Fila do Caixa faz parte da jornada e experiência do cliente!

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores.

A transformação digital alterou os hábitos de compra do consumidor, e consequentemente, exigiu mudanças também no varejo físico. Conceitos como experiência do usuário, jornada de compra e análise de dados estão saindo do ambiente on-line e ganhando cada vez mais espaço no off-line. É um movimento importante que traz reflexos em campanhas de marketing, na capacitação da equipe de vendedores e até na disposição de prateleiras e organização da vitrine. Entretanto, no afã de atrair a atenção das pessoas, os gestores esquecem de um ponto fundamental que pode converter (ou arruinar) toda essa jornada de compra: a fila do caixa.

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores. Se eles acharem que estão esperando tempo demais para confirmarem a transação, simplesmente irão abandonar os itens e sairão do estabelecimento. Todo o trabalho feito antes para atrair as pessoas até a loja vai por água abaixo. A vitrine convidativa, as promoções, o treinamento dos vendedores, o mapeamento das “zonas quentes” e a disposição dos produtos não terão o resultado esperado por um único fator.

Isso ocorre porque muitos varejistas não encaram a fila do caixa como uma fonte de leitura para entender o seu consumidor. Eles partem da premissa antiquada de que se a pessoa pegou os produtos e se deslocou até o caixa para pagar está disposta a fazer a compra, independentemente do tamanho da fila ou das condições oferecidas. É um erro pensar assim atualmente, ainda mais diante do avanço dos canais digitais. Agora, mais do que nunca, a experiência precisa ser valorizada em todos os momentos, principalmente no último ponto de contato com a marca, e não apenas quando se entra no estabelecimento.

Para garantir que a fila no caixa atenda as expectativas das pessoas e impulsione a própria jornada de compra é preciso contar com o apoio da tecnologia. Com as ferramentas certas é possível “ler” o comportamento dos consumidores, e claro, identificar pontos de melhoria nos processos da empresa. Dois pontos são essenciais nesse sentido: o primeiro é saber justamente o tempo de espera que a pessoa leva até o pagamento – e quantos desistiram nesse caminho. Além disso, é preciso identificar horários de pico em que essa espera fica maior. Com esses insights em mãos, basta pôr a mão na massa, isto é, definir ações para reduzir esse tempo e disponibilizar mais caixas nos períodos mais importantes do dia.

Na era dos dados, cada contato do consumidor com a marca traz importantes informações que devem ser utilizadas pelas empresas. Isso vale tanto para o e-commerce quanto para o varejo físico. O processo de check-out, que nos estabelecimentos comerciais inclui a fila do caixa na hora de pagar as compras, é uma das fontes mais importantes nesse processo. O lojista que identificar o quanto antes o comportamento de seu público nessa situação já dá um passo essencial para melhorar a conversão, e consequentemente, a rentabilidade do negócio.

Fonte : https://www.jornalcontabil.com.br/fila-do-caixa-faz-parte-da-jornada-e-experiencia-do-cliente/

Vendas no Dia das Mães crescem cerca de 25%, aponta estudo de All in

Relatório de Dia das Mães, feito pela All in e parceiros, mostra que o faturamento chegou a R$ 6,4 bilhões no evento, resultado de um alto índice de visitas, cadastros e vendas.

Todo o varejo espera pelas datas sazonais para dar aquele ‘up’ nas vendas, sabendo que muitos consumidores irão atrás de presentes e homenagens nesses dias. Mas o que tem acontecido é o aumento de visitas e cadastros na época, a exemplo da região Sudeste, que é responsável por mais de 65% dos sign ups.

E se tem uma coisa que os consumidores levam em conta na hora de comprar, é o relacionamento. Um exemplo disso, é que o WhatsApp foi apontado como o meio de atendimento de maior preferência do público, mas não podemos deixar de falar o chat pelo site, que deu um salto expressivo em 2022 e voltou a ‘dar as caras’ nos resultados.

O que isso significa? Proximidade com o consumidor e a necessidade de uma plataforma que melhor atenda essa questão. Não à toa, a taxa de recompra foi de quase 4% este ano e se você deseja que o seu cliente fidelize a ponto de se apaixonar pela sua marca, comprar novamente e indicar para conhecidos, é hora de usar esses dados para entender sobre comportamento e aplicá-los na estratégia de agora até o segundo semestre.

O outro lado

Falamos de cliente, agora vamos falar sobre a preparação dos e-commerces em momento de alta demanda. O relatório mostrou que o segmento de Higiene pessoal estava com o estoque mais completo e disponível para atender os compradores – não podemos dizer o mesmo de ‘Alimentos’, com a média de 40% dos produtos indisponíveis para compra.

