Shein lança seção de “Lojas de Moda” para apoiar os vendedores brasileiros

A categoria visa dar maior visibilidade aos vendedores de moda nacional.

Com o objetivo de consolidar e expandir seu ecossistema no Brasil, a Shein anunciou a criação de uma seção em seu aplicativo e site para apoiar marcas de roupas brasileiras, visando dar maior visibilidade aos vendedores de moda. Ao aderirem à categoria “Lojas de Moda”, os vendedores podem agrupar todos os seus produtos em um só lugar, destacando-se como marcas de moda para os clientes da Shein no Brasil.

As Lojas de Moda foram desenvolvidas para impulsionar as vendas dos vendedores brasileiros que utilizam a plataforma da Shein. Elas oferecem um espaço personalizado no aplicativo e no site, aumentando a exposição da loja aos consumidores. Isso leva a um aumento no tráfego, o que por sua vez resulta em um maior volume de vendas.

“Sabemos que muitos dos pequenos empreendedores não têm capital para investir na profissionalização do negócio e foi isso que também nos motivou a lançar as Lojas de Moda. Com a iniciativa, vamos acelerar o crescimento desses vendedores e apoiá-los com as ferramentas necessárias para fazer com que sejam reconhecidos como grandes marcas de moda”, afirma Raul Jacob, diretor de Marketplace da Shein.

Além disso, os vendedores têm a oportunidade de participar das campanhas orgânicas dos influenciadores digitais associados à marca, divulgando seus produtos nas redes sociais fora do ambiente da Shein. A empresa também oferece suporte aos vendedores, fornecendo dados que mostram o comportamento do consumidor, incluindo suas preferências de compra e estilo.

Compromisso com o Brasil
Em 2023, a Shein lançou seu marketplace no Brasil, contando atualmente com mais de 10 mil vendedores, o que representa quase metade das vendas totais no País. Estima-se que até 2024, as Lojas de Moda comporão 50% das vendas de vestuário no marketplace.

“Nossa meta para as Lojas de Moda contribui para acelerar ainda mais nosso compromisso firmado com o Brasil no início deste ano. Queremos apoiar empreendedores de todo o País e ajudá-los a se tornarem marcas de moda reconhecidas, o que é um diferencial da empresa”, completa.

A Shein anunciou em abril deste ano um compromisso significativo com o Brasil, com o objetivo de modernizar a produção têxtil e transformar o país em um centro de exportação para a América Latina. A empresa espera que 85% de suas vendas sejam provenientes de produtos locais até 2026, incluindo tanto a produção têxtil brasileira quanto os itens disponíveis no marketplace.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2023/ecommerce/shein-lanca-secao-de-lojas-de-moda-para-apoiar-os-vendedores-brasileiros/

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Americanas lança programa para preparar os comerciantes para a Black Friday

O programa é denominado “Americanas Venda+” e será lançado durante o evento “Esquenta Black Friday”.

Americanas lança programa para preparar os comerciantes para a Black Friday.

A fim de fortalecer o compromisso de proximidade com os vendedores e preparar os comerciantes para a Black Friday, a Americanas anunciou o programa “Americanas Venda+”. A iniciativa consiste em um sistema de relacionamento para vendedores de todos os tamanhos, incluindo pequenos, médios e grandes, oferecendo um suporte personalizado adaptado às necessidades individuais de cada um.

O programa será lançado durante o evento “Esquenta Black Friday”, que ocorrerá em São Paulo no próximo dia 19 e apresentará estratégias de vendas aos comerciantes de seu marketplace. O evento contará com a participação de centenas de vendedores e parceiros estratégicos de negócios da Americanas, incluindo sellers estratégicos, parceiros de negócios, hubs e embaixadores do marketplace da Americanas.

“Este é um ano de conexão para a Americanas. Foi um período de adaptação, mas que nos fez estar ainda mais próximos dos nossos lojistas, o que originou novas iniciativas criadas para oferecer a melhor experiência para os nossos sellers”, afirma Marco Zolet, diretor de Marketplace da Americanas.

Testes desde abril
O programa foi submetido a testes desde abril e mais de 2.500 vendedores já participaram do projeto. Entre os vendedores que oferecem uma variedade de produtos, 63% relataram vendas diárias. A primeira seleção de parceiros do programa “Americanas Venda+” incluirá aproximadamente 4 mil vendedores, que serão acompanhados de outubro a dezembro, cobrindo os períodos pré, durante e após a Black Friday. Durante esse período, esses vendedores receberão orientações e apoio para planejar e implementar estratégias para a data.

“Mais de 60% dos participantes já tiveram aumento significativo nas vendas ao participar do Americanas Venda+”, acrescenta Marco Zolet.

Além desse novo programa, todos os vendedores já têm acesso a conteúdos específicos desenvolvidos exclusivamente para a Black Friday, incluindo sites especiais, análises de mercado e mais de 10 horas de material audiovisual com dicas de negócios. Em maio, uma das iniciativas para impulsionar as vendas de vendedores de médio e pequeno porte envolveu 2.500 lojistas de várias categorias.

“Nosso marketplace é um pilar muito importante para o sucesso da companhia. Por isso, estamos empenhados para entregar juntos os melhores produtos, ofertas e serviços para o Brasil inteiro”, finaliza Zolet.

