Americanas Marketplace apresenta oportunidades para empreendedores em live com Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Quem empreende sabe: escolher as parcerias certas faz a diferença. Foi por isso que a revista Pequenas Empresas & Grandes negócios convidou Valmir Andrade, Diretor Executivo da Americanas S.A., Mayra Gianoni, Gerente de Negócios da Americanas Marketplace e Natália Moraes, dona da Loja Vitrine dos Importados e parceira da Americanas Marketplace, para falar sobre as oportunidades que a plataforma oferece para empreendedores de todos os tamanhos e segmentos.

“A Americanas Marketplace é a plataforma que reúne as marcas Americanas, Submarino e Shoptime”, contextualizou a mediadora Aline Scherer. “Com um só cadastro os parceiros podem vender nos três sites ao mesmo tempo. Negócios de todos os tamanhos, do pequeno ao grande; lojas, mercados e até restaurantes!”, listou.

Com mais de 1 bilhão de visitas e 50 milhões de clientes ativos, a Americanas Marketplace abre as portas das maiores marcas da internet para que empreendedores de todo o país multipliquem vendas e impulsionem seus resultados.

“O parceiro que vem para cá chega nesses clientes com muito mais potência, abertura e omnicanalidade”, disse Valmir, destacando também o ecossistema completo de soluções disponível para o lojista. “Temos conteúdos para capacitá-los, os serviços de logística para ajudar na operação, o crédito que alavanca o negócio, americanas advertising para conseguir mais visibilidade aos produtos no online e no físico e cada vez mais serviços para que se desenvolvam”.

A Americanas Marketplace sabe do que o lojista precisa para chegar mais longe. “Somos uma empresa que está online há muito tempo”, disse Mayra. “Já passamos por todos os desafios que os empreendedores vão passar. Os serviços que oferecemos é para que vocês cresçam cada vez mais, para abrirmos cada vez mais portas. Temos serviços com condições especiais que, em algum momento da jornada, serão necessários.”

A empreendedora Natália criou sua loja há onze anos, é parceira da Americanas Marketplace há sete e hoje faz até vendas internacionais. “É uma honra representar tantos vendedores e tirar a imagem de que vender em uma grande marca é um bicho de sete cabeças”, disse Natália.

“Procurei a Americanas Marketplace em 2015 porque queria expandir minha empresa a um outro nível. Fui vendo como era enriquecedor, não só pelo aumento das vendas, mas pela credibilidade de mercado que você ganha, pelo fortalecimento da sua marca. É uma porta para um mundo de possibilidades: hoje, tenho três lojas, uma equipe. Apostei todas as fichas e forças no digital, porque você coloca sua loja no marketplace e ele traz as pessoas até você, sem precisar correr atrás disso. Foi o melhor passo que eu dei”.

“Ela não tinha uma loja online e começou a vender pelo marketplace”, reforçou Mayra. “Você não precisa ter uma loja física ou um site próprio para vender no marketplace, pode simplesmente conectar esses produtos e eles vão estar disponíveis para os clientes sem precisar investir em uma plataforma, em meios de pagamento ou na sua própria logística. Vemos esse encurtamento de caminho, e o marketplace é essa ponte”.

“O primeiro passo para quem quer vender online é o marketplace”, concordou Natália. “É maravilhoso e tudo muito simples. Toda loja que eu criar vai estar dentro da Americanas Marketplace”.

Valmir trouxe dados que mostram que, atualmente, a Americanas Marketplace tem mais de 110 mil parceiros vendendo na plataforma. “Desses, 60% são micro, pequenos e médios empreendedores”, disse. “Temos um espaço de visibilidade para todos, não importa o tamanho ou o estágio, se é um grande varejista, uma franquia, uma loja física ou alguém que está começando do zero. Estaremos lá para te apoiar e buscar soluções em conjunto, oferecendo aquilo que é necessário para você dar o próximo passo do ponto em que estiver para se desenvolver e fazer boas vendas”.

Entre os diferenciais da Americanas Marketplace, os participantes lembraram que a plataforma tem zero investimento inicial. “Você só paga uma comissão em cima do produto vendido, que varia dependendo do departamento”, explicou Mayra. Outro ponto de destaque é que o cliente pode parcelar a compra, mas o lojista recebe o valor integral de uma vez.

A diversidade de público, que se transforma em vantagem competitiva, também foi abordada. “De cara, você tem a possibilidade de estar em três grandes marcas com públicos muito diferentes”, disse ela. “Criamos uma audiência qualificada e maciça de clientes em programas de televisão, na internet, em portais de notícias. Isso traz o cliente para comprar os produtos dos nossos parceiros também”, completou Valmir.

