87% dos brasileiros compram online e são cada vez mais adeptos do Social Commerce

Em seu mais recente estudo, a All in, plataforma que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar empresas a otimizarem seus resultados, em parceria com a Opinion Box, acaba de analisar as tendências de consumo nas redes sociais, pautadas em novos modelos de venda online como o Social e o Live Commerce, ambos realizados exclusivamente nas redes sociais.

Segundo dados da pesquisa, 87% dos consumidores já fazem compras online, e outros 75% usam as redes sociais para buscar produtos. A pesquisa possui um grau de confiança de 95%, tendo ouvido 1.087 pessoas, sendo homens e mulheres de várias classes sociais, com idade acima de 16 anos.

“Os consumidores desenvolveram mais confiança para realizar compras digitais em decorrência da pandemia e esses novos hábitos resultam na necessidade de desenvolvimento desse mercado, a fim de atender as demandas dos consumidores que seguem em constante evolução”, afirma Ricardo Rodrigues, head de produto na All in.

Hábitos de consumo
O mercado de consumo nacional voltado para o varejo sofreu fortes mudanças desde 2020, quando o comércio eletrônico ganhou força frente às fases de isolamento e atingiu níveis surpreendentes de vendas online. Desde então, os hábitos dos consumidores se moldaram diante da disponibilidade do setor, e com isso, o mercado online se expandiu e novos formatos de vendas começaram a surgir.

É o caso do Social Commerce, uma vertente do e-commerce que acontece de forma exclusiva, nas plataformas de redes sociais, e o Live Commerce, modelo de vendas, nascido na China, que surgiu como uma evolução das práticas de venda tradicionais que aconteciam de forma ao vivo na TV, e agora migraram para as lives de perfis sociais.

Segundo a análise, 61% dos consumidores são adeptos ao Live Commerce pelos descontos exclusivos das transmissões. Além disso, o Instagram obteve destaque como a rede social mais utilizada para pesquisar, comprar e avaliar produtos, sendo 70%

Ao todo, 31% dos consumidores afirmam que tem costume de comprar mensalmente e 21% já compram online toda semana.

*dados referentes aos 87% dos consumidores que afirmaram ter o hábito de fazer compras online

Onde a jornada começa
A pesquisa também analisou a relação de procura e compra, e, conforme apurado, 75% dos consumidores optam por buscar produtos nas redes sociais, a começar pelas informações sobre preços ou a visibilidade de experiência que outros clientes tiveram com determinada marca.

“Esse movimento reforça a necessidade das lojas online mostrarem o máximo sobre os produtos que ofertam, uma vez que não é possível ter uma experiência presencial como na loja física — e então as redes sociais podem ser grandes aliadas ao exibir vídeos do produto em diversos ângulos e dispondo de todas suas ferramentas. Além de dar engajamento, estratégias como esta satisfazem o cliente e garantem maior confiança sobre o item vendido”, completa Rodrigues.

Já com relação ao público ouvido para a pesquisa, 64% das mulheres procuram por comentários sobre a experiência de compra de outros consumidores (avaliações), contra 55% dos homens. Além disso, 65% do público AB procura por mais imagens e fotos de produtos nas redes sociais, contra 55% CDE.

Outro dado interessante está atrelado a confiança. A ameaça existente de golpes online é um receio para 52% das pessoas que realizam compras via plataformas digitais. Nesse sentido, um ponto importante para 28% dos consumidores é o fato de terem um atendimento mais rápido e eficiente, o que reflete na necessidade de investimento, por parte das empresas, em um atendimento especializado, pautado em uma oferta sólida de customer experience do início ao fim da jornada de compras do cliente.

Uma informação interessante apurada se baseia no perfil dos consumidores presentes em cada rede social, com isso, 48% das pessoas de faixa etária 50+ preferem o Facebook para compras, contra 42% de 30 a 49 anos e 32% de 16 a 29.

Tradicionais
Ainda assim, mesmo diante do alto desempenho do Social Commerce e aumento nas vendas deste novo formato, há ainda quem prefira realizar as compras nos sites ou aplicativos oficiais das marcas, assim, 78% dos entrevistados preferem realizar compras nessas plataformas. Vale se atentar ao fato de que as redes sociais ainda não disponibilizam o carrinho de compras e métodos de pagamento para finalizar as compras por lá.

Mas, para quem prefere comprar pelas redes sociais, 55% acreditam que é mais fácil para pesquisar e 45% optam pela praticidade. Com isso, um destaque importante é que as redes sociais trouxeram mais chances de venda a lojas que não possuem uma estrutura de site/ aplicativo e podem vender por DM, WhatsApp e ainda contam com uma vitrine online.

“Todos esses dados são importantes para apresentar um novo cenário para os varejistas e dar acesso à informações relevantes que com certeza irão contribuir para possíveis melhorias e investimentos em seus perfis nas redes sociais, além de guiá-los durante a constante evolução dos modelos de venda no comércio online”, finaliza Ricardo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/social-commerce-brasileiros-compram-mais-online/

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Quatro tendências do VTEX DAY que mostram o futuro do comércio digital

O futuro do comércio digital já está aqui. Isso é o que revelam as principais tendências do VTEX DAY, o maior evento do cenário de e-commerce do Brasil e da América Latina, organizado pela plataforma VTEX.

