Com Grupo Mateus, 10 maiores varejos do país usam soluções da nstech

De acordo com a empresa de software especializada em soluções para Supply Chain, gestão de risco, cadastro e sistema de gestão de transporte estão entre os destaque para o setor.

A nstech, empresa de software especializada em soluções para Supply Chain, anunciou que o Grupo Mateus passou a integrar o portfólio de clientes. Agora, os dez maiores varejistas do Brasil utilizam as tecnologias da startup, como o Grupo Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Via, Americanas, Raia Drogasil, Grupo Boticário, Natura&Co, Grupo Pão de Açúcar e, agora, Grupo Mateus.

Em comunicado, a nstech ressaltou que a companhia oferece mais de 100 soluções que apoiam a cadeia logística end to end. Dentre elas, estão a combinação de sistema de gerenciamento de transporte (TMS), Torre de controle, Gestão de Risco (GR), Roteirizador, Gestão de entrega, entre outros.

Em maio, o Grupo Mateus se juntou à nstech para utilização das soluções de Roteirização, Torre de Controle e Gestão de Entregas. O sistema contratado garante que pedidos sejam atendidos sequencialmente. “Assim, é possível otimizar o processo de carregamento, organizando os itens de forma que aqueles mais próximos ao início da rota estejam também mais acessíveis para o motorista, facilitando a execução da entrega e gerando economia e eficiência”, disse a companhia em nota.

Entre os varejistas, soluções voltadas para a prevenção de roubos de cargas e riscos de acidentes, como TMS, GR e Cadastro estão entre as mais contratadas. O cenário evidencia a necessidade de contar com produtos que mitiguem sinistros. Segundo estudo da ANTT, anualmente, o Brasil registra prejuízo de cerca de R$ 1,2 bilhão no transporte rodoviário de cargas apenas com roubos.

TECNOLOGIAS
De acordo com a nstech, em gestão de risco, as soluções integram as principais tecnologias de rastreamento do mercado em um único ambiente, possibilitando total visibilidade da operação além de permitir maior controle e gestão de processos internos.

Já o cadastro de motoristas e veículos utiliza um algoritmo preditivo de risco que usa inteligência artificial e machine learning para examinar variáveis em viagens com sinistros. A verificação parte de adaptação e aprendizagem para identificar o comportamento dessas variáveis em viagens com maior risco de roubo de cargas sem prejudicar a fluidez das operações de transporte.

A companhia explicou que para cada cadastro realizado, são feitas 520 verificações oficiais em 20 minutos, em média, por meio da tecnologia da nstech, que utiliza workflows automatizados e inteligência artificial para ter retornos rápidos e padronizados, amenizando riscos de falhas humanas. Uma das checagens é o reconhecimento facial de motoristas.

Por meio deste recurso, a nstech já preveniu potenciais perdas em mais de R$ 1 bilhão dentro das gerenciadoras de risco apenas em 2023. Hoje o banco de dados de Cadastro da empresa já conta com mais de 2,4 milhões de motoristas e se consolida como o maior do Brasil.

Por fim, o TMS consiste em um sistema de gestão de transporte com processo end to end que inclui recebimento de pedidos, montagem, precificação e oferta de carga, janela de carregamento e descarregamento, gestão de pátio, emissão automática de documentos, gestão e confirmação de entrega e gestão de frete. Com ele, é possível ter todo o gerenciamento da operação em um único lugar e garantir
eficiência e economia.

“A nstech oferece centenas de soluções logísticas integradas e disponíveis em um único contrato para ajudar nossos clientes a evoluírem seus negócios, melhorarem o nível de serviço, aumentarem a produtividade e impactarem a sociedade positivamente reduzindo índices de acidentes e roubos. Juntos, estamos moldando o futuro da logística no Brasil por meio de tecnologia de ponta a ponta”, detalhou Vasco Oliveira, CEO e fundador da companhia.

Atuante no setor há mais de 3 anos, a nstech já está presente em diversos países e possui mais de 65 mil clientes ativos no Brasil, América Latina, Europa, África e EUA. São mais de R$ 15,5 trilhões em mercadorias monitoradas, R$ 360 bilhões em valor de fretes trafegando no TMS e mais de 2,4 milhões de motoristas cadastrados, o maior banco de dados do Brasil.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/grupo-mateus-maiores-varejos-do-pais-usam-solucoes-da-nstech

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O impacto social e econômico do uso de AI na cadeia de distribuição

Antes de entrar no assunto principal deste artigo, tenho um fato que é preciso destacar: quem ainda não está aplicando a inteligência artificial (IA) no varejo, em especial no e-commerce, está perdendo tempo, dinheiro e, possivelmente, clientes. Por mais que essa evolução da tecnologia possa assustar muita gente, ela é uma ferramenta que veio para ficar e que tem muito campo a ser explorado.

Uma das áreas em que a IA pode ser implementada é a da logística, em especial na cadeia de distribuição. Nesse setor, a inteligência artificial, aliada ao uso de dados, pode prever demandas, controlar estoques e otimizar rotas de entrega. Todos esses pontos impactam o supply chain em questões sociais e econômicas, contribuindo também com práticas mais sustentáveis (um dos fatores mais valorizados dos negócios modernos).

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto. Aproveite esse ponto de virada no seu e-commerce, em um futuro mais próximo possível, e se destaque com esse diferencial competitivo.

Previsão de demanda

O planejamento de curto, médio e longo prazo é uma das máximas para manter a saúde de uma loja online. Então, nada mais natural do que utilizar a IA e o aprendizado de máquina para prever demandas do calendário comercial. Assim, é possível coordenar o abastecimento de produtos em datas sazonais, como o Dia das Mães e a Black Friday.

Na prática, a IA faz toda uma varredura do histórico de compras das últimas edições de cada data e aponta qual é a quantidade ideal de produtos para ter em estoque, ao mesmo tempo em que indica as peças que com mais potencial de venda, o que pode guiar até mesmo a sua campanha de marketing (sim, com IA, todas as pontas do e-commerce vão ser conectar em algum momento).

Prevenção de excesso e falta de estoque

Essa previsão de demanda, por sua vez, é extremamente benéfica para a cadeia de suprimentos. Imagine que, com esse planejamento, conduzido pela assertividade dos dados gerados pela IA, você consegue ter um controle maior do estoque.

É aqui que a inteligência artificial impacta mais efetivamente na economia e no âmbito social do e-commerce. Com o controle preciso do estoque, é possível identificar se haverá excesso ou falta de produtos em datas específicas e impedir essas situações, o que também evita que a loja online “amargue” com itens próximos da validade ou deixe de vender por falta de produtos.

