C&A e Renner são as marcas mais populares entre os consumidores de moda

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo, Lacoste e Marisa.

Se reinventando para fidelizar seus clientes, marcas do varejo de moda como C&A e Renner são as mais populares entre os consumidores, sendo lembradas por oito entre dez consumidores de moda na hora das compras.

A pesquisa “Consumo de Moda no Brasil”, realizada pelo Opinion Box, ouviu mais de 2 mil consumidores do varejo de moda, sendo 84% das classes C, D e E e 15%, das classes A e B. O estudo busca entender as preferências dos consumidores brasileiros deste segmento na hora de renovar seu guarda-roupas.

Em 2023, a C&A obteve um dos melhores resultados operacionais. Os resultados positivos se deram devido ao seu foco em aprimorar a jornada do cliente e na gestão de relacionamento. A Renner, por outro lado, registrou o maior faturamento do segmento de vestuário em território nacional, em torno de R$ 17 bilhões.

Cecília Rapassi, sócia-diretora na Gouvêa Fashion Business, afirma que as iniciativas das marcas para reter os clientes e fidelizá-los, oferecendo uma gama de benefícios de serviços diversificados, facilitam o fortalecimento do negócio e mantém o faturamento das companhias. “Eles fidelizam o cliente, principalmente por conta dos serviços que eles agregam e oferecem, como os cartões próprios que parcelam.”

Fenômeno Lacoste

Outras marcas figuram entre as favoritas dos consumidores, como Riachuelo e Marisa, com 81% e 75%, respectivamente, entre as preferências. Mas um destaque do ranking é a presença da francesa Lacoste, com 75%, que é consideravelmente mais cara que as demais da lista.

Cecilia explica que a presença da Lacoste na lista é realmente um fenômeno, pois é uma marca que as pessoas das classes mais baixas almejam ter. “É uma marca que vem protagonizando o desejo, principalmente das comunidades ligadas à música, ao rap e ao funk. A Lacoste é a marca de desejo dessa população”, afirma.

Em comemoração aos seus 90 anos, no ano passado, a Lacoste criou a campanha Lacosteiros, que reúne fãs da marca que são os frequentadores do baile funk da capital paulista. A ação permite que essas comunidades de entusiastas mostrem suas releituras com as peças da marca.

Varejo físico x varejo online

Os hábitos de consumo dos brasileiros foram bastante afetados pela pandemia de covid-19. Para se proteger do vírus, as pessoas passaram a fazer grande parte de suas compras no comércio eletrônico.

O estudo da Opinion Box mostra que esse hábito não foi deixado de lado mesmo após o fim do isolamento social. O varejo online é o canal de compra onde 66% dos consumidores costumam fazer suas compras, mas isso não quer dizer que o varejo físico ficou obsoleto, pois mais de metade dos compradores de moda (53%), optam por realizar suas compras em lojas físicas.

“Podemos concluir que eles [consumidores] têm comprado online e também na loja física. É comprovado que o consumidor omnichannel, ou seja, o que compra nos dois canais, ele compra mais do que aquele que é exclusivo da loja física ou aquele que é exclusivo do site”, explica Cecilia.

Baixa aderência às marcas de luxo

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é a baixa aderência dos consumidores de moda às marcas de luxo, o que pode ser explicado por apenas 15% dos entrevistados serem das classes A e B. O estudo mostra que apenas 8% dos entrevistados costumam realizar suas compras de moda em lojas físicas de luxo.

“Há alguns estudos, como o da Vogue Business, apresentado na última edição da NRF, que mostram que o consumidor de luxo prefere comprar presencialmente, porque ele é muito mais exigente pela experiência e pelo atendimento personalizado”, reforça a executiva.

No ano passado, a Bain & Company mapeou o ecossistema de luxo no Brasil e demonstrou que o segmento movimentou R$ 74 bilhões em 2022, com previsão de crescimento entre 6% e 8% ao ano até 2030. A perspectiva é a de que o varejo de luxo brasileiro alcance um faturamento de R$ 133 bilhões nos próximos seis anos.

Fonte: “C&A e Renner são as marcas mais populares entre os consumidores de moda – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Consumo de moda online: estudo traz insights e desafios para o e-commerce brasileiro

Uma pesquisa da Opinion Box mostra que o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios do mundo. E, para entender melhor como anda o consumo dos brasileiros nesta categoria, a pesquisadora realizou um estudo com mais de 2 mil pessoas de todo o país.

Nos últimos três meses, por exemplo, os produtos mais adquiridos foram calçados (51%), blusas (39%) e calças (34%). Na imagem a seguir, é possível acompanhar todas as categorias e as respectivas proporções de compras:

Sobre a frequência de compra de itens de moda, a maior parte dos respondentes (31%) afirma que o faz entre 2 e 3 meses. Em seguida, com 23% das respostas, as compras ocorrem cerca de duas vezes por mês.

Há ainda quem adquira produtos por volta de duas vezes no mês (17%), uma vez na semana (8%) e raramente (7%). Uma parcela menor, de cerca de 3%, diz que as compras de itens de moda, como roupas, calçados e acessórios, ocorrem todos os dias.

Marcas mais conhecidas

Como haveria de ser, uma das perguntas na pesquisa foi sobre as marcas mais conhecidas pelos consumidores brasileiros. Liderando a tabela, a C&A foi apontada como a principal por 84% das pessoas.

Quando o produto em questão pertence à categoria de calçados, a marca mais conhecida pelo consumidor brasileiro é a Havaianas, apontada por 92%.

E-commerce vs lojas físicas

Apesar da passagem do confinamento das pessoas em tempos de pandemia, tudo indica que as compras da categoria de moda via e-commerce seguem como as preferidas — 66% dos respondentes admitem comprar mais online do que presencial.

Curioso saber que 33% dos pesquisados dizem comprar, na maioria das vezes, em lojas físicas (e algumas vezes online), enquanto outros 33% alegam adquirir dando de forma online como física.

Compra de moda internacional

É fato que as compras internacionais se popularizaram no país ao longo dos últimos anos. Tal qual os motivos de compra (ou não) de produtos de moda online, o estudo buscou entender os fatores que motivam as pessoas a comprar de sites de fora do Brasil.

Entre os respondentes, a grande maioria (53%) afirma que já comprou produtos de moda de fora e continuará a realizar esse tipo de aquisição. Para 21%, esse tipo de compra ainda não aconteceu, porém há o interesse de comprar em breve. Outros 17% dizem que já compraram, mas não têm interesse em comprar novamente — somente 9% não comprou e diz que não o fará.

Motivos de não comprar internacionalmente

Um dos grandes problemas das compras em sites internacionais, como, são as traduções dos conteúdos. Infelizmente, os setores de moda são os que mais sofrem o impacto dos erros na comunicação: 28% dos entrevistados latino-americanos decidiram não comprar por conta disso.

