Parceria estratégica entre Amazon e Sebrae impulsiona o empreendedorismo digital

Com mais de 200 mil visualizações em 2023, a Academia Amazon Sebrae apoia pequenos negócios a impulsionar suas vendas e ingressar no mundo do e-commerce.

Segundo a pesquisa global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizada pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), 67% da população brasileira adulta está envolvida com empreendedorismo, ou porque já tem um negócio, está fazendo algo para ter ou deseja começar a empreender nos próximos três anos.

Se for colocada em números absolutos, essa porcentagem representa um universo de 93 milhões de brasileiros entre 18 e 64 anos. E para potencializar a qualidade desses empreendimentos e reduzir a mortalidade dessas empresas, a Amazon Brasil e o Sebrae Nacional desenvolveram a Academia Amazon Sebrae, uma iniciativa projetada para apoiar pequenos negócios a impulsionarem suas vendas, ingressarem e serem bem-sucedidos no mundo do comércio eletrônico.

“Nosso maior objetivo com essa parceria é fomentar o empreendedorismo digital, oferecer recursos valiosos, treinamento especializado e suporte individualizado para capacitar empreendedores a expandirem seus negócios de maneira eficiente e sustentável”, explica Ricardo Garrido, diretor de Marketplace da Amazon Brasil.

Em 2023, até o momento, a Academia Amazon Sebrae atingiu a marca de mais de 200 mil visualizações nos vídeos de treinamentos disponibilizados no Youtube. O volume ultrapassa o dobro contabilizado entre março e dezembro do ano passado, quando teve 72,4 mil visualizações.  Este ano, 13 eventos online foram realizados e mais de 1,3 mil pessoas foram treinadas em workshops.

“Esta parceria entre o Sebrae e a Amazon tem possibilitado a inserção de diversos empreendedores no mundo digital.  Por meio da Academia, os vendedores expandiram suas áreas de vendas ampliando sua competitividade”, afirma Flávio Petry, analista de Competitividade do Sebrae.

Recursos e benefícios disponíveis na Academia Amazon Sebrae

Ao se juntar à Academia, pequenas empresas têm acesso a conteúdos gratuitos, treinamentos ao vivo e suporte individual, adaptados ao seu nível de experiência. O currículo é disponibilizado online e inclui módulos sobre vendas no ambiente digital, marketing, finanças, vendas na Amazon.com.br, logística e identificação de oportunidades de crescimento.

Recursos e benefícios:

  • E-learning: conteúdos gratuitos sobre empreendedorismo, finanças, marketing, como começar a vender online, como impulsionar seu negócio e como vender na loja de vendedores parceiros da Amazon.com.br.
  • Workshops: treinamentos ao vivo, intensivos e práticos de acordo com sua categoria de produto, com profissionais da Amazon Brasil e do Sebrae.
  • Mentorias personalizadas: os participantes podem se tornar elegíveis ao aconselhamento individual com Gerentes de Conta da Amazon Brasil e consultores do Sebrae.

Com Academia Amazon Sebrae, a Karppovet impulsionou a transformação digital no mercado pet

A Karppovet – empresa dedicada à pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos para animais de estimação – é uma das organizações que se beneficiam do programa Academia Amazon Sebrae.

“Desde que iniciamos a participação na Academia Amazon Sebrae nossas vendas pelo site cresceram mais de 100%”, explica Valmir Luiz, proprietário da Karppovet.

Além do aumento no faturamento, o acesso aos conteúdos disponibilizados proporcionou a melhoria da produtividade a partir do aperfeiçoamento profissional, de uma melhor visão gerencial e também do estoque da empresa. “Como nossa marca e produção são próprias, estamos investindo no registro da empresa, patentes e também no desenho industrial dos produtos”, conta o empresário.

Disponibilidade e inscrições 

A Academia Amazon Sebrae é um programa gratuito para pequenas empresas brasileiras que buscam expandir seus negócios online. Todos os vendedores parceiros interessados estão qualificados para participar e as inscrições estão abertas até o preenchimento das vagas disponíveis.

https://exame.com/bussola/parceria-estrategica-entre-amazon-e-sebrae-impulsiona-o-empreendedorismo-digital/

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Magalu busca empresas de sistema de PDV para promover integração de lojistas ao marketplace

Um estudo do Magalu, constatou que existem centenas de softwares de automação comercial no Brasil e que milhões de varejistas usam sistemas de PDV (Pontos de Venda) oferecidos por empresas locais, mas ainda não vendem online. Ou seja, são pequenos e médios empreendedores que estão digitalizados, mas ainda não usam a internet como ferramenta de potencialização de seus negócios.