Otimização de entregas e custos de frete

Outra etapa logística que a inteligência artificial pode influenciar é o momento da entrega para o cliente final em si. As ferramentas de IA podem conduzir as rotas de envio de forma inteligente e em tempo real, identificando trajetos melhores com relação à trânsito, clima, transportadora, entre outros fatores, e permitindo também a correção de rota, quando necessário.

Perceba que aqui também haverá uma geração de economia, com redução de custos, fretes mais baratos e otimizados por região. Além disso, esse movimento de entregas guiado pela IA ainda contribui com a redução da pegada de carbono, uma vez que o caminho até o cliente é mais curto e estratégico. Inclusive, esse fator de sustentabilidade é um dos diferenciais que têm sido cobrado pelo mercado como um todo, assim como pelo público que consome os produtos das marcas com base nesse quesito.

IA motiva estratégias conjuntas

Por todos os motivos citados neste artigo, fica claro que o uso de IA na logística é extremamente importante para o crescimento do e-commerce, econômica e socialmente falando. Use a inteligência artificial e os dados a seu favor e veja como essa tendência de mercado pode ser uma ferramenta valiosa para alavancar a cadeia de distribuição das suas vendas online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-social-e-economico-do-uso-de-ai-na-cadeia-de-distribuicao”

 

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Qual a fórmula para que o setor logístico tenha mais eficiência?

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, a boa performance do setor dependerá de redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

A baixa produtividade é um dos maiores — se não o principal — entraves para o crescimento sustentável do Brasil. O setor logístico é um grande exemplo dessa ineficiência.

No Brasil, os custos logísticos saltaram de 12,3% do PIB em 2017, para 13,7%, em 2022. Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil perde feio: nos Estados Unidos, o custo logístico não passa de 8%, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Com custos elevados, o setor acaba sendo um entrave para nosso crescimento sustentável e mais um ponto negativo do famoso “Custo Brasil.”

A conta pesa para embarcadores, operadores logísticos, transportadores, distribuidores, varejistas e consumidores. Os gargalos logísticos brasileiros elevam o custo final dos produtos em até 8%.

Soma-se a elevada fatia do peso dos combustíveis no custo total, o custo de produção e manutenção de estoques e a pouca infraestrutura nas rodovias. Enquanto esses problemas persistirem, associados à alta carga tributária e ao excesso de burocracia, a aposta mais adequada para o setor está na tecnologia.

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, especialmente com a queda dos juros e um crescimento econômico acima do esperado, a boa performance do setor dependerá da superação de três grandes desafios: redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

CRESCER MAIS GASTANDO MENOS

A produtividade no setor de transportes no Brasil equivale a cerca de um quinto do sistema logístico norte-americano, aponta a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mas esse problema está longe de ser o único — toda a cadeia logística enfrenta gargalos.

A gestão de pátios e de armazéns tem entraves que comprometem o fluxo das operações, resultando em problemas na ponta — atrasos na entrega e insatisfação dos clientes.

Para crescer mais gastando menos é fundamental melhorar a eficiência end-to-end, não apenas da porta para dentro, mas automatizando a relação com os diferentes stakeholders da cadeia de Supply Chain.

Uma pesquisa recente revela que, no Brasil, 42,9% das empresas contam com três ou mais softwares de gestão logística e 71,5% fazem investimentos em tecnologia. Ainda é muito pouco diante de um cenário tão complexo.

Para Vasco Oliveira, fundador e CEO da nstech — maior plataforma Open Logistics do mundo —, a redução dos custos na logística requer a consolidação dos sistemas de gerenciamento de transporte e de armazéns, como o TMS (Transportation Management System) e o YMS (Yard Management System).

“Reduzir custos, melhorar a produtividade e evitar danos ao meio ambiente só é viável com tecnologias que agilizem os processos de carga e descarga para melhorar a gestão e a segurança das viagens,” disse Vasco Oliveira, executivo com mais de 26 anos de experiência em Supply Chain e ex-presidente da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL).

O PODER DA INTEGRAÇÃO: SOLUÇÕES PARA GESTÃO LOGÍSTICA

Ferramenta completa para a gestão de transportes, o TMS tem funcionalidades para embarcadores e transportadores. Já a gestão, controle de acesso e automação de pátios e terminais são feitos perfeitamente por um sistema YMS.

TMS EMBARCADOR

O TMS integrado end-to-end para grandes embarcadores da nstech é o único com emissão automatizada de documentos, oferta de cargas, montagem, precificação e auditorias de frete, agendamento de entregas e coletas, roteirização, gestão de pátrio e acompanhamento das entregas num só lugar.

O TMS embarcador acaba sendo uma pré-condição para uma torre de controle moderna e online.

TMS TRANSPORTADOR

Para o transportador, o TMS é ferramenta principal e imprescindível. Além de centralizar os processos, oferece ampla visibilidade e controle, facilitando a tomada de decisão. Outra vantagem é a segurança de dados e a gestão total das viagens.

No Brasil, cerca de 40% da frota circula vazia, o que gera custos adicionais e impacta na rentabilidade.

“Desde que adotou o TMS da nstech, a Motz Transportadora Digital potencializou a receita, passou a gerenciar melhor seus processos e a emitir a documentação de transporte de forma muito mais integrada e ágil. Em média, são 50 mil documentos emitidos por mês com uma equipe bem enxuta,” explicou Leopoldo Suarez, head de TMS para grandes prestadores de serviços logísticos da nstech.

YMS PARA PÁTIOS E ARMAZÉNS

Considerada uma revolução na gestão de áreas de manobra e pátios de armazenamento, o YMS é essencial para as operações diárias de armazéns. Com a ferramenta, a Citrosuco, uma das maiores empresas de suco de laranja do mundo, conseguiu reduzir em 25% o tempo médio de permanência dos veículos em operação, e aumentou de 38% para 98% do índice de pontualidade na operação.

A solução da nstech aumenta a previsibilidade e a autonomia, faz o planejamento das operações com base nas programações de carga e descarga, eleva a transparência e gerencia a execução de cada processo com medição de tempos. Outras funcionalidades do YMS são o checklist do motorista, totem de autoatendimento para acesso dos veículos ao pátio e automação de gates.

Além disso, a plataforma verifica e garante a conformidade de cada etapa, eliminando trabalhos manuais e reduzindo custos drasticamente.

Fonte: “Qual a fórmula para o setor logístico ter mais eficiência? (mundologistica.com.br)

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Natural One investe R$ 10 milhões em novo centro de distribuição sustentável em São Paulo

Unidade incrementou em 50% a capacidade de estocagem e distribuição para o Brasil e mercados internacionais.

