No Dia das Mães, 45% dos consumidores farão menos compras

O Dia das Mães está chegando e o Pulso, plataforma de monitoramento de mercado da Score Retail, traz as expectativas dos brasileiros nas datas mais importantes do varejo. A data é apontada como um momento simbólico de união das famílias. Isso porque, ao perguntar como será comemorada, 33% responderam “vou para casa da minha mãe ou sogra”; 18% “receberei minha família em casa”, e apenas 9% informaram que vão a um restaurante com a família.

Compras online

Para os que optaram pelas compras online, 41% optam por Site de varejo totalmente digitais (como Mercado livre, Submarino, Amazon, Shopee, etc), 28% preferem o site da marca do produto/serviço, 27% optam por sites de redes de varejo (Americanas, FastShop, Renner, Marisa, etc), 8% citaram os sites de pequenos lojistas, 4%, redes sociais, 3%, site de supermercados/hiper, 2%, app de delivery, 20% ainda não decidiram.

Pensando no almoço que as famílias costumam preparar para celebrar a ocasião, ao citarem apenas um tipo de alimento que não pode faltar na mesa, as respostas dividem opiniões:

  • Carne e lasagna receberam 12% dos votos, cada;
  • Churrasco 10%;
  • Massa 9%;
  • Macarrão 8%;
  • Salada, arroz, maionese 7%, cada;
  • Sobremesa, peixe, feijão 2%, cada.
Dia das Mães
A pesquisa foi feita por abordagem digital com 1.133 entrevistas no período 25 e 26 de abril em nove cidades. O resultado apresenta 2,9% de margem de erro.

Bolsos apertados

Para quem pensa em gastar com compras ou apenas com as tradições familiares, o bolso, para grande parte dos consumidores, está falando mais alto que as datas comemorativas. O mesmo comportamento pode ser notado na pesquisa feita sobre as expectativas da Páscoa.

  • 45% estão mais apertados e, por isso, farão menos compras;
  • 24% consideram estar da mesma forma que nos anos anteriores, nada mudou;
  • 22% estão mais apertados, mas vão manter a tradição de família;
  • 7% se consideram em melhor situação, mas vão manter os hábitos familiares;
  • 1% está melhor e vai aproveitar para gastar um pouco mais.

“O consumidor enfrentará um ano de contenção de gastos em todas as datas do varejo. Ainda se tem muito resquício da pandemia e é um ano de incertezas. As marcas precisam se engajar naquilo que pode fazer diferença de forma mais simples, como ativações com entretenimento e soluções para os momentos de família, como os almoços que vimos que serão a principal alternativa de celebração da data”, analisa Ana Letycia, Head de planejamento da Score Retail.

Ranking de segmentos

Ao que mais interessa para o varejo, os segmentos dos presentes foram ranqueados em:

  • Vestuário: 66%;
  • Calçados: 38%;
  • Perfumes: 36%;
  • Bolsa e acessórios: 26%;
  • Comestível: 18%;
  • Beleza e maquiagem: 17%;
  • Joalheria: 17%;
  • Artesanato: 16%;
  • Eletrônicos: 10%
  • Utilidades domésticas: 9%;
  • Decoração: 9%;
  • Viagem (passagem/estadia): 8%;
  • Eletrodomésticos: 6%;
  • Digital (video, áudio): 3%;
  • Assinatura de algo que goste: 3%.

Tíquete médio

E quanto o consumidor pensa em gastar, somando todos os presentes que irá comprar?

  • Até R$ 50: 13%;
  • R$ 51 a R$ 100: 25%;
  • R$ 101 a R$ 150: 19%;
  • R$ 151 a R$ 250: 14%;
  • R$ 251 a R$ 350: 5%;
  • R$ 351 a R$ 500: 4%;
  • Mais de R$ 500: 3%;
  • Não se aplica: 18%.