Considerando todas as categorias, em média, 26% dos produtos de bens de consumo estavam indisponíveis para compra online, indicando que ainda há muito o que melhorar no que diz respeito ao abastecimento de mercadoria nas páginas de produtos online. Outro ponto a considerar é a expectativa e frustração do consumidor em relação a compra, que pode fazer ele ir direto ao concorrente.

Onde há compra, há perigo?

Se você tem um e-commerce, muito provavelmente já teve que lidar com as tentativas de fraude, então vamos entender os resultados relacionados a esse quesito em uma das datas sazonais mais relevantes para o mercado. O aumento foi de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas nem tudo é tão ruim, afinal ‘tentativas’ não quer dizer que concluíram, certo?

O valor recuperado de pedidos fraudulentos foi de R$ 152 milhões. E uma curiosidade sobre o assunto: o estudo mostrou que a maior parte das tentativas de fraude acontecem durante a semana, sendo domingo o dia de maior descanso — até para os criminosos.

A celebração

E se há presentes, há motivos para comemorar. O Dia das Mães costuma ir além das compras, é repleto de encontros, abraços e geralmente, uma comidinha. No caso de quem preferiu pedir delivery, a pizza foi o prato mais escolhido para o momento, sendo a região Sul a campeã de pedidos nessa sazonalidade.

Depois desse resumo, é hora de você acessar o relatório completo e ter em mãos as análises detalhadas sobre o comportamento do consumidor e do varejo nesse Dia das Mães. Veja mais no relatório.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-dia-das-maes-crescem/

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Preço do Amazon Prime vai subir 50,5% a partir de 20 de maio

Assinatura do serviço de benefícios vai custar R$ 14,90 no plano mensal; empresa alega alta nos custos.

A partir de 20 de maio, o Amazon Prime, programa de benefícios da gigante do varejo, passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, uma alta de 50,5%. Já a anuidade irá de R$ 89 para R$ 119, aumento de 33,7%. Para os membros que já assinam o Prime, o reajuste será aplicado a partir de 24 de junho de 2022, na data da próxima renovação de assinatura mensal ou anual.

A Amazon argumenta que o programa tem o mesmo preço desde que foi lançado em 2019 mesmo com todos os investimentos no Brasil, e que o anúncio vem com a “expansão dos benefícios e aumento de custos operacionais gerais”. “Até 19 de maio, todos os novos clientes que assinarem o plano Anual ou membros mensais que converterem sua assinatura para a Anual poderão aproveitar o preço atual de R$ 89/ano pelos próximos 12 meses”, complementa.

A companhia diz ainda que continua a investir no Amazon Prime e que, nos últimos anos, adicionou milhões de produtos disponíveis ao programa com frete grátis, além de ofertas e descontos. “O frete grátis em dois dias foi expandido de 90 para mais de mil cidades e, em 2021, lançamos a entrega Prime grátis em um dia, agora disponível em mais de 100 cidades”, afirma a companhia, em nota. A empresa lembra também que, em setembro, será lançada a série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’, aguardada pelo público da triologia do cinema.

Dificuldades da Amazon

O aumento foi anunciado depois que a Amazon perdeu US$ 210 bilhões em valor de mercado após o pior dia da empresa no mercado financeiro desde 2006. A queda de 14,05% da companhia ocorreu após a fraca estimativa de crescimento para o próximo trimestre.

No último trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, o lucro foi de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões. Uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes que antes estavam adormecidos pela pandemia. A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação no preço dos combustíveis, o que influenciou em toda a cadeia de entregas e serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

“Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento. Isso pode levar algum tempo, principalmente porque trabalhamos com pressões inflacionárias e da cadeia de suprimentos em andamento, mas vemos um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente”, explicou Andy Jassy, presidente da Amazon, no relatório enviado a investidores.

Streaming em xeque

O Amazon Prime oferece uma série de benefícios aos seus assinantes, entre eles acesso ao serviço de streaming. A categoria também passa por aumento de custos, alta competitividade e dificuldade na retenção de assinantes.

Os serviços de streaming gastaram US$ 50 bilhões em novos conteúdos no ano passado, em uma tentativa de atrair ou reter assinantes, segundo a pesquisadora Ampere Analysis. Isso representa um aumento de 50% em relação a 2019, quando muitos dos serviços de streaming mais recentes foram lançados, sinalizando a rápida escalada das chamadas “guerras de streaming”.

A Netflix conseguiu aumentar os preços das assinaturas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda, para financiar a produção de conteúdo e o crescimento em outras partes do mundo, como a Ásia, observou Michael Pachter, analista da Wedbush.

 

 

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/preco-do-amazon-prime-vai-subir-505-a-partir-de-20-de-maio,ce842ffa3837fe4e4a687c24ec289c15xwi8qvc5.html

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Narrativas mitológicas no relacionamento com o consumidor

Gerente de Marca e Relacionamento na Vedacit propõe reflexão sobre impacto das narrativas mitológicas para a comunicação das empresas.

