Mercado Livre muda ranqueamento e vai exigir mais vendas de lojistas

Um dos marketplaces mais tradicionais da internet brasileira vai ser mais seletivo com seus vendedores. O Mercado Livre atualizou a política de ranqueamento para os lojistas: agora, para ter a medalha MercadoLíder, eles vão ter que vender mais, cancelar menos pedidos e depender menos da mediação da empresa.

As mudanças entram em vigor no dia 21 de março. A partir desta data, para manter seu selo MercadoLíder, o vendedor só poderá cancelar 1% de suas vendas; antes, este número era de 2,5%. Além disso, a mediação do Mercado Livre não pode ser maior que 0,5%. A tolerância de atraso será de 6%.

Medalhas vão exigir maior número de pedidos

O volume de vendas também terá que aumentar, e não vai ser pouco. Para chegar ao nível Platinum, será preciso ter 1.725 vendas concluídas e R$ 296 mil faturados, nos últimos 60 dias. Atualmente, são necessários 450 vendas e R$ 200 mil faturados.

No nível Gold, também haverá mudanças. Ele passará de R$ 80 mil faturados e 150 vendas em 60 dias para R$ 118.400 e 575 vendas. Para ser um MercadoLíder, a empresa exigia R$ 25 mil reais em faturamento e 60 vendas. Agora, serão R$ 37 mil reais e 230 vendas.

Nos três casos, a medalha vai além de um reconhecimento do vendedor e um selo de confiança para compradores. Quem é MercadoLíder pode oferecer frete grátis nas vendas e fica melhor colocado nas buscas, além de receber atendimento personalizado da plataforma.

Crescimento da Shopee pode estar por trás de mudanças

Olhando os números, a alta no número de pedidos exigido foi de 280% nas três medalhas.
A consequência mais lógica disso é que um ticket alto nas vendas não vai ser suficiente. Os lojistas vão precisar entregar um grande volume de encomendas.

A mudança do ranqueamento do Mercado Livre parece ser ume medida para contra-atacar o crescimento da Shopee.
Segundo levantamento feito pela empresa de automação para e-commerces Magis5, o Mercado Livre tem uma vantagem de 41,9 pontos percentuais sobre a Shopee em dinheiro movimentado, mas a diferença cai para apenas 13,9 pontos percentuais quando se leva em consideração o número de pedidos.

Ou seja, a Shopee pode ganhar bem menos dinheiro, mas vem crescendo consideravelmente em produtos mais baratos.

Reputação será remodelada

A reputação dos vendedores no Mercado Livre — aquele termometrozinho na página do produto — também vai mudar.
Os níveis serão diferentes: a classificação de mais alta fica dependendo de ser MercadoLíder. Abaixo dela, haverá quatro cores: verde, amarelo, laranja e vermelho.

Além das exigências de volume de vendas, os lojistas precisarão ter menos de 1% de reclamações, menos de 0,5% de mediações, menos de 0,5% de pedidos cancelados pelo vendedor e menos de 6% de envios com atraso para ficar com a classificação mais alta, de MercadoLíder.Quem não conseguir, fica em um das cores. Nelas, as mediações não são um critério.

A classificação verde exige máximo de 2% de reclamações, 1,5% de cancelamentos e 10% de atrasos.
A faixa amarela inclui quem tem menos de 4,5% de reclamações, 3,5% de cancelamentos e 18% de atrasos.
A laranja é para quem tem, no máximo, 8% de reclamações, 4% de cancelamentos e 22% de envios com atraso.
Quem não se encaixar em nenhuma dessas categorias, fica com a reputação vermelha, a pior de todas na plataforma.