A loja física é a opção disparada na hora de comprar o presente, com 55% dos votos. A internet ficou com 31%, o formato pick-up com 2%, e outros 2% vão comprar ou fazer um presente.

Lojas físicas

Para quem busca realizar as compras do Dia das Mães em loja física, a expectativa ficou a seguinte: 35% em redes de varejo (Americanas, FastShop, Renner, Marisa, etc); 24% em loja de bairro/pequeno lojista; 22% loja da marca do produto; 3% super/hipermercado e 28% ainda não se decidiram.

“As compras online permanecem em alta, principalmente em datas especiais como o Dia das Mães, mas é importante notar como mais da metade da população optou por compras em lojas físicas. Esse é o reflexo da flexibilização da pandemia que permite aos brasileiros, novamente, irem às compras presenciais e escolherem os presentes. Em um ano de incertezas financeiras, ainda é possível observar que 45%, mesmo mais apertados vão fazer compras e os demais 55% vão manter as tradições familiares e isso também inclui a escolha de um presente ou investimento em um momento junto aos familiares”, afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

Metodologia

A pesquisa para o Dia das Mães foi feita por abordagem digital com 1.133 entrevistas no período 25 e 26 de abril em nove cidades. O resultado apresenta 2,9% de margem de erro.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-dia-das-maes-consumidores-farao-menos-compras/

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Mercado online de brinquedos se torna o principal canal de vendas e ticket médio aumenta

Nesta semana está acontecendo o maior evento do setor de brinquedos na América Latina, a 38º edição da feira Abrin, realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. O crescimento da categoria no mundo online vive uma constante evolução. Segundo a própria Abrin, o mercado brasileiro fechou 2018 com um faturamento em brinquedos de R$ 7,8 bilhões, sendo que 50% dessas vendas foram realizadas de forma online. Em 2020 o e-commerce se tornou o principal canal de vendas.

Para se ter uma ideia, só nos EUA a venda de brinquedos cresceu 20% em 2020, enquanto no mundo todo o crescimento foi de 3%. Em 2021 o aumento foi mais tímido, levando em consideração que o aumento do valor de insumos como borracha, que tem grande importância nesta categoria, acabou interferindo nos resultados finais.

Segundo Felipe Sobreira, Gerente Comercial da Americanas S.A. no primeiro semestre de 2021, o destaque foi para jogos e quebra-cabeças, que tiveram um apelo muito forte. “2021 manteve a mesma pegada, mas houve também um aumento nas vendas de brinquedos maiores para serem usados em áreas externas e isso se refletiu no mundo inteiro por conta da flexibilização do isolamento social”.

Com a mudança no comportamento do consumidor, Sobreira afirma que, no mundo, 55% das vendas de brinquedos acontecem por meio de marketplaces. “Já no Brasil o número é ainda mais impressionante: 84% dos compradores passam pelo canal antes de finalizar a compra”, disse em sua palestra sobre “Os formatos de vendas que vieram pra ficar: marketplace e cashback”, nesta terça-feira, 15, durante a feira. Por conta dessa preferência, Sobreira listou algumas boas práticas e dicas para melhorar os resultados (veja abaixo).

“Outro comportamento percebido foi que o ticket médio aumentou. A venda online está agregando valor para que o preço de frete seja diluído no ticket médio. Nos EUA, as vendas de produtos acima de US$ 20 representou quase 50% da venda do departamento no país. A partir do momento que a pandemia veio, às compras por impulso reduziram, mas as vendas com maior ticket médio agregado cresceram”, acrescentou ele.