Já em operação, o novo espaço incrementou em 50% a capacidade de estocagem e distribuição para o Brasil e mercados internacionais. Essa é a quarta vez desde 2018 que a companhia expande a sua capacidade de armazenagem, o que representa um crescimento de 228%, acompanhando a aceleração das vendas nos mercados em que já atuava, além de novos e importantes avanços tanto no mercado nacional, quanto nas exportações.

“A Natural One vem crescendo em um ritmo bastante acelerado, tanto no mercado nacional quanto internacional. Nesse sentido, estamos constantemente estudando a melhoria dos nossos processos e produtos buscando a máxima eficiência em toda a cadeia, mirando o momento certo para investir na nossa capacidade de atendimento”, explica Thiago Carvalho, vice-presidente de Supply Chain da Natural One.

Novas tecnologias 

Também foram criadas novas câmaras frias para a estocagem do portfólio refrigerado, que vem apresentando crescimento devido à entrada da marca em novos mercados. Em 2023, a Natural Onde lançou uma linha de bebidas vegetais com foco no público que deseja substituir o leite de origem animal.

O sistema de refrigeração das novas câmaras passou a ser feito por meio da mistura de ar e água. O método é chamado de breeze e é um modo de condensação que permite uma redução da diferença entre a alta e baixa pressão. O processo possibilita que haja uma significativa redução do trabalho dos motores dos compressores, culminando na economia de energia.

Para deixar o sistema mais eficiente, há um microprocessador que controla a potência necessária para cada momento de carga térmica. O resultado dessas duas tecnologias é a redução de, em média, 17,5% do consumo de energia elétrica.

Durante as obras em Jarinu, foram gerados, em média, 50 empregos diretos temporários, e com a expansão concluída, 23 novos empregos diretos e definitivos.

Fonte: “Natural One investe R$ 10 milhões em novo centro de distribuição sustentável em São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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O futuro on-demand do supply chain: seis insights de alto impacto

Mudanças são a única constante no setor de supply chain, impulsionadas por exigências dos consumidores, novas tecnologias e transformações globais. A demanda por serviços on-demand e entregas instantâneas está redefinindo nosso setor. Inovações em rastreamento de produtos, automação e fabricação acelerada e próxima do destino são cruciais, mas há desafios claros pela frente. O capital e o talento necessários para abraçar essas mudanças requerem investimentos significativos, e muitas empresas menores podem se sentir sobrecarregadas.

1 – Entregas personalizadas e automatizadas

A automação está permitindo que as empresas de logística criem redes complexas de entrega, atendendo às necessidades específicas de cada cliente. Algoritmos de roteamento inteligentes, combinados com sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas), estão possibilitando entregas personalizadas em tempo real. Por exemplo, drones e veículos autônomos estão sendo utilizados para entregas rápidas e eficientes, enquanto sistemas de gestão de armazéns automatizados garantem a precisão e a velocidade no processamento de pedidos.

2 – Seguro contra mudanças climáticas

O impacto do clima está incentivando os provedores de logística a buscar seguros contra eventos climáticos extremos, um custo que pode ser transferido para os consumidores, especialmente aqueles em regiões mais instáveis. Além disso, as empresas estão investindo em estratégias de resiliência, como diversificação de rotas de transporte e localização de centros de distribuição em áreas menos suscetíveis a desastres naturais.

3 – Combate à escassez de habilidades

A automação e os agentes virtuais demandam uma força de trabalho qualificada e capaz de gerenciar tarefas habilitadas por tecnologia. A solução? Upskilling através de aprendizagem remota e oportunidades de trabalho. As empresas estão investindo em programas de treinamento especializados para capacitar seus funcionários nas mais recentes tecnologias e práticas de supply chain. Além disso, parcerias com instituições educacionais e programas de estágio estão sendo implementadas para atrair e desenvolver talentos promissores.

4 – Agentes virtuais no comando

A escassez de trabalhadores está levando os agentes virtuais a assumirem funções de back-office. Em breve, eles poderão se autogerenciar, trabalhando lado a lado com seus colegas “cobots”. Os agentes virtuais estão sendo integrados em sistemas de gerenciamento de armazéns, sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP) e plataformas de comércio eletrônico para automatizar processos como monitoramento de estoque, geração de relatórios e atendimento ao cliente. Esses softbots são capazes de aprender e se adaptar continuamente, melhorando a eficiência operacional e liberando os funcionários para se concentrarem em tarefas mais estratégicas.

5 – Fabricação instantânea para atender à demanda

Com o crescimento do e-commerce, as indústrias estão sendo realocadas para mais perto do consumidor, visando atender às demandas de maneira mais rápida e eficiente. A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, está revolucionando a produção ao permitir a fabricação sob demanda de peças e produtos personalizados. Além disso, a fabricação próxima do destino reduz os custos de transporte e o tempo de entrega, aumentando a satisfação do cliente e a competitividade das empresas.

6 – Verificação baseada em valores

Em um mundo de conflitos globais e consumidores cautelosos, a demanda por transparência na cadeia de suprimentos nunca foi tão alta. A coleta e transmissão de dados granulares se tornarão essenciais. Tecnologias como blockchain estão sendo adotadas para rastrear a proveniência e o histórico de produtos, garantindo a integridade e a ética em toda a cadeia de suprimentos. Além disso, iniciativas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade estão se tornando cada vez mais importantes, com empresas buscando parceiros e fornecedores alinhados com seus valores e objetivos.

A jornada é intrincada e desafiadora, mas o destino é inequívoco: estamos avançando rumo a um sistema de logística e cadeia de suprimentos que se destaca pela inteligência, agilidade e, fundamentalmente, adaptabilidade. No contexto brasileiro, já presenciamos operações logísticas robustas e sofisticadas que incorporam modais tecnológicos avançados, assemelhando-se à representação abaixo, que ilustra bem a nossa progressão para essa nova era logística.

