Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

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Shopee anuncia três novos centros de distribuição no Espírito Santo

A gigante do comércio eletrônico global, Shopee, expandiu suas operações no Espírito Santo. No fim de agosto, a empresa abriu mais três centros logísticos no estado, nas cidades de Cariacica, Guarapari e São Mateus.

Os novos centros funcionam no formato de última milha, no qual os pedidos de vendedores brasileiros são organizados e enviados diretamente aos consumidores, prometendo uma experiência de compra online mais ágil.

Com essa expansão, o Espírito Santo agora conta com seis centros logísticos. Os já existentes estão em Cachoeiro do Itapemirim, Vila Velha e Serra. Essa ampliação fortalece a rede logística da empresa, proporcionando maior rapidez na entrega das encomendas para os clientes da região.

Também estava prevista a abertura de uma unidade em Colatina, de acordo com informações da prefeitura. No entanto, essa operação ainda não foi confirmada pela empresa.

nossa operação, o Espírito Santo desempenha um papel estratégico, pois a região possui uma grande quantidade de vendedores e também uma alta concentração de consumidores”.

Atualmente, o marketplace conta com 11 centros de distribuição espalhados pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul – com os mais recentes inaugurados em fevereiro e março, respectivamente. Além disso, há mais de 100 hubs logísticosde primeira e última milha.

“Com esses novos hubs, reafirmamos nosso compromisso em melhorar a experiência de compra on-line, promovendo uma conexão mais ágil entre vendedores e consumidores”, finaliza o executivo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shoppe-anuncia-tres-novos-centros-de-distribuicao-no-espirito-santo”

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Do armazenamento à última milha da entrega: a logística do comércio eletrônico no Brasil

Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.

Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.

Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.

A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.

Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.

As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.

Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.

Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.

O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.

Fonte: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/do-armazenamento-a-ultima-milha-da-entrega-a-logistica-do-comercio-eletronico-no-brasil/

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Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada, ou perdida leva a insatisfação e reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Neste contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no Cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos 

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, geografias e serviços de entrega.

Como avançar na Entrega de Última Milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: Future-Proofing 

future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de as rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na Última Milha

Nesse cenário, é importante contar com tecnologia de Last Mile para automação e suporte a serviços para redução de custos, refinamento estratégico da entrega, sempre mantendo uma supervisão centrada no engajamento do consumidor e na Última Milha.

Fonte: “Como melhorar a Última Milha diante dos desafios e oportunidades? – Selia Fullcommerce

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Uber anuncia robô autônomo de entregas no Japão

A Uber Eats oficializou a implementação de um robô autônomo de entregas em Tóquio, no Japão. O projeto foi desenvolvido em conjunto com a startup de robótica Cartken, além da Mitsubish Electric, que vai supervisionar a operação no mercado Japonês. O lançamento total acontece até o final de março.

A novidade tem como objetivo complementar a oferta logística atual da companhia e marca a primeira empreitada de entrega automatizada da Uber Eats fora dos EUA. Por lá, os mesmos robôs autonômos, desenvolvidos também com a Cartken, já operam em Miami, Fairfax e Virgínia.

De acordo com Noah Zych, head global de Mobilidade Autônoma e Entregas na Uber, a princípio, o uso dos robôs autônomos será em rotas mais curtas. O objetivo é garantir rapidez e um produto ainda em condições ideais para o usuário.

Recentemente, a Amazon passou a testar robos em seus armazéns visando otimizar tarefas repetitivas e ampliando a produtividade em outras frentes.

Detalhes

O robô utilizado no Japão será o Model C, voltado a operação nas calçadas e andando a até 5,3 km por hora. Entre os equipamentos utilizados por ele, estão:

  • Compartimento de carga isolado com capacidade de 27 litros;
  • Câmeras;
  • Software de detecção de ambiente.

A Cartkent disponibilizará um sistema de monitoramento e orientação remota do robô. Isso será utilizado por profissionais treinados da Mitsubishi Electric caso seja necessário.