Boas práticas e dicas no marketplace

  • Tenha uma estratégia dedicada ao marketplace. Não siga a mesma do canal físico ou do site próprio
  • Trabalhe todo o seu portfólio. Se você não expor todos os seus produtos, como vai conseguir vendê-los?
  • Cadastre seus produtos com riqueza de conteúdo na descrição. Uma das principais ações que te faz ganhar mais e gastar menos é usar todas as táticas para a descrição. Ficha técnica e informações devem estar bem detalhadas.
  • Utilize integradores e tenha um processo fluido. Assim você vai ter mais controle de estoque e vai perder menos tempo organizando.
  • Tenha estoque a pronta entrega. Isso tornará os envios no marketplace mais rápidos e tendem a aumentar a reputação da loja nos marketplaces (melhorando a visibilidade para o cliente final)
  • Pense Phygital: fortaleça ações no online e no físico. Não trabalhe separadamente com cada um deles.
  • Use a tecnologia como aliada do seu negócio e ganhe velocidade na operação.
  • Omnicanalidade: integre todos os seus canais de vendas. Seu comprador precisa encontrar o mesmo produto no desktop, mobile, na loja física e ainda conseguir retirar o produto em qualquer loja.
  • Foco de retenção e fidelização dos clientes: fomentar clubes de assinaturas, ofertar condições exclusivas e trabalhar cashback
  • Faça ofertas e condições exclusivas e segmentadas. Trate seu fã de maneira diferenciada.

Cashback – o novo frete grátis do online

O cashback acontece quando parte do valor que o cliente gastou volta para ele usar em uma próxima compra.  Para o segmento de brinquedos, Sobreira passou algumas dicas de como usar o cashback favorável para o negócio e ajudar consequentemente no lifetime velop da sua empresa.

  • Aposte em itens colecionáveis ou de maior nível de recompra. Isso ajuda o cliente a completar o produto e voltar pro seu site.
  • Quanto maior o valor do produto, mais ele vai sentir o cashback.
  • Preço controlado: cashback é uma ótima forma para não perder o valor do produto.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-online-brinquedos/

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E-commerce no Brasil deve crescer 95% até 2025, chegando a US$ 79 bi, projeta empresa de pagamentos globais

O crescimento do Pix deve ser uma das mais importantes tendências em meios de pagamento no país diante desse cenário, diz executivo.

O e-commerce no Brasil deve crescer 95% até 2025, chegando a US$ 79 bilhões, afirmou hoje o vice-presidente sênior da empresa de pagamentos globais FIS na América Latina, Juan Pablo D’Antiochia.

Segundo ele, o crescimento do Pix deve ser uma das mais importantes tendências em meios de pagamento no país diante desse cenário, uma vez que a adoção do sistema superou todas as expectativas e foi mais rápida até do que a propagação no Brasil de redes sociais como o Facebook e o WhatsApp.

“O fruto do Pix é gigantesco. Estamos querendo ver o que vai acontecer nessa indústria nos próximos anos”, avalia o executivo.

Atualmente, o Pix tem mais de 110 milhões de usuários no país. Apesar disso, D’Antiochia aponta que não é tão fácil prever qual será a participação potencial da ferramenta nos próximos anos. O mais provável, na opinião dele, é de que o meio de pagamento se torne Top 3 em transações de itens de valor maior, que dependem de financiamento, e Top 2 para produtos de menor valor.

“O Pix ainda não tem a função crédito. Então, não imagino que supere o cartão, por enquanto. E temos que lembrar que os bancos têm incentivos para os clientes continuarem a usar o cartão, como fidelidade, milhas etc”, defende.

No mundo, as projeções da FIS são de que o e-commerce cresça 55,3% de 2021 a 2025, atingindo cerca de US$ 8,3 trilhões em valor de transação. Já as carteiras digitais, que foram 48,6% do valor das transações em 2021, ou pouco mais de US$ 2,6 trilhões, devem atingir 52,5% até 2025.

A FIS projeta ainda que cartões e dinheiro em espécie representarão menos de um terço do valor global das transações do e-commerce em 2025. O estudo da FIS foi realizado com 46 mil consumidores de 41 países.