Durante os dias 12 e 13 de abril, os milhares de profissionais que passaram pelo São Paulo Expo tiveram acesso a mais de 190 palestrantes, oito salas simultâneas e sete trilhas de conhecimento. Mas o conteúdo do VTEX DAY 2022 vai muito além desses dois dias. Os temas que foram discutidos no evento devem estar presentes na estratégia de toda empresa que queira alavancar seu comércio eletrônico. Veja os destaques e prepare-se!

                     Confira as principais tendências abordadas no VTEX DAY.

Tendências do comércio digital no VTEX DAY 2022

1. Metaverso

Desde que a Meta (antiga Facebook) anunciou em 2021 seus planos para o metaverso, grandes marcas têm buscado seu espaço nessa realidade virtual. Nela, as pessoas podem interagir de diferentes formas entre si e com os negócios, incluindo aí a compra de itens digitais ou para entrega no mundo real.

Segundo analistas da Bloomberg, o mercado global do metaverso pode chegar a US$ 800 bilhões em 2024, com metade desse valor vindo de eventos online e das redes sociais.

Esse ambiente digital é especialmente importante para conquistar o consumidor mais jovem, da Geração Z, que mais do que qualquer outro público rompe as fronteiras entre o mundo real e o virtual. No Brasil, de acordo com a Kantar IBOPE Media, 4,9 milhões de pessoas já tiveram alguma experiência no metaverso.

No e-commerce, o metaverso então permite realizar um objetivo antigo: envolver o consumidor em experiências imersivas. Além disso, quanto mais tempo o público passa nesse espaço, maior a necessidade de os negócios se posicionarem nele para reforçarem a lembrança da marca. A propósito, a Gartner estima que 25% dos internautas vão passar ao menos uma hora por dia no metaverso até 2026.

2. Social commerce (social selling)

Falando no universo online, as vendas pelas redes sociais continuam sendo uma das tendências mais fortes do comércio digital, segundo os conteúdos do VTEX DAY 2022.

Isso se comprova ao observarmos o comportamento da nova geração de consumidores, entre 16 e 24 anos. Dados da Hootsuite e We Are Social revelam que esse público já prefere usar mais as redes do que os buscadores, como o Google, para se informar sobre as marcas. Nesse grupo, 53,3% usam as redes sociais como fonte primária nas buscas.

Então, o contexto de pandemia deu um impulso a mais para o social commerce, ou social selling. Nesse sentido, o Sebrae mostra que, entre os pequenos negócios que vendem online, 84% já usam o WhatsApp para esse fim, 54% utilizam o Instagram e 51%, o Facebook.

As próprias plataformas estão favorecendo as ferramentas de comércio social. As redes mais populares já têm a opção de “comprar agora” – o WhatsApp permite pagamentos pelo aplicativo, entre outras praticidades.

No entanto, o destaque é para o live commerce, que mistura entretenimento, a cultura dos influenciadores e as vendas diretas pela Internet. Essa prática de realizar transmissões ao vivo é muito popular na China: nos primeiros 30 minutos do Dia dos Solteiros, realizado pelo Alibaba em 2020, foram movimentados US$ 7,5 bilhões. Por aqui, YouTube, Facebook e TikTok investem em ferramentas de comércio ao vivo, aproximando-o também do varejo brasileiro.

3. Omnichannel

As novas jornadas de compra tornam cada vez mais necessário o investimento na omnicanalidade ou estratégia omnichannel. O consumidor hoje requer não somente mais opções de atendimento e venda (no metaverso, no WhatsApp, em uma transmissão ao vivo, em um marketplace, onde for), como espera que a entrega seja igualmente diversificada.

Segundo uma pesquisa de All iN, Social Miner e Opinion Box, 60% dos brasileiros já têm essa jornada de compra híbrida. Não à toa, o omnichannel permanece como uma das maiores tendências do comércio eletrônico no VTEX DAY.

Além dos novos canais de venda digitais, o destaque nesse aspecto é para o novo papel da loja física na logística de entrega. O PDV pode ter um papel essencial na redução do tempo de entrega na última milha, servindo como ponto de retirada das compras online ou como base de envio “ship from store”. Ou seja, a loja vira um estoque dentro dos centros urbanos.

4. Pagamento parcelado no boleto ou Pix

Para completar, não podemos nos esquecer da importância da diversidade também na hora do checkout das compras online. E uma das opções de pagamento mais procuradas pelos consumidores tem sido o modelo Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois), em substituição aos limitantes cartões de crédito.

O BNPL permite a realização de pagamentos parcelados em até 24 vezes no boleto ou Pix, tornando as compras mais acessíveis a milhões de potenciais clientes, e com isso contribui para a loja virtual reduzir o abandono de carrinho. Nos Estados Unidos, por exemplo, 42% dos consumidores da Geração Z não compram mais sem essa opção, de acordo com a Afterpay.

Enquanto isso, a Klarna aponta outra vantagem interessante para o comércio digital: o pagamento parcelado no boleto ou Pix pode aumentar em até 45% o ticket médio das vendas.

Como vimos, novas tecnologias e processos fazem parte das principais tendências do varejo online no Brasil. Isso abrange desde a descoberta e a interação com a marca, como é o caso do metaverso e do social commerce, até a finalização do pagamento com o Buy Now, Pay Later. Porém, mais importante ainda, é que todas essas tendências já fazem parte da realidade dos negócios brasileiros que estão prontos para o futuro do e-commerce.