Entre os vendedores especializados, que dedicam mais de 50% de seu inventário a uma categoria específica, houve um aumento de 30% na taxa de conversão após a implementação dessa iniciativa.

Dívidas da Americanas
A Americanas fez uma nova reunião com bancos na terça-feira, 10, e manteve a capitalização de R$ 12 bilhões da dívida da empresa, segundo informações divulgadas em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na tarde de hoje. Ainda de acordo com a varejista, ela vai emitir uma nova dívida de R$ 1,875 bilhão para refinanciar parte das dívidas concursais existentes.

O formato da capitalização, porém, mudou. Antes, a Americanas propunha um aporte de R$ 10 bilhões por parte do trio de acionistas de referência, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além de uma possível capitalização de R$ 2 bilhões no futuro, a depender do desempenho financeiro da companhia. Pela proposta feita hoje, esses R$ 2 bilhões também serão aportados no curto prazo, sem condicionantes.

Os bancos demandavam que esses R$ 2 bilhões futuros fossem aportados na companhia de imediato, justamente por entender que isso amplia a perspectiva de recuperação dos créditos.

Os R$ 12 bilhões incluem ainda R$ 2 bilhões de um empréstimo debtor-in-possession (feito a empresas em recuperação judicial, e que dá prioridade de recebimento ao credor) realizado pelo trio. Desse montante, a Americanas já recorreu a duas tranches – uma de R$ 1 bilhão e outra de R$ 500 milhões – para manter as operações em funcionamento enquanto o acordo não acontece.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/17/10/2023/black-friday/americanas-lanca-programa-para-preparar-os-comerciantes-para-a-black-friday/

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MPEs recuperaram fôlego e buscaram mais crédito em agosto, indica Serasa Experian

Em agosto houve uma alta de 10,1% na busca das companhias por recursos financeiros no comparativo com o mesmo mês de 2022. No caso das as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), foi o maior número desde maio de 2022 (10,2%). De acordo com o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, tal elevação foi maior que a das grandes empresas (9,8%).

No gráfico é possível acompanhar os dados completos. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “a queda de juros e da inflação possibilitou que os consumidores pudessem também sanar suas dívidas negativadas e gerar uma estabilidade na inadimplência. Esses pagamentos indubitavelmente são destinados a empresas que ganham mais caixa e fôlego para liquidarem seus próprios débitos”

Vale destacar que, no terceiro trimestre de 2023, segundo dados da Nuvemshop, as PMEs movimentaram cerca de R$ 839 milhões com vendas digitais. Neste caso, trata-se de um valor 20% superior em comparação ao ano passado (R$ 699 milhões). Entre julho e setembro, por exemplo, houve um aumento de 22% no número de volumes nos pedidos — passou de 2,7 milhões para 3,4 milhões.

Dívidas do primeiro semestre

A média das dívidas mais contempladas entre janeiro e junho de 2023 foram aquelas que possuíam até 30 dias de vencimento (57,1%) e as de até 60 dias (42,9%). Em seguida, ficaram as dívidas com idades de 90 dias (30,2%), depois as de 180 dias (23,4%) e as com 1 ano (20,8%). As mais antigas, vencidas há mais de um ano, foram menos contempladas (9,2%).

Imagem de um gráfico
Na visão por valor dos débitos, no primeiro semestre, a maior taxa média de pagamentos foi das contas negativadas de até R$ 500 reais (49,9%) e a menor de R$ 2 mil a R$ 10 mil (41,7%)

Análise por setor da dívida: Varejo na mira do ressarcimento

setor de “Varejo” teve a maior média de pagamentos de dívidas atrasadas entre janeiro e junho deste ano (53%) e “Telefonia” o menor (12,9%).

Mercado de Telefonia teve a menor média de pagamento de dívidas atrasadas

Piauí: pequeno notável na recuperação de crédito das empresas

Ainda segundo o Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian, o Piauí registrou a maior taxa média de recuperação de crédito no primeiro semestre de 2023. O estado se juntou a Paraíba, Maranhão, Acre de Mato Grosso como o top 5 do ranking.

Gráfico mostra dados de recuperação de crédito de todas as Unidades Federativas

Outras podem ser adquiridas aqui.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mpes-recuperaram-folego-e-buscaram-mais-credito-em-agosto-serasa-experian

 

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Magalu busca empresas de sistema de PDV para promover integração de lojistas ao marketplace

Um estudo do Magalu, constatou que existem centenas de softwares de automação comercial no Brasil e que milhões de varejistas usam sistemas de PDV (Pontos de Venda) oferecidos por empresas locais, mas ainda não vendem online. Ou seja, são pequenos e médios empreendedores que estão digitalizados, mas ainda não usam a internet como ferramenta de potencialização de seus negócios.

Diante desta oportunidade, o Magalu busca parcerias com empresas de PDV, que poderão oferecer o serviço de integração para seus clientes e ainda venderem no marketplace da companhia, que conta com mais de 37 milhões de clientes ativos. “Atrair pequenas empresas de software cria vantagens para todos os lados. Ao seller que terá seu PDV e sua loja virtual no mesmo lugar. À empresa de PDV que pode conquistar mais clientes e fidelizar os usuários. E, ao Magalu, que alcançará novos varejistas que ainda não vendem pela plataforma”, afirma Diego Ferreira, gerente de marketplace do Magalu.

