Amazon amplia alcance de sua loja on-line para aplicativos e jogos de terceiros

Empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

A Amazon começará a inserir sua loja on-line em jogos eletrônicos e aplicativos móveis feitos por outras empresas, o mais recente esforço para estender o alcance da gigante do comércio eletrônico além de seu amplo mercado on-line.

Com o Amazon Anywhere, apresentado nesta terça-feira (09), a empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

O serviço será lançado no Peridot, um jogo de realidade aumentada com animais de estimação virtuais da Niantic, desenvolvedora de Pokémon Go, informou a empresa em um blog.

Um vídeo mostra um comprador vinculando sua conta da Amazon ao jogo e comprando uma camiseta, que é entregue em um depósito da Amazon.

A empresa há muito tenta canalizar usuários para sua loja, inclusive por meio de um programa de longa data que oferece uma parte de cada venda a parceiros que publicam links para listagens da Amazon.

Agora, enfrentando uma concorrência cada vez maior da Shopify e de outros vendedores de softwares sofisticados de comércio eletrônico, a Amazon procurou estender seu alcance a outros cantos da internet. Um programa chamado Compre com Prime, lançado em janeiro, permite que os assinantes Prime usem o serviço de frete rápido ao fazer compras em outros sites.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/09/amazon-amplia-alcance-de-sua-loja-on-line-para-aplicativos-e-jogos-de-terceiros.ghtml

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Conheça quatro tendências em inovação tecnológica para 2023

Tecnologia 5G e Inteligência Artificial são algumas das principais tendências em aceleração no ano que chegou.

Uma pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia) apontou que no início de 2023 o Brasil atingirá a marca de 216 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso, o que significa chegar à marca de 1 computador por habitante. É fato: a conectividade dos brasileiros cresce exponencialmente a cada ano. Diante deste cenário, a TriggoLabs – empresa brasileira focada em inovação, Service Design Thinking, UX e UI – elencou quatro tendências em inovação tecnológica para 2023.

“As organizações que desejam sobreviver e, melhor, crescer nessa nova era devem se preparar de modo proativo o mais rápido possível. Um dos roteiros essenciais para essa inserção na economia digital é baseado na capacidade de coleta, análise e contextualização de dados e no uso apropriado das ferramentas de Data Analytics, uma das tendências em aceleração e crescente adoção em tecnologia e inovação para 2023”, ressalta o diretor de Inovação da TriggoLabs, Matheus Barreto.

Expansão do 5G

Haverá uma forte intensificação do uso do 5G no Brasil em 2023. A tecnologia chegou ao país, mas ainda não houve tempo suficiente para as empresas e marcas explorarem todo o potencial da nova geração.

São muitas alterações em relação ao 4G que vão amplificar em grande escala as aplicações corporativas. Maior capacidade de tráfego por área, maior eficiência energética, ampliação da capacidade de conexão de dispositivos por metro quadrado e redução de latência são algumas das mudanças em relação à tecnologia anterior, que visava beneficiar especialmente o usuário final.

Com o 5G, serão possíveis aplicações robustas por parte de empresas e marcas, viabilizando, por exemplo, a propagação do uso de objetos 3D e de mídias mais complexas, sem falar em uma nova geração de jogos e aplicativos que começará a povoar os smartphones a partir de 2023, com o maior uso do 5G.

Ampliação da Internet das Coisas (IoT)

O maior uso da tecnologia 5G e também de redes específicas como LoRa irá potencializar a expansão da Internet das Coisas no Brasil. Na realidade, a expectativa é de intensificação da IoT em esfera global.

De acordo com a IoT Analytics Research 2021, os investimentos em Internet das Coisas vão crescer de US$ 128 bilhões em 2020 para mais de US$ 400 bilhões em 2025. Os 13 bilhões de dispositivos conectados em 2022 serão mais de 25 bilhões em 2025, o que significa um crescimento de quase duas vezes em três anos, com amplificação do uso nas áreas automotiva, de saúde, cadeias de suprimentos e outras áreas de alto potencial.

Hoje amplamente utilizados em ambientes rurais e industriais, devemos presenciar uma invasão de sensores e soluções baseadas em dispositivos conectados (devices e wearables) no próximo ano em casas, hospitais e no comércio, além de novas plataformas, arquiteturas e soluções para que marcas e empresas possam explorar mais a fundo a Internet das Coisas em seus negócios.