Fonte : https://tecnoblog.net/noticias/2023/02/22/mercado-livre-muda-ranqueamento-e-vai-exigir-mais-vendas-de-lojistas/

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Lives da Shopee fazem tráfego em lojas crescerem até 70%

Varejista online fez mais de 750 transmissões, que tiveram 10 milhões de visualizações, em 2022.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee promoveu, em 2022, mais de 750 transmissões ao vivo por meio da ferramenta Shopee Lives, que começou a ser usada em março do ano passado. Segundo a empresa, alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego na comparação com um dia normal. As vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

“Começamos a testar a ferramenta, que já era utilizada em outros países em que a Shopee opera, no início do ano passado e fomos aprimorando a tecnologia que é nossa para a realidade local. O resultado vem nos surpreendendo e é mais um recurso que oferecemos para consumidores terem mais benefícios para economizar e para nossos vendedores alavancarem suas vendas e ganharem visibilidade em nosso app”, conta Felipe Piringer, responsável pelo Marketing da Shopee no Brasil.

São Paulo, 24 de janeiro de 2023 – A Shopee, plataforma de comércio eletrônico que conecta vendedores, marcas e consumidores, tem inovado na forma como engaja seus usuários e uma das estratégias é o uso de transmissões ao vivo para venda e entretenimento direto do app do marketplace.

Desde março de 2022, quando teve início o uso da ferramenta, as Shopee Lives têm agradado tanto consumidores como vendedores que além de ganharem mais visibilidade para suas lojas viram suas vendas aumentarem durante as sessões. Alguns lojistas que tiveram produtos exibidos nas sessões chegaram a ter 70% de aumento no tráfego em sua loja comparado a um dia normal e as vendas chegaram a representar 30% do total de um dia.

A maior audiência foi entre as Shopee Lives foi da Festa Junina, com mais de 22 mil pessoas assistindo simultaneamente. As lives com mais vendas foram a Super Shopee Live em 9.9, apresentada pelo Lusca Vivot e um adm da Shopee. Além disso, os itens mais vendidos em 2022 por meio das lives foram fritadeira elétrica, consoles PlayStation 5 e XBOX S 2020, itens de decoração e casa, como jogo de lençol de cama de casal, e de moda, como bota galocha feminina.

Como as lives funcionam
As Shopee Lives são executadas por um time interno da plataforma e, em grandes campanhas, com o suporte de uma produtora parceira. Elas permitem que os consumidores façam compras enquanto assistem às transmissões e se divertem com enquetes de engajamento em tempo real.

Os produtos exibidos e com ofertas exclusivas podem ser colocados no carrinho sem que o consumidor precise sair da sessão. A Shopee afirma que o sistema é fácil de ser gerenciado pelos vendedores, que também podem fazer o acompanhamento do desempenho da ação.

A Shopee destaca que, com as lives, o empreendedor ganha exposição, constrói uma comunidade com troca de mensagens ao vivo, mostra mais detalhes e funcionalidade do seu produto, aumenta o tráfego de sua loja e, consequentemente, alavanca vendas. O time da Shopee oferece treinamentos, divide as melhores práticas e assiste às lives para ajudar os vendedores a entregarem sempre a melhor qualidade aos consumidores.

“As transmissões trouxeram novos seguidores para a loja, proporcionando uma grande oportunidade de interação direta. Também tivemos uma boa conversão de vendas. Além disso, consideramos ser uma excelente forma de trabalharmos mais a credibilidade da marca Personale Magazine no marketplace”, afirma Anselmo Mansur, da Loja Personale Magazine.

Três tipos de lives
Atualmente, a Shopee promove três tipos diferentes de lives. As Shopee Lives são realizadas geralmente duas vezes por semana e são apresentadas por influenciadores fixos e convidados ou colaboradores do marketplace. As apresentações são dos produtos mais pedidos na plataforma e são oferecidos cupons adicionais de desconto e de frete grátis, além de ofertas exclusivas.

As lives do Esquadrão Shopee são realizadas diariamente por uma equipe de influenciadores contratados pela empresa. Eles fazem as transmissões direto do perfil pessoal de cada um no app da Shopee e são especialistas em assuntos específicos como cuidados com a pele, maquiagem, moda, lifestyle ou eletrônicos.