“Gratidão à família Americanas Marketplace, porque é uma família mesmo”, encerrou Natália.

Esses resultados também podem ser seus! Cadastre-se na Americanas Marketplace e multiplique visibilidade, clientes e vendas com a força da marca por trás das grandes marcas.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-marketplace-live/

Número de vendedores brasileiros na Shopee cresce 600% em 2021

O número de vendedores locais registrados no Shopee aumentou 600% no último ano, segundo levantamento da plataforma de comércio eletrônico. Mais de 85% das vendas no Brasil são locais e crescem a cada dia. São histórias de empreendedores bem-sucedidos que estão tendo um crescimento exponencial das receitas graças ao aumento de compras online.

“Nosso objetivo é apoiar cada vez mais os negócios locais oferecendo uma plataforma segura, ferramentas e treinamentos, além da conexão com milhões de consumidores e visibilidade em nossas campanhas de marketing. Com essas lojas brasileiras, a Shopee oferece fácil acesso a uma variedade de produtos locais em várias categorias”, diz Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee.

Superação durante a pandemia

O que não faltam são histórias de superação na Shopee, mesmo ao longo da pandemia. A empreendedora mineira, Karol Barbosa, 33 anos, por exemplo, já comercializa cerca de 2 mil biquínis por semana, todos de produção própria.

Em um ano, sua marca já conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais de 35 mil avaliações e nota média de 4,8 em uma escala que vai até 5.

“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, disse a empreendedora.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de impedir inúmeros resultados positivos na plataforma, o que fez a faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês aumentar 50% na Shopee. Fora isso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.

Histórias de sucesso

Outra história de empreendedorismo que mostra o potencial da digitalização dos negócios é a da Walderes Jogos, uma loja totalmente online de jogos de tabuleiro.

Criada por um casal que precisou buscar novas formas de renda durante a pandemia, em apenas oito meses, eles passaram de microempreendedores para microempresa e seguem crescendo. “Nós não tínhamos noção que seria tão rápido”, afirma Zilma Gomes.

O empreendedor Ricardo Rodrigues é vendedor na plataforma desde outubro de 2020, e encontrou na Shopee a sua principal fonte de renda, quando migrou o pequeno bazar da garagem da sua casa para o online, com foco na venda de produtos de papelaria e acessórios de tecnologia.

“Na primeira semana que anunciei meus produtos no marketplace, já tive retorno financeiro. Eu sempre tive o sonho de empreender e hoje eu me sinto um empreendedor vitorioso”.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/02/14/pro/numero-de-vendedores-brasileiros-na-shopee-cresce-600-em-2021/

O que o consumidor mais espera do Seller em 2022? Velocidade na entrega

Nos últimos 2 anos, o e-commerce atingiu números surpreendentes, visto que a pandemia induziu a maior parte dos lojistas a digitalizar seus negócios. Segundo o 44º relatório do Webshoppers, o comércio eletrônico brasileiro atingiu o maior patamar de vendas da história, movimentando 54 bilhões de reais, apenas no 1º semestre de 2021.

Com esse contexto, o perfil de consumo mudou e o e-commerce também teve que se adaptar às demandas dos consumidores. Uma das exigências mais óbvias é um dilema enfrentado desde o início da transformação digital: o tempo de entrega.

Com o crescimento do setor, claramente os marketplaces e lojas virtuais devem se preocupar em fornecer a melhor experiência de compra para o usuário. E, para atingir bons indicadores de desempenho, agilizar os processos é essencial.

Afinal, o que o consumidor mais quer na era dos dados e da internet, principalmente em 2022, é velocidade.

Tendência do e-commerce em 2022: entregas ainda mais rápidas

Segundo a pesquisa Consumer Insights for the 2021 Holiday Shopping Season Survey, realizada pela Outbrain com 8 mil consumidores da Europa e América do Norte, mais de 50% dos usuários afirmam que a velocidade na entrega é o principal tomador de decisão quando estão comprando um produto online.

Pensando nesses anseios do consumidor, os players do comércio eletrônico tiveram que pensar em estratégias que os tornassem ainda mais competitivos.

Em 2021, portanto, os principais marketplaces começaram a estrear suas próprias soluções logísticas, também conhecidas como fulfillments. Com elas, os lojistas com reputações altas podem armazenar estoque em centros de distribuição dos marketplaces, os quais ficam responsáveis pela expedição e envio dos produtos.

Essa estratégia fez com que os prazos de entrega despencassem. Já não é incomum consumidores receberem seus pedidos em 2 ou 3 dias úteis.