O cinema mundial é dominado por grandes produções que valorizam o universo dos super-heróis, as grandes fantasias e realidades alternativas. Entre os dez filmes mais assistidos, três entre os que mais arrecadaram bilheteria são do universo Marvel (a franquia Vingadores), cinco são animações, fantasias ou ficção científica (o primeiro lugar há mais de dez anos é de Avatar, de James Cameron, com uma bilheteria de US$ 2,84 bilhões), um é de ação e aventura (franquia Velozes & Furiosos) e apenas um sobre drama/ romance (Titanic/ 1997).

Diretores renomados criticam a falta de investimentos em filmes de outros gêneros em prol do retorno praticamente garantido desses universos paralelos. A falta de público também é uma questão. Seja pelo avanço do streaming ou o desinteresse por filmes que fujam desses universos consagrados, o cineasta Ridley Scott, por exemplo, culpou a geração Millenials pela bilheteria bem abaixo do esperado, mesmo tendo uma boa repercussão com a crítica e um elenco recheado de atores conhecidos em seu mais recente longa épico, O Último Duelo.

E o que Kubrick, Godard e Bergman diriam sobre este momento do cinema? Compartilho uma reflexão do livro “O capitalismo estético na era da globalização”, de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy. “Na mesma altura, por volta dos anos de 50-60, uma nova geração de cineastas vem contestar, um pouco por todo o lado, o próprio sistema: free cinema em Inglaterra, Cinema Novo no Brasil, cinema contestatário no Leste Europeu, Nouvelle Vague na França, a qual aparece como particularmente emblemática desta vontade de criar fora dos padrões de produção para inventar um cinema mais livre assente em estruturas menos pesadas e dando prioridade ao «autor» e ao seu trabalho de criação na lógica económica do produtor. Uma modernidade modernista e emancipadora.”

Proponho uma reflexão sobre o impacto dessa tendência na propaganda e na comunicação das empresas. Podemos concluir que o consumidor se identifica mais com narrativas mitológicas e menos com os racionais? Estamos voltando a acreditar em mitos e deixando a realidade em segundo plano? Como isso impacta a relação entre marca e cliente?

Interpretar os gostos, anseios e preferências do consumidor sempre fez parte da análise do time de marketing, mas precisamos refletir se o padrão cinematográfico é o mesmo necessário para a comunicação com as empresas. Para conquistá-los devemos adaptar o storytelling já existente à criação de narrativas mitológicas e superpoderosas para encantar?

De certa forma, já estamos nesse universo ao personificar a marca nos assistentes virtuais. Mais do que um porta-voz, o assistente virtual representa os posicionamentos, levanta as bandeiras que a empresa defende, transmite os valores e aproxima ainda mais a marca do consumidor com a humanização. Com eles é possível ter uma relação mais afetiva e assemelhar-se com uma personalidade própria, mas que é um reflexo da marca.

Priscilla Guerra, psicoterapeuta, doutora em Pediatria e Ciências aplicadas à Saúde pela Unifesp, acredita que essa tendência se explica pela identificação inconsciente do indivíduo com o ser mitológico, o qual, supera obstáculos e alcança objetivos. “Desta forma, a fantasia heroica favorece a elaboração de alguns processos internos, em detrimento, da própria realidade ou do drama, que impõe limites, por vezes, insuperáveis”.

A busca por representatividade e a sinergia com o propósito são mais do que tendências. O estudo 2022 Global Marketing Trends entrevistou mais de mil executivos globais e 11.500 consumidores de todo o mundo, incluindo 500 brasileiros. A proposta da pesquisa é de contribuir com a construção de conexões para alavancar o crescimento dos negócios tendo o cliente no centro da estratégia. Entre os apontamentos, as empresas com propósito são cada vez mais valorizadas. Do público total, 76% afirmam que são mais propensos a comprar de marcas que se comprometem com questões sociais e desigualdades.

Os participantes também demonstraram estar atentos à diversidade na comunicação e, especialmente, os brasileiros. Em contraste com a média global, os brasileiros com mais de 26 anos consideram-se mais propensos a propagandas que são inclusivas. “Um propósito integrado pode ser especialmente necessário em um mundo onde muitos consumidores ainda enfatizam preço e qualidade ao fazer decisões de compra”, afirma o estudo.

Autenticidade, aceitação e inclusão também são conceitos prioritários para os consumidores segundo a pesquisa “10 Principais Tendências Globais de Consumo 2022” da Euromonitor Internacional. O estudo aponta para pessoas com hábitos de consumo que as valorizem e que compartilhem as mesmas preocupações, especialmente com sustentabilidade e bem-estar.