IA e ML aplicados a negócio

O uso de Inteligência Artificial e de soluções de Machine Learning nos negócios também terá maior tendência. A aplicação dessas tecnologias ainda foi relativamente tímida em 2022, mas alguns cases, como o da Natura&Co, por exemplo, sinalizam o grande potencial de uso para os próximos anos e nos mais diferentes segmentos.

A empresa passou a aplicar IA na análise de manchas, sinais e outros indicadores na pele de seus clientes, por meio de uma foto capturada pelo smartphone. Nesse exemplo da Natura, a aplicação criativa dessas tecnologias gera resultados de negócio, mas, principalmente, valor real para o usuário final, que pode identificar a melhor rotina de skin care ou mesmo a necessidade de acompanhamento clínico e dermatológico.

Big Data e Advanced Analytics

Segundo avaliação da TriggoLabs, o número de pessoas consumindo Analytics nas organizações aumentou acima da média em 2022. Existe uma tendência das empresas continuarem expandindo as áreas de D&A (Data e Analytics) em 2023, pelas próprias exigências do mercado, cada vez mais competitivo e dependente dos novos insumos tecnológicos.

Entre os benefícios, o uso de Data Analytics é relevante, por exemplo, na definição da melhor estratégia de venda de um produto, com base nos dados devidamente analisados e processados do potencial consumidor. Dados que podem ser interpretados e apresentados em tempo real pelas ferramentas de D&A. Cada empresa tem a sua cultura e a própria forma de resolver seus desafios. Entretanto, há problemas semelhantes e equacioná-los passa necessariamente por uma boa gestão e boa governança de dados.

Plataformas e aplicações de dados entraram nos últimos anos em uma nova fase de maturidade com novos paradigmas para coleta, transformação e análise de dados como o ‘Modern Data Stack’ e soluções nativas na nuvem, amplamente escaláveis e disponíveis para Data Lake, Data Lakehouse (abordagem moderna que une os pontos fortes do Data Warehouse com o Data Lake), ELT (extração, carga e transformação) e outras disciplinas relacionadas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/03/01/2023/inovacao/conheca-quatro-tendencias-em-inovacao-tecnologica-para-2023/

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Metaverso: como varejistas podem abordar o universo digital

Todos confiaram nas videochamadas e no canal online durante a pandemia. As marcas mudaram para plataformas digitais para se conectar com os consumidores. Esse período levou a um aumento no uso de AR e VR para experimentar produtos virtualmente, de acordo com a Voice of the Consumer: Digital Survey da Euromonitor. De certa forma, o metaverso é uma extensão das tecnologias de realidade virtual, aumentada e mista em uso hoje.

O metaverso, porém, é mais complexo. Ele combina as tecnologias mencionadas com mídia social, transmissão ao vivo, criptomoedas e plataformas de jogos para criar um mundo virtual mais avançado, onde os consumidores equipam seus avatares e exploram.

A promessa desse espaço 3D holístico, compartilhado e melhor conectado pode transformar ainda mais as experiências da marca e levar as compras on-line para o próximo nível. Tecnologias avançadas no metaverso podem adicionar dimensão à experiência online, incluindo recriar com mais precisão as interações e emoções associadas a uma experiência pessoal.

Na verdade, os consumidores digitais estão mais interessados ​​em usar tecnologias virtuais por esse motivo. Mas as aplicações mais recentes dessa tecnologia, como a compra de NFTs, ainda são incipientes. As empresas estão começando a prestar mais atenção ao metaverso.

O conceito tornou-se parte do discurso cotidiano quando o Facebook anunciou investimentos maciços para construir um metaverso durante uma teleconferência de resultados no meio do ano em 2021. Logo depois, o conglomerado de mídia social mudou o nome para Meta.

Quase simultaneamente, outros gigantes da tecnologia como a Microsoft e a Epic Games anunciaram investimentos de milhões de dólares neste universo em expansão. Empresas de bens de consumo, desde a Nike para a Coca-Cola para Gucci para Procter & Gamble, estão agora correndo para reivindicar seu direito neste reino emergente.