A solução, batizada de Plugue Magalu, já está disponível e funciona da seguinte forma: a empresa responsável pelo sistema parceiro cria a conexão entre a própria ferramenta e o Magalu, por meio de API (Interface de Programação de Aplicações), permitindo a troca de informações entre ambos os sistemas. Os comerciantes usuários do PDV conseguirão se credenciar no Magalu Marketplace, enviar o seu estoque para vender na plataforma online (site e app Magalu) para todo o Brasil, contando com toda a infraestrutura Magalu (plataforma, logística, meios de pagamento e análise de dados), e fazer toda a gestão por meio do sistema que já utiliza.

O sistema parceiro, por sua vez, se beneficia oferecendo uma nova funcionalidade em seu modelo de negócio e ainda podereceber parte das vendas realizadas por seus clientes comerciantes realizadas por meio da plataforma. Com isso, o Magalu aumenta o portfólio de produtos e categorias disponíveis no site, atraindo novos clientes e alimentando o ciclo da plataforma.
Modelo de negócio

Para incentivar o crescimento da parceria, o Magalu oferece um modelo de crescimento de participação sobre a venda dos comerciantes incluídos na plataforma da companhia, de acordo com o tamanho da base ativa e a elegibilidade deles (CNAE). Na prática, o sistema parceiro recebe parte das vendas totais realizadas pelos seus clientes comerciantes (estas, realizadas através da plataforma de vendas do Magalu).

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/magalu-sistema-pdv-para-integracao-lojistas

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Com Brás, Mercado Livre visa competir com popularidade de players asiáticos

Ao firmar parcerias com lojistas do comércio popular, marketplace pretende ganhar espaço no mercado de moda e competir com players internacionais.

No fim do primeiro semestre deste ano, o Mercado Livre anunciou um projeto para trazer os lojistas do Brás, polo comercial popular do centro de São Paulo, para o marketplace.

A empresa irá selecionar 400 lojas de pequenos e médios empreendedores para obter acompanhamento in loco, suporte direto e consultoria do Mercado Livre ao longo de três meses.

Marketplace amplia oferta de produtos acessíveis (Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Essa não é a primeira vez que um e-commerce tenta levar os empreendedores do Brás para o ambiente online. Maya Mattiazzo, professora do hub de moda e luxo da ESPM, já participou de duas iniciativas com o mesmo propósito, mas cita duas dificuldades principais nessa empreitada: educar lojistas e estoque.

Adaptação do offline para o digital

Segundo a executiva, os marketplaces, incluindo o Mercado Livre, tem regras rígidas e uma base de anúncios inflacionada, o que, para um entrante, pode representar um desafio de gestão, cobertura de estoque, competitividade de preço, agilidade e manutenção dos produtos nas páginas da empresa.

“Para o lojista isso pode assustar. Se ele achar que é só colocar os produtos lá e não fazer mais nada, ele irá se frustrar”, diz. Ao mesmo tempo, Maya reconhece que vender no ambiente online é uma necessidade, tendo em vista que essa é a forma que o mercado consumidor tem se acostumado a comprar e os lojistas podem apresentar a vantagem do preço.

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Consumoteca em 2022, 77% compram itens de moda em canais online. Já segundo a Nuvemshop, a categoria de moda faturou R$ 548 milhões.

Alimentos e moda, os próximos passos do Mercado Livre

“Os lojistas do Brás sempre fabricaram para vender volume. E as vendas aconteciam de forma muito rápida. Ensinar o ciclo do e-commerce é novo para eles. Mas é o modelo que o mercado cobra agora. Os clientes entenderam que comprar direto do fabricante traz o benefício do preço e, na hora que mexe no bolso, o caminho é sem volta”, explica.

A manutenção do estoque é importante, a medida que, no e-commerce, o cliente paga o produto de forma adiantada, o que não ocorre normalmente em lojas físicas.

Mercado Livre quer se consolidar no segmento de moda

Esse projeto também faz parte de uma estratégia do marketplace para se aproximar de polos de moda no Brasil, além de apostar em segmentos que contam com vendas mais recorrentes. Ao mesmo tempo que os lojistas do Brás podem alcançar novos públicos ao estar na plataforma, o Mercado Livre se beneficia ao se fortalecer em um setor pelo qual não é lembrado. Assim, o marketplace se torna canal para itens de qualidade e valor acessível.

“Nesse momento, homologar os lojistas é fundamental para que tenhamos produtos de qualidade duvidosa na plataforma. Por isso ,eles têm trabalhado tão perto dos lojistas, visitando suas operações para garantir qualidade para o cliente final e evitando a entrada de vendedores que comercializem produtos piratas”, esclarece a professora da ESPM.

Além disso, o projeto reforça uma tendência observada por Maya, que é a eliminação de intermediários, como lojas multimarcas, nas negociações de moda.

Competição com o mercado internacional

Com a eliminação do intermediário e o preço acessível, a empresa adiciona uma vantagem diante da ascenção das plataformas internacionais Shein e Shopee.

Mercado Livre: “não fazemos tecnologia por tecnologia”

Para Marina Roale, head de pesquisa na Grupo Consumoteca, a decisão do Mercado Livre atende a mudanças no comportamento de compra do consumidor, que procura um custo-benefício melhor. Diante do encerramento de lojas físicas durante a pandemia, marcas com experiência digital sobressaíram, principalmente em plataformas com boa logística de entrega, política de preço e boa navegabilidade. Por sua vez, isso proporcionou um terreno fértil para as plataformas internacionais.