Seja um discurso mais inspiracional, com um encanto mitológico, ou um mais realista, o que realmente conquista é a autenticidade do posicionamento da marca, a sinceridade no relacionamento e o comprometimento com as causas que defende. Mais do que um discurso bonito e bem ensaiado, os consumidores estão atentos ao que as empresas estão realizando em todos os campos – do ponto de venda aos influenciadores que apoia.

*Por Anderson Passos, gerente de Marca e Relacionamento na Vedacit.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/05/02/narrativas-mitologicas-relacionamento-consumidor/?utm_campaign=news-cm-030522&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Casas Bahia lança programa de fidelidade omnichannel para clientes

Objetivo é estimular frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce.

A rede varejista Casas Bahia acaba de lançar o Vip Casas Bahia, primeiro programa de fidelidade da marca. O objetivo é aprofundar a relação com o cliente por meio do programa, que é omnichannel – estimulando a frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce. A ideia é, também, expandir o relacionamento com os consumidores e engajá-los em todo o ecossistema da rede, disponibilizando ofertas exclusivas, frete grátis, benefícios em empresas parceiras, atendimento exclusivo, além outras vantagens.

O programa de fidelidade da Casas Bahia, que já conta com mais de 10 milhões de clientes na base, chega com três categorias – VIP, Super VIP e Mega VIP – e se diferencia dos demais programas ao “livrar o cliente” da obrigação de juntar pontos para destravar benefícios ou evoluir de categoria. No VIP Casas Bahia, a frequência do cliente e seu perfil de compras são os principais requisitos para obter os benefícios e as categorias do programa.

“O Vip Casas Bahia atende a uma demanda dos nossos clientes. É fácil de usar, tem regras claras e a jornada dentro do programa é bastante intuitiva. Não é preciso juntar pontos para obter um benefício, basta fazer compras com frequência para garantir descontos exclusivos como frete grátis ou cupons de descontos”, explica Ilca Sierra, CXMO da Via, dona da marca.

Central de relacionamento

Para ser membro do programa, o cliente, da loja física ou online, precisa acessar o aplicativo Casas Bahia e dar o aceite nas condições do programa. O app servirá como a grande central de relacionamento do cliente com o programa e meio pelo qual ele terá acesso aos benefícios. Além disso. o Vip Casas Bahia é um programa totalmente centrado na experiência do cliente, pois o vendedor da loja, através do CPF do cliente, consegue conceder os descontos tanto no mundo físico, quanto no virtual.

De acordo com Guilherme Perez, gerente executivo de CRM da Via, para chegar ao Vip Casas Bahia a rede realizou uma pesquisa com consumidores com idade entre 18 e 65 anos, das classes C e D. “Durante o trabalho de reposicionamento da Casas Bahia, que teve início em 2020, identificamos que o brasileiro tem predileção por benefícios aspiracionais e que ele gostaria de participar de programas de fidelidade”, explica Perez. “Ao analisar o mercado, notamos que os programas disponíveis apresentavam mecanismos muito complexos, repletos de regras e prazos. Estruturamos o Vip Casas Bahia com quatro pilares: imediatismo na troca por benefícios, personalização, reconhecimento e entretenimento por meio de parcerias”, conclui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/04/01/casas-bahia-lanca-programa-de-fidelidade-omnichannel-para-clientes/

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Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/19/como-as-marcas-devem-aproveitar-as-redes-sociais-para-se-conectar-com-o-consumidor/

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Experiência do cliente: descubra a importância de dar atenção ao público

Aprenda a oferecer um bom atendimento para fidelizar o cliente.

A sentença que diz que o cliente sempre tem razão faz todo o sentido quando falamos sobre a experiência do cliente. Trabalhar e colocar o cliente como prioridade, dando atenção e permitindo que ele faça uma boa jornada de compra é fundamental para o sucesso da empresa.

Sendo assim, de nada adianta trabalhar e desenvolver a sua empresa e ter um bom produto, se o cliente não volta para comprar, se ele não recomenda a sua marca. Ter uma boa experiência faz total diferença para que o cliente volte mais vezes e o Humor do Mercado ressalta a importância de um bom atendimento.

Padrão de atendimento elevado

Quando uma empresa consegue manter um padrão de atendimento elevado, ele conquista o cliente que o recomenda para conhecidos e também volta a fazer negócio mais de uma vez. Todo consumidor quer ser bem atendimento, e isso faz parte da experiência do cliente.

Ter uma boa experiência, com um atendimento positivo, faz total diferença no contato e em como aquele cliente enxerga a empresa. Por isso, é tão importante que o público esteja no centro de qualquer negócio, afinal de contas, é ele que faz com que o negócio seja um sucesso ou um fracasso.