Metaverso: 3D

Muitas marcas estão focadas em construir patrimônio entre os pioneiros do metaverso, mas a atividade está mudando para o comércio.

O interesse em ativos digitais e criptomoedas aumentou em 2021. A Burberry fez parceria com a Mythical Games para uma coleção NFT no principal jogo da Mythical. E a Coca-Cola leiloou seus primeiros colecionáveis ​​NFT no ano passado.

As empresas de beleza e moda têm sido os maiores players do metaverso até agora. Esses produtos – maquiagem, vestuário, acessórios e outros – são ajustes naturais para esse ambiente digital, pois as tecnologias avançadas aprimoram a experiência virtual de prova.

No futuro, várias marcas planejam expandir os esforços de varejo digital, mas as abordagens diferem amplamente, da manutenção à expansão significativa. Embora 2022 seja para os pioneiros, todas as marcas provavelmente precisarão de uma estratégia de metaverso dentro de alguns anos.

Geração Z

As marcas terão que abraçar o metaverso para alcançar compradores promissores como a Geração Z, que estão evitando os meios tradicionais em favor de jogos ou plataformas sociais.

Na verdade, esses consumidores – que usam jogos online e mídias sociais de vídeo para streaming e socialização – estão lançando as bases para a mudança para plataformas metaverso.

Haverá oportunidades para varejistas e marcas interagirem com consumidores nesses ambientes imersivos além dos casos de uso iniciais. Dito isto, as marcas não precisam girar durante a noite. As empresas inovadoras devem continuar a integrar as tecnologias AR e VR em suas estratégias de comércio.

Primeiro, concentre-se no engajamento da marca. Em seguida, busque e invista em casos de uso mais complexos, como replicar uma experiência física online ou criar um showroom virtual. Esses aplicativos servirão como um precursor natural para pontos de contato mais dinâmicos.

Quando essas tecnologias se tornarem mais populares, os consumidores provavelmente exigirão essas experiências. Mas, para causar impacto, os varejistas e as marcas precisam envolver os consumidores nessas plataformas de maneira significativa e autêntica.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/metaverso-como-varejitas-podem-abordam-o-universo-digital/

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Meta, dona do Facebook, abrirá primeira loja física em aposta do metaverso

A Meta, empresa dona do Facebook, está pronta para abrir sua primeira loja física. Nela, será possível experimentar e comprar óculos de realidade virtual e outros dispositivos, enquanto a empresa traça um curso para levar seu altamente elogiado metaverso ao mercado de tendências.

Com 144 metros quadrados e localizada no campus Burlingame da empresa, na Califórnia, a Meta Store será inaugurada em 9 de maio. Entre as apresentações, destaque para: demonstrações para o óculos Quest 2 VR e dispositivo de videochamada Portal, bem como óculos de realidade aumentada (RA) da Ray-Ban.

Os aparelhos, com exceção dos óculos Ray-Ban, estarão disponíveis para compra na loja. Além disso, os produtos também podem ser adquiridos de forma online, através de uma nova aba de compras no meta.com, complementou a empresa.

Alto investimento no metaverso

A Meta está investindo pesado no metaverso, espaço virtual onde as pessoas interagem, trabalham e se divertem. Nesse caso, a intenção é adicionar novos recursos aos dispositivos que servem como pontos de acesso a este “mundo online”.

No início deste mês, o proprietária do Facebook disse que começaria a testar ferramentas para vender ativos e experiências digitais na Horizon Worlds, sua plataforma de realidade virtual lançada no final do ano passado.

Além disso, será cobrada uma taxa de 47,5% dos criadores de experiências e ativos digitais, uma medida que desencadeou críticas de alguns desenvolvedores de aplicativos.

Os compradores aguardam a próxima versão do óculos Quest 2 VR. Neste caso, é provável que seja lançado no segundo trimestre, uma vez que é amplamente entendido pelos analistas como crucial para os planos de metaverso da empresa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/meta-dona-do-facebook-abrira-primeira-loja-fisica-em-aposta-do-metaverso/

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O futuro da experiência do cliente na era do metaverso

No início, muitos acreditaram que o metaverso não poderia ter muito a ofertar e que não seria bem aceita no mercado. Mas a realidade se mostrou completamente diferente e já ficou claro que ele veio para ficar.