“Diante de um consumidor com menos poder aquisitivo e muita quilometragem de experiência digital, ter uma marca sólida na moda não será mais privilégio de quem conta um bom storytelling ou possui lojas conceito, mas quem fala a língua do pragmatismo também. Os consumidores estão caindo no gosto dessa ideia de ‘tudo num só lugar’. Nestes canais, a lógica de fidelização de marca muda. Estamos vendo consumiores mais fiéis às próprias recompensas de quem vende do que a marcas que oferecem os produtos”, argumenta.

Da mesma forma, a mobilização beneficia os fornecedores, que também competem com as plataformas citadas.

Entretanto, Maya considera que o Mercado Livre apresenta vantagens, como sua presença e reconhecimento no mercado brasileiro, estratégias de gameficação e entrega, o que resulta em fidelidade por parte dos consumidores.

Impacto em toda cadeia

A iniciativa tem  potencial de retorno para os fabricantes e lojistas que não estavam no digital e,  agora, podem comercializar com mais margem de lucro. Para o próprio Mercado Livre, Maya acredita que o potencial é “gigantesco”, descreve.

“Veja que o Mercado Livre é o e-commerce mais acessado do Brasil. É uma marca amada pelos brasileiros e que ultrapassou as barreiras de ser um e-commerce ou uma marketplace. O Mercado Livre é um ecossistema, resolve problemas das pessoas, mas faltava resolver o problema da moda.
Acredito no fortalecimento da plataforma com a entrada da moda, podendo se tornar um hub importante até para B2B. Isso irá gerar um incremento de receita significativo”, avalia.

Por fim, a tática antecipa adaptações feitas ao consumidor do presente e do futuro, que é parte da Geração Z. Segundo Mariana, esse grupo valoriza players que entregam produtos desejo a preços acessíveis para seu bolso, variedade, preço e diversidade.

“Eles romperam com a má reputação de que players chineses entregavam produtos diferentes dos anunciados. Estes jovens amam a sensação de barganha e já apontam marketplaces como o canal favorito de compra. No Tiktok não faltam vídeos de achados e truques de compras nestas plataformas. Se pro millennial a peça barata era aquele básico escondido em um look high-low, para o Gen-Z, pagar barato é motivo de orgulho e passaporte para o novo #aesthetics do momento. Hackear um boa jornada de compra é tão desejado que eles dão cursos sobre como fazer bons garimpos na Shein e na Shoppe. Agora, nos resta saber se teremos aulas de achadinhos no Brás versão Mercado Livre”, reflete.

‘https://www.meioemensagem.com.br/marketing/bras-mercado-livre-moda

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Sites estrangeiros sobem tarifas e lojista repassa

As grandes plataformas on-line estrangeiras, que têm crescido de forma acelerada no país, promoveram aumentos em tarifas e criaram novas cobranças a lojistas em seus marketplaces, e isso já tem gerado reação dos vendedores nas últimas semanas.

Segundo avisos enviados às lojas, a Amazon passou a aplicar mudanças nas regras em agosto, e Shopee e Mercado Livre, em junho e julho, respectivamente. Lojistas começam a repassar a pressão nos custos aos clientes, o que tende a encarecer os produtos.

Outro marketplace com forte crescimento no Brasil, a Shein alterou regras para os promotores de sua marca (chamados de afiliados), limitando a aplicação de descontos nos preços a clientes.

No modelo de marketplace, as plataformas oferecem serviços às lojas, como publicidade nos sites e aplicativos e logística, e recebem uma comissão por isso, que varia de 10% a 20% do valor da venda.

Juros altos e aumentos em custos operacionais explicam em parte essa mudanças, mas consultores veem uma busca por ganho de margem e de redução de perdas.

O movimento se dá em um ambiente de retração das vendas do comércio on-line no país, embora as grandes plataformas afirmem que não sentem esse efeito. O recuo começou em 2022 e permanece neste ano. As vendas on-line encolheram 14% de janeiro a junho, segundo a Neotrust.

No caso da Amazon as tarifas de envio subiram entre 13% e 56% em relação à tabela anterior, calculou o Valor, com base nas novas tabelas enviadas às lojas. Se o cliente usar o sistema completo da Amazon – que inclui coleta, etiquetagem e entrega do produto – o reajuste é de 13%. Se o cliente usar só uma parte, o serviço ficou mais caro. Lojistas dizem que é uma tentativa de migrá-los para o serviço completo da companhia.

No Brasil, essa onda de reajustes ganhou força após compradores já terem sinalizado, em redes sociais nos últimos meses, maior preocupação sobre o risco de elevação de preços em sites estrangeiros, com as novas regras de importação de produtos de até US$ 50, a partir de 1º de agosto.

Reajustes foram feitos para compensar parcialmente o custo operacional mais elevado” — AmazonNo Mercado Livre, um novo cálculo sobre custos de envios aos domicílios, incluindo variáveis que não existiam, vale desde julho.

A empresa decidiu considerar não só o volume da encomenda, mas a distância da empresa do vendedor até o centro de distribuição do Mercado Livre que atende o lojista. A alteração afeta lojistas que usam o serviço de logística do grupo, batizado de “full”, com entregas no mesmo dia.