Fidelização com uma experiência do cliente positiva

Focar no atendimento da empresa, transforma a experiência do cliente e isso o fideliza. A fidelização é fazer com que ele, transforma a sua marca em uma preferência. Portanto, o empreendedor que foca apenas na venda e não na fidelização do cliente, acaba perdendo tempo e dinheiro.

Vender é importante, mas conquistar o público faz da marca um destaque. Sendo assim, isso impacta diretamente da retenção dos clientes e na conquista de novos. Por isso que atualmente muitas empresas pedem um feedback, conversam com o cliente na pós venda, e tudo para saber o que precisa melhorar para conseguir a fidelização, de acordo com a matéria publicada por Joyce Afonso, em fevereiro de 2022, do blog da Nubank.

A experiência do cliente tem importância para qualquer empresa

Embora muitos empreendedores acreditem que essa é uma preocupação de empresas maiores, não há estratégia sem atendimento. Portanto, microempreendedores também precisam se concentrar em valorizar o atendimento para garantir uma boa experiência do cliente.

Inclusive, empresas pequenas conseguem atender ainda melhor os clientes, já que o fluxo tende a ser menor. O que também pode ser conhecido como encantamento. Mostra a importância que a empresa dá aos seus consumidores e isso, é um enorme diferença no mercado e também frente a concorrência. Assista ao vídeo do André Arcas e o que ele diz sobre como fazer a experiência do cliente.

Fonte : https://tecnonoticias.com.br/blogs/humor-do-mercado/meu-negocio/experiencia-do-cliente-descubra-a-importancia-de-dar-atencao-ao-publico/12186/

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Experiência do cliente se torna essencial para empresas que querem aumentar o sucesso dos seus canais digitais

A maioria das empresas já percebeu que oferecer um excelente serviço ou produto não basta para agradar à clientela. Atualmente, aqueles que consomem estão cada vez mais exigentes e as companhias precisam contar com a ajuda da tecnologia para garantir a melhor jornada e experiência do cliente.

Kishnan Nedungadi da Lumis, empresa pioneira no desenvolvimento e gestão de portais corporativos, acredita que o Customer Experience (CX) vem se tornando o braço direito dos gestores que querem assegurar a felicidade de sua audiência em todas as etapas da negociação e até após ela, no chamado pós-venda.

Que a experiência do cliente é uma tendência, a maioria das empresas sabe e para ajudar ainda mais a constatar isso, de acordo com uma pesquisa, divulgada pela Zendesk, em parceria com o Enterprise Strategy Group (ESG), as empresas latino-americanas que continuaram investindo em CX ao longo do último ano têm três vezes mais chance de aumentar sua base de clientes ano a ano e são 6,5 vezes mais propensas a maximizar a resiliência durante a pandemia.

“Apesar de saberem que a experiência do cliente é tendência, muitas empresas ainda encontram dificuldades na personalização do CX. É importante que a companhia crie um perfil para cada tipo de cliente, pois assim será possível agradar a todos, tratando cada um de forma personalizada, e assim aumentar o potencial de venda”, comenta o CEO da Lumis.

Kishnan explica que o cliente está amadurecendo e evoluindo novas formas de consumir, principalmente por causa da tecnologia, sendo dever da empresa acompanhar essas transformações.

“Os meios tecnológicos trouxeram rapidez e praticidade e, dessa forma, os clientes estão se preocupando mais com a qualidade e o tempo que levam para adquirir um produto ou serviço. Somado aos fatores tecnológicos, os fatores econômicos e sociais estão moldando as tendências para o futuro da experiência do cliente, que tende a ser cada vez mais personalizada e inovadora”, afirma o executivo.

Experiências Personalizadas 

Uma maneira de aumentar o potencial de venda e, também, um fenômeno de CX é a experiência personalizada, ou seja, uma experiência planejada, produzida e gerenciada para atender os requisitos individuais do cliente.

O CEO  da Lumis explica, em outras palavras, que é ir além do relacionamento tradicional, pois se trata mais do que contratar vendedores simpáticos. É necessário trabalhar para superar as expectativas das pessoas, o que ajuda a estabelecer confiança e levar à repetição de negócios e lealdade.

Com a experiência personalizada, as pessoas se sentem mais conectadas e envolvidas com a empresa. Dessa forma, espontaneamente espalham coisas boas a respeito da marca e influenciam outros a visitarem ou aproveitarem as ofertas, pois o boca a boca positivo atrai potenciais compradores.

Além disso, um cliente feliz tem mais chances de comprar que um novo cliente em potencial. Portanto, projetar a experiência capaz de criar um ciclo de vida de feedback e ofertas de produtos são excelentes ações que aumentam a fidelidade e as taxas de conversão.