Problemas de compras em sites internacionais

Quem já enfrentou problemas em compras de moda em sites internacionais, afirma que a taxação é o principal vilão dessa operação (47%). Prova disso é que 70% dos respondentes afirmam que são contra a taxação de produtos de moda para uso pessoal.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/consumo-de-moda-online-insights-e-desafios-para-o-e-commerce-brasileiro”

 

 

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O TikTok pode influenciar a decisão de compra do brasileiro?

Rede social é plataforma para impulsionar vendas, lançar campanhas publicitárias pagas, além de ferramenta de busca para 31% dos usuários.

Nos últimos anos, o TikTok tem se mostrado uma das plataformas de mídia social mais influentes e populares em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com sua interface simples e cativante, o aplicativo conquistou uma enorme base de usuários no país, que vão desde adolescentes até adultos. No entanto, sua influência vai além de apenas entretenimento e compartilhamento de vídeos engraçados. No Brasil, o TikTok tem se tornado um espaço vital para a promoção de produtos e marcas. Com isso, causa impacto diretamente nas decisões de compra de milhões de consumidores.

De acordo com um estudo da Opinion Box, oito em cada 10 usuários abrem o aplicativo ao menos uma vez ao dia. E, por ser uma rede social jovem, cerca de 40% entraram para o TikTok no último ano. Ao mesmo tempo, 60% dos entrevistados consideram a rede social viciante.

Ainda segundo o levantamento, 31% dos usuários usam o TikTok como primeira opção quando precisam pesquisar algo rapidamente na internet. 52% do público afirmou ainda que não achava que usaria a rede social, mas hoje o uso acontece com frequência. Já outros 54% acreditam que passar muito tempo na plataforma pode ser prejudicial, enquanto 61% enxergam no TikTok a possibilidade de aprender coisas novas.

Relação entre TikTok e as marcas

Há alguns anos, as plataformas de mídia social se tornaram excelentes ferramentas para impulsionar vendas. Marcas e empresas têm a oportunidade de utilizar redes como o TikTok para aumentar sua visibilidade, se conectar com seu público alvo e estabelecer um canal direto de vendas. Essa percepção não vem apenas dos especialistas, mas também dos próprios consumidores. O estudo mostrou que 46% dos usuários do TikTok seguem marcas e empresas, enquanto 33% compraram algum produto ou serviço apresentado pela plataforma. Além disso, 45% dos entrevistados gostariam que as marcas das quais são consumidores utilizassem mais esta rede social específica.

De acordo com pesquisas, 71% dos usuários do TikTok concordam que as marcas devem estar ativas nas redes sociais, enquanto 68% acreditam que o TikTok facilita a interação entre pessoas e empresas. Os dados evidenciam que há oportunidades significativas para aqueles que buscam estabelecer presença no TikTok. Além disso, há mais boas notícias: o TikTok pode funcionar como uma plataforma eficaz para promover produtos, já que um em cada três usuários já fez uma compra de algo que conheceu por lá.

Campanhas publicitárias

As campanhas publicitárias pagas são amplamente empregadas por marcas e empresas visando ampliar o alcance, o engajamento e, é claro, impulsionar as vendas. Atualmente, há uma variedade de maneiras de segmentar o público-alvo para esses anúncios, permitindo uma abordagem mais precisa.

De maneira geral, os anúncios suscitam opiniões diversas, com um aspecto negativo que merece destaque: 48% dos usuários relatam que se deparam com anúncios que não são relevantes para eles. Além disso, 34% expressam irritação com os anúncios, enquanto o mesmo percentual afirma que os anúncios despertam seu interesse.

Influenciadores no TikTok

Um estudo da Nielsen, de 2022, mostrou que a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 500 mil produtores de conteúdo digital que mantêm perfis com mais de 10 mil seguidores. No universo do TikTok, é comum deparar-se com perfis que alcançam milhares, ou até mesmo milhões, de espectadores com seu conteúdo.

Já o estudo da Opinion Box mostra que, no TikTok, 62% dos usuários seguem influenciadores. Além disso, aproximadamente 4 em cada 10 pessoas já realizaram uma compra baseada em recomendações vistas no TikTok. Por outro lado, 36% deixaram de adquirir algo devido a uma recomendação negativa. Ou seja, os números mostram o impacto direto da influência na prática: se algo é elogiado, tendemos a considerar a compra; por outro lado, se algo é criticado, questionamos o investimento.

O que as marcas podem fazer?

Com sua capacidade de criar conteúdo curto e envolvente, o TikTok se tornou um campo fértil para as marcas alcançarem e se conectarem com novos consumidores. Diante de um cenário em que 46% dos usuários seguem empresas, a plataforma se torna uma opção a ser avaliada. Além disso, ao criar conteúdo, é válido lembrar que 56% dos usuários usam mais o aplicativo durante a noite. Estratégias de mídia paga devem ser certeiras e bem pensadas para o TikTok, já que são 38% os que clicam nos anúncios, ainda que às vezes.

Fonte: “O TikTok pode influenciar a decisão de compra do brasileiro? – Consumidor Moderno

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Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises

Diante de relações de consumo cada vez mais complexas, o desafio é buscar o máximo possível de informações sobre o comportamento do consumidor. Nunca tivemos tantos dados disponíveis, mas isso não significa que essa tarefa tenha ficado mais simples.

O mais importante nessa história é a constatação de que as empresas devem se empenhar para entender melhor as demandas dos clientes. Afinal, o sucesso hoje depende de estratégias que coloquem o consumidor no centro das estratégias.

Mesmo nas operações que têm esse foco, ainda vemos um erro grave: ignorar as demandas individuais, atuando apenas com base em grandes grupos de clientes. Muitas vezes, essa divisão é feita de forma muito genérica, somente a partir de dados sociodemográficos ou do uso de determinado dispositivo para finalizar a compra.

A tecnologia hoje permite refinar melhor essas estratégias de segmentação e, principalmente, atentar para a questão da contextualização.

Não tenho dúvidas de que, cada vez mais, sairá na frente quem conseguir fazer o cruzamento das informações e olhar com mais atenção para detalhes que podem passar despercebidos na matriz de decisão de compra do cliente.

E, atenção, no cenário atual, saber como interpretar os dados é tão ou mais importante do que ter acesso às informações. Tenha em mente que uma interpretação errada, aliás, é pior do que a inércia, porque pode levar o cliente para uma direção que não interessa à empresa.

Quais fatores influenciam a decisão de compra?

O primeiro aspecto a ser considerado é que mesmo clientes com perfis sociodemográficos muito semelhantes podem ter motivações diferentes para suas compras. Por exemplo, uma pessoa pode ser mais impactada pela força da marca, até por ser menos afeita às experimentações.

Nesse caso, a abordagem deve privilegiar aspectos que reforcem a importância desse relacionamento para a empresa.

Para outro usuário, dependendo do seu momento de compra, preço e prazo terão maior peso na sua decisão.