Fonte: “Uber anuncia robô autônomo de entregas no Japão – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como melhorar a última milha diante de desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada ou perdida leva à insatisfação e a reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Nesse contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar que um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende a diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, as geografias e os serviços de entrega.

Como avançar na entrega de última milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: future-proofing

O future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na última milha

Nesse cenário, destaco as tecnologias de last mile para automação e suporte a serviços como click-and-collect para redução de custos, refinamento estratégico da entrega e terceirização da entrega, sempre mantendo supervisão centrada no engajamento do consumidor e na última milha.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-melhorar-a-ultima-milha-diante-de-desafios-e-oportunidades”

 

 

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HSI investe R$ 600 milhões em complexo logístico de 188 mil m² em Cajamar (SP)

Comercializado pela EREA, Syslog Cajamar possui três galpões e 36 módulos a partir de 3 mil m², com metragens flexíveis.

A HSI (Hemisfério Sul Investimentos) anunciou nesta quarta-feira (21) um complexo logístico AAA em Cajamar (SP), com área locável total de 188.054 m². Comercializado pela EREA, o Syslog Cajamar possui acesso facilitado aos dois sentidos da Rodovia Anhanguera e dispõe de acessos fora das zonas de alto fluxo para aumentar a facilidade de distribuição. O investimento foi de R$ 600 milhões.

Ao todo, o complexo possui três galpões e 36 módulos a partir de 3 mil m², com metragens flexíveis. Entre as especificações técnicas estão pé-direito livre de 12 metros, resistência de carga de 6 toneladas/m², sistemas básicos de operação automáticos e docas com niveladoras.

Além disso, o Syslog Cajamar possui sistema de incêndio completo e fornecimento de energia garantido por uma subestação com entrada de energia em alta tensão exclusiva.

“Foi uma obra desafiadora em um terreno desafiador, mas entregamos no prazo, no final do ano. Boa parte da obra foi feita durante a pandemia de Covid-19”, explicou Bruno Greve, Partner and Real Estate Private Equity Director da HSI.

“Foram investidos aproximadamente R$ 600 milhões no empreendimento. Desde o começo, nos propomos a fazer um empreendimento que marcasse o mercado logístico de Cajamar e o mercado brasileiro como um todo”, completou.

De acordo com a CEO da EREA, Clarisse Etcheverry, o espaço onde está o Syslog Cajamar é desejado pelo mercado há muito tempo. “Toda a região se desenvolveu, menos esse terreno, que era para ter sido desenvolvido primeiro por ter o melhor acesso e localização de Cajamar. No entanto, desafios técnicos postergaram o desenvolvimento, somados ao preço dos terrenos na região que começaram a subir muito, inviabilizando o desenvolvimento do projeto.”

A especialista reforçou que a viabilização do projeto envolveu um trabalho ao longo de muitos anos. “É interessante porque, geralmente, no mercado imobiliário, o terreno melhor localizado é o primeiro a ser desenvolvido, mas esse foi um dos últimos. Portanto, parabéns à HSI pela sua capacidade técnica e visão empresarial, que colocaram este marco logístico de pé. É um orgulho para a EREA comercializar esse empreendimento.”

Fundado em 2006, o grupo HSI tem histórico logístico 100% baseado em operações de última milha. Ao todo, a companhia dispõe de 891 mil m² de ABL (área bruta locável).

Fonte: “HSI investe R$ 600 milhões em complexo logístico em Cajamar (mundologistica.com.br)

 

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PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais com solução da Descartes

Segundo a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente.

A PBO Logistics, sediada no Reino Unido, expandiu as operações com a solução de entrega de last mile da Descartes. O serviço da multinacional canadense permitiu à empresa planejar e executar cinco vezes mais o volume de entregas mensais, correspondendo a um aumento de 400%.

De acordo com a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente, aprimorando requisitos dinâmicos, incluindo o serviço de same day delivery. Além disso, oferece opções flexíveis e eficientes de janelas de tempo para entrega, economizando custos.