Diante desta oportunidade, o Magalu busca parcerias com empresas de PDV, que poderão oferecer o serviço de integração para seus clientes e ainda venderem no marketplace da companhia, que conta com mais de 37 milhões de clientes ativos. “Atrair pequenas empresas de software cria vantagens para todos os lados. Ao seller que terá seu PDV e sua loja virtual no mesmo lugar. À empresa de PDV que pode conquistar mais clientes e fidelizar os usuários. E, ao Magalu, que alcançará novos varejistas que ainda não vendem pela plataforma”, afirma Diego Ferreira, gerente de marketplace do Magalu.

A solução, batizada de Plugue Magalu, já está disponível e funciona da seguinte forma: a empresa responsável pelo sistema parceiro cria a conexão entre a própria ferramenta e o Magalu, por meio de API (Interface de Programação de Aplicações), permitindo a troca de informações entre ambos os sistemas. Os comerciantes usuários do PDV conseguirão se credenciar no Magalu Marketplace, enviar o seu estoque para vender na plataforma online (site e app Magalu) para todo o Brasil, contando com toda a infraestrutura Magalu (plataforma, logística, meios de pagamento e análise de dados), e fazer toda a gestão por meio do sistema que já utiliza.

O sistema parceiro, por sua vez, se beneficia oferecendo uma nova funcionalidade em seu modelo de negócio e ainda podereceber parte das vendas realizadas por seus clientes comerciantes realizadas por meio da plataforma. Com isso, o Magalu aumenta o portfólio de produtos e categorias disponíveis no site, atraindo novos clientes e alimentando o ciclo da plataforma.
Modelo de negócio

Para incentivar o crescimento da parceria, o Magalu oferece um modelo de crescimento de participação sobre a venda dos comerciantes incluídos na plataforma da companhia, de acordo com o tamanho da base ativa e a elegibilidade deles (CNAE). Na prática, o sistema parceiro recebe parte das vendas totais realizadas pelos seus clientes comerciantes (estas, realizadas através da plataforma de vendas do Magalu).

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/magalu-sistema-pdv-para-integracao-lojistas

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Com Brás, Mercado Livre visa competir com popularidade de players asiáticos

Ao firmar parcerias com lojistas do comércio popular, marketplace pretende ganhar espaço no mercado de moda e competir com players internacionais.

No fim do primeiro semestre deste ano, o Mercado Livre anunciou um projeto para trazer os lojistas do Brás, polo comercial popular do centro de São Paulo, para o marketplace.

A empresa irá selecionar 400 lojas de pequenos e médios empreendedores para obter acompanhamento in loco, suporte direto e consultoria do Mercado Livre ao longo de três meses.

Marketplace amplia oferta de produtos acessíveis (Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Essa não é a primeira vez que um e-commerce tenta levar os empreendedores do Brás para o ambiente online. Maya Mattiazzo, professora do hub de moda e luxo da ESPM, já participou de duas iniciativas com o mesmo propósito, mas cita duas dificuldades principais nessa empreitada: educar lojistas e estoque.

Adaptação do offline para o digital

Segundo a executiva, os marketplaces, incluindo o Mercado Livre, tem regras rígidas e uma base de anúncios inflacionada, o que, para um entrante, pode representar um desafio de gestão, cobertura de estoque, competitividade de preço, agilidade e manutenção dos produtos nas páginas da empresa.

“Para o lojista isso pode assustar. Se ele achar que é só colocar os produtos lá e não fazer mais nada, ele irá se frustrar”, diz. Ao mesmo tempo, Maya reconhece que vender no ambiente online é uma necessidade, tendo em vista que essa é a forma que o mercado consumidor tem se acostumado a comprar e os lojistas podem apresentar a vantagem do preço.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Consumoteca em 2022, 77% compram itens de moda em canais online. Já segundo a Nuvemshop, a categoria de moda faturou R$ 548 milhões.