Fonte: “O futuro on-demand do supply chain: seis insights de alto impacto – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Empresas apresentam novidades voltadas ao setor logístico

28ª Intermodal, feira de logística, do transporte de carga, da intralogística e comércio exterior que ocorreu entre os dias 5 e 7 de março, reuniu mais de 500 marcas expositoras de 15 países que apresentaram diversos lançamentos de produtos. Cerca de 44 mil profissionais passaram pelo São Paulo Expo durante os três dias do evento, superando as edições anteriores.
Entre os estreantes na feira, o Grupo Apisul, fundado há 38 anos no Rio Grande do Sul, apresentou sua linha de produtos com mais de 30 soluções personalizadas para seguros (Apisul Corretora), gerenciamento de riscos (Multisat), inteligência logística (Integra), regulação de sinistros (Excel) e meios de pagamento (Apisul Card). “Começamos em Porto Alegre trabalhando na área de seguro de vida e empresarial e fomos crescendo para o segmento de transporte de cargas, sempre com a visão que, no lugar de terceirizar, era preciso oferecer os serviços dentro da empresa”, conta Paulo Cunha, presidente do Grupo Apisul.
Para o empresário, a participação na feira foi bastante positiva. “Estar na Intermodal foi uma oportunidade de acessar novos players e apresentar o que de melhor sabemos fazer que é cuidar do caminho para que cargas cheguem ao seu destino íntegras e com segurança. A feira concentrou diversas empresas dos setores de logística, transporte de carga, intralogística e comércio exterior e notamos o grande interesse deste público por soluções de seguros e gestão de risco para monitorar todos os tipos de cargas com agilidade e segurança. Fechamos a nossa participação com saldo positivo de prospecções e possibilidades de negócios futuros com clientes que buscam tecnologia de ponta e o uso de um ecossistema multimodal para suas operações”, frisa Cunha.
Outra empresa que participou do evento pela primeira vez foi a Linear Softwares Matemáticos, de São Paulo. A desenvolvedora de soluções para a otimização de processos de supply chain apresentou  ferramentas para solucionar os desafios complexos da cadeia, destacando-se o planejamento logístico e de produção para diversos setores da indústria e do varejo, como lácteos, proteína animal e cosméticos. Entre os clientes no portfólio estão nomes, como BRF, Ambev, Natura, Boticário e outras.
Os produtos da Linear adotam conceitos de otimização, simulação, Inteligência Artificial (IA) e estatística. “Na prática, a IA é o motor para a demand sensing entender o comportamento diário de uma pessoa ou uma região e tomar as melhores decisões de posicionamento de um produto. Muitas vezes faltam dados das empresas para o algoritmo conseguir aprender”, avalia o sócio e diretor comercial da Linear Softwares Matemáticos, Fabio Sas.
São adotados três níveis: estratégico, tático e operacional, que possibilitam desde dimensionar a melhor forma de utilizar as estruturas e os ativos como os Centros de Distribuição (CD), quais os mercados a empresa pode atender, como fazer a distribuição dos produtos de acordo com a demanda e outras ações.

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Setor de logística deve apostar em tecnologia para crescer mais de 50% em 2024

Pouca maturidade digital das empresas e gerenciamento ineficiente de grande volume de dados podem ser os principais desafios para o setor esse ano.

O setor de logística é um dos que mais crescem no Brasil. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)  a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, cresceu de 2,3% para 3,3% em 2023, e para 2024 a expectativa preliminar é que exista um crescimento de 2%.

Com o aumento da força econômica brasileira, a expectativa é que o setor logístico cresça ainda mais. Entretanto, existem alguns desafios desse mercado que podem ser minimizados e até mesmo erradicados com o uso da tecnologia, notadamente de soluções matemáticas.

A Linear Softwares Matemáticos, uma das principais empresas brasileiras de softwares matemáticos voltados para a otimização de processos de supply chain, acredita que entre os maiores desafios para 2024 estão a pouca maturidade digital das empresas e o gerenciamento ineficiente do grande volume de dados gerados por essas companhias.

‘’Em 2023 observamos importantes passos sendo dados em relação à inteligência generativa e digitalização de processos empresariais. Porém, quando o assunto é a inteligência de dados e a gestão eficiente desses ativos, sobretudo na cadeia logística, ainda temos um longo caminho pela frente’’, ressalta Walker Batista, sócio e diretor de modelagem e inovação da Linear Softwares Matemáticos.

Crescimento x adesão tecnológica 

De acordo com a projeção divulgada pela Transparency Market Research, o mercado de logística mundial deve atingir US$ 15.273 bilhões até 2027. Já no Brasil, o setor pode crescer mais 50% até 2024, segundo levantamento feito pela MCC-ENET.

Com um alto potencial de crescimento e muito espaço mercadológico para diferentes empresas, investir em logística tende a ser um caminho bastante promissor no país. Contudo, para garantir a sustentabilidade desse setor em expansão, é crucial que as companhias incluam na base de seus negócios alguns indicadores chave, KPIs (Key Performance Indicators), como métrica para avaliar sua performance em questões logísticas. ‘’O setor deve investir de forma significativa em quatro itens básicos: tecnologia, bom produto, competência humana e análises preditivas. A tecnologia é um ponto que pode e deve unir esses quatro pontos, já que ela permite otimizar processos, oferecer versatilidade, mais agilidade e principalmente maior competitividade’’, explica Walker.

Análise preditiva enquanto impulsionador de lucro em 2024

A análise preditiva é um ramo da análise avançada que faz previsões sobre resultados futuros usando dados de históricos combinados com modelagem estatística, técnicas de mineração de dados e machine learning, e é uma ferramenta poderosa para orientar a tomada de decisões gerenciais em diversas etapas e áreas de um negócio, como: estabelecer a rota mais barata e mais rápida, decidir o modal de transporte, calcular o espaço necessário para estocar, transportar produtos e até mesmo para estabelecer estratégias que diminuam a emissão de poluentes. Ela é uma aliada crucial para potencializar lucros, diminuir perdas e projetar de forma eficiente direcionamentos e novos investimentos para a cadeia logística.

‘’Quando inserimos esse processo de dados em estratégias de logística, conseguimos prever problemas e antecipar soluções antes mesmo que eles surjam. Essa análise avançada é crucial para estabelecer rotas e modais de transporte, gastos com deslocamento de carga, diminuição da taxa de ruptura e diversos outros fatores que impactam diretamente no faturamento e lucro de um negócio’’, detalha o executivo.

De acordo com o estudo Own Your Transformation,  do IMB IBV (Institute for Business Value), 67% dos líderes brasileiros de supply chain consideram a infraestrutura de tecnologia como o principal desafio das empresas nos próximos dois a três anos. Esse percentual é o maior entre os mais de 35 países que participaram da pesquisa.

‘’Os números do mercado demonstram que ainda existe um longo caminho até a total adesão de tecnologias que de fato são meticulosamente projetadas para otimizar processos complexos de supply chain. Não é incomum vermos grandes empresas com inúmeros processos de gerenciamento de dados manuais, o que acaba ocasionando em inúmeras perdas facilmente evitáveis com uma solução robusta de gerenciamento’’, analisa o diretor de modelagem e inovação.

Com maior percentual de crescimento do PIB, alta projeção de crescimento do setor de logística e espaço mercadológico para crescer, a expectativa é que em 2024 o mercado de supply chain injete ainda mais investimentos em tecnologia, justamente para preservar sua cadeia de produção.