Ao criar uma experiência incrível para o público, a empresa também capacita os agentes de atendimento com as informações necessárias para proporcionar o serviço mais eficiente possível. “Com acesso ao histórico, preferências e registros de interações passadas, eles resolvem pendências com mais agilidade. Eles também evitam que o cliente se sinta frustrado ao repetir as mesmas coisas que já informou em outros contatos. Chamadas curtas significam tickets fechados e clientes satisfeitos”, comenta Nedungadi.

Pensando em ajudar as empresas a criarem experiências únicas para seus consumidores, a Lumis criou o Lumis CX Manager, um produto que otimiza as jornadas dos clientes com experiências personalizadas.

O Lumis CX Manager segmenta usuários baseados nos comportamentos nas jornadas mapeadas. Além disso, ele permite que as companhias utilizem painéis de relatórios, que são facilmente customizados, para descobrir pontos de fricção e áreas de abandono.

Outro destaque é que ele permite a coleta de dados de comportamento sem depender de outras áreas da empresa e, também, envia insights regularmente para a melhora de resultados.

Além disso, também é possível publicar experiências personalizadas em tempo real para diferentes segmentos de usuários e utilizar testes A/B para validar hipóteses de melhorias e aumentar a performance dos canais digitais.

“Com nosso produto, conseguimos oferecer aos clientes a geração de leads, a otimização da jornada de autosserviço, além do aumento de vendas, pois ele identifica os pontos de fricção na jornada de compra e oferece experiências na hora certa para melhorar a venda. Criamos ele pensando na experiência única do usuário, pois acreditamos que a experiência do consumidor deve estar em primeiro lugar para a empresa, além de ser uma das tendências para o mercado de customer experience de 2022”, finaliza o CEO.

Sobre a Lumis

A Lumis é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções para a gestão da experiência digital dos clientes. A companhia é uma grande entusiasta da tecnologia e inovação, acompanha de perto as mudanças no mercado e evolui seus produtos e serviços para garantir melhores resultados. Também é uma empresa dedicada ao Customer Experience, que busca garantir ao usuário uma experiência inovadora e surpreendente.

Fonte : https://tiinside.com.br/21/03/2022/experiencia-do-cliente-se-torna-essencial-para-empresas-que-querem-aumentar-o-sucesso-dos-seus-canais-digitais/

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Shopee, marketplace de Cingapura, enfrenta problemas de logística no Brasil

Lojistas criticam atrasos após grupo elevar venda para ganhar mercado – equipe foi criada para gerenciar a crise

A plataforma de venda on-line Shopee, controlada pela Sea Limited, de Cingapura, está enfrentando uma série de problemas em sua logística no Brasil, apurou o Valor. Crescimento acima da capacidade de gerenciamento, excesso de ações comerciais em curto espaço de tempo – para tentar acelerar tráfego de clientes e vendas – e estrutura de transporte e atendimento insuficientes obrigaram a companhia a montar um plano de ação, dizem fontes.

São gargalos na operação num momento em que aumenta a pressão dos rivais sobre os “marketplaces” estrangeiros, inclusive a Shopee, que importam itens da Ásia – numa estratégia liderada pelas principais plataformas on-line brasileiras, como antecipou o Valor semanas atrás.

Nas últimas semanas, o Valor conversou com lojistas, transportadoras, consultores e funcionários da Shopee, sob condição de anonimato, para traçar um histórico dos problemas e das ações tomadas para reduzir o gargalo nos serviços. Uma equipe de gestão de demanda criada pela Shopee trabalha no assunto e há reuniões semanais entre esses funcionários e as transportadoras para ajustar as medidas tomadas.

As dificuldades começaram a aparecer, principalmente, após novembro, quando a empresa decidiu lançar ações comerciais de grande porte em curto espaço de tempo. Foram quatro datas, com frete grátis em certos itens, e promessa de entrega rápida, no intervalo de cerca de 45 dias (campanhas de 11/11 e 12/12, além de “Black Friday” e Natal) que levaram a um acúmulo de pedidos, dizem fontes. “Eles deram um passo maior que a perna, e a situação foi piorando após outubro. Entre novembro e dezembro, foram quatro, cinco vezes mais pedidos [que o ano anterior], e eles não estavam preparados”, diz um prestador de serviço logístico para a Shopee.

A cada data nova criada, em volume de pedidos, era uma espécie de “mini-Black Friday”. “Nós fomos administrando dentro da logística acertada com eles e, de repente foi um ‘boom’. Para a ‘Black’ normal, de todos os anos, a gente se prepara por meses, e isso não é á toa. Porque dá problema se não se programar”, afirmou.

Outro parceiro da Shopee diz que, como a empresa tem alta concentração de encomendas de itens leves (miudezas de baixo preço), eles precisam de grandes quantidades para gerar venda. “A questão é que isso enche galpão, sobrecarrega a equipe e empata a vazão”, afirma ele. Segundo três fontes, pelo menos duas transportadoras – CargoBR e J&T Express – fecharam acordos recentes com a Shopee para acelerar entregas e tentar melhorar o nível de serviços.