Alimentos e moda, os próximos passos do Mercado Livre

“Os lojistas do Brás sempre fabricaram para vender volume. E as vendas aconteciam de forma muito rápida. Ensinar o ciclo do e-commerce é novo para eles. Mas é o modelo que o mercado cobra agora. Os clientes entenderam que comprar direto do fabricante traz o benefício do preço e, na hora que mexe no bolso, o caminho é sem volta”, explica.

A manutenção do estoque é importante, a medida que, no e-commerce, o cliente paga o produto de forma adiantada, o que não ocorre normalmente em lojas físicas.

Mercado Livre quer se consolidar no segmento de moda

Esse projeto também faz parte de uma estratégia do marketplace para se aproximar de polos de moda no Brasil, além de apostar em segmentos que contam com vendas mais recorrentes. Ao mesmo tempo que os lojistas do Brás podem alcançar novos públicos ao estar na plataforma, o Mercado Livre se beneficia ao se fortalecer em um setor pelo qual não é lembrado. Assim, o marketplace se torna canal para itens de qualidade e valor acessível.

“Nesse momento, homologar os lojistas é fundamental para que tenhamos produtos de qualidade duvidosa na plataforma. Por isso ,eles têm trabalhado tão perto dos lojistas, visitando suas operações para garantir qualidade para o cliente final e evitando a entrada de vendedores que comercializem produtos piratas”, esclarece a professora da ESPM.

Além disso, o projeto reforça uma tendência observada por Maya, que é a eliminação de intermediários, como lojas multimarcas, nas negociações de moda.

Competição com o mercado internacional

Com a eliminação do intermediário e o preço acessível, a empresa adiciona uma vantagem diante da ascenção das plataformas internacionais Shein e Shopee.

Mercado Livre: “não fazemos tecnologia por tecnologia”

Para Marina Roale, head de pesquisa na Grupo Consumoteca, a decisão do Mercado Livre atende a mudanças no comportamento de compra do consumidor, que procura um custo-benefício melhor. Diante do encerramento de lojas físicas durante a pandemia, marcas com experiência digital sobressaíram, principalmente em plataformas com boa logística de entrega, política de preço e boa navegabilidade. Por sua vez, isso proporcionou um terreno fértil para as plataformas internacionais.

“Diante de um consumidor com menos poder aquisitivo e muita quilometragem de experiência digital, ter uma marca sólida na moda não será mais privilégio de quem conta um bom storytelling ou possui lojas conceito, mas quem fala a língua do pragmatismo também. Os consumidores estão caindo no gosto dessa ideia de ‘tudo num só lugar’. Nestes canais, a lógica de fidelização de marca muda. Estamos vendo consumiores mais fiéis às próprias recompensas de quem vende do que a marcas que oferecem os produtos”, argumenta.

Da mesma forma, a mobilização beneficia os fornecedores, que também competem com as plataformas citadas.

Entretanto, Maya considera que o Mercado Livre apresenta vantagens, como sua presença e reconhecimento no mercado brasileiro, estratégias de gameficação e entrega, o que resulta em fidelidade por parte dos consumidores.

Impacto em toda cadeia

A iniciativa tem  potencial de retorno para os fabricantes e lojistas que não estavam no digital e,  agora, podem comercializar com mais margem de lucro. Para o próprio Mercado Livre, Maya acredita que o potencial é “gigantesco”, descreve.

“Veja que o Mercado Livre é o e-commerce mais acessado do Brasil. É uma marca amada pelos brasileiros e que ultrapassou as barreiras de ser um e-commerce ou uma marketplace. O Mercado Livre é um ecossistema, resolve problemas das pessoas, mas faltava resolver o problema da moda.
Acredito no fortalecimento da plataforma com a entrada da moda, podendo se tornar um hub importante até para B2B. Isso irá gerar um incremento de receita significativo”, avalia.

Por fim, a tática antecipa adaptações feitas ao consumidor do presente e do futuro, que é parte da Geração Z. Segundo Mariana, esse grupo valoriza players que entregam produtos desejo a preços acessíveis para seu bolso, variedade, preço e diversidade.