Ao acompanhar a evolução das lojas virtuais, percebemos que as operações perdem oportunidades importantes por deixar de analisar as informações individuais dos clientes de forma mais atenta.

A estagnação nas vendas de um e-commerce pode ser motivada por diversos fatores. Alguns são simples de se detectar, mas outros vão exigir mais cuidados na avaliação dos comportamentos individuais.

Fique atento: ao conferir mais atenção para determinados dados, o e-commerce obtém aprendizados relevantes para o negócio. Ou seja, não se trata apenas de resolver um problema recorrente na movimentação da loja, mas sim de detectar novas oportunidades.

Questões simples, como problemas de estoque com determinada numeração de roupa, podem impactar bastante os resultados de uma campanha.

Otimizar a loja para determinados modelos de dispositivos móveis também pode fazer muita diferença. Sim, hoje as vendas se concentram no mobile, mas o seu e-commerce entende como se dá o acesso do seu público? E, mais do que isso, consegue analisar a taxa de conversão obtida em cada modelo de device?

Esta é uma questão importante: não basta se orientar apenas pelos números absolutos de acesso ou mesmo de vendas, é preciso cruzar essas informações com outras métricas que ajudem a entender com mais precisão o comportamento do consumidor.

Como ter melhores resultados?

No dia a dia do e-commerce, os dados disponibilizados pelas próprias plataformas de vendas são subaproveitados para orientar melhor as estratégias de abordagem do público.

Contudo, principalmente para quem tem um bom volume de tráfego e uma base de clientes consistente, estamos falando de informações muito valiosas.

Pensamos, nesse caso, justamente na busca de oportunidades entre os próprios clientes e de como podemos empregar essas informações para encontrar outros nichos com grande potencial.

Vale lembrar que, quanto mais aprendizados sobre o comportamento do consumidor, mais condições a loja tem para ajudar a pessoa a percorrer mais rapidamente todas as etapas e concluir sua compra com uma decisão favorável para a sua empresa.

O relatório “Comportamento do consumidor, um guia completo para entrar na mente do cliente e oferecer o que ele deseja, precisa e espera”, da Opinion Box, traz insights importantes sobre esse assunto.

Além das análises dos relatórios das plataformas de e-commerce, já citamos, destacamos alguns pontos que entendemos como prioritários para o e-commerce com relação à obtenção dos dados:

Pesquisas: investir em pesquisas que ajudem a compreender melhor a percepção do cliente sobre a marca é um ativo relevante para orientar as iniciativas.

Estamos nos referindo tanto a estudos mais estruturados como a pesquisas simples, enviadas por e-mail e/ou aplicativos de mensagens.

E vale o registro de que, em algumas situações, isso pode ser feito até a partir de contatos mais pessoais, para entender movimentações fora do padrão na loja.

Redes sociais: hoje, essas plataformas ajudam bastante nas estratégias de divulgação, mas esses canais também são prioritários quando o objetivo é construção de relacionamento.

Os estudos mostram que o consumidor é receptivo para a abordagem das marcas nesses ambientes.

Para reforçar as interações, é importante programar posts com perguntas para os clientes e estimular o envio de sugestões.

O monitoramento das interações deve fazer parte das estratégias, justamente pela oportunidade de se fazer novas descobertas sobre os hábitos do seu público.

Landing pages: boas estratégias de marketing de conteúdo preveem a publicação de conteúdos ricos e, para acessá-los, os clientes devem preencher um formulário.

O e-commerce pode fazer uso dessa estratégia com mais frequência, oferecendo algo que interesse ao cliente e, em troca, terá acesso a informações que vão ajudá-lo a entender melhor o perfil do público que frequenta o site e/ou fez uma visita eventual.

Quais aspectos devem receber atenção?

Avaliando as tendências do setor de e-commerce, há alguns comportamentos que devem ser analisados com mais cuidado, sempre considerando, claro, as particularidades de cada negócio.

Os hábitos de consumo da geração Z aparecem com destaque neste momento, em razão da relevância que esse grupo tem conquistado no mercado de consumo. Trata-se de um público mais exigente e imediatista, e com alta dependência do digital.

O comportamento mobile first também está consolidado e demanda atenção por parte das empresas.

No relatório da Opinion Box, são destacados alguns números que ajudam a entender a relevância dos dispositivos móveis: 91% dos brasileiros que possuem smartphones já fizeram pagamentos pelo celular; apenas 24% realizam as compras com mais frequência pelo computador, enquanto 76% fazem pelos smartphones.

Um terceiro comportamento que exige atenção: “consumidores individuais”. Citamos no início do artigo a necessidade de se atuar com grupos menores, e essa questão aparece com destaque no relatório do estudo.

O desafio é justamente levar em conta que o perfil dos consumidores tem se tornado cada vez mais singular. Assim, se antes era possível classificar o cliente apenas por suas características demográficas, hoje é preciso ir além.

O público-alvo são mulheres da classe AB de 20 a 39 anos. Mas são mulheres que trabalham e desejam uma carreira de sucesso ou que valorizam mais o tempo com a família? São mulheres que buscam o equilíbrio entre as duas coisas. São conectadas? Costumam viajar? Se interessam por política? Fazem compras online ou offline?

Por último, como enfatizado no estudo, é fundamental entender também como é o comportamento do consumidor com a sua marca. Com que frequência eles costumam comprar o seu produto, por que eles escolheram o seu e não o da concorrência, como eles chegaram até você? Quanto eles costumam gastar na sua loja?

Todas essas informações são importantes para construir experiência, se comunicar e se engajar com o cliente.

Num ambiente de consumo mais complexo, em razão da própria diversidade de comportamentos, deixar de analisar a movimentação dos clientes da base significa perder boas oportunidades de negócios.

Fonte: “Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

A importância da automação para gerar experiências personalizadas no e-commerce

A automação tem hoje um papel central nas estratégias das operações de e-commerce, principalmente quando analisamos a sua relevância para personalizar a experiência dos clientes. Vale lembrar, nesse caso, que estamos falando de algo cada vez mais decisivo para o sucesso (ou o fracasso) das operações.

E um ponto central, quando se analisa essa questão, é que as empresas já dispõem de muitas ferramentas para serem utilizadas em várias frentes do negócio.

Este é um aspecto relevante das automações: podem (e devem) estar presentes em todo o fluxo de trabalho do dia a dia – do marketing à logística.

Especificamente no caso do e-commerce, considerando a importância das integrações (que permitem conectar o sistema de vendas com várias soluções), o principal é justamente ter uma visão estratégica sobre a aplicação dos processos de automação.

Ou seja, é essencial entender como empregar os diversos recursos em prol de um objetivo bem definido, o aprimoramento da experiência do cliente, analisando o que pode fazer a diferença em sua jornada de compra.

Nesse ambiente, o desafio hoje não é apenas criar um padrão, mas entregar personalização.