Existem, ainda, as lives conduzidas pelos vendedores. O recurso está em fase piloto para teste e liberado apenas para alguns empreendedores gerenciados e lojas de grandes marcas da seção Shopee Oficial. Em breve, a ferramenta estará disponível para mais lojistas.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/26/01/2023/ecommerce/lives-da-shopee-fazem-trafego-em-lojas-crescerem-ate-70/

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Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/22/shein-avanca-em-modelo-no-pais-cria-taxa-de-10-e-reforca-logistica.ghtml

Comitê de marketplace mostra evolução da relação entre sellers e plataformas

Considerado o maior e melhor portal do segmento do país, o E-Commerce Brasil está no ar desde 2010 com conteúdos exclusivos para quem atua com comércio online. O E-Commerce BRasil é mantido e apoiado pelas empresas mais influentes do setor. Além de notícias diárias sobre diversos assuntos, tem especialistas que contribuem com artigos para difundir a cultura do e-commerce no Brasil.

Marketplace é sempre um assunto que rende longas discussões. Para quem vende no comércio eletrônico, fazer parte de um shopping virtual deixou de ser opcional, especialmente para as PMEs (pequenas e médias empresas), pois a vitrine por trás de companhias consolidadas, como Mercado Livre, Americanas, Amazon e Magazine Luiza, fazem diferença nas vendas, desde com bastante planejamento e certos cuidados.

Pensando nisso, o E-Commerce Brasil organizou o Comitê de Marketplaces do segundo semestre para retomar as discussões da primeira metade do ano e levantar os principais desafios e boas práticas vivenciadas no setor. A conversa fomentou insights relevantes tanto para empresas do meio quanto para lojistas, bem como para beneficiar a experiência do consumidor final. Mediado por Tiago Baeta, fundador do E-Commerce Brasil, contou com a participação de Raul Prado, fundador e diretor da Lojas Mineiras, e Jean Makdissi, CEO da Intima Store, que auxiliaram na condução do encontro.

Participaram deste comitê:

Admitad
Aleph Solutions
Americanas Marketplace
Baselinker
Fiserv
Jadlog
Magis5
Mirakl
Olist
Precifica
RD Marketplace
Total Express
VTEX
WebJump

Confira o relatório completo do Comitê de Marketplace (https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Comite-Marketplace-E-Commerce-Brasil-Segundo-Semestre-2022.pdf).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comite-de-marketplace-mostra-evolucao-da-relacao-entre-sellers-e-plataformas

Saiba tudo sobre a nova rodada de reajustes dos marketplaces

Mercado Livre, Magazine Luiza, Americanas e Via anunciaram mudanças nas tarifas e vamos te atualizar sobre todas elas por aqui.

Alguns dos principais marketplaces do país anunciaram mudanças nas tarifas e, neste artigo, você pode se atualizar sobre todas elas.
Mercado Livre
Começando pelo Mercado Livre, que anunciou um novo aumento nas tarifas de frete grátis de aproximadamente 3%. O acumulado nos últimos doze meses ronda a casa dos 20%, como podemos ver no gráfico acima, que mostra as tarifas de frete grátis cobradas em vendas a partir de R$ 79 pelo Mercado Envios Full.

Vale lembrar que o Mercado Livre também implantou neste ano a cobrança por armazenagem em todos os produtos do fulfillment e reajustou a comissão de algumas subcategorias, chegando ao teto de 13% na modalidade Clássico (onde o comprador paga juros em caso de parcelamento no cartão) e a 18% na modalidade Premium (onde não há juros no parcelamento).

Os compradores também sentiram mudanças na quantidade de parcelas oferecidas pelo site. Se antes um produto de R$ 200 anunciado na modalidade Premium podia ser parcelado em até 12x sem juros, agora esse parcelamento não passa de 6x.

O Mercado Livre também retirou o subsídio integral de embalagens para vendedores que estavam dentro de sua rede logística, utilizando o serviço Mercado Envios. Agora, o desconto na compra de suprimentos é de apenas 50%, inferior ao Magazine Luiza, que banca 70% dos custos das embalagens, mas superior aos demais concorrentes que não oferecem tal benefício.

Por fim, houve uma alteração na categoria Supermercado, que passou a oferecer frete grátis somente nos itens acima de R$ 199. Se por um lado os itens com valor inferior a estes ficam bem mais competitivos, já que o vendedor não precisa embutir a tarifa de frete grátis, por outro, o ticket médio necessário para atingir o frete grátis aumentou em mais de 250%. Vale lembrar que também não existem mais as campanhas de incentivo da categoria Supermercado que ofereciam 10% ou 15% de desconto caso o comprador adquirisse uma quantidade determinada de itens dentro da categoria.