“Eles romperam com a má reputação de que players chineses entregavam produtos diferentes dos anunciados. Estes jovens amam a sensação de barganha e já apontam marketplaces como o canal favorito de compra. No Tiktok não faltam vídeos de achados e truques de compras nestas plataformas. Se pro millennial a peça barata era aquele básico escondido em um look high-low, para o Gen-Z, pagar barato é motivo de orgulho e passaporte para o novo #aesthetics do momento. Hackear um boa jornada de compra é tão desejado que eles dão cursos sobre como fazer bons garimpos na Shein e na Shoppe. Agora, nos resta saber se teremos aulas de achadinhos no Brás versão Mercado Livre”, reflete.

‘https://www.meioemensagem.com.br/marketing/bras-mercado-livre-moda

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Amazon amplia centros de distribuição dentro das favelas brasileiras

Seis estações de entrega foram inauguradas em Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP).

A Amazon aumentou o número de estabelecimentos de entregas nas comunidades e favelas, com o objetivo de ter mais destaque nos locais em que atua. A expansão foi feita em parceria com a Favela Log, do grupo Favela Holding, e conta com seis novas estações de entrega: Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba, todas em São Paulo.

Essas estações serão responsáveis pelo processo que torna a chegada dos pacotes mais eficiente e visa promover a inclusão social e representa mais um passo em direção ao compromisso da empresa de atender a todas as pessoas que escolhem fazer compras na Amazon, independentemente de sua localização geográfica.

“Trabalhamos para manter nossas entregas rápidas e eficientes, e para atender às necessidades de clientes de todo o País, trazendo credibilidade para a Amazon, além de cumprir com um dos nossos Princípios de Liderança, de ter o foco no cliente”, afirma Rafael Virgílio, líder de Treinamentos do Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP.

A Amazon se destaca por investir em tecnologia avançada e inovações para aprimorar a experiência de compra. No Brasil, utiliza Machine Learning e Inteligência Artificial para melhorar as rotas de entrega em todo o país. Além disso, colabora com a Favela Llog para adaptar as entregas às particularidades das comunidades, incluindo áreas periféricas como Paraisópolis, onde já entrega até dois mil pacotes por dia desde agosto de 2022. Isso demonstra o compromisso da Amazon com a eficiência e a satisfação dos clientes.

População nas favelas
Segundo um levantamento realizado pela Data Favela, houve um aumento significativo na quantidade de habitantes em favelas no Brasil, chegando a duplicar. Estima-se que existam 5,8 milhões de domicílios em em favelas e 17,9 moradores.

O estudo revela que se fossem consideradas como uma unidade administrativa, essas comunidades ocupariam a posição de terceiro estado mais populoso do Brasil.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2023/destaque-do-dia/amazon-amplia-centros-de-distribuicao-dentro-das-favelas-brasileiras/

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Shopee destaca vantagens aos parceiros do e-commerce em nova campanha

A primeira campanha institucional do marketplace asiático quer reforçar a importância de parcerias com o varejo nacional.

A Shopee estreou na noite do domingo, 17, no intervalo do Fantástico, na Globo, o primeiro filme de caráter institucional da marca.

Com narração da apresentadora Angélica, o marketplace mostra ao público as possibilidades de alavancar os negócios do pequeno e médio empreendedor.

“Continuaremos apoiando cada vez mais os micros, pequenos e médios empreendedores na digitalização e crescimento de seus negócios online, além de escalar grandes marcas. Queremos conectar os vendedores a cada vez mais consumidores em uma experiência fácil, segura e divertida em nossa plataforma”, explica Felipe Piringer, head de marketing da Shopee Brasil.

Estratégias da Shopee
Da seguinte forma, na atualidade, são mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados na plataforma, sendo quase 85% das vendas oriundas do comércio local. Segundo estimativas da empresa, a chegada do aplicativo de negócio fomentou o aparecimento de 500 mil empreendedores. Além disso, o Programa de Afiliados da Shopee tem rentabilizado para 1,8 milhões de participantes, aponta os dados da empresa.

Essa campanha foi idealizada pelo time interno da Shopee com co-criação da agência We e será transmitida em canais de TV aberta e fechada, mídia online e nas redes sociais. Além disso, no comercial, é apresentado o vendedor Diogo Silva, que tem uma loja no app, e aceitou participar das gravações que foram realizadas na cidade de Curitiba.