No segundo semestre de 2021, alguns marketplaces, como Mercado Livre, começaram a fornecer (também) a opção de envios flex na região centro-urbana da capital de São Paulo. Dividindo a região em microrregiões, começou a ser possível a entrega de produtos selecionados, disponíveis nos centros de distribuição, em até 1 dia útil. O custo de envio varia de R$8,90 a R$15,90, conforme a distância percorrida.

O Mercado Livre ainda fechou o ano com a expansão do território de cobertura dessa funcionalidade, cobrindo também a capital do Rio de Janeiro.

Esse fenômeno ficou conhecido como Same Day (ou “Mesmo Dia”, em tradução livre). Ou seja, a entrega dos pedidos realizados online passaram a ser finalizadas no mesmo dia, ou no dia seguinte do pagamento.

Isso melhorou a experiência de compra dos usuários, na mesma medida que os tornaram ainda mais ansiosos pela chegada dos seus produtos.

O que esperar desse cenário em 2022?

Em 2022, é esperada uma transição do fenômeno de Same Day para o de Same Hour (ou “Mesma Hora”, em tradução livre).

Isso se deve ao fato de que, com os players concorrentes se adequando a essa demanda do consumidor — de entregas em até 1 dia útil — aquele que entregar ainda mais rápido terá um grande diferencial. Estima-se que, até 2026, aproximadamente 25% das entregas serão realizadas no mesmo dia do checkout da compra.

A logística já é centro de investimento de grandes empresas do segmento, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon. O Magalu, aliás, dá benefícios para os vendedores, cadastrados em sua base, que realizam entregas dentro do prazo estabelecido, como o auxílio no custeio do frete grátis fornecido aos clientes que compram produtos acima de R$79,00.

Aqui você pode assistir algumas das tendências que prometem para este ano.

O que o lojista pode fazer para aumentar a velocidade na entrega dos produtos?

O vendedor que quer investir na logística em 2022 deve prestar atenção na expedição do seu negócio. Isso se deve ao fato de que o lojista não tem mais que se preocupar apenas em enviar os produtos no tempo correto, mas sim em tempos recordes.

Problemas na expedição podem, inclusive, surgir cedo. Vendedores que começam a vender a partir de 10 produtos online por dia já podem apresentar dificuldades em expedir tudo sem erros e no tempo correto, manualmente.

Por isso, ferramentas que automatizam a operação de empacotamento e etiquetagem, como um hub de integração, pode ser a solução para agilizar o processo de envio.

Vale ressaltar que os vendedores que adotam o fulfillment dos marketplaces precisam etiquetar os produtos corretamente antes de entregá-los nos centros de distribuição. Por isso, ter uma solução interna é essencial para se manter competitivo.

Outra opção que pode aumentar a velocidade na entrega é a entrega colaborativa, também conhecida como Crowdshipping. Neste caso, corresponde a terceirização da entrega por meio de aplicativos de logística que fornecem entregadores que intermediam o envio dos produtos até o consumidor final.

Essa opção pode ser mais barata e dinâmica. No entanto, depende de elementos externos à empresa para finalizar a expedição, sendo suscetível a riscos.

Uma última opção — comum em lojas de departamentos, farmácias e supermercados — é o modelo PUDO, ou Pick-up & Drop-off (ou Clique e Retire, em tradução livre). Corresponde, neste caso, ao deslocamento do consumidor até um local de retirada do produto. Apesar da necessidade de locomoção, não é cobrado preço de frete.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-que-o-consumidor-mais-espera-do-seller-em-2022-velocidade-na-entrega/

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TikTok lança aplicativo para criação de lojas dentro da rede social

Bytedance, dona do TikTok, lançará o aplicativo TikTok Seller.

  • TikTok anuncia criação de aplicativo para vendedores anunciarem produtos na rede social;
  • Por enquanto, novidade está apenas presente em países do sudeste asiático;
  • TikTok vem anunciando parceiras com empresas de comércio eletrônico;

A ByteDance lançou o aplicativo TikTok Seller, que permite a venda de produtos por lojistas dentro da rede social. A novidade aproxima o TikTok do Douyin, a versão chinesa do aplicativo, de acordo com informações do site Gizchina, reproduzidas pelo portal iG. De acordo com pesquisa da organização Sensor Tower, em outubro, o TikTok, que já anunciou ter atingido mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo, é considerado um dos aplicativos mais rentáveis do mundo.

Dentre as novidades presentes no TikTok Seller, está o fato de que através deste aplicativo, usuários poderão se cadastrar como vendedores, gerenciar produtos e estoques, receber pedidos direto do TikTok, criar promoções e muito mais, em uma espécie de espaço virtual para gerenciar uma loja online que será veiculada diretamente na rede social TikTok.