Magazine Luiza
O Magazine Luiza implantou sua política de frete grátis no começo do ano. No entanto, mesmo deixando de bancar integralmente o frete grátis, passando a cobrar uma tarifa de frete grátis dos vendedores de seu marketplace, foi necessário um reajuste na comissão dos vendedores que estão no modelo antecipado (aquele onde todo o valor é pago integralmente ao lojista no fluxo de pagamento vigente, mesmo que o comprador tenha optado pelo parcelamento) de 16% para 18%. Isso representa uma alta de 12,5%, número pouco acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses (11,89% – IPCA jul/22).

Quem está no modelo “fluxo”, onde o pagamento é feito conforme a quantidade de parcelas escolhida pelo comprador, continua com comissão padrão de 12,8%.

A comissão do Magazine Luiza passa a ser maior do que a da Americanas, que alterou suas taxas no começo do ano e até o fechamento deste artigo ainda não havia anunciado novos reajustes. Por lá,% a comissão varia de 12 a 19%, com a grande maioria das categorias concentrada entre 16% e 16,5%, bem abaixo dos 18% cobrados atualmente pelo Magalu.

Americanas
O único reajuste da Americanas foi bem silencioso, diga-se de passagem. Entre abril e junho, a companhia ajustou a comissão apenas de vendedores que possuem uma tabela de comissionamento diferenciada, menor do que a tabela padrão. A base de sellers atingidas com esse reajuste é numericamente pequena, mas, por se tratar dos maiores vendedores do marketplace, pode representar uma parte significativa do GMV gerado pelo 3P. Na minha loja, por exemplo, o reajuste foi de 1,25%. Minha menor comissão no ano passado era na Via, mas, após todos os reajustes deste ano, agora é na Americanas que eu pago menos.

Via
A Via enviou e-mails para alguns vendedores informando sobre a criação de um novo fluxo de pagamento, onde deixa de existir o pagamento antecipado e o repasse de pagamentos de cartão de crédito passa a ser feito no fluxo, na quantidade de parcelas escolhida pelo comprador. A empresa não divulgou a porcentagem da sua base de vendedores atingida com essa decisão, e o print com o e-mail de reajuste viralizou em grupos de vendedores, chegando a gerar matérias jornalísticas em jornais de grande circulação. A falta de informações gerou um clima de incerteza no mercado sobre a capacidade de pagamento e fluxo de caixa da empresa. A repercussão não poderia ser mais danosa.

Vale lembrar que a Via reajustou a comissão cobrada no marketplace em janeiro deste ano para aproximadamente 21% na maioria das categorias de produtos. Comissão essa que é, em média, 32% maior do que a dos concorrentes (considerando uma comissão média de 16% cobrada pelos concorrentes).

Consegui confirmar com a empresa que os sellers que estão com o comissionamento padrão – de 21%, em média – não pagarão por custos de antecipação e continuarão recebendo todo o valor devido no fluxo de pagamento vigente, independentemente da quantidade de parcelas escolhida pelo comprador.

A Via também informou que, independentemente do tamanho do seller, caso ele contrate a recém-lançada solução de fulfillment da companhia, ele poderá receber os pagamentos em D+4, um dos melhores ciclos de pagamento disponíveis entre os grandes marketplaces, ficando atrás apenas da Shopee, que, por meio do programa Shopee Antecipa repassa os valores para os sellers em 24 horas após a postagem, e fica à frente de todos os demais concorrentes, que possuem prazo médio de pagamento variando entre oito e 21 dias.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/reajustes-dos-marketplaces/

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UX Solutions lança app para otimizar roteirização e coleta no first mile

Por meio do Trux First Mile, a ideia é que o motorista possa sistematizar e agilizar as coletas, além de integrar o processo ao sistema utilizado no centro de distribuição.