Fonte : https://www.ehtrend.com.br/news/1281535/e-commerce-no-brasil-deve-crescer-95-ate-2025-chegando-a-us-79-bi-proj.html

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PMEs registram 20% de alta no e-commerce; Pix já representa 14,5% dos pedidos pagos online

Mesmo com o retorno gradual das atividades comerciais em lojas físicas, as vendas online continuam quentes no início de 2022. É o que mostra o levantamento inédito da Nuvemshop, que aponta um crescimento de 20% no faturamento das PMEs em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano anterior. Apenas no primeiro mês de 2022, os pequenos e médios negócios já faturaram R$ 177,7 milhões. Moda é o segmento que liderou as vendas, movimentando R$ 63,7 milhões, seguido por Acessórios (R$ 16,2 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 11,5 milhões).

Segundo o levantamento, o número de pedidos online foi de 762 mil, o que representa um aumento de 13,6% em relação a janeiro de 2021 (670,7 mil pedidos). Já o total de produtos vendidos chegou a 3,4 milhões, volume cerca de 13% maior que no primeiro mês do ano anterior. “A cada ano que se inicia, observamos que o e-commerce tem ganhado mais força. O crescimento de pessoas procurando meios de iniciar as vendas online ou até mesmo potencializar a presença digital da marca é notório. Muitas empresas já estão investindo fortemente no e-commerce há alguns anos e a tendência é termos um 2022 com números excelentes para o comércio online, especialmente quando falamos em PMEs”, afirma Luiz Natal, gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Um dos dados de destaque em janeiro de 2022 é a popularidade do Pix dentre as formas de pagamento em lojas online de PMEs. A ferramenta, que possuía baixa adesão no começo do ano passado (apenas 0,1% dos pedidos), já representa 14,5% dos pedidos pagos neste começo de ano, ultrapassando o boleto (5%). O Pix ficou atrás apenas das opções de pagamentos customizados (17,2%), que são aqueles negociados diretamente entre o empreendedor e o cliente (como depósito bancário, dinheiro e outras opções) e do cartão de crédito (54,8%). Este último continua líder dos pagamentos online, embora tenha apresentado uma queda de quase 4% em relação ao mesmo período em 2021, reflexo da popularidade do Pix.

Os estados de São Paulo (R$ 88,7 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,3 milhões) lideram o faturamento nacional, seguindo a tendência observada no ano anterior. Já o Rio de Janeiro, ocupa o terceiro lugar com R$12,7 milhões e chama atenção pela ascensão nos últimos meses. Em relação ao mesmo período em 2021, o Rio aumentou o faturamento em 44%, o maior percentual de crescimento entre os principais estados da estatística.

O levantamento também apresenta outros dados relevantes, como:

  • Os tipos de produtos mais vendidos no primeiro mês do ano foram: máscaras utilizadas para proteção contra Covid-19 (19,4%), óculos (17%), materiais para produção de chocolate para a Páscoa (7,8%) e maquiagem (3,4%);
  • O ticket médio cresceu 6,2% em relação ao início de 2021;
  • A utilização do celular para realizar compras é um hábito potencializado nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o “mobile” representou 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs, enquanto no mesmo mês de 2020 eram 67%;
  • PMEs estão diversificando a logística para garantir competitividade no e-commerce e aderindo a aplicativos de envio para atender às expectativas de frete e prazos de envio dos consumidores. Como reflexo, houve uma queda de pedidos enviados pelos Correios: em janeiro de 2020, quase metade dos pedidos foram enviados por esse meio de logística, enquanto em janeiro de 2022 os Correios representaram apenas 28,8%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-alta-e-commerce-pix-nuvemshop/

Pequenos e médios negócios movimentaram R$ 2,3 bilhões com o e-commerce em 2021

Dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas online:

–  O valor de R$ 2,3 bilhões movimentado pelas PMEs com o e-commerce em 2021, representa aumento de 77% em relação ao montante de 2020;

– Número de pedidos cresceu em 75%, saltando de 6 milhões para 10,5 milhões;

– 5 milhões de consumidores compraram pela internet pela primeira vez;
– Os segmentos que mais faturaram foram Moda, Saúde & Beleza, Acessórios, Eletrônicos e Casa & Jardim;
– Cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado, representando mais da metade das transações. Já o Pix (6%) superou o boleto (5%).