‘’Embora o Brasil ainda tenha um índice médio de maturidade digital empresarial, pudemos observar uma maior procura e priorização do uso de tecnologia nesses projetos. A expectativa é que em 2024 o setor cresça ainda mais com o auxílio de soluções matemáticas para orientar a tomada de decisões, empoderando seus usuários no gerenciamento de seus negócios’, finaliza Walker.

Fonte: “Setor de logística deve apostar em tecnologia para crescer mais de 50% em 2024 (folhavitoria.com.br)

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A evolução do varejo para a nova “Indústria do Consumo”

Realizada em Nova York, a ““NRF Retail’s Big Show”” possui como ponto central o varejo, mas se estendeu para além dessa tradicional forma de consumidores adquirirem produtos em lojas.

A “NRF Retail’s Big Show”, organizada pela National Retail Federation (NRF), é uma das maiores e mais influentes conferências de varejo do mundo. Um evento que possui como ponto central o varejo, mas que se estendeu para além dessa tradicional forma de consumidores adquirirem produtos em lojas.

Hoje, o evento é uma referência para o que podemos denominar de “Indústria do Consumo”, composta pelas mais diversificadas formas e canais de consumo. E tudo isso graças a evolução dos canais digitais do comércio online e eficiência dos processos logísticos que unem consumidores aos varejistas e até diretamente da indústria.

Com o tempo, a conferência cresceu significativamente em escala e importância, tornando-se um evento global que atrai participantes de todo o mundo com um contexto de inovações ao setor. A tecnologia ganhou destaque e hoje passa ser o centro do evento no viés de inovação, principalmente puxada pelo futuro das compras e inovadoras formas de consumo dos clientes.

Os atuais cenários políticos e econômicos globais moldam a indústria do consumo, desafiando o varejo e indústria a encontrarem formas mais inovadoras e eficientes de se relacionarem com seus consumidores. Há mudanças nas políticas econômicas onde mercados como norte-americano e europeu enfrentam cenários de inflação, tecnologia exponencial com merge de aplicações resultando na necessidade cada vez mais rápida na mudança de processos e por fim um consumidor em mudança que se relaciona de forma cada vez mais digital com marcas e produtos.

A NRF NESSA NOVA INDUSTRIA DO CONSUMO APOIADA PELA EVOLUÇÃO DO SUPPLY CHAIN

A logística e soluções para a cadeia de suprimentos foram um dos pontos centrais do evento, que trouxe diversas aplicações para solucionar a dor de varejistas, marcas e produtos no crescimento das vendas por meio dos canais digitais. Automação dos processos de picking, previsibilidade e gestão de estoque com análise em tempo real do engajamento de canais digitais, visão computacional para contabilização de produtos, carrinhos de mercado com check-out automatizado até inúmeras aplicações de robótica em armazéns para gestão de produtos foram alguns dos pontos que observados no evento no que se refere ao segmento de Suppy Chain.

Os desafios e inovações em logística ganhou força e entrou com um dos temas principais em 2021 na aceleração digital do varejo. Com isso vimos novos modelos para planejamento de demanda e a consolidação do conceito de fulfillment puxado pela força dos marketplaces na inovação dos modelos digitais de vendas.

Esses temas continuaram de forma central em 2022 com a revolução do Supply Chain e o comércio transcontinental, com os produtos chineses sendo consumidos por todo o mundo. Em 2023, foi o amadurecimento dos ecossistemas de omnichannel seguido pelo início do Customer Engagement numa forma mais profunda de entender comportamento e ofertar produtos ao consumidor através da gestão de dados com mais qualidade.

O PAPEL DA TECNOLOGIA NO SETOR DE SUPPLY CHAIN PARA SUPORTAR O FUTURO DA INDÚSTRIA DO CONSUMO

Em 2024, essa relação de canais digitais e evolução da tecnologia no Supply Chain ganham ainda mais força com temas alicerçados em massivas estruturas de dados, o uso da AI generativas e e o fim das barreiras que faziam distinção de processos entre canais digitais e lojas físicas. Essa integração das compras online com lojas físicas acelera a revolução dos desafios logísticos como sincronização do estoque, unificação de experiência do cliente, gestão de inventário e logística reversa nos casos de devolução do produto.

No futuro das compras, o Supply Chain e logística deverão estar preparados para a gestão de estoques entre filiais em tempo real, gestão do frete dinâmico, processos de faturamento, redução do prazo de entrega, otimização dos custos de distribuição, decisão e gestão em tempo real para consumos abruptos oriundos de live-commerce e retail media.

SEIS TENDÊNCIAS APONTADAS NA NRF 2024

VAREJO RESILIENTE

A indústria varejista se encontra em um estado mais diversificado do que nunca. Diante da onda de transformações, apenas aqueles capazes de compreendê-las e aprender com elas conseguirão aproveitar as inovações e alcançar resultados positivos.

Para os que não seguem as tendências, enfrentam resultados negativos e, em alguns casos, até mesmo o encerramento de operações. Por isso, é imperativo que os CEOs aprimorem sua compreensão da tecnologia e assumam um papel estratégico na diversificação de canais.

EXPLOSÃO DE IA

Observamos a oportunidade de reforçar as atividades diárias, aplicando AI atuando como copilotos nos negócios do varejo: desde previsão, crédito e cobrança até sortimento, expansão, alocação de equipes, compras, estoque, promoções, mídia e atendimento ao cliente.

Esse contexto é impulsionado pela evolução na quantidade e capacidade de armazenamento de dados, habilitação do armazenamento em nuvem e conectividade 5G, todos coordenados pela computação baseada em dados.

VAREJO NÃO TRIPULADO

A abordagem do Varejo Não Tripulado representa a integração de tecnologias em prol da profundidade e esclarecimento de aplicações como bots de IA, robôs, visão computacional e drones. Isso se traduz em aplicações nas rotinas de coleta, armazenagem, reposição/planejamento de fluxo, entrega e segurança. Operações inteiras sendo realizadas por máquinas.

ENGAJAMENTO POR CONTEÚDO

No mercado asiático, ocorre uma transformação que vai além do comércio através das transmissões ao vivo. Há uma mudança na abordagem da jornada de compra, passando de Necessidade > Busca > Compra, para um modelo que realce o interesse como pilar passando a ser: Interesse > Necessidade > Compra.