A J&T virou parceira neste ano e a CargoBR entrou na segunda metade do ano passado. Além delas, entre as grandes que já operam para a Shopee estão Total Express, Sequoia, Loggi, Rede Sul e Correios (por onde passa a maior parte dos envios). Vendedores têm ido ao site Reclame Aqui, plataforma voltada a consumidores, para pedir solução de atrasos em coletas de pedidos. Eles dizem que boa parte dos problemas com a Shopee se concentra no atendimento da Sequoia. “Eles são o segundo maior contrato da Shopee, só perdem em envios para os Correios, e quando os pedidos dispararam, proporcionalmente quem sentiu o baque mais foi a Sequoia”, diz uma fonte a par dos contratos.

A estratégia que tem sido adotada é congelar a conta da plataforma quando os pedidos de retirada junto à Sequoia se acumulam. “Alguém sabe como faço para tirar a Sequoia da minha conta Shopee?”, diz um deles, num grupo de mensagens formado por vendedores que o Valor teve acesso. “Pus a conta em modo férias [paralisa a chegada de pedidos por certo período] pois não aguentava mais as reclamações no chat. Aparece pedido entregue [ao cliente], mas que não foi enviado pela Sequoia”, diz um lojista, na semana passada, num grupo reunido no Telegram, com 2,2 mil lojistas. Neste domingo, eram 2,9 mil menções no grupo em críticas à Shopee. Mercado Livre tinha menos da metade, sendo bem maior que a rival – bancos calculam que a Shopee venda no Brasil (em valor que passa pela plataforma) entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões ao ano, e Mercado Livre fez R$ 68 bilhões em 2021.

De acordo com Anderson Candido, dono de uma loja de produtos naturais na Shopee, há falhas de processos. “O cliente vê a demora para entregarem, cancela o pedido e pede estorno. Só que a encomenda chega dois, três dias depois. E aí, o cliente fica com o produto e o dinheiro. E nós ficamos com o prejuízo”, diz.

Reclamações de lojistas não são incomuns – muito menos relativos à entregas on-line no Brasil. Mas as reações conjuntas das empresas a isso só ocorrem quando o cenário é mais crítico. O Valor apurou que a Sequoia vem tratando há meses dos problemas junto à Shopee – há reuniões semanais sobre o assunto. Foi criada área específica de atendimento na Sequoia, com cerca de 70 pessoas, para lojistas da Shopee por causa dos problemas. Vinte e cinco equipamentos de separação de pedidos, que seriam distribuídos para toda a base de clientes da Sequoia, hoje estão voltados só para dar vazão às encomendas da Shopee.

A ação da Shopee nesta semana, quando o varejo realiza campanha promocional batizada de Semana do Consumidor, foi desenhada com prazo de entrega (em dias) até duas vezes maior daquele do fim de 2021, apurou o Valor. Isso tende a reduzir as pressões na sua estrutura. “Houve melhora no nível de serviço nas últimas semanas, depois que montaram uma equipe focada, mas não normalizou ainda. Eles foram agressivos e subestimaram a demanda. O trabalho que dá para entregar um fone de ouvido é o mesmo de entregar um celular, que vale muito mais. Só que eles entregam muito mais fones que celulares”, disse um parceiro logístico.

Vista como uma ameaça às plataformas brasileiras, a Shopee incomoda as grandes cadeias locais pelo seu crescimento e também pelo volume de importados oriundos da Ásia. Em 2021, o Procon-SP questionou a Shopee sobre a autenticidade de seus produtos. A empresa disse na época que está comprometida com a lei.

Fontes próximas à empresa negam gargalos e citam “transformações para se adequar à expansão”. Dizem que as reuniões entre transportadoras e a empresa são normais e que 85% das vendas no Brasil são de lojistas locais. E vai manter os Correios como parceiro, apesar de estar migrando, desde janeiro, parte dos lojistas atendidos pela estatal para a sua operação de entrega própria, a Shopee Express.

Migrações desse tipo levam um tempo para ficar redondas, mas fonte próxima à empresa diz que a evolução é boa. Em nota ao Valor, a Shopee afirma que à medida que cresce, está oferecendo “mais opções de parceiros logísticos aos vendedores brasileiros para otimizar a coleta e a entrega de produtos aos consumidores”. Afirma que em breve terá “novas opções logísticas” e que todos os parceiros logísticos devem seguir os altos padrões de serviço” da empresa. Diz ajudar no empreendedorismo e “oferecer uma experiência segura, fácil e divertida de compras”.