A UX Solutions, vertical de tecnologia da UX Group, lançou nesta semana o Trux First Mile, aplicativo de roteirização e coleta first mile. Essa etapa contempla o atendimento realizado por transportadoras aos pequenos sellers que atuam no e-commerce.

Por meio do app, a ideia é que o motorista receba auxilio durante a operação de primeira milha, com a roteirização agindo para sistematizar e agilizar as coletas. Além disso, a solução integrará o processo ao sistema utilizado no centro de distribuição.

“Desta forma, é possível às transportadoras oferecer para os pequenos sellers o mesmo valor de frete oferecido para clientes grandes”, destacou o Product OPS da UX Solutions, Willians Dantas. Segundo a empresa, a ferramenta funciona dentro do Trux, ambiente de tecnologia que concentra toda a comunicação e a gestão de transportes realizada pela UX Solutions. “Os pequenos embarcadores não possuem sistemas avançados para cálculos de rota, o que faz com que esta torne-se uma etapa sensível da entrega, uma vez que estas transportadoras não possuem sistemas avançados para definição de rotas inteligentes.” – Willians Dantas, Product OPS da UX Solutions.

Dantas revela que, sem um aplicativo que controle isso, as empresas costumam utilizar um TMS convencional, no qual é necessário contar com um posto avançado, envolvendo pessoas que recebam mercadorias e as transportem até determinado ponto. “Este é um processo moroso e burocrático que age contra as exigências do e-commerce atualmente”, opina. A expectativa é que, além da roteirização da primeira milha, o app também auxilie na redução de custos com combustível.

COMO FUNCIONA O TRUX FIRST MILE?
Ao iniciar o app, é preciso inserir o código que a transportadora. Depois, é necessário ativar a localização para utilizar os recursos oferecidos. A tela de login será disponibilizada.

Na home, o motorista encontra com precisão a distância e o tempo até o próximo destinatário. Também é possível visualizar se existem coletas disponíveis e um resumo sobre a viagem por meio de percentuais, atualizados em tempo real.
No botão “coletas”, o usuário encontra a lista de novas coletas com informações sobre a empresa, a quantidade de pedidos, o endereço. Há ainda a opção de aceitar e recusar coletas.

“Sempre será roteirizada a melhor rota para o motorista, considerando a distância total e o tempo”, explicou Dantas, complementando que o app também mostra as rotas que o usuário escolheu na etapa de novas coletas. Por fim, há a opção de escanear QR Code e finalizar o recebimento.
Segundo o especialista, a principal vantagem da roteirização inteligente é que os próprios motoristas avaliam se determinada entrega é compensadora. “Como o app realiza o cálculo de maneira precisa, as expectativas são atendidas de todos os lados, e o principal: o cliente fica satisfeito”, disse.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/ux-solutions-lanca-app-para-otimizar-roteirizacao-e-coleta-no-first-mile

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Luiza Trajano: ‘Não depende da economia, negócio bom a gente compra’

Empresária minimiza queda das ações, diz que varejista vai abrir até 50 lojas este ano e comemora marca de 200 mil sellers na plataforma.

Presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano diz não se preocupar com o mau momento da varejista na Bolsa (as ações do Magalu caíram 67,59% no primeiro semestre). Segundo suas palavras, ela “nem olha”: “O importante é que a empresa está com caixa muito bom, graças a Deus”. E avisa que, após a varejista comprar 21 empresas nos últimos três anos, não vai pisar no freio, mesmo com o cenário econômico adverso: “Negócio bom a gente compra”.

Pela primeira vez, Luiza será garota-propaganda da marca, na Caravana Magalu, que começou em maio e chega agora em João Pessoa, na Paraíba. No evento, a empresa capta vendedores para sua plataforma, que bateu na semana passada 200 mil sellers.

Em entrevista ao GLOBO, concedida dois dias antes de ir à Bienal de São Paulo apresentar o livro sobre ela escrito pelo jornalista Pedro Bial, Luiza conta ainda que pegou “mais uma causa”: mudar o mercado livreiro para evitar o sufoco das pequenas livrarias no país;

O primeiro semestre foi bem ruim para as varejistas, as ações da Magalu caíram muito. Como a senhora vê o cenário de inflação e juros mais altos?