A prioridade passa a ser atrair, reter e envolver os clientes, influenciando inclusive as estratégias de conteúdo. A base de dados do cliente é a coluna dessa nova forma de interação com o mercado, proporcionando uma excelente oportunidade para direcionar o conteúdo. Um exemplo disso é a evolução do Retail Media, com o Tik Tok contando já com 100 milhões de usuários que dedicam, em média, 80 minutos por dia à plataforma.

LOJA COMO HUB

As lojas atuando como hubs representam uma verdadeira oportunidade para coletar dados, reconhecer o comportamento dos clientes e criar estratégias. A loja no centro oferece oportunidades como hub logístico, experiência omnicanal, hub de serviços, mídia e aquisição para a ativação dos clientes.

Segundo a Adyen, 67% dos consumidores buscam experiências mais gratificantes. É essencial gerar relevância, replicabilidade, consistência e viabilidade econômica. Quando a operação se baseia no conceito de loja como hub, as lojas passam a operar como minicentros de atendimento integral.

LIDERANÇA TRIDIMENSIONAL

É cada vez mais urgente criar uma agenda que desafie a liderança diante de todas as mudanças no varejo, com aplicações que gerem valor, aumentem receita e aprimorem o caixa.

PRINCIPAIS DESTAQUES DOS EXPOSITORES COM SOLUÇÕES PARA SUPPLY CHAIN

A NRF 2024 reuniu grandes empresas de tecnologia, muitas delas consolidando startups especializadas em nichos específicos que acabaram integrando o portfólio dessas grandes empresas de tecnologia. Um grande destaque foi o caminho inverso adotado por um dos maiores varejistas americanos, o Walmart, que passou a comercializar sua tecnologia proprietária, entrando no nicho de SaaS tradicionalmente dominado pelas empresas de tecnologia. A gigante americana do varejo faz sua estreia como empresa de tecnologia ao ofertar ao mercado o GoLocal. Uma plataforma que oferece soluções para que pequenos varejistas possam oferecer compras online e retirada nas lojas.

MICROSOFT

Demonstrando sua capacidade com soluções de automação de coleta para aplicações em e-commerce através da Robotics. Vale ressaltar a redução de custo dessa tecnologia: por US$ 9 mil, é possível adquirir um sistema para 500 SKU.

GOOGLE

Apresentou a IA generativa para a interação com o cliente. Destaque ainda para o novo Duet AI, um copiloto para aumentar a produtividade das atividades de backoffice.

Um caso famoso foi a parceria da Walmart com a empresa Wing para a entrega de produtos utilizando drones. No entanto, muitas outras soluções tecnológicas apresentadas na NRF 2024 também se destacaram.

AMAZON

Com um forte foco em tecnologia, integra muitos de seus serviços atuais — desde soluções de entrega para e-commerce até carrinhos de compra com automação de checkout, e um conjunto de soluções de produtos específicos de outras startups de nicho adquiridas pela Amazon.

SAP

Entre as novas soluções especializadas, a SAP apresentou — por meio da MentionMe — uma solução que resolve o problema de rastreamento dos resultados de mídia para investidores em marketing de influência, possibilitando a obtenção do resultado do engajamento medido.

VTEX

Orgulho nacional presente na NRF 2024, a VTEX — listada na Nasdaq — visa seu crescimento no mercado norte-americano. A empresa liderada por Mariano Gomide apresentou um forte posicionamento na feira como um dos principais players para soluções de e-commerce.

Fonte: “A evolução do varejo para a nova “Indústria do Consumo” (mundologistica.com.br)

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DHL Supply Chain comenta sobre a logística eficiente como um diferencial no e-commerce

O Fórum E-commerce Brasil 2023 foi palco de uma palestra ministrada por Felipe Werner Brandão, Diretor de Operações de E-commerce da DHL Supply Chain. O tema central foi “Transformando a Logística em um Diferencial Competitivo no E-commerce”, abordando a necessidade de uma logística integrada para atender às crescentes demandas dos consumidores.

Werner ressaltou a importância de estar mais integrado ao consumidor, que apresenta necessidades cada vez mais distintas no ambiente de compras online. Ele destacou que o consumidor pode realizar compras em plataformas digitais ou redes sociais e receber os produtos via e-commerce, além de ter a opção de devolvê-los através de uma loja física. Nesse contexto, a logística desempenha um papel fundamental para oferecer soluções ágeis e eficientes, atendendo às exigências do cliente.

Outro ponto abordado foi a relevância da responsabilidade ambiental na logística. Em um mundo cada vez mais complexo, a DHL Supply Chain adapta seus modelos de negócio para uma produção internacional mais próxima dos mercados consumidores, sem esquecer da rentabilidade. A logística bem gerida e eficiente pode ser uma alavanca de negócios que contribui para o aumento da receita e a satisfação do cliente.

confiança no site de e-commerce está diretamente relacionada à qualidade do atendimento e ao cumprimento dos prazos de entrega. Para atender a um público diversificado, que apresenta diferentes exigências, a DHL Supply Chain busca estar presente em diversas plataformas e oferecer soluções que se adaptam às distintas demandas dos consumidores.

Brandão apresentou a proposta de entregar uma experiência logística simples, como no conceito “plug and play”. Para isso, a empresa trabalha em uma orquestração que busca o menor prazo possível, desde a coleta até a capacidade de fracionar o estoque de forma eficiente.

A DHL Supply Chain é reconhecida por seu branding forte e pela qualidade de seus serviços. A empresa conta com processos robustos e eficientes de devolução, além de oferecer um modelo mais “pay for use”, permitindo que os clientes ajustem seus custos de acordo com a demanda.

competitividade da supply chain é uma das prioridades da DHL, que enxerga a logística como uma alavanca de negócios e não apenas como centro de custos. Com uma estratégia focada em gerar receita e fortalecer os negócios dos clientes, a DHL Supply Chain trabalha para oferecer soluções multicanais, impulsionadas por dados, com agilidade e confiança.

O palestrante destacou a visão inovadora da DHL Supply Chain, que se destaca no mercado ao transformar a logística em um diferencial competitivo para o e-commerce. Com soluções eficientes e orientadas pelo cliente, a empresa reforça sua posição como líder no setor de supply chain, oferecendo serviços que impulsionam o crescimento dos negócios e garantem a satisfação dos consumidores.

Esse texto foi escrito por Leon Costa em cobertura especial para o Fórum E-Commerce Brasil 2023.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dhl-supply-chain-comenta-sobre-a-logistica-eficiente-como-um-diferencial-no-e-commerce

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O salto quântico da eficiência: digitalizar, automatizar e torrebilizar sua Supply Chain


Foto: bigstock

“A era da ineficiência está chegando ao fim, à medida que a digitalização, automação e torrebilização convergem para impulsionar a eficiência estratégica das empresas, eliminando o excessivo uso de Excel e WhatsApp para programação, planejamento e monitoramento logístico.”