Segundo Matt Shields, diretor da PBO Logistics, antes de adotar a solução da Descartes, a equipe de armazenagem e transporte rodoviário gerenciava cerca de 11 mil caixas por mês. Nesse processo, dois operadores planejavam rotas e programavam entregas manualmente.

“Para conquistar um novo contrato importante, precisávamos comprovar a capacidade de nossa equipe em escalar as operações, planejando e entregando antecipadamente cerca de 60 mil caixas por mês em todo o Reino Unido. Nossa frota de 50 veículos realiza entregas diárias de produtos de grande valor para a residência, mantendo os clientes informados sobre o status da entrega por meio de notificações e o comprovante eletrônico de entrega (ePOD), utilizado para registrar detalhes da entrega”, afirmou.

Com uma aplicação móvel integrada baseada em GPS, a solução coordena motoristas, despachantes e centros de atendimento para garantir a execução eficiente das rotas e o tratamento eficaz de exceções. O ePOD registra detalhes da entrega e simplifica o processo, enquanto a participação do cliente em self-service (autosserviço), permite o rastreamento em tempo real de suas encomendas.

Ainda de acordo com a multinacional, a ferramenta melhora a sustentabilidade das entregas, aumentando a produtividade das rotas e resultando em menos emissões de CO2 por remessa, eliminando também manifestos e documentos de entrega em papel.

“É gratificante ver como a PBO Logistics melhorou drasticamente a produtividade e expandiu seus negócios por meio de nossa solução líder na indústria. Esse serviço auxilia as operações B2C e B2B a aprimorar significativamente eficiência, eficácia e experiência do cliente”, disse Gary Taylor, VP Sales, EMEA da Descartes.

Fonte: “PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais (mundologistica.com.br)

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FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

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J&T Express e Melhor Envio anunciam parceria para ampliar o acesso de lojistas virtuais a serviços de frete

A J&T Express e Melhor Envio anunciaram parceria para ampliar o acesso de lojistas virtuais a serviços de frete. A logtech tem apostado em novas integrações e parcerias para impactar os negócios do setor logístico, por meio de recursos como centros de distribuição de pedidos, chamados de “Melhor Ponto” e o programa de vantagens “Melhor Nível”.

De acordo com Pedro Baron, diretor-geral do Melhor Envio, a chegada da J&T Express à plataforma representa um avanço significativo para os negócios de ambas as empresas, uma vez que vem para atender às necessidades dos mais diversos segmentos do e-commerce brasileiro.

“A J&T Express chega à nossa plataforma com sua experiência enquanto transportadora atuante em alguns dos principais mercados logísticos do mundo. Com isso, nossos clientes passam a ter acesso aos serviços de uma empresa reconhecida não só pela sua capilaridade, mas por seus crescentes investimentos em inovação e pela busca constante por garantir a maior eficiência possível nas entregas”, destacou o executivo.

Ainda segundo Baron, o principal diferencial da J&T está na tecnologia e nível de automação de suas operações, estando preparados para operar grandes volumes em 100% do território nacional, bem como sua experiência global no mercado de e-commerce, trazendo boas práticas e inovação.

Para Nadia Reis Cruz, gerente Desenvolvimento de Negócios J&T Express Brasil, a integração dos serviços da transportadora ao Melhor Envio é mais um passo em direção à consolidação da imagem da empresa junto ao público e ao mercado brasileiros, que encontrarão na plataforma uma nova forma de acessar e tomar contato com os serviços prestados pela J&T no país.

“Graças à parceria com o Melhor Envio, os lojistas cadastrados na plataforma que optarem pelos nossos serviços poderão realizar todas as etapas do envio – incluindo cálculo de frete, pagamento e geração de etiqueta – sem a necessidade de novas integrações”, disse.

“Além disso, as postagens poderão ser realizadas em qualquer unidade do Melhor Ponto ou de parceiros, espalhadas por diversos estados do país. Os pacotes serão coletados pela J&T, que dará continuidade ao processo de entrega até o destinatário, em qualquer localidade do território nacional”, detalhou.

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