O e-commerce brasileiro fechou o ano de 2021 com resultados positivos, mesmo com a retomada do comércio físico e o cenário econômico mais desafiador, repetindo o movimento iniciado no ano passado. Em 2021, as pequenas e médias empresas faturaram mais de R$ 2,3 bilhões com as vendas online, valor 77% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,3 bilhão). Os dados são do estudo NuvemCommerce, análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais na região, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.

O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020. No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez. Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências de vendas e consumo para este ano.

“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país; de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

Balanço das PMEs no e-commerce em 2021

Em 2021, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R$ 211,04).

O mês de maior faturamento para as PMEs foi novembro (tanto em 2020 como em 2021), período de muita relevância para o comércio devido à Black Friday e à proximidade com o Natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).

“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento, inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, comenta Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

Curiosidades – os segmentos que tiveram um boom em 2021

Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país. Os efeitos da retomada da economia e volta de equipes ao escritório se refletem no aumento das vendas de material de escritório: esses e-commerces tiveram um faturamento 156% maior que em 2020. A volta das atividades fora de casa também impactaram nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, perfumaria aumentou o faturamento em 404%, enquanto o segmento de Joias cresceu em 132%.

O avanço do calendário de vacinação no Brasil e, posteriormente, a conclusão da imunização com a terceira dose da vacina também permitiram que as pessoas voltassem a fazer pequenas reuniões e aproveitassem o tempo livre. O segmento de roupas de banho, como biquínis, teve um aumento de 154% no faturamento em comparação com o ano anterior. Já as lojas virtuais de bebidas alcóolicas dobraram o faturamento no ano passado.

5 segmentos que mais faturaram com o e-commerce em 2021:

Moda (R$ 895,4 milhões)
Saúde & Beleza (R$ 146,5 milhões)
Acessórios (R$ 114 milhões)
Eletrônicos (R$ 82 milhões)
Casa & Jardim (R$ 79 milhões)

5 estados que mais faturaram em 2021:

São Paulo (R$ 1,2 bilhão)
Minas Gerais (R$ 230 milhões)
Rio de Janeiro (R$ 141 milhões)
Ceará (R$ 119 milhões)
Paraná (R$ 110 milhões)

Pagamentos e logística em destaque

Para driblar a inflação mais alta e realizar compras, o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista. “Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Pedroso.

Em relação à logística, a grande aposta das PMEs foi a digitalização das opções de envio. Os meios tradicionais de logística, como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27% dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.

Raio-X das PMEs no digital

O estudo NuvemCommerce 2022 também revela o perfil dos pequenos e médios negócios que venderam pelo e-commerce no ano passado, a partir de uma pesquisa realizada com os 90 mil lojistas da base da plataforma Nuvemshop. Para esses empreendedores, as maiores dificuldades de empreender foram falta de dinheiro para investimento no negócio (38%) e ausência de tempo para desenvolver tudo o que precisam (30%). Para 2022, os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais: a pesquisa indica que 74% deles desejam aprender mais sobre estratégias do e-commerce, enquanto mais de 68% querem ampliar canais de divulgação e 56% querem ampliar os canais de venda online.

Sobre a Nuvemshop:

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1.000 parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. Atualmente, a companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em agosto de 2021, a empresa recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil. Nos últimos meses, a Nuvemshop comprou o Ecommerce na Prática, maior escola e comunidade de e-commerce do mundo, e a Mandaê, plataforma de logística. Além disso, lançou o Nuvem Pago, meio de pagamento próprio.