Para você ter uma ideia da seriedade, é estimado que o metaverso movimente por volta de US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,5 trilhões) até 2024.

A verdade é que a possibilidade de um mundo onde você pode fazer tudo o que faria no dia a dia, sem precisar sair de casa, enche os olhos de muitas pessoas. A prova disso são as empresas que estão fazendo uso de realidade aumentada, realidade virtual, sensores imersivos e avatares. Como a Hyundai que está oferecendo um espaço virtual para que usuários conheçam novas ofertas e personalizem os avatares, e a Nike que vem usando avatares para que os clientes experimentem roupas para utilizar no mundo físico.

É evidente que a expansão do metaverso mexerá ainda mais com a experiência do consumidor e é preocupante que muitas marcas ainda não tenham se alertado para as mudanças que virão a seguir. Falarei exatamente sobre isso neste artigo.

Uma internet imersiva

Quando falamos de personalização da experiência do cliente, uma das partes mais difíceis de serem trabalhadas são aquelas que demandam de mais interação, imersão e envolvimento com as marcas.

O metaverso veio para mudar isso. Alguns e-commerces já estão fazendo isso, e aproveitando o benefício para criar uma experiência com toque pessoal para cada consumidor, como a Adidas que está criando espaços para que usuários experimentem sapatos virtualmente por meio de aplicativos VR, evitando que compras indesejadas sejam feitas pela internet.

Aqui, podemos dizer que dois coelhos são pegos com uma cajadada só. Por um lado, os dados estão sendo utilizados para tornar a experiência mais imersiva, e por outro, esses mesmos dados podem ser usados para impulsionar as vendas e alcançar novos consumidores.

Levando em conta que somente nos Estados Unidos, 58,9 milhões de estadunidenses fazem uso de dispositivos VR pelo menos uma vez por mês, as marcas que investirem neste ponto terão a vantagem competitiva tão almejada no mercado.

Um novo mundo para a experiência

Ok, sei que a palavra mudança pode gerar uma verdadeira preocupação e dor de cabeça. Mas calma! Essas transformações não significam que todo o resto se tornará automaticamente obsoleto.

Particularmente, eu acredito que é preciso existir o equilíbrio entre o novo e o velho. As empresas que conseguirem andar pelo metaverso sem abandonar os canais já existentes podem abrir portas para um atendimento completamente diferenciado. Estou falando de uma verdadeira personalização para os clientes. Pense da seguinte maneira: você prefere utilizar jaquetas no mundo real, mas seu avatar prefere moletons de lã. Neste caso, se trata de entregar o produto certo para a pessoa certa e no mundo certo.

A esta altura, todos já sabemos que as estratégias omnichannel são preferência de pelo menos 89% dos clientes e o metaverso pode ser a peça chave que faltava para tornar essa experiência ainda melhor. Se mover de lojas físicas para ambientes virtuais e vice-versa será vista como um processo mais fácil. A marca We Make-Up, por exemplo, relatou uma performance omnichannel 53% mais positiva após publicar anúncios que permitiram que os consumidores experimentassem tons de batons virtualmente, o que também aumentou o número de vendas nas lojas físicas.

O metaverso representa a oportunidade que estávamos esperando — principalmente as pequenas marcas — para investir numa tecnologia que sabemos que terá um futuro brilhante, mas que não possui um preço tão alto se comparado a outras soluções.

No entanto, isso não significa que não teremos que lidar com uma fila de desafios.

Os desafios continuam

Você pode estar muito empolgado com tudo o que o metaverso pode e vai oferecer para o mercado, assim como eu. Mas agora preciso que você pise no freio por um instante para considerar alguns pontos que exigem atenção para que o metaverso possa alcançar os resultados esperados.

Qual é o seu público alvo? Quem são os seus clientes? E mais importante, onde eles estão? A escolha da tecnologia será essencial para que a experiência seja satisfatória. Recomendo que um estudo detalhado sobre a jornada do comprador seja feito antes de qualquer coisa para que você possa entender o contexto e a expectativa dos clientes que possui.

Também precisamos levar em conta que os consumidores não vão simplesmente adotar o metaverso de uma hora para outra. É preciso dar tempo para que as pessoas se sintam à vontade com este novo mundo virtual. E é aqui que aquele equilíbrio que citei no começo entra em ação. Pense na inteligência artificial. Ela é útil e faz maravilhas aos clientes, mas não entende 100% as necessidades emocionais que eles possuem. Por isso a conexão e o toque humano não podem ser perdidos.