Devemos ter em mente que, por mais que o objetivo seja atingir grandes volumes, cada cliente se enxerga de forma individual, e se ele não tiver essa percepção sobre as estratégias da empresa, o elo fica fraco.

É a velha história: se você tratar o cliente como um qualquer, ele vai entender que a sua loja é uma loja qualquer e, como tal, é passível de ser trocada.

E como podemos entregar personalização no volume? É preciso automatizar de forma inteligente.

Por que a automação é importante para o e-commerce?

Até pouco tempo atrás, quando analisávamos os processos de automação, era comum destacarmos o ganho de agilidade nas tarefas e, claro, a possibilidade de otimização dos recursos humanos e financeiros.

Podemos dizer que hoje isso é padrão em qualquer operação minimamente organizada. A adoção das soluções nessa área representa ganho de eficiência e, comprovadamente, permite que a loja virtual esteja à frente dos concorrentes.

Contudo, diante do desafio que é investir cada vez mais na personalização, a prioridade agora é assegurar melhores estratégias de abordagem do cliente, entendida aqui no sentido mais amplo, considerando toda a jornada de compra.

Olhando, então, de forma mais específica para essa necessidade do e-commerce, vale analisar com atenção qual a melhor forma de empregar as ferramentas.

No estudo Consumer Trends 2024, uma das conclusões é justamente esta: a maneira como os clientes interagem e se sentem ao longo de sua jornada com a marca tornou-se um diferencial competitivo crucial.

Isso porque os consumidores não atribuem valor apenas ao produto ou serviço em si, mas à toda sua interação com a marca. E é a partir dessa interação que será possível construir laços mais duradouros e leais com os clientes.

Nesse contexto, uma das conclusões do Trends é que o desafio hoje para as marcas é encontrar o equilíbrio entre agilizar processos, ganhar tempo e eficiência, enquanto cuidam do cliente, criando proximidade e um relacionamento saudável com ele.

Os dados confirmam a importância da experiência:

– 65% dos clientes já desistiram de uma compra em razão de uma experiência ruim;
– 52% deixam de comprar de uma marca quando amigos ou familiares tiveram uma experiência ruim com ela;
– 60% indicam ou elogiam publicamente as marcas que oferecem uma boa experiência.

Quais são as aplicações mais importantes?

Segmentação dos clientes

Para ter abordagens mais assertivas, a segmentação dos clientes deve ser refinada ao máximo, de forma a direcionar as estratégias, de acordo com seus interesses específicos.

Entre as vantagens da automação figura justamente a possibilidade de se ampliar o tipo de informação que será trabalhada, como comportamentos, histórico de compras, preferências etc.

E não estamos falando apenas em trabalhar com informações mais diversificadas, mas também com volumes maiores de dados, o que faz muita diferença no dia a dia.

Comunicação sob medida

A comunicação é uma das frentes que mais têm sido beneficiadas pelas soluções de automação. Faz sentido. Afinal, quanto mais bem direcionadas as mensagens, maiores as taxas de conversão.

Usadas há um bom tempo, as automações para as campanhas de e-mail permitem que as empresas aprimorem a qualidade de suas interações. Além disso, é importante considerar a possibilidade de diversificar as iniciativas, com o uso dos serviços de mensageria.

Nesse caso, é importante olhar com atenção para o papel dos chatbots. O emprego dos recursos de IA tem se intensificado nessa área, e os resultados têm sido expressivos.

Dados divulgados pela Accenture indicam que as empresas têm obtido uma redução de 10% no tempo gasto no ciclo de atendimento a partir do uso dessas soluções – a expectativa é de que esse percentual chegue a 30%.

Outro ponto que deve ser destacado: aumento de 5% a 15% na resolução na primeira chamada, bem como redução no tempo médio de atendimento.

Recomendações de produtos

A recomendação de produtos também tende a ser aprimorada com as soluções de automação, uma vez que elas são realizadas a partir de informações mais precisas sobre o comportamento e os interesses do cliente.

Além de mais eficiência, destaca-se o ganho de escala na oferta de experiências personalizadas.

Relatório da Opinion Box sobre inteligência artificial indica que o uso dos recursos já faz parte do dia a dia dos profissionais.

Ao apontar os benefícios obtidos, os entrevistados citaram como os mais importantes:

– Facilidade para lidar com grande volume de dados e informações – 53%;
– Automação de tarefas tediosas – 39%;
– Melhoria na precisão de resultados – 38%;
– Maior eficiência na hora de cumprir tarefas – 27%;
– Criação de textos – 37%;
– Personalização de experiências – 25%;
– Criação de imagens – 30%;
– Melhoria na tomada de decisões – 23%.

Outro dado importante é o fato de 90% da amostra afirmar que sabe do que se trata, ainda que a maioria revele um conhecimento básico sobre o assunto.

Investigando mais a fundo, a pesquisa mostra que o perfil de quem mais entende de IA é de homens, de 16 a 29 anos, que trabalham em empresas privadas. E não há distinção significativa de conhecimento entre classes sociais e regiões do Brasil.

A área na qual mais se usa IA nas empresas é a de tecnologia. Por outro lado, chama a atenção que a segunda área mais citada é administrativo-financeiro. E, na sequência, vem o marketing.

Monitorar o desenvolvimento da IA nessa área é importante, até porque a expectativa é de que haja mudanças relevantes para a automação dos fluxos de trabalho.

Contudo, olhando para o dia a dia do e-commerce, o desafio é focar nas iniciativas que ajudem a aproximar a marca do consumidor. Ou seja, o principal valor da automação é assegurar experiências personalizadas para um grande volume de consumidores.

No final, o que vai prevalecer é a velha máxima de que a tecnologia impulsiona o processo de transformação, mas quem está no comando é o cliente.

Fonte: “A importância da automação para gerar experiências personalizadas no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Dia das Mães 2024: Opinion Box prevê categorias, meios de pagamento e muito mais.

O Instituto Opinion Box realizou uma pesquisa para investigar o comportamento dos consumidores em relação ao Dia das Mães, abordando quem pretende fazer compras, quanto planejam gastar e quais setores do varejo devem se destacar.

Quase 8 em cada 10 pessoas planejam presentear alguém no Dia das Mães, enquanto 8% ainda estão indecisas e 15% não têm intenção de presentear. Em março, aliás, o Radar Simplex mostrou a data no topo dos dez termos mais buscado na Internet (alta de 6.797% em comparação a janeiro).

Principais categorias de produtos para o Dia das Mães

Em relação às categorias de presentes para o Dia das Mães, a grande maioria dos respondentes afirma que moda e acessórios (52%) está no topo da lista dos preferidos. Já beleza e cosméticos foi escolhido por 49%, enquanto casa e decoração por 22%.

A maioria dos que planejam comprar no Dia das Mães gastará entre R$50 e R$200, com o cartão de crédito sendo o método de pagamento preferido para 72% dos consumidores — Pix será usado por 24% dos pesquisados.