Vamos encarar a verdade nua e crua: embora ainda seja a rotina de muitas empresas, a era da papelada, das planilhas de planejamento arcaicas e do “zap zap” como ferramenta de monitoramento já não se sustenta mais.

É hora de dar um salto quântico rumo à eficiência e otimização!

Mas, como dar esse salto em contextos onde os líderes da cadeia de suprimentos enfrentam uma enorme pressão para satisfazer as necessidades dos clientes de forma rápida e eficaz, enquanto otimizam as operações e reduzem custos?

Sem falar que esses desafios se tornam ainda mais complexos em períodos de sazonalidade, dependência do modal rodoviário ou por surpresas imprevisíveis de Leis e resoluções que sofrem mutações a cada novo governo.

A resposta para essas demandas está em três verbos imperativos que são e continuarão sendo a pauta das empresas e gestores nos próximos anos: digitalizar, automatizar e torrebilizar.

A convergência dessas tecnologias redefine a eficiência logística, despedindo-se do obsoleto uso de Excel e WhatsApp, impulsionando o futuro empresarial.

Neste artigo, você vai descobrir como impulsionar esses três verbos mandatórios da nova era para revolucionar a performance, implementar governança, reduzir custos e garantir a segurança de pessoas e produtos.

DIGITALIZAR: A FÓRMULA NÃO TÃO SECRETA


(Foto: bigstock)

Quando se fala sobre digitalizar nem todo mundo sabe a que se refere a expressão. Parece um bicho de sete cabeças, algo complicadíssimo, mas não é.

Via de regra, digitalizar refere-se ao processo de adotar tecnologias digitais e incorporar soluções tecnológicas em todas as áreas do negócio para melhorar a eficiência, agilidade e competitividade.

A digitalização envolve a transformação de processos e operações manuais em processos automatizados e baseados em sistemas digitais, como o uso de softwares, aplicativos, análise de dados, armazenamento em nuvem e outras tecnologias digitais (explicarei melhor no próximo parágrafo).

O objetivo é eliminar o uso de papel e reduzir a dependência de processos manuais, tornando a empresa mais ágil, inteligente e preparada para atender às demandas do mundo moderno.

Para facilitar a compreensão, deixarei alguns exemplos do que é possível digitalizar em sua Supply Chain:

1. Registro e gerenciamento de estoque:

  • Utilização de sistemas digitais para controle do inventário.
  • Monitoramento dos níveis de estoque em tempo real.
  • Automação de pedidos de reposição de produtos.

2. Rastreamento de remessas:

  • Implementação de soluções digitais para monitorar transporte de mercadorias.
  • Rastreamento em tempo real do status das entregas.
  • Melhor comunicação com clientes sobre o progresso das remessas.

3. Documentação e faturamento eletrônico:

  • Substituição de documentos em papel por eletrônicos (faturas, notas fiscais).
  • Facilitação do processamento e organização dos registros contábeis.

4. Otimização de rotas de entrega:

  • Uso de softwares de roteirização para planejar entregas eficientes.
  • Consideração de fatores como tráfego, distância e prioridades.

5. Comunicação com fornecedores:

  • Implementação de plataformas digitais para troca ágil de informações.
  • Integração dos sistemas existentes no ecossistema total do negócio.
  • Facilitação dos processos de compra e reposição de estoque.

6. Gestão de devoluções:

  • Digitalização do processo de solicitação de devoluções.
  • Acompanhamento online do status do reembolso ou troca.

7. Monitoramento de desempenho:

  • Utilização de ferramentas digitais para analisar o desempenho logístico.
  • Identificação de oportunidades de melhoria com base em dados.

8. Integração com parceiros logísticos:

  • Conexão de sistemas digitais com parceiros, como transportadoras.
  • Melhoria da visibilidade de toda a cadeia de suprimentos.

9. Gestão de armazéns:

  • Uso de tecnologias como RFID para rastrear e gerenciar mercadorias.
  • Otimização do espaço e redução de erros de inventário.

10. Análise de dados e tomada de decisão:

  • Coleta e análise de dados logísticos em tempo real.
  • Auxílio na tomada de decisões estratégicas para melhorar eficiência.

Como pôde perceber, a digitalização na logística oferece diversos benefícios, incluindo aumento da eficiência operacional, redução de erros e maior visibilidade de toda a cadeia de suprimentos.

AUTOMATIZAR, DIGITIZAR, DIGITALIZAR, QUAL A DIFERENÇA?


(Foto: bigstock)

Automatizar faz parte da transformação digital que ocorre nas organizações. Contudo, faz-se necessário compreender a diferença de digitizar e digitalizar.

Em pleno crescimento nas organizações e, como já citado; pauta entre os executivos, a digitalização é foco importante para empresas em todos os setores e tamanhos.

Uma revolução tecnológica que tem impulsionado as organizações a reavaliarem suas práticas e processos para se manterem competitivas em um mercado em constante evolução.

No entanto, é crucial compreender que os termos “digitizar”, “digitalizar” e “automatizar” não são intercambiáveis, apesar de frequentemente serem usados de forma equivocada como sinônimos.

Permita-me de forma sucinta esclarecer as diferenças entre eles para que você possa utilizá-los de maneira adequada:

  • Digitalizar significa transformar o negócio em uma operação totalmente digital, o que requer mudanças em como a empresa atua. Isso envolve a adoção de novos processos, sistemas, ferramentas e formas de colaboração para operar no ambiente digital.
  • Já quando falamos em digitização, estamos nos referindo à conversão de informações físicas em formato digital. É o processo de executar atividades sem a necessidade de papel, onde todas as informações são criadas, transmitidas e acessadas online.
  • Enquanto automatizar, foco do nosso parágrafo, só se aplica após a digitalização do negócio e a digitização de dados. Assim, podemos avançar para a próxima etapa. Na maioria dos casos.

Automatizar processos consiste em torná-los mais eficientes e rápidos, utilizando tecnologias da chamada revolução 4.0 (Big Data, IA, impressão 3D, Data Analytics, Machine Learning, entre outras).

Eis alguns exemplos do que é possível automatizar em sua supply chain:

1. Sistemas de Gerenciamento de Armazém (WMS):

  • Utilização de um sistema WMS para controlar e otimizar o estoque em tempo real.
  • Rastreamento automático de produtos, permitindo a localização precisa de itens no armazém.
  • Atribuição automática de tarefas aos operadores com base nas prioridades e na disponibilidade.