Por fim, a marca pretende continuar com as estratégias de marketing atuais, como os Dias Shopee de cada mês. Nos quais são concentrados benefícios para os consumidores, por meio de comerciais e conteúdos nas TVs e redes sociais.

Ao mesmo tempo, a empresa vai aumentar o número de transmissão das Shopee Lives e as lives para vendedores dentro do app. “Nosso objetivo é ter mais uma opção de recurso para o empreendedor ganhar exposição, construir sua comunidade com troca de mensagens ao vivo. Mostrar mais detalhes e funcionalidade do seu produto, aumentar o tráfego de sua loja e consequentemente alavancar vendas”, explica.

‘https://www.meioemensagem.com.br/comunicacao/shopee-destaca-vantagens-aos-parceiros-do-e-commerce-em-nova-campanha

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Em parceria com Google, Maplink reforça atuação no last mile com soluções de mobilidade

Publicado em 13/09/2023

Resultados foram apresentados pela empresa na 4ª edição do “Logística do Futuro”, evento que foi promovido pela MundoLogística, em São Paulo, durante os dias 29 e 30 de agosto

Em parceria com a Google, Maplink reforça atuação no last mile com soluções de mobilidade
Com o crescimento do e-commerce, as entregas de última milha demandaram uma revolução na cadeia logística (Foto: Divulgação)

Com o crescimento do e-commerce e do delivery, especialmente nos últimos três anos, as chamadas entregas de última milha demandaram uma revolução em toda a cadeia logística, à medida em que reforçaram que a experiência de compra começa, na realidade, muito antes do produto chegar nas mãos do consumidor. Tão amplos quanto às expectativas dos consumidores, contudo, são os desafios de mobilidade na última milha.

As intempéries durante o percurso de entrega de mercadorias (acidentes e bloqueios em rodovias, por exemplo), a falta de transparência sobre o status da encomenda; a discrepância e a incompatibilidade de endereços, a imprevisibilidade do comportamento dos motoristas são alguns exemplos de ocorrências que podem gerar grandes dores de cabeça (e custos) tanto para quem compra, quanto para quem vende, segundo análise de Lucas Alves, Sales Manager Brasil da Maplink.

As soluções para as lacunas foram apresentadas pela empresa na 4ª edição do “Logística do Futuro”, evento promovido pela MundoLogística, em São Paulo, durante os dias 29 e 30 de agosto. No painel “Mobilidade urbana: descomplicando o planejamento e a roteirização da entrega de última milha”, a empresa subiu ao palco junto ao Google para apresentar a “Last Mile Fleet Solution”, um combo de soluções modulares (APIs).

Segundo a companhia, as APIs atuam em cinco frentes:

  1. Captura de endereços, a partir de uma enorme base de dados que completa e válida automaticamente os endereços de entrega para evitar erros;
  2. Otimização das rotas, por meio de um planejamento também automatizado que define o melhor percurso para um roteiro com várias entregas;
  3. Rastreamento e navegação dos motoristas, proporcionando visibilidade de seu próprio percurso e o controle de sua localização pelas empresas;
  4. Rastreamento de entregas para os consumidores, por meio do tracking;
  5. Desempenho da frota, permitindo uma visão holística das operações.

De acordo com Alves, a grande vantagem das APIs é que se tratam de uma solução aberta, o que as tornam comercialmente mais interessantes. “Elas são como blocos de montar, cada uma com uma funcionalidade independente, o que possibilita que sejam combinadas de acordo com as necessidades de cada empresa”, explicou o executivo.

“Além disso, a facilidade de integração a qualquer sistema é outro destaque, permitindo que elas sejam incorporadas às plataformas já utilizadas pelas empresas, algo que facilita, também, a vida de motoristas, que não precisam operar diversos aplicativos para realizarem as entregas”, reforçou.

A TECNOLOGIA NA PRÁTICA: O CASO DO FRETO

Segundo a companhia, um exemplo prático de aplicação dessas soluções pôde ser constatado pelo Freto. A plataforma funciona a partir da tecnologia de matchmaking, conectando embarcadores e transportadores, permitindo que as cargas encontrem os melhores caminhoneiros para realizarem o seu transporte.

