% superior à das mulheres nas compras de moda. No entanto, a frequência de compra também costuma ser menor.

Quais são os principais desafios do mercado da moda?

O mercado da moda pode ser uma aposta lucrativa, mas também é repleto de desafios para os empreendedores. Confira os principais.

Competição acirrada

Com a diversificação do mercado da moda, o setor vem se tornando cada vez mais competitivo. São inúmeras empresas disputando a atenção de consumidores em canais de venda online e offline nos mais variados nichos.

Por isso, é mais importante do que nunca desenvolver seu diferencial competitivo. Mais do que vender roupas e acessórios, é necessário entregar um valor único aos clientes e investir em uma experiência de compra memorável.

Qualidade do atendimento

De acordo com a pesquisa da Opinion Box, 69% dos consumidores já deixaram de comprar em uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem sido mal atendidos. Para fugir dessa estatística, sua marca precisa priorizar a excelência no atendimento ao cliente.

Isso significa ter diversos canais de comunicação integrados, como e-mail, chat online, WhatsApp e telefone. Além disso, é preciso ter um tempo de resposta ágil, solucionar rapidamente as dúvidas e solicitações, e sempre coletar feedbacks dos clientes.

Sustentabilidade

Os consumidores de moda também entraram na tendência dos produtos sustentáveis, exigindo que as marcas se adaptem à nova realidade. No mercado de vestuário, agregar sustentabilidade significa pensar em soluções mais responsáveis do ponto de vista social e ambiental para todo o ciclo de vida das peças.

Dessa forma, o desafio é incorporar práticas mais éticas na indústria, como a redução da poluição e do desperdício, o uso de materiais reciclados e o foco na redução do impacto ambiental da produção. Tudo para construir uma moda sustentável, que reflete as novas preocupações do público.

Comércio justo

A pesquisa da Opinion Box também mostra que 55% dos consumidores já deixaram de comprar em marcas de roupas, sapatos e acessórios que estavam envolvidas com trabalho análogo à escravidão. Com esse tema em voga, as práticas de comércio justo e o respeito aos direitos trabalhistas na indústria da moda se tornaram fundamentais.

Aqui, o desafio é garantir a responsabilidade social de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores e distribuidores. As marcas que desejam construir uma imagem ética devem trabalhar somente com empresas que oferecem remuneração justa e se comprometem contra todas as formas de exploração do trabalho.

Mudanças no comportamento do consumidor

O setor de moda foi afetado pelo momento de crise econômica, que teve um impacto decisivo no comportamento do consumidor. De acordo com o estudo Tendências do Comportamento de Consumo 2024, feito pelo Sebrae, 90% dos consumidores reduziram gastos em alguma categoria de produto nos últimos meses — e o vestuário foi um dos setores mais impactados.

Com isso, as marcas precisam se adaptar a esse momento de austeridade, ofertando produtos mais versáteis e agregando valor às suas peças.

11 tendências de moda e vestuário para 2024

Acompanhar as últimas tendências é fundamental para ter sucesso no mercado de moda. Confira as 11 mais influentes:

  1. Experiência figital;
  2. Vídeos de produtos;
  3. Social commerce;
  4. Provador virtual;
  5. Live commerce;
  6. Slow fashion;
  7. Comércio justo e sustentável;
  8. Diversidade e inclusão;
  9. Branding;
  10. Realidade aumentada;
  11. Troca e devolução conveniente

Como consolidar uma marca no mercado de moda?

Se você atua no mercado de moda, aproveite nossas dicas para consolidar sua marca e garantir sua competitividade.

Utilize uma plataforma de e-commerce completa

A escolha da plataforma de e-commerce é decisiva para o sucesso de uma marca no mercado de moda. Para atender às mudanças rápidas do setor, você precisa de um sistema robusto, confiável e fácil de personalizar, além de um suporte humano de excelência.

Tudo isso você encontra na Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão que vem impulsionando diversas marcas de moda no mercado. A plataforma é feita sob medida para empresas que já tem um alto volume de vendas e inclui o suporte contínuo de um gerente para garantir o crescimento do negócio.

Entre os diferenciais da Nuvemshop Next, estão a migração assistida sem perdas, o suporte preferencial, a personalização simplificada e a capacitação para o seu time. Além disso, a plataforma oferece integração com mais de 200 soluções do mercado para potencializar sua loja virtual.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/mercado-de-moda/”

Download

O potencial da omnicanalidade ainda é subaproveitado

Entre as inúmeras vantagens do omnichannel, destaca-se a possibilidade de reunir mais informações sobre o consumidor.

Desde o início da integração das operações, há alguns anos, essa é uma vantagem importante para as empresas. Afinal, é possível não apenas fazer a captação de um volume maior de dados, como avaliar o que acontece em cada canal.

A partir daí, a tendência é de que as estratégias de abordagem do consumidor se tornem mais refinadas e, em última instância, a operação ganhe condições de atuar de forma mais efetiva com a personalização.

Internamente, como constatamos no dia a dia do varejo, vale o registro de que isso acaba refletindo de forma positiva também na própria eficiência da operação. Faz sentido: monitoramos melhor toda a movimentação do consumidor na sua jornada de compra e, com isso, obtemos subsídios para aprimorar o fluxo de trabalho.