Então, você está se preparando?

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-do-vtex-day/

TikTok está transformando o marketing e as vendas em 2022

Ultrapassando um bilhão de usuários, não há dúvidas de que o TikTok está com tudo. A plataforma de rede social focada em vídeo ultrapassou o Google como o site mais popular em 2021 – e continua a prosperar.

Apesar do enorme crescimento do aplicativo nos últimos dois anos, ainda há espaço para uma expansão ainda maior em 2022. O TikTok está mudando o curso do marketing e das vendas, e as marcas já estão apostando muito na plataforma. Com os novos recursos e updates no aplicativo, o TikTok é um prato cheio de oportunidades.

Marketing em um nível igualitário

O TikTok oferece aos profissionais de marketing condições equitativas quando se trata de alcance e engajamento. Ao contrário de outras plataformas, seu algoritmo de descoberta exclusivo oferece a todos os vídeos publicados a mesma chance de se tornar viral, independentemente da popularidade do criador do conteúdo.

Os feeds dos usuários são moldados não apenas pelo engajamento por meio do próprio feed, mas também por novas contas que eles seguem, bem como hashtags, sons, efeitos e tópicos de tendências que eles exploram. Ao contrário das páginas iniciais do Facebook e do Instagram, que consistem em grande parte em conteúdos de pessoas que você já conhece e canais que você já segue, o TikTok prioriza vídeos de criadores que você nunca viu antes.

Engajamento com influenciadores

Mais marcas estão firmando parcerias exclusivas com criadores no TikTok, que fornecem pontos de contato mais significativos e duradouros com o potencial cliente. De acordo com a Statista, 45% das marcas agora estão usando o TikTok para marketing de influenciadores. Os recursos de engajamento do aplicativo facilitam a obtenção de conteúdo gerado pelo usuário (UGC) em postagens patrocinadas, o que pode garantir reconhecimento da marca, criando conexões significativas com o público-alvo.

Lucro com social commerce

De acordo com um novo relatório da Accenture, estima-se que o social commerce se torne um mercado global de US$ 1,2 trilhão até 2025, representando 16,7% do total de gastos com e-commerce. Por isso, não é nenhuma surpresa saber que o TikTok está expandindo seu investimento em social commerce. O objetivo da empresa é triplicar sua receita de publicidade de aproximadamente US$ 4 bilhões no ano passado para US$ 12 bilhões este ano.

Uma pesquisa da Material aponta que os usuários do TikTok são 1,7 vezes mais propensos a comprar produtos que descobrem por meio do aplicativo do que em outras redes sociais. Já a Accenture realizou uma pesquisa com mais de dez mil usuários globais de redes sociais e descobriu que 59% dessas pessoas estão mais propensas a comprar de marcas menores nas plataformas do que na navegação online padrão. E quase metade dos entrevistados (44%) disseram que são mais propensos a comprar uma marca da qual nunca ouviram falar por meio das redes sociais.

Ao implementar um plano de social commerce em sua estratégia de negócios, as marcas podem criar conteúdo com maior probabilidade de interação, o que as ajuda a aumentar seu reconhecimento e visibilidade.

Dicas para utilizar o TikTok

Se você está convencido de que sua marca precisa de uma estratégia TikTok em 2022, aqui estão algumas dicas para começar com o pé direito:

  • Crie conexões autênticas. Ao adotar um tom mais pessoal ou uma abordagem de bastidores, sua marca pode parecer mais relacionável ou confiável, permitindo conexões mais significativas com os clientes.
  • Envolva-se com seu público. Entre desafios, duetos e compartilhamentos, há muitas maneiras de interagir com outros usuários no TikTok. Encontrar novas maneiras de se envolver criativamente com seu público provavelmente gerará mais envolvimento deles em troca.
  • Envolva-se com influenciadores. Os influenciadores certos podem ajudá-lo a desenvolver relacionamentos genuínos com seu público no TikTok. No entanto, é importante identificar o influenciador que incorpore a voz e a personalidade da sua marca ou que compartilhe um público semelhante ao seu.
  • Aja como um criador. É fundamental que as marcas ajam como criadores, não como empresas, para oferecer um conteúdo divertido que capture a atenção da comunidade. Ao dedicar um tempo para entender e adotar a mentalidade do criador, você pode aumentar sua base de fãs leais, construindo uma comunidade ativa.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tiktok-marketing-vendas/

Redes sociais: seu próximo negócio pode ser fechado em uma delas

Em três anos, comércio dentro de plataformas irá mais do que dobrar no mundo. No Brasil, ‘social commerce’ pode superar o e-commerce tradicional.

Seja para se entreter, se relacionar, comunicar, ou até mesmo ler notícias, as redes sociais são, para muitas pessoas, o ponto de partida para tudo o que será feito ao longo do dia. Nesse sentido, comprar e vender dentro das redes sociais passará a ser um hábito muito mais frequente do que se imagina nos próximos anos.

O chamado ‘social commerce’, que envolve a experiência do momento em que um produto é descoberto até o check-out da compra dentro de uma rede social, é um dos segmentos que mais tem se desenvolvido dentro de todas as plataformas sociais.