Pesquisa de produtos

Quando se trata de pesquisar ofertas, 42% preferem sites ou e-commerces, enquanto outros 33% optam por lojas físicas. Sites de pesquisa como Google e Yahoo têm interesse por 32% das pessoas.

Canais de contado com o consumidor

Ao receber comunicações de empresas, a maioria interage com e-mails (41%), anúncios nas redes sociais (40%) e mensagens pelo WhatsApp (38%).

Para os consumidores, bons preços e promoções são o fator mais importante na escolha de onde comprar (64%), seguido pelo reconhecimento da loja ou marca (11%).

Motivos para a desistência de compra

De acordo com a Opinion Box, as principais razões que levam os consumidores a desistir de uma compra incluem: avaliações negativas online (49%), taxas de frete altas (49%) e falta de confiança na loja (46%).

Fonte: “Dia das Mães 2024: Opinion Box prevê categorias, meios de pagamento e muito mais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Estratégias de logística para aplicar no Dia do Frete Grátis

Já há alguns anos, o valor do frete é um fator determinante na hora de o cliente fechar um pedido online. O consumidor moderno, que teve sua rotina de compras online intensificada após a pandemia, precisa de um incentivo para continuar optando pelo e-commerce e não pelo comércio físico. Ele tem que fazer as contas e constatar que adquirir um produto em uma loja virtual é mais vantajoso do que ir até um ponto de venda, gastar com transporte, com estacionamento e com outras despesas que envolvem o deslocamento.

Logo, a oferta de frete grátis tem influenciado diretamente na decisão do cliente de escolher o e-commerce. O frete grátis, inclusive, foi apontado por 79% dos consumidores como o fator de maior influência na hora de optar por uma loja online, de acordo com o relatório E-commerce Trends 2023, da Opinion Box.

Dentro desse cenário, há algumas estratégias de logística que você pode adotar no seu e-commerce para que essa ação seja atrativa para o cliente, ao mesmo tempo que ela traz um retorno do investimento para o seu negócio. E é justamente dessas estratégias que vou falar neste artigo. Acompanhe.

Entendendo o Dia do Frete Grátis

O Dia do Frete Grátis é uma data sazonal que teve início nos Estados Unidos em 2008, como forma de fomentar o e-commerce durante um período de vendas baixas. Por lá, a ação de Free Shipping Day é realizada em dezembro, logo após a Black Friday e antes do Natal, tampando o “buraco” comercial com esse incentivo de compras.

Já aqui no Brasil, a data vem sendo incorporada no calendário do e-commerce nos últimos anos. Funcionando também como uma alavanca para aumentar as taxas de vendas e as conversões, o Dia do Frete Grátis acontece na última semana de abril, aproveitando a lacuna entre a Páscoa e o Dia das Mães.

Como o próprio nome já diz, a ideia é oferecer frete grátis no e-commerce, podendo ser em um dia pontual, um fim de semana ou uma semana inteira. Essa definição vai depender da realidade do seu negócio. Então, calma lá, essa não é uma ação tão simples como parece, há vários fatores que podem influenciar na mecânica do frete grátis como data sazonal. Isso é o que vou apresentar no tópico seguinte.

Estratégias de frete grátis que preservam a saúde do seu negócio

Chegamos ao ponto alto do artigo, afinal, você chegou até aqui procurando estratégias de logística para fazer com que o Dia do Frete Grátis funcione de um jeito que seja interessante para o cliente e para você, dono de e-commerce.

Por isso, antes de tudo, você precisa observar se é viável financeiramente colocar uma promoção de frete grátis em prática. Mas, mais do que isso, você precisa definir a mecânica da campanha para que você consiga manter seus lucros, mesmo eliminando esse valor que é pago pelo cliente para custear a logística.

Para equilibrar essa balança, você precisa estipular regras específicas para a ação comercial. Há alguns caminhos que você pode seguir, como liberar a isenção do frete para compras a partir de um determinado valor, ou então colocar o frete zero para as regiões em que você vende mais ou que são próximas do seu centro de distribuição. Também há a opção de enviar um cupom de frete grátis para os seus clientes mais fiéis, por meio de e-mail marketing ou redes sociais. Além disso, você pode colocar esse benefício em produtos específicos, que estão parados no estoque ou que possuem uma grande quantidade de itens disponíveis.

Hora de colocar em prática

Entende que tudo precisa ser muito bem planejado dentro da realidade do seu modelo de negócio? Afinal, o planejamento sempre foi, e sempre vai ser, a máxima do e-commerce. Por isso, faça o seu calendário comercial, analise a sua concorrência, o seu nicho de mercado e o perfil dos seus clientes. Somente assim, datas como o Dia do Frete Grátis podem ser bem-sucedidas, e ainda trazer diversos benefícios para a sua empresa, como o aumento da taxa de vendas e a fidelização de clientes.

Fonte: “Estratégias de logística para aplicar no Dia do Frete Grátis – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios?

Se a omnicanalidade já se destacava como uma estratégia marcante que pode impactar os negócios e o universo do e-commerce nos últimos anos, no contexto atual, após a pandemia, essa abordagem se afirmou como indispensável.

Com o varejo físico retomando seu fôlego, a demanda por experiências de compra convenientes e sem esforço está mais evidente do que nunca. Os consumidores, agora acostumados à flexibilidade e à variedade de opções de compra online, esperam a mesma facilidade e integração nas lojas físicas.

Nesse cenário, compreender a essência da omnicanalidade e sua implementação no setor do varejo transcende a mera vantagem competitiva, tornando-se um elemento crítico para a satisfação do cliente e a continuidade dos negócios.

Portanto, explorar formas de integrar essa estratégia de maneira abrangente no varejo é mais do que necessário. É uma resposta direta às novas expectativas dos consumidores, que buscam não só produtos e serviços de qualidade, mas também conveniência, personalização e reconhecimento em todas as interações com a marca. Neste artigo, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre omnicanalidade.

O que é omnicanalidade?

Omnicanalidade refere-se à criação de uma experiência de cliente coesa, integrada e sem emenda por meio de todos os canais de venda e pontos de contato com o consumidor.

Isso significa que, independentemente de um cliente interagir com uma marca por meio de uma loja física, online através de um website ou aplicativo móvel, ou mesmo através de redes sociais, a experiência será consistente, personalizada e de alta qualidade.

Dessa forma, a estratégia omnicanal coloca o cliente no centro de todas as operações, assegurando que a transição entre canais seja fluida. Isso envolve a integração de sistemas de back-end, como gerenciamento de estoque, processamento de pedidos e sistemas de Customer Relationship Management (CRM), para que todas as informações do consumidor sejam unificadas e acessíveis em todos os pontos de contato.

Atualmente, os clientes buscam uma experiência o mais conveniente possível. De acordo com o estudo “Tendências do Varejo para 2024” da Opinion Box, 77% dos consumidores gostam que as lojas físicas e online estejam integradas.