Esse aspecto, aliás, não está presente apenas no varejo. A conexão do consumidor com a indústria, que tem se acentuado nos últimos anos, tem trilhado esse mesmo caminho.

Os fabricantes têm entendido que os impactos da venda direta vão além do faturamento. Ampliar o conhecimento sobre a base de clientes rapidamente se transforma em vantagem competitiva para o negócio.

Reunir dados e entender melhor o comportamento do consumidor são iniciativas que podem fazer a diferença em qualquer negócio. Contudo, o que vai determinar o sucesso (ou o fracasso) no longo prazo é a atenção conferida à experiência do cliente.

No discurso, nunca se defendeu tanto a necessidade de se colocar o cliente no centro dos processos decisórios. Na prática, porém, as empresas ainda falham muito. E, quando colocamos isso na perspectiva da omnicanalidade, a situação é ainda mais grave.

Omni x múltiplos canais: é preciso avançar nas estratégias

Uma das questões que ainda persistem no mercado é a dificuldade de pensar na integração dos canais não a partir do sistema de venda que será empregado, e sim na experiência do cliente.

Para isso, não basta a proposta de oferta de vários canais de vendas. Diríamos que, em termos de estratégia, isso se tornou default para os negócios.

O comportamento do consumidor é omnichannel, então, empresas que ainda tratam suas operações de forma isolada tendem a perder espaço no mercado. Contudo, a integração deve ser feita a partir das necessidades do consumidor, e não do fluxo de trabalho da operação.

Parece óbvio, mas a verdade é que as empresas não têm usado o grande volume de informações para aprimorar seus processos de atendimento e de vendas. Além das falhas nos registros das informações do consumidor, que ainda acontecem num volume alto, as estratégias adotadas nem sempre privilegiam a integração.

É comum vermos, por exemplo, iniciativas nos apps das lojas que acabam reforçando a percepção de concorrência entre os canais das empresas. São válidos os esforços para se levar o usuário para os aplicativos, mas eles devem ser realizados de forma a valorizar a experiência da marca com o consumidor.

Se o cliente está no centro do processo, o mais importante é a conexão estabelecida, e não exatamente o sistema que ele escolheu naquele momento para fechar sua compra.

Um dos erros é imaginar que ainda temos públicos diferentes nos canais off e digital, por exemplo. É a mesma pessoa, mas ela toma decisões diferentes em razão do momento de compra.

Como explorar melhor o potencial do omni?

Para que as estratégias sejam mais bem organizadas, é fundamental redobrar a atenção com as informações obtidas da base de clientes.

Como citamos no início, uma operação omnichannel lida com um volume maior de dados, mas isso só terá valor se a empresa estiver preparada para analisar corretamente os imputs recebidos.

O objetivo, olhando para a experiência do cliente, é procurar atender às especificidades do público.

Entendo que o desafio é refinar melhor as segmentações, procurando avaliar as experiências de forma mais individualizada mesmo.

A abordagem só será assertiva se procurarmos identificar o que é importante para cada cliente. E temos soluções que nos ajudam nisso. Hoje, é possível fazer o tratamento das informações de forma automatizada, valorizando ao máximo a necessidade de personalização.

Refletindo sobre o processo de compra em si, faz muita diferença na operação omni valorizar a venda ativa. E isso deve acontecer na loja física, se for o caso, ou por meio da adoção dos assistentes virtuais.

Vale o registro de que esse tipo de suporte tem impacto direto no nível de satisfação do cliente. Isso acontece porque, nesse caso, ele tem acesso ao melhor dos dois mundos: compra à distância, com todas as vantagens do online, mas recebe a assistência necessária do vendedor, como ocorre na loja física.

Quando o cliente é colocado no centro do processo, é fundamental que a equipe atente para a importância do relacionamento com o consumidor.

O varejo ainda não tem investido em frentes responsáveis pelo sucesso do cliente, pelo menos não na intensidade que o mercado demanda.

Pelas experiências que acompanhamos, entendo que a mudança de chave é ter alguém que seja o ponto focal do digital na empresa.

Entre outras tarefas, esse profissional vai olhar para essas interações com mais cuidado, entendendo o que a marca pode fazer para potencializar seus resultados.

Omni para além da tecnologia

Um ponto importante, quando se pensa no emprego da IA para otimizar as estratégias, é lembrar que as tecnologias servem à estratégia.

O cenário atual é de consolidação da omnicanalidade, contudo, os avanços nos resultados ainda dependem de muitos fatores que vão além da tecnologia.

Essa visão integrada das necessidades do cliente, mirando a sua experiência, é algo que precisa ser trabalhado internamente, colocando o cliente no centro.

Para quem ainda tem dúvidas de se investir nessa frente, um dado importante: no estudo sobre omnichannel realizado pela Opinion Box, 77% dos consumidores afirmaram já ter feito compras em mais de um canal de vendas da mesma empresa.