Uma recente pesquisa da Accenture revela que o comércio dentro das redes sociais irá crescer quase duas vezes e meia nos próximos três anos e passará dos atuais US$ 492 bilhões para US$ 1,2 trilhão em 2026. O valor ainda pode ser considerado baixo, mas já representa 16,7% dos US$ 7 trilhões que o comércio eletrônico tradicional movimenta no mundo anualmente. Além disso, o ‘social commerce’ crescerá três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional.

  • 3,5 bilhões de pessoas usam pelo menos uma rede social
  • Em média, as pessoas passam de duas a quatro horas por dia dentro das plataformas
  • As redes sociais ganharam mais de 300 milhões de usuários entre 2019 e 2020

A China continuará sendo o mercado mais avançado, tanto em tamanho quanto em maturidade, mas o maior crescimento será observado em mercados em desenvolvimento, como Índia e Brasil. Por aqui, é possível que o e-commerce seja superado pelo ‘s-commerce’ por permitir uma maior participação de todos os espectros da sociedade no comércio digital. Já nos Estados Unidos, o comércio social mais do que dobrará, atingindo US$ 99 bilhões até 2025, com as maiores oportunidades em vestuário, produtos eletrônicos e decoração de casa.

“A fim de entender o comércio social, criadores, revendedores e marcas terão que levar seus produtos e serviços até o consumidor, não mais o contrário. Isso significa trabalhar lado a lado em um ecossistema dinâmico de plataformas, marketplaces, redes sociais e influenciadores a fim de compartilhar dados, insights e capacidades, entregando os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um marketplace digital integrado”, afirma Oliver Wright, diretor e líder da prática global de Consumer Goods na Accenture.

Para a consultoria, o número se sustenta pela autenticidade e confiança que as conexões sociais proporcionam e que passarão a ser ainda mais exploradas nos negócios dentro de cada rede. Na leitura da Accenture, as plataformas combinam experiências sociais e transações do comércio eletrônico tradicional por meio de um único caminho de compra, tudo ativado em uma única rede.

Atualmente, a China lidera esse tipo de comércio. Fora do país asiático, a rede americana de vestuário Express está capacitando influencers e clientes regulares para se tornarem “editores de estilo”, configurando vitrines das lojas e sendo recompensados por atrair novos clientes e impulsionar vendas. Além disso, a Nike (NYSE:NKE) criou um aplicativo de rede social próprio que vai reunir conteúdo sobre esporte e estilo e também produções dos usuários da geração Z. Nesse ambiente de troca e interação a marca permitirá que compras sejam feitas diretamente dentro do app.

Efeitos da pandemia

Uma outra pesquisa da Accenture, divulgada no fim do ano passado, mostra que a pandemia forçou as pessoas a adaptar a forma com que se relacionam e se conectam com parentes, amigos e no trabalho.

Os dados mostram que 63% dos entrevistados disseram se sentir conectados com amigos e familiares, mesmo que virtualmente. Além disso, 42% disseram se sentir conectados a experiências virtuais. Outros 49% disseram que as relações virtuais permitiram que suas comunidades encontrassem novas maneiras de apoiar umas às outras e 62% disseram que a nova forma de conexão permitiu uma aproximação ainda maior de amigos e familiares.

Fonte : https://br.investing.com/news/technology-news/redes-sociais-seu-proximo-negocio-pode-ser-fechado-em-uma-delas-965880

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Comércio social deve movimentar U$ 1,2 trilhão em 2025, indica pesquisa

Uma pesquisa divulgada pela Accenture, gigante global de marketing, aponta que a indústria de comércio social (s-commerce) deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional. Atualmente, os comércios realizados em redes sociais somam, em todo mundo, U$ 492 bilhões, número que deve chegar a U$ 1,2 trilhão em 2025.

O relatório prevê que a tendência será impulsionada pelas gerações Z (nascidos a partir da segunda metade dos anos 90) e Y (nascidos entre 1981 e 1995, também chamados de “millenials”). Juntas, as gerações devem responder por 62% do comércio social global em 2025.

Segundo a Accenture, em apenas um dia de outubro de 2021, os dois maiores influenciadores chineses, Li Jiaqi e Viya, venderam U$ 3 bilhões em produtos. O valor é trêz vezes maior que as vendas diárias da Amazon, por exemplo.

O comércio social proporciona uma experiência de compras que tem sido encarada como “revolucionária”. Isso porque a lógica inverte-se: os produtos encontram as pessoas através das redes sociais, com empresas e influenciadores utilizando ferramentas de interação, o que torna a experiência de consumo mais prazerosa.

Outra pesquisa da Accenture, contratada pelo Meta (antigo Facebook) e divulgada em agosto de 2020, mostrou que 83% dos consumidores brasileiros utilizam o WhatsApp para consumir produtos ou serviços. Na América Latina, apenas o Chile iguala o percentual. A Accenture estima que 2 bilhões de pessoas fizeram esse tipo de compra em 2021.

“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online – notícias, entretenimento e comunicação. O aumento constante do tempo gasto nas mídias sociais reflete como essas plataformas são essenciais em nossa vida diária. Elas estão reformulando a forma como as pessoas compram e vendem, o que fornece às plataformas e marcas novas oportunidades para experiências do usuário e fluxos de receita”, disse em nota Robin Murdoch, líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.