E claro, é importante lembrar que a grande questão não é se o metaverso vai chegar no mercado, mas quando ele irá chegar. As empresas que não estiverem preparadas para lidar com as mudanças correm o risco de verem seus clientes se fidelizando à concorrência.

Os consumidores estarão no metaverso, de um jeito ou de outro. Onde você estará quando isso acontecer?

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/04/25/futuro-experiencia-cliente-metaverso/?utm_campaign=news-cm-260422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Como as NFTs e o metaverso se relacionam?

Novas tecnologias são codependentes e, juntas, trarão ainda mais novidades para o futuro.

O metaverso é um conceito relativamente novo. Em 2021, depois de muitas discussões acerca do assunto, e de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, anunciar a troca do nome da multinacional para ”Meta”, o tema ficou ainda mais em evidência. No caso do Facebook, os aplicativos atuais continuarão existindo, mas o nome ”Meta” indica o interesse de Mark e dos executivos da companhia em investir no desenvolvimento de plataformas de realidade virtual.

É disso que se trata o metaverso: uma realidade virtual contínua, capaz de abrigar identidades, histórias, individualidades, pagamentos e diversos outros conceitos aplicados até então somente à vida real. Nessa realidade virtual, cada um experimenta simultaneamente o mesmo universo que outros possíveis bilhões de usuários.

O investimento de empresas de proporções tão expressivas mostra como a tendência e a busca por esse tipo de experiência virtual aumentou nos últimos anos, principalmente com a pandemia do novo coronavírus e com o isolamento social imposto por ela.

Entre essa ampla gama de experiências e “objetos” digitais em expansão, estão as NFTs, sigla em inglês que significa non-refundable token, ou, em tradução livre, ”token não fungível”. O valor de venda desses tokens chegou a patamares estrondosos neste ano, e levantou diversas questões a respeito deles, do mundo digital e de criptomoedas, e também mostrou que, apesar de jovem, o mercado das NFTs tem um grande potencial.

As NFTs são basicamente um item original, que não pode ser replicado ou trocado. Por esse motivo, as NFTs têm sido muito utilizadas para venda, por exemplo, de arte na internet, pois garantem autenticidade a elas e a diversos outros itens existentes apenas online.

É aí que as NFTs começam a se relacionar mais diretamente com as criptomoedas. Primeiramente, as maiores criptomoedas existentes, como bitcoin e ethereum, abriram espaço para muitos avanços digitais e inovações. Mas, em segundo lugar, tudo o que é vendido utilizando NFTs é processado através de criptomoedas.

A rede ethereum, por exemplo, tem uma relação expressiva com os projetos de NFTs. A maioria dos tokens criados nesse modelo é ligada à ethereum, e por isso é a grande favorita dos projetos de NFTs.

O metaverso, por sua vez, será um ponto de convergência de todas essas inovações e muitas outras que estão por vir. Tudo acontecerá no metaverso, e dentro dele, é claro, só será possível fazer transações e fazer validações através de cripto e tokens, nesta ordem. Moedas digitais, selos digitais, tudo isso será essencial para a ”vida” no metaverso, que está cada vez mais próxima de se tornar realidade.

Fonte : https://ipnews.com.br/como-as-nfts-e-o-metaverso-se-relacionam/

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Meta apresenta supercomputador para inteligência artificial

Pure Storage fornece plataforma de armazenamento do sistema RSC; supercomputador ficará pronto em meados do ano.

A Meta (empresa que controla o Facebook e o Instagram) anunciou na última segunda-feira, 24, a construção do AI Research SuperCluster (RSC), um supercomputador para inteligência artificial que deve ser construído até meados de 2022.

Segundo a empresa, o trabalho feito com o RSC abrirá o caminho para a construção de tecnologias para a próxima grande plataforma de computação – o metaverso, onde aplicativos e produtos orientados por inteligência artificial vão desempenhar um papel importante.

Uma vez totalmente construído, o equipamento terá a velocidade de mais de 100 mil computadores desktops.