Logo, a adoção de uma estratégia omnicanal pode ter um impacto positivo nos negócios, influenciando positivamente a satisfação e a fidelidade do cliente. Portanto, empresas que implementam com sucesso estratégias omnicanais podem esperar:

  • Melhoria na retenção de clientes: uma experiência de cliente positiva e integrada ajuda a construir a lealdade à marca, tornando os clientes mais propensos a retornar.
  • Aumento das vendas: a possibilidade de comprar em qualquer canal e a experiência personalizada podem encorajar os clientes a realizar mais compras.
  • Eficiência operacional: a integração de sistemas e a unificação de informações do cliente podem levar a operações mais eficientes, reduzindo custos e melhorando o gerenciamento de estoque.

Qual é a diferença entre omnicanalidade e multicanalidade?

Embora os conceitos de omnicanalidade e multicanalidade envolvam o uso de múltiplos canais para interagir com os clientes, há uma distinção entre ambos na integração e na experiência oferecida.

Em primeiro lugar, a multicanalidade trata da presença de uma empresa em mais de um canal de venda ou comunicação (como lojas físicas, online, redes sociais, etc.) sem necessariamente integrar esses canais.

Nesse modelo, cada canal opera de forma relativamente independente, podendo resultar em experiências de cliente fragmentadas. Por exemplo, um produto disponível na loja online pode não estar disponível na loja física, ou o serviço ao cliente por meio de um canal pode não ter acesso ao histórico de interações do cliente em outros canais.

Em contraste, a omnicanalidade busca integrar todos esses canais de maneira que a experiência do cliente seja uniforme e contínua, independentemente de como ou onde o cliente escolha interagir com a marca.

Isso significa que as informações do cliente são compartilhadas e acessíveis em todos os canais, permitindo que as empresas ofereçam um serviço mais personalizado. Dessa forma, a omnicanalidade reconhece que os clientes transitam entre canais de forma fluida e espera que as empresas acompanhem essa dinâmica, oferecendo uma experiência sem atritos.

Importância da omnicanalidade em dados

A capacidade de coletar, integrar e analisar dados de múltiplos canais representa um diferencial competitivo para os negócios. A omnicanalidade, ao integrar diferentes canais, permite que informações coletadas em um canal sejam acessíveis e aplicáveis em outros, tornando a transição entre canais suave tanto para o cliente quanto para os sistemas de dados envolvidos.

Essa integração dos dados revela a importância da omnicanalidade em várias frentes. Inicialmente, ela oferece uma visão holística do cliente, combinando dados de todos os canais para proporcionar um entendimento completo do comportamento, preferências e necessidades do consumidor.

Em outras palavras, essa visão 360 graus é essencial tanto para personalizar a experiência do cliente quanto para desenvolver produtos e serviços que atendam efetivamente às suas expectativas. Adicionalmente, a análise de dados de forma omnicanal desvenda padrões e tendências ocultos em análises isoladas de canais.

Esses insights podem aprimorar estratégias de marketing e otimizar a gestão da cadeia de suprimentos. Por exemplo, integrar dados de vendas online e offline ajuda a prever demandas de produtos com maior precisão.

A omnicanalidade em dados também aumenta a capacidade de resposta das empresas frente a mudanças rápidas no ambiente de negócios. Acesso a dados atualizados e integrados de todos os canais habilita as empresas a se ajustarem rapidamente a novas tendências de consumo, mudanças de mercado e desafios operacionais, melhorando assim sua competitividade e resiliência.

Por último, a governança de dados é amplamente beneficiada pela abordagem omnicanal. Unificar os dados sob uma estratégia omnicanal simplifica a implementação de políticas consistentes de privacidade de dados, protegendo a empresa contra riscos legais e financeiros e, simultaneamente, fortalecendo a confiança dos clientes na marca.

Como implementar a estratégia de omnicanalidade?

Implementar uma estratégia de omnicanalidade eficaz requer um entendimento profundo dos clientes, uma infraestrutura tecnológica robusta e uma abordagem holística para a integração de canais. A seguir, listamos alguns passos para implementar essa estratégia com sucesso.

#1 Entenda seu cliente

O primeiro passo para uma implementação bem-sucedida é compreender profundamente seus clientes. Isso envolve a análise de comportamentos, preferências, histórico de compras e como eles interagem com a sua marca em diferentes canais.

Para isso, utilize dados e insights para criar personas de cliente que reflitam as diversas necessidades do seu público-alvo. Essa compreensão permite que você ofereça experiências mais relevantes.

#2 Avalie sua infraestrutura tecnológica

A infraestrutura tecnológica é o alicerce sobre o qual a estratégia de omnicanalidade é construída. Portanto, a dica aqui é: avalie suas capacidades atuais em termos de sistemas de CRM, plataformas de e-commerce, ferramentas de análise de dados e outras tecnologias essenciais para o gerenciamento de canais de venda e comunicação.

Em seguida, identifique lacunas que possam impedir uma experiência de cliente integrada e considere investimentos em soluções tecnológicas que possam preencher essas lacunas.

Os sistemas de CRM, em particular, fornecem insights valiosos sobre o comportamento dos clientes, preferências e histórico de interações. Essas informações são cruciais para personalizar a experiência do cliente, otimizar as jornadas de compra e maximizar a eficácia das estratégias de marketing e vendas.

Portanto, identificar e integrar o CRM adequado para suas vendas é um passo chave para alavancar seu crescimento. Nesse processo de transformação, contar com o suporte de especialistas pode ser um diferencial. A Nação digital, uma empresa da FCamara, está pronta para auxiliar sua empresa a navegar por este caminho, identificando soluções personalizadas que podem elevar seu e-commerce a novos patamares.

#3 Desenvolva uma estratégia de canais integrada

Com um entendimento claro de seus clientes e uma avaliação da infraestrutura tecnológica em mãos, o próximo passo é desenvolver uma estratégia de canais integrada.

Para isso, defina como os diferentes canais de venda e comunicação podem trabalhar juntos de forma harmoniosa para oferecer uma boa experiência de cliente. Cada canal deve complementar os outros, permitindo que os clientes se movam facilmente entre eles.

#4 Personalize a experiência do cliente

A personalização é um elemento chave da omnicanalidade. Sendo assim, aproveite os dados coletados para personalizar as interações em todos os canais. Isso pode incluir recomendações de produtos baseadas em compras anteriores, comunicações personalizadas e ofertas direcionadas. A personalização aumenta a relevância da sua marca para os clientes, melhorando a satisfação e a fidelidade.

#5 Implementação e integração de canais

A implementação efetiva da estratégia de omnicanalidade requer a integração cuidadosa de todos os canais. Esse processo requer uma abordagem sistêmica para assegurar que todos os pontos de contato com o cliente funcionem de maneira interconectada.

Para alcançar essa sinergia, é fundamental que os sistemas de back-end estejam harmonizados em todas as plataformas. Isso garante uma visão unificada do cliente, permitindo que informações sejam compartilhadas e utilizadas de forma eficiente em todos os canais.