Porém, metade dos usuários de redes sociais que foram entrevistados pela pesquisa apontaram falta de confiança e segurança para comprar produtos em redes sociais, da mesma maneira que ocorreu no início do comércio eletrônico.

“A confiança é um problema que levará tempo para ser superado, mas os vendedores que se concentrarem nessas áreas estarão mais bem posicionados para aumentar a participação de mercado”, ressalta Murdoch.

Veja a estimativa de vendas de produtos em redes sociais em 2025:

– Beleza e cuidado pessoal: 40%;
– Roupas: 18%;
– Eletrônicos: 13%;
– Decoração: 7%;
– Comida: 13%.

 

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/comercio-social-deve-movimentar-u-12-trilhao-em-2025-indica-pesquisa/

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Avanço da Ômicron faz marcas e agências revisarem planos. Veja Tendências e Previsões de Mídia 2022 dos especialistas da Kantar

O ano começou cheio de otimismo. Mas a necessidade de novas adaptações na era Covid-19 chega como uma ducha de água fria na empolgação do mercado. As marcas já se preparavam para atender às mudanças do cotidiano dos consumidores. Com mais flexibilização pelo crescente número de brasileiros vacinados com duas doses de imunizantes, a nova rotina de conveniência, valor, sustentabilidade e inovação balizava o caminho, baseada em dados, insights e observações diretas do comportamento das pessoas e do mercado. Agora, o retorno pleno das atividades está comprometido com o rápido avanço da variante Ômicron, o que torna a tão aguardada volta às atividades presenciais no trabalho e no comércio, após quase dois anos de restrições, ainda distante neste início de 2022.

SEM CARNAVAL 
Pelo país, as agências de publicidade já começam a se manifestar pela permanência do trabalho em home office. Dados de municípios e dos estados apontam que muitas pessoas foram infectadas com a Covid-19 e também com a nova cepa H3N2 da influenza, que causa síndrome gripal similar à do coronavírus, o que está levando postos de saúdes e UPAs ao cenário de saturação, como no auge da pandemia. A situação traz novas consequências ao Brasil e ao mundo. As principais capitais e cidades brasileiras que têm tradição na festa de carnaval já anunciaram o cancelamento das comemorações para evitar aglomerações, o que afeta diretamente a publicidade.
AGÊNCIAS 
O ritmo de retorno gradual das agências de publicidade aos escritórios volta a ser letárgico. Por todo o país, várias estão revisando planos e deixando os seus funcionários em casa, para evitar mais contágio em seus quadros de trabalho. Pelo menos nesse início de janeiro, a maioria das empresas vai usar o modelo híbrido de trabalho. Algumas já admitem, inclusive, que esse será o formato definitivo. Outras, desde o começo da pandemia, em 2020, assumiram 100% do trabalho remoto.
O Data Stories de dezembro, com foco em Tendências e Previsões de Mídia 2022, oferece uma visão abrangente das principais tendências do mercado com base nos dados mais recentes coletados pela Kantar e das análises e previsões dos especialistas da empresa, para ajudar marcas, anunciantes e veículos a planejarem seus negócios e ativações para os próximos meses.

MEDIÇÃO PERMANENTE 
O estudo, com análise de dados, insights e consultoria, divulgou os novos desafios para o mercado. Os especialistas destacaram, por exemplo, o quanto seria necessária a medição de audiência e que as grandes empresas precisariam mais do que seus próprios dados para crescer. No Natal, por exemplo, a volta do consumidor à compra presencial causou otimismo. Só que, agora, com o cenário anunciado, o modelo comercial de mídia na internet deve recuperar espaço. Porém, com o fim dos cookies, as marcas estão atuando de forma híbrida na estratégia de dados, priorizando a privacidade e coletando diretamente os dados de consumidores. Segundo especialistas, uma remodelagem de como a mídia é comercializada na internet já está em andamento.
PERFORMANCE E CONSTRUÇÃO 
Para a mídia segmentada, esperava-se movimento ao retorno da publicidade contextual. Mas a experiência dos anos anteriores recomenda mais observação direta. Além desses insights, o estudo da Kantar deu destaque para a mídia de performance e marketing, que foram estratégias adotadas por empresas para sobreviver durante a pandemia. Agora, em 2022, é esperada uma competição na alocação de mídia de performance em formatos como social commerce nas redes sociais. Varejistas tendem a investir na sofisticação das suas plataformas de comércio eletrônico e os metaversos devem continuar surgindo. De qualquer forma, os especialistas esperam reequilíbrio entre investimentos de mídia de performance e campanhas de construção de marca, além de medições de campanhas de cross mídia mais avançadas.

RELACIONAMENTO 
Diante da situação, os profissionais de mídia buscam dados atualizados dia a dia para balizar suas decisões, juntamente com as marcas. A recomendação de momento é que utilizem ao máximo o relacionamento construído com seus consumidores, recorrendo aos dados apurados, enriquecendo seus planejamentos com informações de comportamento e atitudes obtidas com outras fontes. Por fim, recomenda-se atenção máxima, para mudanças rápidas, caso sejam necessárias medidas mais duras de restrições de circulação do consumidor.