Na esteira do anúncio feito pela Meta, a Pure Storage anunciou a participação no novo  RSC) com o FlashArray e o FlashBlade. A escolha da tecnologia da Pure se deu pela necessidade de ter um parceiro de armazenamento capaz de fornecer os recursos de storage para alimentar o RSC.

Fonte : https://ipnews.com.br/meta-apresenta-supercomputador-para-inteligencia-artificial/

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Do fracasso do Facebook ao ano do superapps no ocidente: as previsões de Scott Galloway

Escritor, empreendedor, professor da universidade de Nova York, guru do vale do silício, Scott Galloway divulga suas já famosas previsões em tecnologia e negócios para 2022, confira suas principais apostas.

Todos os anos, nessa época, o americano reforça essa fama ao divulgar a sua já famosa lista de previsões para o mundo dos negócios nos 12 meses seguintes. Dono de um estilo irreverente, ele não hesita em disparar seus palpites, por mais arriscados que, a princípio, eles possam parecer. Em 2021, o saldo foi positivo. Com muitos acertos e alguns pitacos parcialmente concretizados, seu único erro, de fato, foi a previsão de que a Apple compraria a Paloton, empresa que combina bikes e esteiras ergométricas tecnológicas com aulas de fitness transmitidas ao vivo via streaming. Em compensação, ele previu, por exemplo, que a cotação do Bitcoin superaria a marca de US$50 mil no decorrer do ano, o que se realizou em fevereiro. Dois meses antes, quando Galloway fez sua “profecia”, a criptomoeda valia cerca de US$27 mil. Foi também em fevereiro que outra das suas previsões tornou-se realidade. A ação do Twitter ultrapassou o patamar de US$60 e chegou a US$77, seu pico no ano. Como ele também havia cravado, em novembro, Jack Dorsey, cofundador da empresa, deixou o posto de CEO da operação.
Na noite de terça-feira, 4 de janeiro, Galloway prometeu uma transmissão online e voltou a colocar sua bola de cristal -e sua língua afiada- para trabalhar, ao fazer uma série de prognósticos para 2022. E o Neofeed selecionou as principais previsões feitas pelo guru. Confira:

1- O metaverso de Mark Zuckerberg será o grande fracasso tecnológico em 2022

Em outubro de 2021 o Facebook passou a se chamar Meta, dentro do plano da empresa de ir além da rede social pela qual ficou conhecida e fincar os pés em um novo campo: o metaverso, que mescla realidade aumentada e virtual para estabelecer uma interação digital e imersiva entre as pessoas.
“O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais eram quando começamos. E ele afetará todos os produtos que construímos”, destacou Mark Zuckerberg, fundador e CEO da companhia, na época.
Na avaliação de Galloway, porém, a guinada da empresa será maior fracasso tecnológico de 2022. “A noção de que passaremos mais tempo online sacrificando nossas atividades offline é assustadora. Mas qual é a boa notícia? Não vai funcionar. Simplesmente não faz sentido”, afirmou.
Ele ressaltou que a habilidade demonstrada pelo Facebook em aquisições não se repete em boa parte de seus projetos internos. E citou como exemplo o desenvolvimento do seu óculos de realidade virtual, fruto da compra da Oculos, em 2014, e sua grande aposta para ganhar escala no metaverso.
” O Oculos é o calcanhar de Aquiles aqui”, disse. “E a razão é que ninguém quer usar esta coisa e pouquíssimas pessoas estão comprando. Eles venderam 3,5 milhões de unidades em 2020. Só para dar uma ideia de escala, foram 70 milhões de pares de Crocs vendidos no mesmo período.
Em contrapartida, Galloway entende que a Apple é a empresa mais bem posicionada para construir o verdadeiro metaverso. “Eles têm dispositivos onipresentes, a confiança dos usuários, mais capital do que qualquer outra empresa no mundo e já provaram serem incrivelmente hábeis com tecnologia”.