Além disso, a integração dos canais deve focar na criação de uma jornada do cliente sem interrupções, onde a transição entre os diferentes meios de interação seja intuitiva e livre de obstáculos. Isso inclui a uniformização da experiência de compra, a consistência na comunicação da marca e a capacidade de iniciar uma interação em um canal e continuá-la ou concluí-la em outro, sem perda de contexto ou qualidade de serviço.

A Omnik, empresa da FCamara, especializa-se em explorar estratégias de omnicanalidade, visando a melhoria contínua da experiência do cliente. Atualmente, a OmniK é capaz de transformar um e-commerce em marketplace em até 30 dias. Essa transformação abrange tanto o segmento B2B quanto o B2C. Por último, a expansão do sortimento resulta em maior fidelidade, engajamento e frequência de compra por parte dos consumidores.

#6 Monitoramento, análise e ajuste contínuo

Por fim, a implementação da omnicanalidade não é um processo estático, mas sim contínuo. Logo, é aconselhável monitorar o desempenho dos diferentes canais, coletar feedback dos clientes e analisar dados de venda e interação.

Essas informações devem ser usadas para fazer ajustes contínuos na sua estratégia, garantindo que ela permaneça alinhada com as necessidades e expectativas em evolução dos clientes.

Omnicanalidade x self-checkout

A era digital trouxe consigo uma transformação no comportamento de compra dos consumidores, impulsionando as empresas a adotarem estratégias inovadoras como a omnicanalidade e o self-checkout.

Ambos visam melhorar a experiência do cliente, mas por caminhos distintos. Diferentemente da omnicanalidade, o self-checkout representa uma inovação específica dentro do ambiente de varejo, permitindo aos clientes concluir suas compras sem a necessidade de interação direta com o caixa ou o pessoal da loja.

Essa tecnologia agiliza o processo de compra e também responde à demanda por autonomia e rapidez nas transações comerciais. No entanto, quando colocamos omnicanalidade e self-checkout lado a lado, não estamos falando de conceitos mutuamente exclusivos, mas de estratégias complementares.

self-checkout pode ser inclusive um componente crucial dentro de uma estratégia omnicanal bem elaborada, oferecendo aos clientes mais uma opção de interação com a marca, alinhada à conveniência e eficiência que eles valorizam.

Além disso, a implementação de sistemas de self-checkout em lojas físicas pode coletar dados valiosos sobre preferências de compra e comportamentos dos consumidores, alimentando a abordagem omnicanal com informações importantes para melhoria contínua da experiência de compra.

Em resumo, enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os pontos de contato com o cliente, o self-checkout se concentra em otimizar uma parte específica da jornada de compra. Juntos, eles se complementam para atender às expectativas dos consumidores, destacando a importância de adaptar e inovar constantemente nas estratégias de varejo.

Fonte: “Omnicanalidade: como a estratégia pode impactar os negócios? (fcamara.com)

 

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Estratégias para fidelizar os clientes usando o WhatsApp

Num cenário no qual prevalecem as vendas baseadas em relacionamento, o WhatsApp pode ser um canal excelente para promover o engajamento dos clientes.

O app é o meio de comunicação mais eficiente do Brasil! Por mais que as relações entre empresas e consumidores sejam comerciais, o comunicador é capaz de humanizar esse ponto.

Este é um ponto incontestável: ele fornece temperatura ao relacionamento à distância e aumenta a confiança do consumidor na marca ao possibilitar a conexão com um vendedor que assume o papel de personal shopper, que passa a ser um agente de relacionamento.

Neste artigo, trago alguns pontos importantes sobre o emprego do app nas ações de fidelização.

Para começar, a relevância do app para o consumidor

Um dos pontos que reforçam a necessidade de olharmos com mais atenção para essas estratégias é a relevância do app no dia a dia da população.

A pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Mensageria no Brasil – Março de 2024, confirma essa popularidade. Entre os entrevistados, 98% declararam ter o aplicativo e, o que é fundamental, acessam o app todo dia.

Outro dado importante para as empresas: 79% da amostra hoje se comunicam com as marcas via WhatsApp.

Avaliando o “conteúdo” dessa conversa, o estudo indica como principais pontos:

Tirar dúvidas/pedir informações – 81%;
Receber suporte técnico – 68%;
Comprar produtos e serviços – 62%;
Receber promoções – 51%;
Cancelar serviços – 40%.

Como engajar os clientes usando o WhatsApp

Se a maioria dos clientes tem o app e está disposta a se relacionar com as marcas via esse canal, é imprescindível ter estratégias bem elaboradas para essa frente, focando não apenas nas vendas, mas no relacionamento.

Para isso, há algumas questões prioritárias, como as três que indicamos abaixo:

Integração

O comportamento do consumidor é omnichannel. Portanto, cuidar da integração dos canais é determinante para o sucesso da abordagem.

O cliente deve ser reconhecido pela empresa, independentemente do canal de interação. Assim, se ele iniciou uma conversão pelo chat do loja, por exemplo, e resolveu continuar no app de mensageria, é importante que suas informações estejam devidamente registradas. Se foi abordado pela marca por e-mail, mas prefere continuar a conversa via WhatsApp, também deve ter essa opção.

Uma das vantagens da omnicanalidade é justamente esta: a marca deve estar disponível em todos os canais, mas a decisão do que usar está nas mãos do cliente, até porque a prioridade é a sua conveniência.

E, nessas operações, as transições devem ocorrer sem atrito, garantindo a melhor experiência possível.

Segmentação

Além de ter os canais devidamente integrados, as abordagens precisam ser personalizadas, uma vez que isso favorece a experiência do cliente.

Isso nos leva à relevância da segmentação, que precisa levar em conta não apenas o perfil do público, mas o estágio no qual a pessoa se encontra na jornada de compra.

Para as empresas, é um privilégio ter esse contato direto com o cliente, mas elas não podem desperdiçar essa oportunidade com mensagens que não condizem com o interesse do consumidor naquele momento específico.

É importante, então, dedicar tempo e recursos para o planejamento das ações, cuidando para que o usuário se sinta valorizado com aquele contato.

Se o objetivo é se relacionar (e não apenas fazer a venda imediata), é essencial trabalhar em cima de dados que ajudem a orientar a abordagem.

Sem assertividade, a marca corre o risco de prejudicar a percepção que aquela pessoa tem sobre o seu negócio e, com isso, ter seu contato bloqueado.

Os dados da última pesquisa da Mobile Time confirmam que isso está acontecendo com mais frequência:

– de agosto de 2023 para janeiro de 2024, diminuiu de 54% para 51% a proporção de usuários que entendem o app como um canal adequado para receber promoções;
– o estudo também indica aumento de bloqueios e de denúncias no WhatsApp: no mesmo período, subiu de 39% para 43% a proporção dos usuários que bloqueiam o número quando isso acontece;
– cresceu de 6% para 8% a proporção dos que denunciam o app;
– o percentual que simplesmente ignora o spam, sem tomar qualquer providência, caiu de 34% para 29%;
– os grupos que mais bloqueiam são as mulheres (49%) e as pessoas com 50 anos ou mais (52%). E os que mais denunciam são homens (10%), jovens de 16 a 29 anos (10%) e pessoas das classes D e E (10%).