Fonte : https://www.em.com.br/app/noticia/feminino-e-masculino/2022/01/09/interna_feminino_e_masculino,1336080/avanco-da-omicron-faz-marcas-e-agencias-revisarem-planos.shtml

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O futuro do varejo chegou

O comércio digital cresce de maneira consistente, ano após ano, em todas as regiões do mundo. Porém, principalmente nos últimos meses, o mundo presenciou um crescimento acelerado do comércio digital, com as pessoas passando muito mais tempo em casa, por causa da pandemia, e encontrando nos canais digitais a forma mais segura de comprar. Esta junção de fatores transformou para sempre o comércio e acelerou a chegada do futuro.

Segundo dados da Euromonitor e da McKinsey, em 2020, na China, as vendas do e-commerce representaram 27% do volume total do varejo. Já no Reino Unido foram 24%, e nos Estados Unidos 20%.

Por outro lado, alguns países apresentam ainda grande espaço para crescimento, como Japão (10%), Espanha (9%) e Índia (7%). Isso quer dizer, de maneira objetiva, que o e-commerce representará em breve uma parcela muito maior do varejo dessas regiões.

A entrada no mundo online nunca foi tão necessária

No mercado como um todo, notamos uma transformação no comportamento de altos executivos. Por exemplo, se antes da Covid-19 a estratégia de ecommerce e de negócios digitais eram temas mais comuns aos diretores e vice-presidentes, o cenário da pandemia trouxe para as mesas de discussões os membros do conselho e os chefes-executivos das companhias.

Essa é uma mudança muito significativa, uma vez que o ecommerce deixou de ser um fator de diferenciação, e agora é uma questão de sobrevivência para muitos negócios. Com isso, vimos em todo o mundo varejistas de todos os portes criarem novas unidades dentro de suas empresas que atuam em múltiplos canais e mercados, tocando projetos que nunca antes estiveram no desenho de suas estratégias.

Além disso, o que há alguns meses pareciam tendências distantes, hoje são planos que estão ganhando corpo, com profissionais dedicados e investimentos significativos. Convido você a refletir sobre algumas dessas tendências.

Live Commerce

O Live Commerce é um modelo que surgiu na China, inicialmente na vertical de Moda, e ganhou força na pandemia, momento em que as pessoas ficaram impossibilitadas de experimentarem os produtos pessoalmente.

Estamos falando de um comércio ao vivo, com apresentadores que demonstram diversos artigos e interagem em tempo real com os consumidores, que por sua vez fazem perguntas e participam ativamente do conteúdo que está sendo transmitido, com a possibilidade de compra integrada à transmissão. Hoje, o modelo também está presente em mercados como cosméticos, decoração, automóveis e outros.

Para termos uma noção da potência desta novidade, a estimativa da Research and Markets é de que a indústria global do “ecommerce social” vai faturar US$ 600 bilhões até 2027. E o comércio do Brasil e América Latina já estão sendo fortemente impactados por estas novidades.

O mais importante é que, no Brasil, já temos tecnologia para colocar em prática o “shopstreaming” (como também é chamado o Live Commerce), e estamos vendo as marcas realizando testes para entenderem qual a melhor estrutura da live, que dias da semana transmitir, qual a produção mais adequada, quais ofertas fazem mais sentido, qual linha editorial expressa da melhor maneira a marca etc. Ou seja, as marcas que primeiro encontrarem os melhores formatos dentro do seu mercado sairão na frente dos concorrentes.

Lembre-se, não estamos falando apenas de colocar um QR Code na tela, mas permitir ao cliente selecionar modelos, cores, tamanhos, arrastar produtos para o carrinho e finalizar a compra, tudo isso enquanto assiste à live.

Conversation Commerce

O Conversational Commerce, outra tendência que já está à porta, diz respeito à utilização dos aplicativos de conversa como ferramentas potentes de digital commerce e geração de leads. Ou seja, além de gerar pedidos e nutrir relacionamento, esta modalidade permite que os consumidores finalizem transações no formato de diálogo. As possibilidades são infinitas.

Por exemplo, no Brasil, o WhatsApp é a maior plataforma de chat do mercado, com mais de 120 milhões de usuários, segundo relatório de julho de 2021 produzido por We Are Social e Hootsuite. Estamos falando, portanto, de uma mega oportunidade para as marcas.

Vemos no mercado que os consumidores já interagem com as empresas por meio de mensagens eletrônicas para falar com o SAC e pós-venda, rastrear e receber novidades sobre o processamento dos pedidos. O Conversational Commerce já chegou e é a evolução e expansão desta realidade para grandes marcas, pequenas empresas e também para a indústria.

No mundo omnichannel, uma possibilidade imediata é conectar seus vendedores de loja física ao WhatsApp da marca, disponibilizando o contato para o cliente na home do seu ecommerce. Isso criará um novo fluxo de interação para trocas, atendimento a dúvidas e novas vendas, e dará mais poder ao seu time de vendas, de qualquer lugar do país e do mundo.

A expectativa é que Conversational e Live Commerces poderão representar em breve 30% a 40% do volume total do ecommerce DTC no Brasil. Portanto, inicie os testes agora mesmo em sua empresa, e estruture seu negócio para este novo momento.

Cross Border: negócios sem fronteiras

Há não muito tempo atrás, um consumidor comprar um produto de uma empresa no exterior era algo caro e impraticável. Hoje, no entanto, já se tornou corriqueiro encomendar um produto em uma loja digital ou app de outro país e receber diretamente na sua casa por um preço muito competitivo. Este é o chamado ecommerce Cross Border.