Bytedance espera facilitar a venda de produtos em suas plataformas

De acordo com a ByteDance, empresa responsável pela plataforma, em entrevista ao Gizchina, o novo aplicativo busca facilitar a venda de produtos e permitir que usuários globais tenham a mesma experiência da versão chinesa. O TikTok Seller também permitirá que os vendedores analisem a audiência de vídeos, entendendo de onde estão vindo seus clientes. O novo aplicativo estará disponível apenas no sudeste da Ásia em um primeiro momento.

A TikTok vem implantando negócios de comércio eletrônico globalmente desde o ano passado. Antes disso, a empresa também chegou a uma cooperação com a plataforma de comércio eletrônico Shopify. Os mais de 1 milhão de comerciantes na plataforma podem atingir mais facilmente os usuários do TikTok e promover seus produtos, de acordo com

Fonte : https://br.noticias.yahoo.com/tik-tok-lanca-aplicativo-para-criacao-de-lojas-em-sua-rede-social-125753212.html

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A estratégia de crescimento da Amazon faz sentido?

Entenda o que faz a empresa ser um dos maiores players de diversos segmentos do mercado.

Varejo, streaming, games, saúde, tecnologia, mídia e até estúdio cinematográfico: a Amazon (AMZO34) está em todos esses negócios. Por isso, analisar sua estratégia não é fácil.

Além de ser dona do leitor de livros Kindle, do alto-falante sem fio Echo com comando de voz pela Alexa, e da central multimídia Fire TV, em 2021 a Amazon oficializou o lançamento de sua própria Smart TV e que estará integrada com a funcionalidade da Alexa, o que resultará em dura concorrência a gigantes do setor como Samsung, LG e Sony.

Além disso, ela concorre com empresas de tecnologia como IBM (IBMB34) e Microsoft (MSFT34) – e aqui um parêntese: o mercado financeiro sugeriu, por anos, que a Amazon estava errada ao investir na Amazon Web Service, a AWS, plataforma de nuvem que oferece mais de 200 serviços de tecnologia e centrais de processamento de dados.

No entanto, Jeff Bezzos não deu ouvidos. Ele percebeu que estava oferecendo melhores tecnologias para as lojas independentes da sua plataforma – sellers – que, no fim do dia, poderiam entregar uma melhor experiência ao cliente, criando também uma nova fonte de receita para a Amazon.

Atualmente, a AWS contribui com a maior parte dos lucros da Amazon. Só no primeiro semestre de 2021, representou uma fatia de mais de 50% dos rendimentos.

A Amazon ainda oferece uma plataforma de streaming concorrente da Netflix (NFLX34), HBO, Globoplay e canais televisivos na TV aberta e fechada. Também produz seus próprios filmes, premiados no Oscar e no Emy.

E não para por aí: em maio de 2021, a Amazon anunciou a compra do MGM, um dos mais prestigiados estúdios de Hollywood, por quase US$ 9 bilhões, tornando-se dona de um acervo com milhares de produções clássicas. Ela ainda poderá usar a estrutura do estúdio para diluir seus custos de produção dos conteúdos próprios da sua plataforma.

Vale destacar que seu competidor nessa área, a Netflix, apesar de ter reportado lucro, ainda tem queimado muito caixa por causa dos altos custos de produção de conteúdo próprio.

Em meio a tudo isso, a Amazon tem quebrado o conhecimento tradicional sobre estratégia, tem também desafiado as perspectivas de alguns analistas do mercado financeiro.

Desde quando abriu capital, em 1997, reportou prejuízo por oito anos e muitos investidores questionavam o seu modelo de negócios. No início de 2000, em meio à bolha da internet, sua ação despencou e ela quase quebrou. Mesmo assim, nesse período, Jeff Bezos praticamente dobrou o número de clientes e lançou o marketplace, a plataforma da Amazon para outros sellers venderem seus produtos.

Essa estratégia permitiu otimizar custos de estoque e ter novas fontes de receita de comissões que, aliadas com o AWS em 2006, ajudaram a empresa a aumentar suas margens. Em 2021, a Amazon teve lucro líquido de US$ 7,8 bilhões, isso só no segundo trimestre. Em seguida, no terceiro trimestre do ano, ela apresentou lucro de US$ 3,2 bilhões, fluxo de caixa livre positivo e aumento de vendas.