Inflação a gente já estava até esperando, porque toda pandemia dá uma inflação porque diminui o produto. Não se fabrica o que precisa, então está no mundo inteiro. O que acontece no Brasil é que a gente tem que conter a inflação com juros altos. Saímos de um dígito para dois (em juros) muito rapidamente. A área de varejo vendeu muito na pandemia. Quase triplicamos as vendas. Faturamos R$ 54 bilhões ano passado. E aí, lógico, vem a ressaca.

Tanto é que a linha de roupa, de sapato, está vendendo mais que TV, computador, coisas de casa que as pessoas trocaram. Agora, as ações, eu nunca mandei ninguém comprar ação. Quando dá baixa, sou a primeira e minha tia (Luiza, fundadora da rede) a comprar. E, para te falar a verdade, nem olho isso. O importante é que a empresa está com caixa muito bom, graças a Deus.

Estou até indo a campo fazer a caravana. Sou garota-propaganda. A empresa é sólida, é moderna, foi uma das primeiras de lojas físicas do mundo que se digitalizou sem largar a loja física. A gente já sofreu esses altos e baixos de Bolsas. Sou diplomada nisso.

Em maio, começou a rodar a Caravana Magalu, da qual a senhora é a garota propaganda, para captar novos vendedores para o marketplace da empresa. Por que os pequenos são tão importantes para a Magalu?
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Sempre o Frederico (Frederico Trajano, filho de Luiza e CEO da empresa) falou: “A gente vai digitalizar o Brasil pequeno e médio”. Primeiro que faz parte da nossa missão digitalizar o Brasil. Segundo, que o marketplace é o nosso foco, certo? Nós vendemos de tudo no aplicativo. E aí a gente resolveu ir para lugares que estão pouco digitalizados no Brasil.

A gente atingiu 200 mil sellers (vendedores no marketplace). Hoje estamos comemorando. Nós não somos mais uma empresa de varejo. Nós somos um super app. A gente comemorou no rito, batemos palmas (a marca dos 200 mil vendedores). Ter seller conosco vendendo através do Magalu é um dos nossos objetivos. E a gente cresceu muito.

Foi a primeira vez que o Frederico me usou como garota propaganda mesmo. Eu faço filme, estou no outdoor, na rádio convidando. E a gente vai estar olho no olho. Eles (empresários) vão poder ver cursos que nós compramos, o que eles podem fazer, gratuito. Eu vou ser madrinha da loja física deles. Tem uma identidade.

O Magalu foi muito pioneiro na digitalização. Qual é a sua relação com a tecnologia?
Eu sempre fui muito novidadeira. Eu nem conseguia escrever um livro porque amanhã já tinha acabado o ontem para mim. O (Pedro) Bial é que foi persistente. Eu mesma dei pouquíssima entrevista no livro.

Eu dei mais agora que estou defendendo os livreiros. Aí, eu sempre comprei tudo o que é novo, celular, tablet. Mas eu nunca, até uns oito anos atrás, tinha entrado nas redes sociais. Aí eu pedi ao meu netinho que, na época tinha 5 anos, o mais velho disse: “Treina, treina, treina todos os dias, não desiste”.

Eu faço as minhas redes sociais. Eu acompanho, eu respondo e eu fui aprendendo. Não sou uma expert, mas eu aprendo e sou esforçada para aprender, sabe? Quando eu abri meu Instagram, minha filha falou “Puxa, que fotos horríveis e você ainda abre?”. Eu falei: “Menina, eu sou pública”. Você aprende.

Eu fico curiosa descobrindo o que lança o que não lança, como que faz, como que o story fica melhor, não fica. Sou curiosa. Me exige muito mais do que um jovem que já sabe. Mas eu falo nas minhas palestras: “Se eu consegui, qualquer um consegue”.