2-O ano dos superapps, com o Twitter e o Pinterest novamente no radar de aquisições

Para Galloway, o conceito de superapp ganhará, definitivamente, escala além da China e essa será a palavra de ordem 2022. Ele entende que haverá uma corrida para consolidar uma operação desse porte no mundo ocidental e isso recolocará dois ativos, em particular, como alvo de aquisições.
“Um componente-chave de um superapp é algum tipo de mídia social isso faz com que o Twitter e o Pinterest sejam bem atrativos para uma aquisição”, afirmou. Ele destacou que o Pinterest está valorizado, mas que o preço de suas ações está recuando, o que já aconteceu com Twitter.
Galloway enxerga boas chances de uma nova proposta da Salesforce para comprar o Twitter, repetindo o movimento feito há pouco mais de 5 anos. Um atalho para um eventual acordo seria o fato de que, agora, as duas companhias compartilham um executivo: Bret Taylor.
Em novembro do ano passado, Taylor foi nomeado presidente do Conselho de Administração do Twitter. Poucos dias depois, o executivo, que atuava como diretor de operações da Salesforce, foi apontado como coCEO da companhia.
“O Twitter ficou muito mais barato porque as suas ações não chegaram a lugar nenhum”, disse Galloway, sobre o desempenho das ações da companhia desde a primeira investida da Salesforce.  “Agora, a empresa está 60% abaixo do que estava quando eles pensaram em comprá-la”.

Avaliado em US$ 20 bilhões, o Pinterest, por sua vez, esteve no centro de uma oferta de US$ 45 milhões do PayPal, em outubro de 2021. E já tinha atraído o interesse da Microsoft, entre o fim de 2020 e o início do ano passado.
“O PayPal teve a ideia certa indo atrás do Pinterest e acho que ainda pode acontecer um acordo”, disse Galloway. “Veremos muitas aquisições de empresas de mídia e de conteúdo, por conta do seu engajamento por fintechs, que podem rentabilizar melhor esses ativos”.

3- O choque de realidade para fabricantes de carros elétricos

Sob a direção do bilionário Elon Musk, a Tesla se firmou em 2021, no posto de montadora mais valiosa do mundo e hoje está avaliada em US$ 1,15 bilhão. Também no decorrer do ano passado, outros nomes, como Lucid Motors e Rivian, pegaram carona no rali dos carros elétricos.
Depois de estrear na Nasdaq em julho, por meio de uma fusão com a SPAC Churchill Capital, a Lucid está avaliada em US$ 64,8 milhões. Já a Rivian, que abriu capital em novembro, vale US$ 89,5 bilhões. Com um detalhe: seus primeiros veículos devem começar a serem entregues apenas neste ano.
Entretanto, de acordo com a bola de cristal de Galloway, o setor não terá pista livre em 2022. “Penso que o mercado de carros elétricos será cortado pela metade”, afirmou ele. “Há uma grande chance de a Tesla cair 80%. Ainda assim, a empresa valerá mais do que a Ford e a General Motors.” Na visão de Galloway, a razão por trás desse recurso está no fato de que o mercado irá frear as eventuais super valorizações dos ativos e passar a priorizar os aspectos técnicos e os fundamentos por trás dessas operações.

4- Na corrida bilionária do turismo espacial, a Virgin Galactic pode ficar pelo caminho

O ano de 2021 também foi marcado por uma corrida bilionária pela conquista do espaço, capitaneada pelas aeronaves das empresas comandadas por um trio de endinheirados:  Elon Musk, com a SpaceX, Jeff Bezos, com a Blue Origin, e Richard Branson, com a Virgin Galactic.
Galloway vai na contramão do entusiasmo em torno do turismo espacial. “É desanimador. Acho isso niilista e simplesmente deprimente”, afirmou. E suas previsões pessimistas recaem, em particular, sobre uma dessas empresas.
“A Virgin Galactic pode ir à falência ou ser vendida por sua propriedade intelectual”, ressaltou. “Não creio que existam tantas pessoas dispostas a pagar US$ 400 mil para subir 60 milhas e flutuar por 8 minutos. E sua capacidade é limitada. Eles terão 1,6 mil assentos em 2025.”
Ao mesmo tempo, embora não tem errado em detalhes, Galloway disse que a SpaceX irá valer mais do que a Tesla em 2025. Ele se mostrou mais animado, porém, com outro projeto de Musk: a The Boring Company, empresa de túneis subterrâneos para serem usados em transportes de alta velocidade.

Fonte : https://neofeed.com.br/blog/home/do-fracasso-do-facebook-ao-ano-dos-superapps-no-ocidente-as-previsoes-de-scott-galloway/

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