E essa tendência é mais alta entre os jovens: o percentual sobe para 83% entre o público de 16 a 29 anos. Ou seja, uma vez que conquistam os consumidores, as empresas devem estar prontas para atraí-los em canais diferentes.

Além disso, segundo o estudo, é positivo avaliar que o consumidor está inclinado a ser fiel às marcas, voltando a comprar de uma mesma empresa, futuramente, em outros canais de venda que ela oferece.

E, confirmando a urgência de investir na integração das experiências, há outra informação que precisa ser analisada: metade dos consumidores costuma recorrer a mais de um canal para resolver seus problemas.

E 50% das pessoas entrevistadas revelaram que já precisaram ir até um segundo canal para resolver algum tipo de situação. Quando isso ocorre, certamente, a imagem que fica da marca não é boa. Trata-se um atrito desnecessário e que vai gerar insatisfação.

Um dos diferenciais de uma operação omni é justamente ter como atender o cliente da forma que ele considera mais conveniente, no entanto, isso deve fazer parte de toda a jornada de compra.

Fonte: “O potencial da omnicanalidade ainda é subaproveitado – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

C&A e Renner são as marcas mais populares entre os consumidores de moda

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo, Lacoste e Marisa.

Se reinventando para fidelizar seus clientes, marcas do varejo de moda como C&A e Renner são as mais populares entre os consumidores, sendo lembradas por oito entre dez consumidores de moda na hora das compras.

A pesquisa “Consumo de Moda no Brasil”, realizada pelo Opinion Box, ouviu mais de 2 mil consumidores do varejo de moda, sendo 84% das classes C, D e E e 15%, das classes A e B. O estudo busca entender as preferências dos consumidores brasileiros deste segmento na hora de renovar seu guarda-roupas.

Em 2023, a C&A obteve um dos melhores resultados operacionais. Os resultados positivos se deram devido ao seu foco em aprimorar a jornada do cliente e na gestão de relacionamento. A Renner, por outro lado, registrou o maior faturamento do segmento de vestuário em território nacional, em torno de R$ 17 bilhões.

Cecília Rapassi, sócia-diretora na Gouvêa Fashion Business, afirma que as iniciativas das marcas para reter os clientes e fidelizá-los, oferecendo uma gama de benefícios de serviços diversificados, facilitam o fortalecimento do negócio e mantém o faturamento das companhias. “Eles fidelizam o cliente, principalmente por conta dos serviços que eles agregam e oferecem, como os cartões próprios que parcelam.”

Fenômeno Lacoste

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo e Marisa, com 81% e 75%, respectivamente, entre as preferências. Mas um destaque do ranking é a presença da francesa Lacoste, com 75%, que é consideravelmente mais cara que as demais da lista.

Cecilia explica que a presença da Lacoste na lista é realmente um fenômeno, pois é uma marca que as pessoas das classes mais baixas almejam ter. “É uma marca que vem protagonizando o desejo, principalmente das comunidades ligadas à música, ao rap e ao funk. A Lacoste é a marca de desejo dessa população”, afirma.

Em comemoração aos seus 90 anos, no ano passado, a Lacoste criou a campanha Lacosteiros, que reúne fãs da marca que são os frequentadores do baile funk da capital paulista. A ação permite que essas comunidades de entusiastas mostrem suas releituras com as peças da marca.

Varejo físico x varejo online

Os hábitos de consumo dos brasileiros foram bastante afetados pela pandemia de covid-19. Para se proteger do vírus, as pessoas passaram a fazer grande parte de suas compras no comércio eletrônico.

O estudo da Opinion Box mostra que esse hábito não foi deixado de lado mesmo após o fim do isolamento social. O varejo online é o canal de compra onde 66% dos consumidores costumam fazer suas compras, mas isso não quer dizer que o varejo físico ficou obsoleto, pois mais de metade dos compradores de moda (53%), optam por realizar suas compras em lojas físicas.

“Podemos concluir que eles [consumidores] têm comprado online e também na loja física. É comprovado que o consumidor omnichannel, ou seja, o que compra nos dois canais, ele compra mais do que aquele que é exclusivo da loja física ou aquele que é exclusivo do site”, explica Cecilia.

Baixa aderência às marcas de luxo

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é a baixa aderência dos consumidores de moda às marcas de luxo, o que pode ser explicado por apenas 15% dos entrevistados serem das classes A e B. O estudo mostra que apenas 8% dos entrevistados costumam realizar suas compras de moda em lojas físicas de luxo.

“Há alguns estudos, como o da Vogue Business, apresentado na última edição da NRF, que mostram que o consumidor de luxo prefere comprar presencialmente, porque ele é muito mais exigente pela experiência e pelo atendimento personalizado”, reforça a executiva.

No ano passado, a Bain & Company mapeou o ecossistema de luxo no Brasil e demonstrou que o segmento movimentou R$ 74 bilhões em 2022, com previsão de crescimento entre 6% e 8% ao ano até 2030. A perspectiva é a de que o varejo de luxo brasileiro alcance um faturamento de R$ 133 bilhões nos próximos seis anos.

Fonte: “C&A e Renner são as marcas mais populares entre os consumidores de moda – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Download