E como é a campanha com os livreiros?
Antes de pensar no livro, logo que começou a pandemia, logo que comecei o Unidos pela Vacina (movimento para ajudar a levar a vacina da Covid a todo o Brasil), eu fui convidada por vários grupos, cientistas, médicos, inclusive livreiros. Essas lives. E lá eu descobri uma coisa, gente: o que acontece em um país em que o livro é muito importante? Durante um período que você lança o livro, de seis meses a um ano, ninguém pode abaixar o preço do livro. Porque se abaixar, quebra os pequenos.

Fiquei sabendo nessa live (com os livreiros). Como eu sou comerciante, entendi rápido. Os grandes colocam isso como chamariz, a gente chama de boi de piranha. O livro está vendendo muito, eles abaixam o preço para poder chamar outros livros. Aí os pequenos quebram. Fiquei com isso na cabeça. Quando veio meu livro, eu achei que pudesse vender. Eu perguntei para a editora o que poderíamos fazer. Junto com um advogado nosso fizemos um contrato que se abaixar (o preço) o livro, ela (a loja) para de receber. É o único jeito que eu posso.

Outra coisa que eu cuidei foi de logística. Antes de lançar, eu queria que estivesse em todas as pequenas livrarias do Brasil inteiro. Eu acompanhei. Todo mundo queria que eu lançasse na Arena Magalu, que é imensa aqui, toda digital. Eu falei que não, quero lançar numa livraria, e lancei na da Cultura, que foram 1.500 pessoas. Compraram de tudo.

E agora aonde eu for eu vou lançar em uma livraria, pequena que seja. Não dei livro para ninguém, nem para minha assistente. Eu digo para elas comparem na livraria. É mais uma causa que eu estou pegando e parece que aí todo mundo começa a entender, porque eu sou boa para explicar, né.

Como estão enfrentando a concorrência das varejistas asiáticas? A Shopee chegou a superar a Magazine Luiza no download de aplicativos.
A concorrência sempre é saudável, eu nunca deixei falar mal de concorrência, mas acho que tem que ter o mesmo jogo. Se é para não pagar (imposto), que ninguém pague. Se é para pagar, que todo mundo pague. É o que IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) está lutando.

Como é que pode chegar de fora, não gera emprego aqui e, de repente, não tem a mesma igualdade de deveres (tributários). Por exemplo, não paga imposto e a gente, o varejo, paga 38%, 40%. Então, ninguém do varejo está contra a concorrência. Estamos contra a desigualdade que existe.

O Magazine Luiza fez várias aquisições sobretudo nesse momento de digitalização. Vai seguir o ritmo ou pisar no freio com a economia mais desaquecida?
Independentemente da economia, nós sempre crescemos e estruturamos. Negócio bom a gente compra. As nossas empresas (compradas pela rede), acho que foram 21 nesses últimos três anos, foram dentro de três pilares: tecnologia, para facilitar cada vez mais; diversidade, maior número de produtos, no Magalu tem de tudo, foi o nosso lema; e na parte de logística. A gente abriu 140 lojas físicas por ano nestes últimos três anos. Agora, nós vamos abrir mais 40 a 50 neste ano ainda.

Valeu a pena ter ido para o Rio?
Ah, a gente ama ter ido para o Rio. A gente tinha muito medo de segurança, minha tia até, né? (Luiza Trajano já falou que a rede não vinha para o Rio porque sua tia, fundadora da empresa, tinha medo de assaltos). E o Rio não tem nada mais do que a gente vive, sabe.

Quero tirar essa imagem do Rio. Lógico, tem assalto em loja por causa de celular. Mas o Rio não tem mais do que outros estados. Esse sempre foi o medo da minha tia porque ela sempre foi muito preocupada com a vida dos funcionários, dos clientes.

O programa para trainees negros criou muita polêmica quando foi lançado. Três anos depois, quais foram os resultados? E quais são os próximos passos?
A gente faz o que sempre fez essas frentes. Eu fiz de mulher, quando na época não tinha mulher. Há 13 anos, eu saí falando que era a favor de cota. Apanhava. Apanhava da própria mulher. Meritocracia, né. Está bom, então. Oportunidade para todos. Depois, coloquei a questão da violência contra a mulher dentro da empresa com linha direta, diversidade, aqui é proibido. Uma das nossas normas é proibido qualquer tipo de preconceito. A gente tem depoimentos maravilhosos aqui.