2. Sortimento e Separação Automatizados:

  • Implementação de esteiras transportadoras automatizadas para classificar e separar os pedidos com base em critérios específicos.
  • Uso de tecnologias de reconhecimento óptico para identificar e direcionar produtos para suas respectivas áreas de armazenamento.

3. Robôs de Picking:

  • Utilização de robôs autônomos para realizar o picking (seleção) de itens em prateleiras de forma mais eficiente e precisa.
  • Esses robôs podem ser equipados com braços mecânicos ou ventosas para manusear diferentes tipos de produtos.

4. Transporte Autônomo:

  • Implementação de veículos autônomos (AGVs – Automated Guided Vehicles) para mover cargas entre diferentes áreas do armazém.
  • Esses AGVs podem ser programados para seguir rotas específicas e evitar obstáculos de forma autônoma.

5. Rastreamento por RFID:

  • Uso de etiquetas RFID (Identificação por Radiofrequência) para rastrear produtos e embalagens durante toda a cadeia de suprimentos.
  • Leitores RFID automatizados podem ler as etiquetas, atualizar o status dos produtos e registrar sua localização em tempo real.

6. Análise de Dados e Previsão:

  • Implementação de sistemas de análise de dados para identificar padrões e tendências na demanda e no comportamento dos clientes.
  • Com base nessas análises, é possível fazer previsões mais precisas de estoque e planejar a distribuição de forma mais eficiente.

7. Entrega por Drones:

  • Exploração da entrega de produtos por meio de drones em áreas específicas, possibilitando entregas mais rápidas e em locais remotos.
  • Os drones podem ser programados para seguir rotas pré-definidas e entregar pacotes de forma segura…

TORREBILIZAR É VERBO DE GESTÃO QUE SUSTENTA OS OUTROS DOIS PILARES


(Foto: bigstock)

“Torrebilizar é verbo” de gestão e sustentação do processo de digitalização e automatização da cadeia de Supply Chain.

Uma empresa ao se digitalizar deve implementar o conceito de torre de controle, como um hub de integração, inteligência e coordenação das operações, permitindo a gestão centralizada e eficiente das atividades automatizadas em diferentes áreas e setores.

Para se aprofundar no conceito de torre de controle e gestão 4.0, clique aqui.

Popularmente, o que se conhece de torre de controle, ou pelo menos, quando a maioria dos executivos e empresas falam de torre de controle; estão pensando em logística de transporte.
Gestão de tempos e movimento, que, em 95% das vezes está atrelado a caminhões.

No entanto, as torres de controle extrapolam o transporte, foi por isso que criei o termo “Torrebilizar“.

Torrebilizar é “verbo” para descrever a abordagem integrada e abrangente na gestão da supply chain que visa centralizar e integrar as informações de toda a cadeia de suprimentos em uma única plataforma, permitindo uma visão completa e em tempo real de todo o processo logístico.


Arte: Achiles Rodrigues

A Torre de Controle Logístico não se limita a uma única fase da cadeia de suprimentos. Trata-se de uma ferramenta de suporte operacional que pode abranger todas as etapas da Supply Chain.

Além da torre de transportes, existem outras duas que são “mais comuns no mercado”. Vou citar as três por ordem de popularidade:

  1. Transportes: uma torre de controle para monitorar os tempos e movimentos dos veículos, bem como a movimentação de mercadorias em toda a rede de transporte, rastrear remessas, fornecer informações de localização em tempo real e tomar decisões para otimizar as rotas de transporte.
  2. Gerenciamento de riscos: a torre para GR realiza avaliações contínuas de riscos e ameaças à cadeia logística. Isso pode incluir a análise de fatores como terrorismo, roubo, adulteração de produtos, desastres naturais e outros eventos que possam afetar a segurança dos produtos e das operações.
  3. Torre de segurança (safety): a torre de segurança faz gestão e monitora o movimento de ativos e o comportamento dos condutores em tempo real, visando prevenir acidentes e garantir a segurança dos colaboradores, dos ativos e do ambiente de trabalho ao longo da cadeia logística.

Contudo, existem outros muitos tipos de torres e as possibilidades podem ir ao “infinito”. Em essência, Torrebilizar a cadeia de suprimentos significa aderir à digitalização 4.0, utilizando tecnologias Data-Driven e processos ágeis.

Dessa forma, as pessoas envolvidas na operação e cadeia de comando podem tomar decisões mais precisas e em menor tempo possível.

Esse são outros tipos de torres de controle:

  • Gestão de estoque: essa torre de controle pode ser usada para monitorar os níveis de estoque em tempo real, rastrear as movimentações de estoque entre diferentes locais e acionar a reposição de forma proativa quando os níveis de estoque estiverem baixos.
  • Planejamento da produção: essa torre de controle pode monitorar a programação da produção, rastrear o progresso da fabricação em diferentes linhas de produção e fornecer informações atualizadas sobre o status da produção em tempo real.
  • Monitoramento de pedidos: uma torre de controle que acompanha os pedidos desde o recebimento até a entrega, fornecendo visibilidade sobre o status dos pedidos, detectando possíveis atrasos e tomando medidas corretivas para garantir a entrega dentro do prazo.
  • Gestão de fornecedores: essa torre de Controle pode monitorar o desempenho dos fornecedores, rastrear as entregas de fornecedores em tempo real, identificar problemas de qualidade ou atrasos e tomar medidas para resolver esses problemas de forma rápida e eficiente.
  • Planejamento da demanda: uma torre de controle para ser usada no monitoramento das previsões de demanda: análise de dados históricos, tendências de mercado e outros fatores relevantes para ajudar na elaboração de planos de demanda mais precisos.

Enfim, a era da ineficiência está se tornando uma página virada da história empresarial, graças à poderosa sinergia entre a digitalização, automação e torrebilização.

Não há mais espaço para a papelada e as planilhas arcaicas que um dia dominaram as operações logísticas.

O salto quântico em direção à eficiência e otimização é o caminho inevitável para enfrentar os desafios da cadeia de suprimentos moderna, onde a pressão para atender às necessidades dos clientes com agilidade e excelência é constante.

Em meio à sazonalidade, dependência de modal rodoviário e imprevisibilidade política, as empresas e gestores devem abraçar os três verbos imperativos: Digitalizar, Automatizar e Torrebilizar.
Essa convergência tecnológica redefine a eficiência logística, dando adeus ao ultrapassado uso de Excel e WhatsApp, abrindo caminho para um futuro empresarial mais promissor.

Ao adotar essas abordagens, é possível revolucionar a performance, implementar governança, reduzir custos e garantir a segurança de pessoas e produtos, pavimentando o caminho para o sucesso na nova economia dinâmica e desafiadora.

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