Além disso, o custo fixo por unidade vendida na empresa voltou a subir – passou a R$ 6, frente aos R$ 5,50 cobrados até então (eram R$ 5 em dezembro passado). Isso é válido para os anúncios abaixo de R$ 79. O valor é adicionado à taxa de comissão para dois planos (clássico e premium). Cada categoria de produto tem comissões diferentes.

Outra alteração envolve critérios para calcular o custo de envio no modelo de remessa própria (Mercado Envios), em que o lojista oferece frete grátis.

No Mercado Livre, a partir de julho, a base para essa conta passou a ser o peso de 2 kg, e não mais os de 5 kg. E se a remessa pesar mais de 2 kg, será usado o indicador que for maior – o peso físico ou o volumétrico (calculado a partir do comprimento, largura e altura). Antes se considerava só o peso.

“Isso afeta as mercadorias que ocupam muito espaço no transporte, mas que são leves, como colchões. Com esses produtos, se o preço cobrado for apenas pelo peso, o preço do frete pode não compensar o transporte”, diz um diretor de empresa aérea. O Mercado Livre, fundado na Argentina, usa aviões na sua logística no país.

Um ajuste positivo, na opinião de vendedores ouvidos pelo Valor, refere-se a itens de supermercados. Até a metade do ano, a empresa cobrava um valor adicional único de R$ 4 por produto vendido até o limite de R$ 199. Agora foram definidos valores para diferentes faixas de preço. Também não será cobrado do lojista o descarte de produtos que ficam parados nos centros de distribuição, por avarias.

Outro marketplace estrangeiro, a Shopee, sediada em Cingapura, decidiu implementar em junho uma nova tarifa, de R$ 2, que se soma à taxa de comissão no cálculo de custo por item enviado. Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza já cobram esse valor extra.

A comissão da Shopee, para lojistas que usam o programa da empresa de frete grátis, está em de 20% mais os R$ 2. Para aqueles fora do programa, são 14% somados aos R$ 2. O limite máximo de comissão permanece em R$ 100.

A Amazon, que vinha absorvendo as pressões em custos no Brasil, sem repasses frequentes às lojas, promoveu reajustes na taxa de comissão de 13 categorias de produtos. Em 24 categorias não houve mudanças e uma teve queda.

No programa de logística da Amazon (FBA), em que ela armazena, empacota e distribui os itens do vendedor, as tarifas de envio subiram, em média, R$ 3,20. Nas tarifas de coleta do FBA a alta média foi de R$ 0,06 por unidade.

Já aos lojistas que fazem a sua própria distribuição e não usam a estrutura da Amazon, a alta foi maior, de R$ 4,68, em média. Nesses casos, a Amazon sugere “como alternativa para obter uma tarifa mais baixa”, que o vendedor “aprenda mais sobre o programa FBA”. É nele que a empresa rentabiliza mais os seus serviços.

Em outro serviço, chamado “Delivery by Amazon”, em que a plataforma faz a entrega, mas não faz a armazenagem, a alta foi de R$ 0,50 por item para produtos de até R$ 79.

A Amazon também decidiu dividir as tarifas de envios em várias faixas de peso de produtos, como o Mercado Livre também fez. Nessas divisões, os reajustes promovidos variaram de 13% a 55,95% a depender do peso e do serviço.

Apesar desse movimento, o diretor de uma plataforma reforça que os vendedores têm autonomia para definir a sua política de vendas e distribuição, e a qualidade do serviço oferecida avançou no país.

“Damos prazo de 30 dias para os ‘sellers’ se adaptarem às mudanças, e ainda há melhorias que são feitas com base nas reclamações deles. Não há dúvida que o serviço deles melhorou muito no Brasil com os marketplaces, e isso atrai a venda”, defende ele.

A chinesa Shein não fez aumentos, mas decidiu limitar, após julho, o acesso de clientes a códigos que dão descontos nos preços. Isso ocorreu por meio da conta de afiliados (usuários que ganham comissão divulgando produtos). Afiliados foram às redes sociais criticar a empresa, apurou o Valor.

O consumidor que compra pela Shein pode fazê-lo de forma vinculada a uma cota de um afiliado, para conseguir melhores descontos. Essa permissão era válida por 90 dias. Mas o código passou a valer apenas por 30 dias, podendo renovar por, no máximo, mais 30 dias.

Ocorre que, a redução no prazo que o comprador pode usar o código nas compras afeta a comissão dos afiliados, de até 8%. “O afiliado precisará agora conquistar mais clientes para não perder valor de comissão. Por isso teve tanta crítica nas redes. E o que a Shein busca é um maior fluxo maior de consumidores ativos ”, afirma uma ex-afiliada da Shopee e da Shein.

Após publicação de resultados globais dos grupos em 2023, cresceu a discussão no mercado em torno de um equilíbrio maior entre receita e despesas, de forma a abrir espaço para ganhos de rentabilidade. Para Roberto Wajnsztok, sócio diretor da Gouvêa Consulting para varejo digital, “há um amadurecimento das operações de marketplace no país, que não caçam mais crescimento puro e simples, porque há um ambiente de capital mais caro globalmente e de pressão por resultados”, afirma.