Fonte : https://www.segs.com.br/mais/economia/328084-pequenos-e-medios-negocios-movimentaram-r-2-3-bilhoes-com-o-e-commerce-em-2021

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Crescimento do e-commerce no Natal decepciona e recua em relação a 2020

e-commerce brasileiro ainda sofre os efeitos da crise econômica brasileira. Um levantamento da empresa de análise de dados Neotrust, obtido pelo jornal Valor Econômico, diz que os sites de compras faturaram R$ 6,6 bilhões de 10 a 25 de dezembro. Apesar de ter havido uma alta nominal de 17,9% sobre o mesmo período de 2020, se considerarmos a inflação de 10,42% no ano (IPCA-15), houve um crescimento de apenas 7,5%.

O resultado preocupa por ser um crescimento mais tímido que o esperado. Para se ter uma ideia, de dezembro de 2019 ao de 2020, o índice nominal no e-commerce foi de 69,7%.

Foram 16,1 milhões de pedidos online, 18% acima do Natal de 2020, mas o tíquete médio de compras caiu 0,8%, para R$ 412. O público levou 6% mais itens por cesta este ano, com uma média de 2,7 itens por carrinho, contra 2,5 itens no Natal passado.

“No ano passado, parte do crescimento [do comércio online] se deu porque as lojas estavam fechadas e a única opção era comprar online”, disse ao Valor Paulina Dias, líder de Inteligência da Neotrust.

As categorias de moda e perfumaria obtiveram primeiro e segundo lugar em volume de vendas online, respectivamente. Alimentação ficou em terceiro, seguido de itens de saúde e telefonia.

No top 5 acima, vale destacar a subida de saúde da sexta posição em 2020 para a quarta, este ano, talvez um reflexo da pandemia de covid e a recente epidemia da gripe. Outra categoria que ganhou gás foi alimentação, indo da oitava no ano passado para terceira neste ano.

Já a telefonia caiu do quarto para o quinto lugar em volume de vendas, mas em faturamento obteve a liderança. Nesse aspecto, os eletrodomésticos ficaram com a segunda posição, seguidos de moda/acessórios em terceiro, eletrônicos em quarto e informática (notebooks e tablets) em quinto.

Um dado curioso é que o pico de vendas no e-commerce foi no dia 15 de dezembro neste ano. Em 2020, foi no dia 11 e, em 2019, no dia 10. “Como as entregas estão mais rápidas, isso leva a crer que as pessoas confiaram mais nos prazos do comércio eletrônico”, diz Paulina.

Fonte : https://canaltech.com.br/negocios/crescimento-do-e-commerce-no-natal-recua-em-relacao-a-2020-205399/

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A Black Friday mais omnicanal da história atendeu às expectativas?

Os resultados da Black Friday de 2021, monitorados pela Neotrust, apontam que o comércio eletrônico movimentou R$ 5,419 bilhões, um crescimento de 5,8% em relação à edição passada.

Contudo, apesar do número positivo, Paulina Gonçalves Dias, head de Inteligência da Neotrust, disse ao InfoMoney que o faturamento ficou abaixo da expectativa. Ela destacou que, neste ano, foram 7,6 milhões de pedidos no período, 0,5% abaixo do desempenho registrado na quinta-feira e na sexta-feira de 2020.

O tíquete médio, por sua vez, foi de R$711,38 em média, 6,4% mais alto que em 2020. Já para o varejo físico, de acordo com dados do Cielo-ICVA – Índice Cielo do Varejo Ampliado, o varejo cresceu 2% em relação ao ano passado.

Ainda assim, apesar do aumento em relação a 2020, o patamar de faturamento do varejo foi 9,1% inferior ao registrado em 2019 – reflexos ainda da pandemia e da atual conjuntura econômica global.

Como os varejistas avaliam a performance?

Segundo Marcelo Fujimoto, CEO e Founder da Mandaê, antes da Black Friday (BF), mais de 80% de seus clientes estavam otimistas com a data, esperando alta nas vendas de até 30%.