Com mais de 3,5 mil “matches” e 150 mil toneladas de mercadorias sendo transportadas diariamente, o volume das operações proporcionadas pela plataforma da logtech demandou o investimento em tecnologias que pudessem otimizar o transporte dessas cargas. Para tanto, o Freto utilizou as soluções da Google Maps Platform, disponibilizadas pela Maplink, conforme explicou a companhia.

“Como somos uma plataforma de oferta e demanda de fretes, temos uma necessidade latente de imputar os endereços, com o ponto de origem (de coleta) e o de destino (de entrega) das cargas. Para isso, as soluções de geolocalização e de verificação dos endereços foram imensas facilitadoras para o nosso negócio.”, explicou Ricardo Morale, CTO do Freto.

“Entendemos que não precisamos criar todas as tecnologias, nós podemos contar com parceiros que disponibilizam soluções que agregam e complementam os nossos próprios serviços, e foi por isso que implementamos as APIs do Google, com o intermédio da Maplink, que forneceu todo o suporte necessário para que pudéssemos aplicar as boas práticas e as melhores configurações das APIs às nossas operações”, pontuou.

Eles começaram em um grupo de WhatsApp. Agora, são parceiros da Shein e vão faturar R$ 22 milhões

Empresa é integradora de marketplaces e cresceu na pandemia, quando faturamento de e-commerce mais do que dobrou no Brasil.

A paulista Magis5 aproveitou o boom do marketplace na pandemia para crescer. O negócio fornece a pequenas e médias empresas um integrador de vários marketplaces A ideia é que, em uma única plataforma, o vendedor consiga gerir e organizar as vendas em vários sites diferentes.

Como o negócio nasceu um ano antes da covid-19, quando a crise sanitária estourou no país, a operação já estava estruturada. Aí, foi só aproveitar o movimento de crescimento acelerado das vendas pela internet. Uma pesquisa da Neotrust mostrou que, em 2021, o faturamento por e-commerce foi de 161 bilhões de reais, 26,9% a mais do que em 2020 e 113,9% a mais do que em 2019.

Na Magis5, não foi diferente. O faturamento foi triplicando ano após ano. Em 2020, faturaram 700.000 reais. Em 2021, triplicaram para 3,2 milhões de reais. Em 2022, bateram os 10 milhões de reais.

“A pandemia foi muito triste, mas também foi determinante para nosso sucesso”, diz o CEO Claudio Dias. “Cresceu muito o volume de pedidos e de gente usando marketplaces. Até porque o marketplace tem uma diferença em relação a outros negócios, porque eles não têm barreira de entrada. Você vira vendedor na hora”.

Para 2023, a meta é faturar 22 milhões de reais, e chegar ao ano que vem batendo os 30 milhões de reais em faturamento. Na perspectiva de crescimento, estão as adições de novos marketplaces na plataforma. A mais nova adição é a Shein, que já é o terceiro e-commerce mais acessado do Brasil, de acordo com o Relatório dos Setores de E-commerce divulgado pela agência SEO Conversion.

O que faz a Magis5

A Magis5 é uma integradora de marketplaces. Ela junta várias empresas diferentes, como Mercado Livre, Shopee e, mais recentemente, Shein, e permite que uma pequena ou média empresa anuncie nessas várias plataformas por um único sistema. Nesse mesmo sistema, se a pessoa vender uma unidade do produto na Mercado Livre, o estoque é automaticamente ajustado em todos os outros marketplaces.

“A ideia é facilitar e automatizar a vida de quem está vendendo nesse marketplace”, diz Dias. “Imagina que o cliente, sem automação, faz 1.000 vendas por dia e precisa cuidar de tudo isso manualmente. Se não tiver automação, ele não consegue”.

Nesse processo, a Magis5 fatura cobrando uma mensalidade pelo uso da plataforma e também uma taxa em cima de cada compra faturada.

Como a Magis5 nasceu

Dias brinca que a empresa nasceu em um grupo de WhatsApp. O empresário estava em um grupo com outros empreendedores quando conheceu seu sócio, Vitor Mateus Lima. À época, Lima era desenvolvedor em uma empresa de tecnologia e, no tempo livre, vendia produtos no Mercado Livre com ajuda de sua mãe. Como a mãe já tinha quase 70 anos, não conseguia lidar tão bem com muitas informações sobre vendas, como endereços e despachos. Por isso, Lima começou a automatizar o processo para ajudar a mãe.