“Como são operações que lideram esse setor no país, elas conseguem fazer ajustes de forma quase conjunta, sem perder ‘share’. O problema é que o lojista menor, nessa confusão de tarifas e novos critérios, acaba ficando perdido”.

Vendedores de pequeno porte são mais de 90% da base de lojistas das grandes plataformas.

Na Shopee, o executivo Tony Hou, diretor financeiro da Sea Limited, dona da empresa, disse a analistas em agosto, que houve uma queda de 83% na perda de margem de contribuição por pedido no Brasil, “refletindo melhor monetização e maior eficiência em nossas operações”.

O Valor ouviu lojistas de pequeno e médio portes de produtos para casa, na área de saúde e de moda, e há movimento de repasses dos reajustes aos preços.

“Eu já repassei uma parte no preço e aumentei prazo em uma parcela para não pesar para o cliente ”, diz uma vendedora de moda feminina na Shopee e Mercado Livre. Um lojista que vende vitaminas e artigos esportivos afirma que teve uma alta de 30,8% no serviço de entrega da Amazon.

“No sistema em que eles armazenam e despacham, a tarifa subiu menos, 26%. Mas ainda não sei se vale a pena mudar. Primeiro eu estou repassando a alta, aí vou decidir se mudo”, diz ele.

Procurado, o Mercado Livre informa que os ajustes levaram em consideração fatores como a inflação preço médio dos combustíveis e o impacto da taxa básica de juros. E diz que as alterações têm como objetivo a manutenção e melhora dos seus serviços.

A Amazon informa que houve pressões contínuas sobre as taxas de juros, e isso está afetando os custos operacionais neste ano. Diz que segue “investindo fortemente em pessoas, tecnologia e infraestrutura” e “ao mesmo tempo que trabalha para ter mais eficiência operacional”.

A respeito dos aumentos mais baixos para o serviço de armazenagem e entrega da empresa, e sugestão aos lojistas que migrem para ele, a empresa diz que o programa foi pensado “para otimizar a logística dos vendedores”, e com ele, parceiros podem crescer suas vendas, em média, em até cinco vezes.

A Shopee confirma que fez aumentos referente à comissão, diz que atua com transparência e tem “um forte compromisso com o empreendedorismo local” e quer desenvolver novas formas de ajudar os parceiros a terem mais oportunidades. A nota anda cita “benefícios” que traz aos lojistas, como treinamentos gratuitos, cupons e ações de marketing. E diz que a política de comissão está em seu site.

A Shein, sobre as alterações no programa de afiliados, informa que faz atualizações constantes nessa operação e “visando atender às necessidades do negócio”. E confirma que as últimas mudanças buscam atrair novos clientes.

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/08/31/sites-estrangeiros-sobem-tarifas-e-lojista-repassa.ghtml

Amazon lança Programa de Filiais para vendedores parceiros e expande seleção de produtos elegíveis ao Amazon Prime

A Amazon Brasil anuncia o lançamento do Programa de Filiais para vendedores parceiros, o que aumentará ainda mais a seleção de produtos para clientes membros do Amazon Prime em todo o Brasil, adicionando milhares de itens ao catálogo.

O programa permitirá a abertura de filiais no estado de São Paulo para vendedores parceiros de qualquer lugar do País que operam em qualquer regime tributário, tornando-os elegíveis ao programa FBA – Logística da Amazon e permitindo o envio de seus produtos para mais de 200 cidades em até um dia útil e mais de 1000 cidades em até dois dias úteis.

Lançado em 2020, o FBA era aberto a negócios com operações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A partir de agora, ao criar uma filial no estado de São Paulo, vendedores parceiros de qualquer estado do Brasil poderão armazenar seus produtos no Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP, tornando-os elegíveis também ao frete grátis e rápido via Amazon Prime.

“Entramos para o Programa de Filiais e abrimos nossa nova loja na Amazon, o que impulsionou ainda mais nosso crescimento. Agora, com uma operação extremamente simplificada, conseguimos entregar produtos de alta qualidade, enquanto a Amazon cuida de toda a logística de maneira excelente. Assim, conseguimos encantar nossos consumidores”, conta o diretor Comercial da Oster no Brasil.

Para viabilizar a criação das filiais, a Amazon apresenta dois modelos possíveis para que o vendedor parceiro escolha o que melhor se adapta às suas necessidades. No primeiro, a Amazon apresenta aos vendedores interessados uma rede de provedores de logística que os ajudará durante o processo de abertura de uma filial no estado de São Paulo.

No segundo, o vendedor parceiro abre uma filial no Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar, SP. Assim, ele poderá criar uma nova conta de vendedor na Amazon, configurar o sistema faturador de notas fiscais, listar os produtos disponíveis com o auxílio de ferramentas para sugestão dos itens e dar início aos envios para o centro de distribuição.

“A expansão do FBA por meio do Programa de Filiais reafirma nossa dedicação aos nossos clientes e vendedores parceiros. Com a possibilidade de mais negócios aderirem ao programa, os clientes brasileiros terão acesso à uma maior seleção de produtos com frete grátis e entregas rápidas”, comenta Julia Salles, líder do programa FBA – Logística da Amazon no Brasil. “Para os vendedores parceiros, essa expansão é uma oportunidade de crescimento dos negócios, aumentando sua capilaridade para qualquer região do Brasil e tendo seus produtos elegíveis ao Amazon Prime. Com todo o suporte logístico a cargo da Amazon, eles podem se concentrar nas áreas chave de seus negócios”, complementa Julia.