Esta realidade já está dentro do nosso mercado. No Brasil, segundo dados de 2021 da Webshoppers, cerca de 18% dos pedidos de ecommerce são de compras realizadas em lojas do exterior, e o volume de vendas das marcas brasileiras para outros países não para de crescer.

Estes indicadores mostram que as marcas brasileiras têm grande potencial de surfar nesta onda, se expondo cada vez mais para os mercados ao redor do mundo (fazendo parte de grandes marketplaces ou traduzindo seus sites para outros idiomas). Isso porque temos produto e preço para competir globalmente.

Temos muito a exportar, de moda (como peças de roupas e calçados) a alimentos não perecíveis (como o chocolate). O próximo passo é justamente colocar em prática a visão e a coragem necessárias para as marcas evoluírem além das fronteiras.

Neste ponto, é natural ver executivos e empresários com insegurança e incerteza. Nos EUA, por exemplo, há uma preocupação em relação à atuação das empresas chinesas e o tamanho da participação delas naquele mercado. Agora, isto é uma ameaça ou é uma oportunidade? Ao meu entender, o ecommerce Cross Border é muito mais uma oportunidade do que uma ameaça.

O potencial da América Latina

Outro ponto que vem ganhando destaque tanto na mídia como no mercado é o crescimento na América Latina no comércio digital. Nossa região é um mercado pujante, com um dos crescimentos mais acelerados pelo segundo ano consecutivo, o que é muito interessante, porque a penetração do digital commerce na região ainda é muito baixa: algo em torno de 6%.

A nossa expectativa neste cenário é poder ver a América Latina se igualando a outras regiões em penetração e chegando a patamares em torno de 15% a 20% em poucos anos. Nesse sentido, a pandemia foi um catalisador da transformação digital. Isso porque estes canais foram, para muitos varejistas, a única opção para continuar operando em meio às restrições de circulação de público. Neste momento de adaptações sociais e comerciais, cresceu também o interesse das grandes companhias de bens de consumo em iniciativas D2C.

Por fim, entendo que estamos passando por mudanças significativas muito rapidamente e vejo de forma positiva este tipo de volatilidade, que pode dar origem a novas marcas, mercados emergentes e novas companhias. Este é o momento de grandes executivos abrirem os olhos e visualizarem os novos marcos de evolução

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-do-varejo-chegou/

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Previsões para a experiência do cliente em 2022

Uma vez que a mudança começou, não teve como impedi-la de virar uma bola de neve, provocando ainda mais mudanças. 2022 será o ano em que muitas das previsões que fizemos por muito tempo se tornarão realidade. A Covid-19 acelerou a digitalização em grande escala, forçando as pessoas a mergulhar no mundo digital. E, embora a pandemia esteja, esperançosamente, perto do fim, nosso novo estilo de vida veio para ficar.

Apesar de os clientes terem se adaptado a novos modelos digitais, é importante apontar que as compras offline não vão sumir do mapa. Na verdade, o futuro do varejo abrangerá as compras online e offline, criando uma experiência híbrida que fornecerá mais valor ao cliente. Na verdade, a Forrester prevê que a grande maioria do varejo (72%) ainda ocorrerá offline até 2024. O tráfego de pedestres ainda será tão desejável como é agora. Mas o que vai ocupar o centro do palco é a experiência geral do cliente.

Conheça o metaverso

No final de 2021, a empresa Facebook mudou seu nome para Meta para refletir seu foco crescente no metaverso. Mas o que exatamente é o metaverso? De acordo com o USA Today, trata-se de um mundo virtual online que incorpora realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), avatares holográficos 3D, vídeo e outros meios de comunicação. Parece sofisticado. Tão sofisticado que a Bloomberg Intelligence prevê que o tamanho do mercado para o metaverso chegue a US$ 800 bilhões em 2024. Mas como isso impactará o varejo no próximo ano?

Compras e entregas online rapidamente se tornaram o novo padrão em toda a pandemia de, uma tendência que será acelerada pelo metaverso. Com experiências de RA e VR, os consumidores poderão explorar marcas e produtos no conforto de suas próprias casas. Os consumidores não precisarão mais frequentar lojas físicas para experimentar novos produtos antes de comprar.

O metaverso também permitirá experiências mais interativas na loja. O New York Times relatou que o Facebook planeja abrir lojas físicas em todo o mundo para deixar as pessoas empolgadas com seu metaverso. Nesses lugares físicos as pessoas poderão experimentar o hardware do metaverso, como os headsets de realidade virtual.

O papel das realidades aumentada e virtual

A realidade virtual tem potencial para gerar até US$ 1,8 bilhão para empresas de varejo e marketing em 2022. Por quê? Porque AR e VR têm o poder de atrair novos clientes, aumentar as vendas e reduzir o número de devoluções de produtos. Imagine ser capaz de ver a aparência de um produto em você ou em sua casa antes de clicar no botão de compra.

Com produtos 3D, os clientes podem obter conhecimento contextual em primeira mão da qualidade e desempenho do produto, fazer o pedido e recebê-lo com confiança. AR e VR induzem o aspecto social das compras em tempo real. Os consumidores podem interagir com amigos e até mesmo pedir suporte a um membro virtual da equipe, se necessário.