Princípios tradicionais de estratégia apontam que a vantagem competitiva pode ser obtida ao focar naquilo que a empresa sabe fazer bem, replicando seu negócio para crescer em novos mercados e produtos relacionados. No entanto, o exemplo da Amazon mostra uma outra lógica e a sinergia de todas essas estratégias é uma só: o cliente.

A Amazon vendia livros online e o cliente precisava de um dispositivo para ler, então, fez o Kindle. Depois, o cliente passou a assistir aos conteúdos que ela também faz em seus estúdios ou oferece no Amazon Music. Então, criou a Alexa, o Fire TV e sua própria Smart TV.

Na parte logística, como precisa entregar os produtos o mais rápido possível ao cliente, fundou a Amazon Air em 2016 e já tem uma frota de aviões para agilizar as remessas, reduzindo a dependência de transportadoras terceirizadas. Já os sellers precisam de tecnologia para vender online e melhorar a experiência do cliente, por isso, criou a AWS.

Tudo está conectado e, aos poucos, a Amazon vai dominando todas as atividades da chamada cadeia de valor dos clientes, um princípio moderno de estratégia.

Ela entrou até mesmo no setor da saúde, quando comprou, em 2018, a Pillpack, farmácia online que entrega medicamentos em domicílio nos Estados Unidos. Como quem precisa de medicamento também precisa de consulta, passou a oferecer telemedicina pelo Amazon Care.

A empresa comercializa ainda kits de testes que são enviados às casas das pessoas. Para atuar em mais uma frente, a Amazon tem trabalhado junto com médicos e hospitais para que sua tecnologia e dispositivos de assistente de voz sejam também assistentes dos médicos, ouvindo o paciente na consulta para gerar registros e ajudar a oferecer opções de tratamentos.

A cada inovação como essa, ela conhece mais sobre o comportamento do consumidor. Isso levará a Amazon a estar passos à frente dos seus concorrentes para atualizar a experiência do cliente para o futuro e, quem sabe, destravar ainda mais seu valor de mercado.

Por isso, é preciso estar de olho na estratégia das empresas que estão investindo para analisar quem está preparado para coexistir, ou competir, com a Amazon.

*Leandro Guissoni é Ph.D., professor de estratégia no Brasil e Estados Unidos, empresário, palestrante e autor de livros, artigos e casos de empresas por Harvard. Assessora grandes empresas em inovação digital e analytics. 

Fonte : Invest News

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AliExpress amplia logística com voos fretados para acelerar fretes na Black Friday

A Black Friday está chegando e a AliExpress já começou a se preparar para alta demanda do período. A empresa chinesa anunciou nesta semana a ampliação do número de voos semanais fretados com mercadorias vindas da China para o Brasil. Agora serão seis voos contra cinco realizados antes da mudança.

Yan Di, presidente da divisão de Marketplace no Brasil, disse que atualmente a empresa opera cerca de 80 voos fretados para todo o mundo semanalmente, transportando compras para mais de 220 países.

O AliExpress, controlada pelo grupo Alibaba, também disse que está reforçando as parcerias locais. A finalidade é contar com um sistema de logística integrada voltado aos vendedores do Brasil.

Essa medida é encarada como primordial pelo mercado, levando em conta  o lançamento do Marketplace da AliExpress no Brasil, que concorre diretamente com a Shopee. As  operações com lojistas brasileiros que se iniciaram no mês de agosto, “superaram as expectativas”, segundo Di.

Yan informou que os destaques de venda no marketplace brasileiro foram as categorias de casa, beleza, vestuário e eletrônicos. Ele acredita que alguns dos diferenciais do marketplace da empresa no Brasil têm sido o frete grátis para “grande parte das encomendas”, descontos nas mercadorias e a opção de devolução local de produtos comprados.

Comissões de 5% a 8% para vendedores brasileiros 

A diretora comercial do AliExpress no Brasil, Viviane Almeida, disse que a comissão cobrada dos vendedores brasileiros está entre 5 e 8%, valor que tem atraído mais interesse, de acordo com a executiva.

Os vendedores além de poderem acessar a base de clientes da plataforma, podem utilizar a malha logística oferecida pela Cainiao para a entrega de produtos pelo país.

“O serviço de entregas do AliExpress permite frete gratuito para todo o território nacional nas vendas de lojistas brasileiros para consumidores localizados no Brasil. O frete não terá custo sempre que o valor da compra for de pelo menos R$50 e caso o produto enviado não tenha peso excessivo”, disse a empresa.

A companhia afirmou também que os pagamentos dentro do marketplace do AliExpress serão mais velozes do que a média do mercado e que os lojistas vão conseguir sacar o dinheiro de suas vendas todos os dias e sem custo adicional.

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