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Pesquisa Shopee

A gigante do varejo Shopee apresentou um levantamento com mais de 1.400 lojistas de todo o país entre março e abril de 2023. Todavia, de acordo com a pesquisa realizada, três em cada dez empreendimentos brasileiros possuem a empresa e sua plataforma de e-commerce, como sua principal fonte de renda.

Analogamente, o objetivo principal do estudo, era o de saber qual o impacto que as lojas virtuais têm nas empresas que possuem uma conta em sites de e-commerce, como a Shopee, por exemplo. Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que utilizam a gigante do varejo exclusivamente para a venda de seus produtos.

De fato, o levantamento apontou que 25% dos empreendedores, alegaram que conseguiram aumentar exponencialmente a negociação de seus produtos, ao utilizarem a sua conta na Shopee. Muitos deles disseram que conseguiram dobrar os números de suas vendas ao oferecer seus itens na plataforma de e-commerce.

Ademais, atualmente existem cerca de três milhões de vendedores cadastrados na plataforma de vendas da Shopee. Os empreendedores entrevistados para a pesquisa dizem que o site de e-commerce do Shopee e sua utilização em seus negócios, tiveram um grande impacto em suas vidas pessoais e profissionais.

Pesquisa da Shopee

De fato, os empreendedores que utilizam a plataforma da Shopee para negociar seus produtos puderam observar a praticidade e a eficiência da plataforma, negociando seus itens de forma online. Segundo Felipe Lima, coordenador de Desenvolvimento de Negócios da empresa, os resultados vieram em três anos.

Dessa maneira, durante esse período em que a plataforma de e-commerce foi aberta para vendedores locais, houve um grande sucesso com um crescimento expressivo das vendas utilizando a loja virtual na internet. Para Felipe Lima, após esses resultados positivos, a empresa tem a certeza de que está no caminho certo.

O Coordenador da Shopee afirma com veemência que a empresa contribuiu bastante com o sucesso de seus vendedores cadastrados na plataforma de e-commerce. Em síntese, os lojistas que participaram da pesquisa afirmam que ao utilizar o site da gigante do varejo, conseguiram aumentar sua renda familiar.

Os empreendedores que possuem uma conta na Shopee disseram que através de seus negócios utilizando a loja virtual, eles também conseguiram melhorar sua qualidade de vida. Além disso, os entrevistados afirmaram que conquistaram sua estabilidade financeira, e ainda, expandiram seus negócios e seu número de clientes.

Sucesso dos lojistas da Shopee

Os lojistas que vendem seus produtos através da Shopee estão bastante satisfeitos com a plataforma de e-commerce. Aliás, eles puderam ir além de suas lojas físicas e de um pequeno empreendimento nas redes sociais. Deve-se observar que um grande número de vendedores começam seus negócios nas lojas virtuais na internet.

É conveniente salientar que em muitos casos, esses empreendedores acabam por utilizar as plataformas como a da Shopee, como uma forma de garantir uma renda extra. Entretanto, em muitas situações, o trabalho junto as lojas virtuais, acaba por se tornar a sua principal fonte de renda. Ele garante um lucro bem maior que o esperado.

Vale ressaltar que a maior parte dos lojistas da Shopee estão na região sudeste do país. Dessa forma, São Paulo detém o maior número de empreendedores. Em seguida vem Minas Gerais e Rio de Janeiro, seguidos pelos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. A empresa vem aumentando sua participação em todo o Brasil.

Concorrência no varejo nacional

Com o sucesso das gigantes do varejo internacional, como a Shopee, a Shein e a AliExpress, as empresas nacionais como a Magazine Luiza e Americanas, enviaram recentemente um ofício aos Correios. Elas apontaram supostas manobras de evasão fiscal dessas organizações. Dessa forma, elas cobram uma maior fiscalização feita pelos Correios.

Em conclusão, essas empresas estrangeiras têm aparecido nos noticiários devido ao não pagamento de tributos relacionado às vendas de seus produtos. O Governo Federal tenta remediar a situação, aumentando a fiscalização e cobrando dessas organizações os devidos tributos. Ele tem o objetivo de tornar a concorrência mais justa.

‘ https://noticiasconcursos.com.br/grande-aviso-da-shopee-deixa-brasileiros-de-boca-aberta/

Enjoei compra Elo7, ganhando escala e aprofundando seu modelo de negócios

Abandonada no mercado de capitais, a Enjoei está comprando a Elo7, o maior ecommerce de produtos artesanais e personalizados do País, numa transação que quase dobra seu faturamento, otimiza custos e turbina sua base de clientes e vendedores.

A compra acelera ganhos de escala e acontece num momento em que a Enjoei tem crescido e reduzido sua queima de caixa a cada trimestre.  A companhia tem uma posição de caixa líquido de mais de R$ 300 milhões. A Enjoei teve receita líquida de cerca de R$ 160 milhões em 2022.  A Elo7, na faixa de R$ 100-120 milhões, fontes do mercado de ecommerce estimaram ao Brazil Journal.