Aqui na empresa eu tenho o destaque do mês. Vários de todas as áreas. E eu comecei a ficar impressionada que a hora que eu dava a palavra, bem bate papo, “Eu entrei grávida, sou muito grata”. A gente faz tão naturalmente que eu falei para o TV Luiza pegar uns depoimentos de duas grávidas porque todo destaque tem duas agradecendo, porque eu quero até mostrar para os meus companheiros que, quando contrata grávida ela fica tão grata que vira destaque (ou seja, funcionário com bom desempenho dentro da empresa).

Esses dias eles fizeram um filme sobre as grávidas. Comecei a perceber que as grávidas entravam, tinham o bebê e depois queriam produzir tanto que virava destaque e eu nunca pensei nisso.

Vou falar do negro. Eu sempre trabalhei o movimento negro, mesmo no Mulheres do Brasil. Eu falava para a diretora de RH: “Põe mais dois, três trainees que eu pago do Conselho. Vamos botar trainee negro, não aparecia”.

Aí o Frederico fez uma estatística em janeiro de 2019 e viu que tem muito negro até gerente, mas não tem de diretor executivo e falou para elas. Elas disseram: “Olha, a Luiza sempre pede e nunca aparece”. Ele teve a brilhante ideia de fazer um treinamento só para negros. E quando foi uma sexta-feira às 15h ele lançou e me chamou. Foram 72 horas que eu nunca vi tanta paulada na minha vida, foram profundas, não compra mais, muito foram agressivos. Aí no domingo o Frederico mandou uma carta “Gente, estou querendo mudar a minha empresa, não estou querendo mudar o mundo”. Quem não quiser, não muda, ele quis dizer. Que ele assustou um pouco até.

Agora vou te contar os ganhos. Em um ano que eles ficaram aqui (os trainees), eles fizeram um documentário de 20 minutos que eu transformei em três e mostro nas minhas palestras. Vocês não acreditam. Não tem ninguém que não se emocione, mesmo aqueles que acham que é mimimi. É uma coisa tão verdadeira. O que ganhamos? Primeiro, que o nível deles é maravilho. Quando sobra 30 para 20 vagas, quem entrevista os 30 são os executivos. E na época eles disseram que tinha horas que tinham que desligar o vídeo de tão emocionados que ficavam. Se você vier ao Magazine, tem muito colorido e, além disso, representam muita a parte da população.

A gente começou sem pedir inglês completo. Não teve um que que não tinha, olha que interessante. A única coisa que aumentamos foi a idade, porque como eles não tinham oportunidade levamos até 27, 28 anos. E eles vão rapidamente para cargo mais alto. O mundo inteiro pede opinião para nós. O mundo inteiro.

Eu fico surpresa agora que ganhei estes prêmios. Ganhei prêmio na Inglaterra, pela Financial Times, entre as 25 mulheres mais… e pela Times, e pela Câmara Econômica Brasil- EUA. Então, eu dei muita entrevista internacional. É impressionante o que eles falam do programa de trainee. É um ganho muito grande.

A empresa lançou um programa para pessoas mais velhas. É uma iniciativa que veio do Mulheres do Brasil?
O grupo Mulheres do Brasil tem um comitê de 50+ e a gente trabalha muito isso. O Magazine ajuda Mulheres e o Mulheres ajuda o Magazine. Eu não dependo de uma coisa para fazer. Nós começamos em Franca, no SAC, botar pessoas de 50+ e tem sido uma experiência muito legal. Estamos fazendo um período de experiência para depois aumentar.

Pensa em se aposentar um dia?
Não penso, não. De jeito nenhum. Acho que se eu ficasse à toa, eu daria tanto trabalho para todo mundo, para os meus filhos. Eu não tenho muito tempo, é uma delícia. Acho que nem dá muito tempo de pensar na velhice. E eu faço com muito amor tudo o que eu faço, sabe? Eu faço para os outros o que gostaria que fizesse para mim.

Fonte : https://economia.ig.com.br/2022-07-11/luiza-trajano-economia-compra-acoes-magalu.html

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