O CEO da Sea, Forrest Li, disse a analistas em março que a Shopee Brasil registrou mais de 140 milhões de pedidos no quarto trimestre, avanço de 400% frente a 2020, e cerca de US$ 70 milhões de receita, alta de 326%. Também destacou que, apesar dessa melhora, atingiu um prejuízo antes de juros, impostos, amortização e depreciação de cerca de R$ 10 (US$ 2) por pedido no Brasil, uma melhora de 40% em um ano. No mundo, a perda por pedido foi de US$ 0,45.

Entre novembro e dezembro, a empresa começou a operar, inicialmente na fase de testes, a sua primeira área de “cross-docking” no Brasil. O local fica em Barueri (SP) e faz a armazenagem para despacho em poucas horas, diferente de um centro de distribuição. A ideia com o espaço é acelerar as entregas, mas ele ainda opera em fase de testes. Com novos pontos de armazenagem de apoio, a Shopee quer criar por aqui uma espécie de Mercado Envios, o modelo próprio de entregas do Mercado Livre. Não à toa, quem lidera a logística na Shopee é Rodrigo Calderaro, que saiu do Mercado Livre em junho para ir para a Shopee, para montar uma estrutura local.

Procurada, a Sequoia não se pronunciou.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/14/shopee-enfrenta-gargalos-na-logistica.ghtml

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Base de leads da Black Friday pode trazer bons frutos para o Dia do Consumidor

As datas comerciais ajudam a dar aquele empurrãozinho nas conversões – algo que todo varejista gosta, e isso não é novidade. Mas outro detalhe importante é que não precisamos esperar essas datas chegarem para começar as vendas e, principalmente, atrair novos consumidores e nos relacionar com os clientes de longa data.

E para explicar isso no detalhe, vamos recorrer aos dados da All iN | Social Miner, que indicam que a base de clientes atraída durante a Black Friday continua fazendo a diferença nas vendas nos meses seguintes. Para você ter uma ideia, 23% dos consumidores que aproveitam as ofertas da BF voltam a comprar na mesma loja em dezembro. Isso é o que chamamos de leads quentes, não é?

Agora, se você está se perguntando até quando os resultados se estendem, ficamos satisfeitos ao identificar que, ao colocarmos a lupa no mês de janeiro, por exemplo, a taxa de recompra gira em torno de 14% e se mantém na média dos 5% pelos meses seguintes, até outubro. O segredo? É que se trata, simplesmente, de uma base a que você já teve acesso, que converteu em vendas e que, se bem trabalhada, estará disponível e disposta a se engajar novamente.

E quais são as possibilidades?

Já ouviu falar daquele dado famoso sobre ser muito mais econômico trabalhar seus leads atuais do que adquirir novos? Isso se aplica na prática. A primeira data comercial do ano vem aí, o Dia do Consumidor, e você já possui uma lista de contatos consolidada, inclusive a que foi conquistada no mês de novembro, e tem ainda mais chances de chamar atenção de novos leads.

Como? Primeiro, entenda o que esses clientes buscam em seu site, se já utilizaram algum cupom que você disponibilizou e através de qual canal eles chegaram até você. Podem ter vindo das redes sociais, pela indicação de influenciadores, através de uma campanha offline, do Google e até do banner num site parceiro. É hora de medir os esforços que foram feitos lá atrás.

Outras formas de ler esse comportamento é utilizando os dados de navegação de sua própria loja. Esse cliente costuma deixar os produtos nos favoritos? Ele abandona o carrinho? Ele se mostra indeciso em relação às cores do produto? Entenda a jornada de compra que ele fez no passado para prever ações futuras.

Comunicação e relacionamento

Depois de entender o espaço e o comportamento desses consumidores, é hora de estabelecer o relacionamento. Você gostaria de comunicar as ofertas do Dia do Consumidor, mas sem parecer um panfleto com promoções genéricas, números gigantes e disparos massivos? Então comece do básico.

Ao fazer uma venda, busque entender se o cliente ficou satisfeito com a logística de envio, por exemplo, e peça por avaliações de sua loja e, principalmente, escute com atenção o que o cliente quer dizer. E uma ótima dica é entender o que o cliente coloca em seus favoritos e como você pode sugerir produtos complementares para aquela compra e aumentar a sua margem.

Vale pontuar que ferramentas que combinam dados e inteligência auxiliam, automatizando e dando escala a essas estratégias. Em resumo, falar sobre a jornada do consumidor é entender que ela não acaba no momento em que o cliente finaliza uma compra. Mesmo que a venda seja um grande indicador de sucesso, fidelizar vai muito além de e-mails promocionais, é sobre conexão, atendimento, relacionamento e um cliente realizado em todas essas etapas.

E “todas” é muita coisa. Portanto, cuide e movimente sua base, porque a próxima data comercial já está batendo à porta.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/leads-dia-do-consumidor/