Não está claro se a Elo7 queima ou gera caixa. A Etsy – o maior ecommerce americano de produtos artesanais, que vale US$ 11 bi na Bolsa de Nova York – comprou a Elo7 por US$ 217 milhões em meados de 2021 como parte de sua expansão geográfica, e agora está vendendo o ativo para a Enjoei. A Enjoei está pagando em dinheiro – e tudo sugere um negócio de ocasião.

A companhia disse que a transação não precisa de aprovação da assembleia, o que a Lei das SA permite quando o preço pago é inferior a 10% do patrimônio líquido da companhia, hoje em R$ 376 milhões.

A Elo7 tem características muito similares ao business da Enjoei: ambos são negócios peer to peer em que as mulheres são boa parte da clientela.  As duas plataformas vão continuar operando com marcas independentes, mas a transação traz sinergias em volume de tráfego, na comunidade de vendedores, tecnologia, design, meios de pagamento e logística. A Elo7 fez um GMV (gross merchandise value) de cerca de R$ 500 milhões em 2022 – comparado a R$ 1,1 bi da Enjoei – e adiciona 1,6 milhão de compradores ativos ao 1 milhão da Enjoei.

Mas a principal fortaleza da Elo7 são seus 50 mil vendedores de produtos artesanais, responsáveis por um catálogo que inclui presentes para festas de casamento, chás de bebê e produtos feitos no Norte, Nordeste e outras regiões do Brasil.

A Enjoei disse que a aquisição está sujeita à implementação de condições precedentes. A transação aprofunda o modelo de negócios da Enjoei, que apesar de sua reprecificação na Bolsa não abandonou a tese que vendeu aos investidores no IPO.  De lá pra cá, a companhia já foi do Céu ao Inferno.  Já valeu R$ 4,5 bilhões no high e R$ 150 milhões no low.  (Hoje vale R$ 270 milhões.)

https://braziljournal.com/enjoei-compra-elo7-ganhando-escala-e-aprofundando-seu-modelo-de-negocios/ .

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Pesquisa Shopee: no Brasil, 3 em cada 10 vendedores têm o e-commerce como fonte principal de renda

Uma pesquisa in app realizada pela Shopee (entre março e abril de 2023) mostrou que 3 em cada 10 lojistas têm o e-commerce como principal fonte de renda. Dos respondentes, 35% afirmaram que a Shopee é hoje sua principal plataforma na geração de receita. O levantamento analisou 1.460 respostas de empreendedores com produtos ativos em suas lojas.

Outro dado trazido no estudo mostra que mais de 50% dos participantes dizem que a Shopee teve alto ou médio impacto em suas vidas. Além disso, a estimativa é que o marketplace tenha trazido ao e-commerce mais de 500 mil vendedores que não vendiam online antes.

“Hoje, já são mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados em nossa plataforma. Essa pesquisa nos mostra que estamos no caminho certo de contribuir para o sucesso desses parceiros e transformar suas vidas por meio da tecnologia”, comenta Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Impacto local Shopee

Quando perguntados sobre os principais impactos que o marketplace promoveu em suas vidas, a maioria dos vendedores pontuou:

– aumento da renda familiar;

– independência financeira;

– e possibilidade de expansão de seus negócios.

Além disso, a pesquisa indica que os vendedores Shopee empregam cerca de 600 mil pessoas. De acordo com as estimativas, mais de 390 mil vendedores puderam começar a economizar e aplicar o dinheiro desde que começaram a vender na Shopee — cerca de 190 mil adquiriram bens a partir de suas atividades no comércio eletrônico. A expansão de negócios para outras regiões do país foi o maior impacto para mais de 370 mil lojistas.

Perfil do empreendedor Shopee

Ao recortar o perfil do empreendedor da Shopee por gênero, mais de 50% dos lojistas se autodenominam mulheres e cerca de 40% assinalaram a opção homem. Mais de 70% dos vendedores se encontram na faixa etária entre 25 e 45 anos. No entanto, é possível notar que entre 36 a 45 anos é a média de idade entre os lojistas da plataforma. Além disso, pessoas a partir de 46 anos representam 19% dos respondentes.

A região sudeste garante a maior concentração de vendedores do marketplace, sendo São Paulo o estado com maior número (seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro). Outra região que se destaca, com aumento no número de novos lojistas é o Nordeste — em especial os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, respectivamente.

Recursos para otimização das vendas

Ao longo desses três anos, a Shopee tem investido e aprimorado suas operações para melhorar a experiência dos vendedores e ajudá-los a alavancar suas vendas. Atualmente, mais de 85% das vendas na plataforma são de lojas locais e 9 a cada 10 pedidos são de CNPJ. Recentemente, aliás, a empresa promoveu encontros gratuitos para auxiliar vendedores pelo Brasil.

Além das campanhas de datas duplas — com benefícios e ofertas para lojistas atingirem mais usuários —, há também a oferta de ferramentas para otimizar visibilidade e performance dos e-commerces, Um dos exemplos é o Shopee Ads, cuja finalidade é a de ajudar vendedores por meio de anúncios personalizados.

Por fim, destaque aos conteúdos do Centro de Educação do Vendedor, que já capacitou mais de 60 mil pessoas em mais de 30 tipos de cursos. De acordo com o levantamento, mais de 41% afirmam que participar das trilhas de aprendizagem fornecidas pela empresa é uma das formas de melhorar a performance de suas lojas.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-shopee-3-em-cada-10-vendedores-brasileiros-tem-o-e-commerce-como-principal-renda

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