Movimento no social commerce

Em 2022, o social commerce continuará a trazer diversão de volta à experiência de compra digital. Quase 80 milhões de consumidores norte-americanos compraram um produto ou serviço diretamente em uma postagem de mídia social em 2020, de acordo com o Statista. A projeção é que esse número cresça para mais de 100 milhões até 2023, especialmente porque recursos como compras ao vivo permitem que os consumidores concluam uma venda sem sair de casa.

Os investimentos em social commerce B2C estão rendendo muito: 86% dos líderes dizem que esperam ou já alcançaram um retorno sobre seu investimento em social commerce em um ano. Como resultado, podemos esperar que o vídeo ao vivo tenha um impacto direto no engajamento. Dados da Emplifi mostram que, no terceiro trimestre de 2021, fãs e seguidores interagiram significativamente mais com vídeos ao vivo (42 interações médias de postagens) do que com outros tipos de postagens.

No futuro, as marcas que investem em social commerce devem fornecer interações e cuidados com o cliente mais personalizados, como agentes virtuais que podem responder instantaneamente a perguntas, compartilhar as últimas ofertas ou recomendar produtos adicionais ao consumidor. Veremos mais marcas fornecendo uma conexão em toda a jornada social do cliente. Acima de tudo, elas devem ter um atendimento de excelência nas redes sociais, utilizando a tecnologia certa aliada ao toque humano.

Chatbots

A tecnologia de conversação avançada será a chave para fornecer essas experiências em grande escala. Os chatbots desempenharão um papel fundamental no próximo ano, à medida que mais e mais marcas implantam chatbots avançados em suas lojas sociais que podem lidar com consultas sofisticadas — e passar para agentes humanos quando necessário.

A maioria das marcas, agora, está empregando bots que podem fornecer respostas de rotina a perguntas básicas. No entanto, eles não podem responder a consultas mais complexas dos clientes. Isso mudará à medida que mais empresas adicionarem bots baseados em IA com habilidades consultivas e contextuais avançadas.

A Forrester relata que nos próximos 12 a 24 meses, a grande maioria das marcas B2C planeja implementar ou está interessada em desenvolver bots sociais avançados que podem fornecer um nível mais alto de assistência.

Esses avanços em automação permitirão um atendimento mais eficaz e satisfatório em toda a jornada do cliente — antes, durante e depois da compra. Em muitos casos, os bots sociais responderão a perguntas que costumavam exigir um agente humano. Cada vez mais, os compradores nas redes sociais poderão acessar respostas, recomendações e soluções personalizadas para seus problemas, sempre que precisarem de ajuda.

Os chatbots desempenharão um papel importante nos próximos meses, indo além da experiência de atendimento ao cliente e incorporando opções de pagamento como Paypal e carteiras digitais sem sair da plataforma de mensagens.

Olhando para frente

Ao longo do próximo ano, as marcas aproveitarão o que aprenderam durante a pandemia e alavancarão soluções baseadas em tecnologia que ajudam a construir conexões e relacionamentos mais profundos com seus clientes. Ao criar experiências imersivas, personalizadas e híbridas, e sempre mantendo o CX no centro de tudo, os varejistas podem se destacar em 2022.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/previsoes-para-a-experiencia-do-cliente-em-2022/

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Olist unicórnio: startup de soluções de e-commerce vale mais de US$ 1 bilhão

A Olist, startup paranaense de soluções de e-commerce, levantou US$ 186 milhões (R$ 1 bilhão) em rodada liderada pela Wellington Management, mesmo fundo do Airbnb. Com isso, tornou-se mais um unicórnio — apelido dado a empresas que valem mais de US$ 1 bilhão — surgido no Brasil.

Também participaram da rodada a Softbank e a Goldman Sachs, além das brasileiras Corton Capital e Globo Ventures. Valor Capital e Redpoint Eventures já haviam participado de financiamentos anteriores. A startup cresceu bastante: deve fechar 2021 com um faturamento anual de cerca de R$ 250 milhões, contra os R$ 80 milhões do ano passado, além de ir, em seus cinco anos de atuação, de cinco pessoas na equipe para 500.

A Olist ajuda lojistas de todos os tamanhos, do micro ao grande, a venderem em marketplaces como Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon. A solução tem diversas ferramentas como controle de pedidos, estoque, pagamento, posicionamento em buscas e venda por redes sociais. Outros números de peso da empresa são seus 45 mil clientes lojistas e varejistas, presença em 180 países e mas de 7 milhões de vendas por meio da plataforma Olist Store.

Em outubro, adquiriu duas startups: a Tiny, especializada em gestão empresarial, e a Vnda, também uma plataforma de comércio eletrônico. O movimento ocorreu meses após a Olist obter em abril US$ 23 milhões (R$ 127 milhões nos valores atuais) em rodada de investimentos do tipo série D (para acelerar a empresa).

Também neste ano, adquiriu a PAX (logística) e Clickspace (soluções para social commerce). A Olist tem como próximo passo ganhar tração em outros países, como o México. “Com o novo aporte, pretendemos ir muito além do que fazemos hoje e entregar cada vez mais valor ao nosso cliente”, disse Tiago Dalvi, fundador e CEO da startup, em nota à imprensa.

Fonte : https://canaltech.com.br/startup/olist-unicornio-startup-de-solucoes-de-e-commerce-vale-mais-de-us-1-bilhao-204649/

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