Privacidade

Diante desses dados, impossível ignorar que a privacidade do usuário deve ser considerada como prioridade. Não está em discussão, por exemplo, atuar sem o consentimento explícito do cliente.

Além de atender à regulamentação (a LGPD especifica essa necessidade), cuidar de forma adequada dessa lista de contatos é que vai garantir a efetividade da abordagem.

As marcas não devem correr riscos nessa frente. Não adianta ter uma base enorme de clientes se o contato não foi autorizado e, principalmente, se não houve confirmação sobre o interesse por parte do usuário.

Para assegurar o alinhamento correto, valem as regras básicas, como oferecer sempre a opção do opt-out e evitar mensagens com entonação errada.

Ações que ajudam na fidelização

Considerando que foi conferida a devida atenção a esses três pontos (integração, segmentação e privacidade), o uso do WhatsApp para a fidelização dos clientes pode contemplar diversas iniciativas. Em todas elas, o principal é levar em conta a importância do app para humanizar a comunicação e aproximar o cliente da marca.

A abordagem via o app funciona porque confere mais intimidade. Ou seja, o consumidor tende a sentir-se prestigiado, até por acreditar que está recebendo um tratamento exclusivo.

Olhando para a questão do engajamento, se o cliente fez a compra há algum tempo, a “conversa” pode começar com uma oferta relacionada à sua aquisição ou mesmo com um conteúdo vinculado à compra.

Ainda sobre o tipo de abordagem, acione o gatilho da exclusividade, explicando que aquela oportunidade está reservada apenas para alguns clientes. Na mesma linha, é possível usar ainda a lista de “clientes VIP” ou mesmo premiações para compras regulares.

O contato via WhatsApp pode ter um tom mais informal, porém, o planejamento é fundamental.

Com a melhora do acesso à internet, não há restrições em relação aos formatos das mensagens. Portanto, o e-commerce deve explorar as possibilidades, trabalhando com texto, vídeo, áudios e fotos.

Se o foco é o relacionamento, é preciso evitar o tom muito comercial, entendendo que é a partir do engajamento que as vendas vão ocorrer naturalmente.

Refletindo sobre a fidelização, importante garantir o nível de satisfação com a experiência. Essa é uma etapa fundamental, uma vez que isso vai assegurar que esse consumidor torne-se também um promotor da marca.

Seguindo esse mesmo raciocínio, deve haver um cuidado especial com as ações pós-compra. O WhatsApp funciona muito bem nesses casos, justamente pela possibilidade de estreitar o relacionamento e, assim, tornar a jornada de compra mais fluída. Nesse caso, indo além do atendimento, o canal deve ser empregado para avisos sobre a entrega e para a realização de pesquisas de satisfação.

Um dos erros cometidos nessa área é ignorar a importância do feedback dos cliente e, numa segunda etapa, a mensuração dos resultados obtidos. Nutrir o relacionamento demanda diálogo, uma vez que o objetivo principal é a conexão com aquele cliente.

A boa notícia é que, com uma segmentação bem-feita, é possível realizar esse trabalho de forma automatizada, o que vai garantir a escala necessária para o sucesso das estratégias.

O emprego dos bots nessa área é reconhecido e aceito pelo consumidor. Questionados sobre isso, no estudo da Mobile Time/Opinion Box, 89% dos entrevistados declararam já terem sido atendidos dessa forma no WhatsApp.

Em relação ao grau de satisfação, a nota média do app foi de 3,1, numa escala de 1 a 5. Isso mostra que as empresas ainda devem investir para explorar melhor o uso da ferramenta, procurando deixar a experiência mais agradável para o cliente.

O comportamento omnichannel do consumidor exige que o e-commerce disponibilize diversos canais para viabilizar o atendimento às suas demandas.

O WhatsApp tem a praticidade necessária e faz parte do dia a dia dos clientes, mas as estratégias devem ser mais bem planejadas.

Quanto mais atenção aos detalhes, melhores os resultados, uma vez que a loja terá iniciativas mais assertivas para se conectar com seu público-alvo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/estrategias-para-fidelizar-os-clientes-usando-o-whatsapp”

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Automação pode proporcionar redução de 30% na conta de frete, aponta pesquisa

Levantamento realizado pela DATAFRETE levou em consideração dados de clientes que utilizam TMS para contratar, gerir, acompanhar e auditar fretes no território nacional.

Responsável por consumir 12,7% do PIB brasileiro, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte, o custo logístico é um dos grandes desafios da indústria do país. Além disso, a taxa de entrega é um fator relevante de desistência de compra. Segundo a Opinion Box, 75% dos consumidores desistem de adquirir um produto por causa do custo do frete. De olho nesse cenário, muitos negócios estão apostando na automação como uma saída para reduzir custos e ter controle efetivo da logística.

Um levantamento da DATAFRETE apontou que a automação pode garantir 30% de redução da conta de frete dos negócios. O estudo considerou dados de clientes de diferentes setores da indústria e comparou custos registrados antes e, em média, seis meses após o uso do TMS desenvolvido pela empresa, para o mesmo volume de pedidos. Em alguns casos, o retorno ocorreu já no primeiro mês após a automação.

“A automação não só proporciona um controle efetivo de todo o volume logístico, como traz dados relevantes para a tomada de decisão. Quando a empresa tem um histórico confiável do desempenho das distribuidoras parceiras, passa a adotar as mais eficientes para o seu negócio em próximas cotações. Outro fator que contribui para o resultado é a automação da auditoria de frete, que identifica qualquer inconsistência comparando preço cotado X nota entregue na cobrança. Ainda é muito comum que, pelo alto volume de notas, não se faça esse controle e muitos pagamentos errôneos e duplicados acabem acontecendo”, detalhou Marcelo Martins, CEO da DATAFRETE.

PROXIMIDADE COM O CLIENTE

Além da redução de custos, outro fator apontado pelo levantamento como um diferencial da automação está ligado à experiência do cliente. Por meio, da solução multiplataforma da DATAFRETE, as empresas podem enviar automaticamente avisos de status do pedido ao cliente, além de mensagens via WhatsApp, garantindo o recebimento e validando os prazos estipulados.

A partir dessas soluções, as indústrias registraram redução de 80% nos chamados do SAC em relação a questões ligadas à logística. “E esse dado acaba reverberando na cadeia de compra, porque o consumidor satisfeito volta a comprar quando tem uma experiência realmente agregadora”, reforçou Martins.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/automacao-pode-proporcionar-reducao-na-conta-de-frete”

 

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