“Nisso, eu e Lima marcamos um café em uma padaria para falar mais sobre o negócio e decidimos criar uma facilitadora para e-commerce”, afirma Dias. “Em 2018, estruturamos o negócio e lançamos a empresa em 2019”.

No primeiro ano, faturaram 158.000 reais. Depois, com a pandemia e o boom dos e-commerces, o faturamento escalou. Agora, enfrentam um desafio, que é continuar adquirindo clientes com a estabilidade do e-commerce. O crescimento acelerado da pandemia sossegou. Pelo contrário, no primeiro semestre de 2023, houve até uma leve queda nas vendas pela internet. Agora, há um ensaio de recuperação.

“O primeiro semestre teve retração, mas já retomamos no segundo semestre”, diz o CEO. “De junho para cá, voltamos a crescer na média de 10% por mês, que é a nossa média. Não está tão acelerado como foi na pandemia, mas é um crescimento. E a chegada de novos players, como a Shein, colocam a gente numa posição bem privilegiada”.

Como é a parceria com a Shein 

A parceria com a Shein vai permitir que a Magis5 integre em sua plataforma o e-commerce da chinesa. Ou seja, quem usar a ferramenta da Magis5, além de marcas como Amazon, Mercado Livre e Shopee, também poderá gerir as vendas da Shein.

“É uma expectativa gigantesca”, diz Dias. “A Shein tem dois modelos de venda: a direta por eles, por cross border e centros de distribuição, e por sellers, em um modelo de marketplace. Eles estão crescendo muito e tem muito potencial de crescimento ainda”.

Contando todos os marketplaces que têm na plataforma, a Magis5 quer movimentar 8 bilhões de reais em 2023, o dobro do ano passado.

Quais as próximas metas da Magis5

Para crescer nos próximos anos, a Magis5 traçou algumas metas.

  • Querem ficar de olho em eventuais aquisições de concorrentes
  • Apostar em entradas de novos players e reforçar estrutura onde já estão, como Shopee, Shein e Amazon
  • Apostar em marketing digital para aumentar o número de clientes. Na mira estão 200 mil vendedores como potenciais clientes

Também não descartam novos aportes. Em 2020, tiveram o primeiro investimento anjo, de 100.000 reais liderado pela Bossanova. Em 2022, fizeram uma rodada pre-seed de 4 milhões de reais e outra, seed, de 10 milhões de reais liderada pela Parceiro Ventures. Para ano que vem, miram uma Series A.

Acreditamos que vamos crescer por meio de aquisição”, afirma Dias. “Já compramos uma empresa. Estamos atrás de outra. Queremos atender toda a demanda do vendedor. A gente acredita que nosso crescimento se dará por aquisição, e não por venda da empresa. Queremos nos tornar o principal player”.

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Sustentabilidade: FedEx inaugura primeira loja operada no Brasil com frota 100% elétrica

Centro de Envios FedEx fará transporte internacional e doméstico expresso de cargas e pacotes para pessoas físicas e jurídicas, além de abrigar uma operação B2B focada em pequenos volumes.

A FedEx Express anunciou a abertura de seu primeiro Centro de Envios FedEx de rua, no centro do Rio de Janeiro. É a primeira loja da companhia no país a contar com frota 100% elétrica, composta por oito motocicletas e duas vans.

Segundo a empresa, a nova loja servirá como um local de coleta e entrega para apoiar as operações do serviço doméstico expresso, internacionais e da cadeia de suprimentos da última milha.

Com relação aos serviços de remessa internacional, a loja oferecerá o portfólio da empresa, que inclui opções de entrega urgente e opções com prazos de entrega mais longos, variando de 1 a 6 dias úteis para mais de 220 países e territórios em todo o mundo.

SUSTENTABILIDADE

De acordo com a companhia, a eletrificação de veículos é uma das frentes do plano da FedEx para obter operações neutras em carbono até 2040. A empresa planeja fazer a transição de toda a sua frota global de coleta e entrega de encomendas para veículos com emissão zero até 2040, por meio de uma abordagem em fases: 50% de todas as aquisições de novos veículos serem elétricos até 2025 e 100% até 2030.