“Aqui na Mandaê, a data foi muito boa. Batemos o nosso recorde de processamento diário e crescemos 61% no dia da Black Friday (comparando com 2020). Também tivemos crescimento de 150% de volume em alguns dias, se comparado a dias normais, sem sazonalidade”, comenta o executivo.

Fujimoto acredita que, pelos resultados das expectativas da pesquisa que fizeram antes da data e com a confirmação de crescimento expressivo no número de processamentos diários que tiveram, a maioria de seus clientes vivenciaram positivamente a edição 2021. “Mas é uma percepção ainda preliminar, já que estamos realizando esse estudo qualitativo pós BF”, pontua.

Entre erros e acertos

O CEO da Mandaê destaca que a maior parte dos lojistas se prepararam para a Black Friday com cerca de 1 mês de antecedência.

Ele acredita que o preparo prévio da loja, com investimentos em reposição de estoque, infraestrutura, revisão dos meios de pagamento do checkout e planejamento das promoções são essenciais para se obter sucesso nessa data.

“Sem o preparo prévio, a performance pode não ocorrer da forma esperada. Além disso, foi-se a época que a BF era um evento de apenas um dia. Vimos muitos dos nossos clientes anteciparem suas promoções. Ano após ano, as ofertas passaram a ser promovidas de forma antecipada. Isto não apenas estimulou as vendas ao longo de todo o mês de novembro, como também permitiu ao comércio online evitar problemas operacionais, mantendo uma boa experiência de compra nas plataformas”, acredita Fujimoto.

Porém, um ponto de atenção destacado pelo CEO foi o aumento de 131% das tentativas de fraude, apontadas por um estudo da ClearSale. Os dados não revelam a quantidade de fraude efetivada, mas sem dúvida é preciso continuar fortalecendo os sistemas de segurança de compra de todas as plataformas.

“Outro ponto que talvez tenha gerado uma certa decepção foi o crescimento um pouco menor do que o esperado. Talvez tenha frustrado alguns setores, mas não foi o que aconteceu na Mandaê, pelo contrário, estamos muito satisfeitos”, conclui.

Desafios pós Black Friday

A Black Friday se consolidou como a principal data sazonal do e-commerce no Brasil. Mesmo 2021 sendo um ano desafiador, com a pandemia ainda em curso, taxa de desemprego e inflação em alta, a edição deste ano ainda apresentou crescimento em comparação à 2020.

É verdade que muitos esperavam mais, mas vale lembrar que as restrições de circulação e compras em loja física no ano passado eram bem maiores que neste ano, portanto, nessa retomada, tivemos mais pessoas indo aos shoppings para comprar, o que, de certa forma, impacta também as vendas no e-commerce.

“Mas, mesmo assim, tivemos crescimento em meio a forte retração econômica, algo para celebrarmos. Por aqui, estamos colhendo resultados ainda melhores do que o planejado”, celebra o CEO.

Para Fujimoto, o maior desafio nos dias pós Black Friday é o de parar para avaliar onde houve erros.

“Como fazer o mea-culpa se é preciso entregar produtos, administrar reclamações e devoluções e ainda seguir vendendo já na campanha pré-natalina”, questiona o executivo?

Para ele, além de contratar apoio, é preciso aceitar que as decisões urgentes têm que ser tomadas com uma ínfima margem de erros.

“As semanas, daqui até o Natal, poderão ser melhores que as de 2020, mas será preciso tratar o pequeno ou médio e-commerce com um profissionalismo de quem lidera uma empresa de milhares de funcionários. No comércio eletrônico a sinergia entre estratégia de venda e de entrega sempre pode ser melhorada e ajustada, mesmo que seja em meio a pressão da maratona de final de ano”, conclui o CEO.

Fonte : HTTPS://WWW.CONSUMIDORMODERNO.COM.BR/2021/12/22/BLACK-FRIDAY-OMNICANAL-EXPECTATIVAS/

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