Além da eletrificação de veículos, a empresa também tem investido em instalações, combustíveis e frotas mais eficientes.

“O Brasil tem contribuído para os planos de sustentabilidade da companhia. Fomos a primeira operação da América Latina a receber vans elétricas e, agora, estamos adquirindo as motas elétricas para compor a nossa frota”, declarou Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx no Brasil.

“Pretendemos seguir investindo em ações que nos possibilitem entregar aos nossos clientes um serviço de qualidade que está alinhado ao nosso compromisso para conectar o mundo de forma responsável e sustentável”, ressaltou o executivo.

Além dos Centros de Envios FedEx, a empresa possui aliança com varejistas para que suas lojas sejam, também, Centros Autorizados de Envio da FedEx (FASCs). Elas oferecem o portfólio de serviços da FedEx aos interessados em enviar pacotes ao exterior. No Brasil, são mais de 300 FASCs.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/fedex-inaugura-primeira-loja-frota-eletrica

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Princesa dos Campos Encomendas inaugura filiais em Porto Alegre (RS) e Campinas (SP)

Segundo a companhia, as novas unidades visam reforçar a presença nesses estados, bem como fazer a ligação da malha viária com as empresas parceiras de coletas e entregas dessas regiões.

A Expresso Princesa dos Campos inaugurou no último semestre dois terminais de cargas nas cidades de Porto Alegre (RS) e Campinas (SP). Segundo a companhia, as novas unidades visam reforçar a presença nesses estados, fazendo a ligação da malha viária com as empresas parceiras de coletas e entregas dessas regiões.

De acordo com o diretor de Encomendas da EPC, Marcelo Sobhie, o foco da implantação das novas filiais é oferecer mais qualidade nos atendimentos das regiões.

“O objetivo foi se adequar ao volume de carga do mercado, servindo como hub logístico, ou seja, como uma central de distribuição. Com isso, garantimos um transporte ágil e seguro, com entregas em até 24 horas em várias cidades do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina”, destacou o executivo.

ATUAÇÃO

Além do Rio Grande do Sul e de São Paulo, a Expresso Princesa dos Campos Encomendas tem atuação também nos estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. A empresa possui um terminal multifuncional em Curitiba (PR) e uma outra filial em Joinville (SC), responsável pelo atendimento do estado catarinense.

Em nota, a companhia informou que algumas das organizações parceiras são o Grupo Boticário, Lojas MM, grupo OVD, Cia Hering, Contabilista, Volvo, Ferragens Negrão, Britânia, dentre outros.

‘ https://mundologistica.com.br/noticias/princesa-dos-campos-encomendas-inaugura-filiais

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Cross border ganha mais possibilidades com integração entre EBANX e Nubank

A integração de meios de pagamento com e-commerces têm melhorado a experiência de compra dos consumidores. O entendimento de que tal relação pode definir resultados fez com a Nubank e o EBANX fechassem uma parceria para incorporar o NuPay às empresas da fintech global. O e-commerce cross border ganha ainda mais atributos para se estabelecer com o consumidor.

Na prática, a novidade permite que 1,6 mil companhias pelo mundo, parceiras da EBANXS, ofereçam o método de pagamento criado pelo Nubank. Com 75 milhões de clientes brasileiros, o banco digital dá acesso ao comércio digital internacional para milhões de consumidores nacionais.

A novidade pode beneficiar, em termos de facilidade em pagamento, usuários de empresas como Shein e Shopee, famosas entre os brasileiros.

Em estudo recente da EBANX, foi constado que o comércio digital do Brasil cresceria 25% neste ano, chegando a R$ 263 bilhões em volume transacionado.

“O Brasil é, hoje, o maior mercado de comércio digital da América Latina, com oportunidades de expansão em todas as verticais digitais, do varejo ao mercado de SaaS/Cloud. A forma mais eficiente de endereçar esse mercado é por meio de uma estratégia de pagamentos localizada e diversificada, customizada de acordo com as necessidades e preferências dos consumidores”, explica Erika Daguani, VP de Produto do EBANX.

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