Por que os marketplaces B2C de nicho estão assumindo o controle do e-commerce

Hoje, segundo estudos, os marketplaces representam 67% das vendas globais do e-commerce, um salto em relação aos 40% de apenas uma década atrás — e seguem em ascensão. Esse segmento está cada vez mais popular, uma vez que compradores buscam por variedade, preços competitivos e conveniência.

Além disso, varejistas aprovam o formato por conta da amplitude e profundidade do que vendem, assim como os dados que podem recolher das vendas nas plataformas. No entanto, Amazon e Alibaba, por exemplo, acumularam uma escala e um capital tão significativos que estão se tornando uma “loja de tudo”. Diante disso, o Boston Consulting Group (BCG) trouxe um estudo sobre a atual oportunidade de crescimento dos marketplaces de nicho no comércio eletrônico.

Marketplaces de nicho

Diante dessa realidades, especialistas sugerem seguir um caminho diferente, adotando plataformas mais nichadas. Dessa forma, o varejista pode aprimorar suas ofertas padrão com produtos e categorias adjacentes. Porém, criar um marketplace especializado não é tão simples quanto construir uma plataforma tecnológica e alinhar vendedores.

Para facilitar o caminho para o sucesso nessa empreitada (que não é tão simples como um marketplace comum), identificou-se sete tópicos essenciais, que incluem:

  • uma proposta de cliente bem definida, vinculada à estratégia mais ampla de comércio eletrônico da empresa;
  • seleção inteligente de produtos de uma variedade de vendedores concorrentes;
  • e uma excelente experiência do cliente.

Por que os marketplaces geridos por varejistas decolaram

Para os varejistas, os marketplaces representam um novo modelo de negócios. Além de venderem os seus próprios produtos — muitas vezes referidos como produtos primários (1P) —, os marketplaces geridos por varejistas vendem produtos de vendedores terceiros (3P), com os operadores recebendo uma comissão por cada transação.

Os varejistas gerenciam o atendimento e a remessa de produtos 1P, e os vendedores de marcas 3P normalmente cuidam dessas atividades para seus próprios produtos. A dinâmica e o modelo de negócios dos marketplaces de varejo B2C são diferentes daqueles dos marketplaces B2B, que conectam compradores e vendedores empresariais.

O modelo de marketplace B2C ganhou popularidade e participação de mercado por vários motivos, entre eles:

Os consumidores gostam de marketplaces

De acordo com uma pesquisa da BCG, os marketplaces superam os sites de e-commerce tradicionais em seis dos nove aspectos que mais valorizam quando fazem compras online.

A variedade é um dos aspectos dos marketplaces que os consumidores adoram. Afinal, os marketplaces varejistas aumentam os SKUs em média 63% no primeiro ano de operação, de acordo com dados da Mirakl.

Outro ponto é que os consumidores aprovam os marketplaces devido às suas opções de entrega e preços competitivos. Isso por si só contribui para que 87% dos consumidores tenha a intenção de gastar a mesma quantia ou mais em compras em marketplaces no próximo ano.

Marketplaces são relativamente simples de operar

Um modelo operacional de marketplace permite que os varejistas ofereçam um vasto estoque, deixando para seus parceiros 3P a tarefa de lidar com o fornecimento, preços, promoções, merchandising e atendimento do produto. Essa eficiência permite aos varejistas ampliar de forma rápida e eficiente o sortimento. É possível adicionar novos vendedores ou SKUs aos marketplaces em questão de dias — tempo ainda inferior ao gasto para adicionar um novo produto em um e-commerce ou loja física, por exemplo.

Marketplaces varejistas geram dinheiro constantemente

Os operadores de marketplace normalmente ganham comissões de 8% a 15% em transações — no caso de moda, esse valor é de 25% a 30%. Vale mencionar que marketplaces exigem um pequeno investimento de capital para serem lançados e gerarem retornos elevados, contribuindo com uma margem EBITDA de 7% a 9%.

Marketplaces produzem dados valiosos

Ao monitorar as mudanças na variedade de produtos e nas vendas de vendedores terceirizados, os varejistas têm maior velocidade de análise de tendências emergentes e mudanças nas preferências dos consumidores (muito mais rápido do que se fosse por conta própria).

Com isso, podem usar os insights para gerenciar melhor seus negócios, tal qual personalizar as experiências dos clientes. E o mesmo vale para melhorar a segmentação de potenciais clientes, o que, em última análise, poderá ajudar a aumentar as receitas que obtêm das redes de meios de comunicação varejistas que mais deles operam.

A evolução do marketplace

Os marketplaces B2C online mudaram desde o surgimento dos primeiros marketplaces nativos digitais. Por conta da escala necessária para operar as plataformas, os varejistas aproveitaram para lançar marketplaces de nicho, a fim de se diferenciarem. Conforme pesquisa, 70% dos consumidores preferem comprar em marketplaces segmentados, frente a modelos que vendem de tudo. O motivo seria principalmente atendimento, preços e confiança nas marcas.

A base de clientes existente e as ofertas omnicanal dos varejistas contribuem no posicionamento e na operação dos marketplaces especializados. Normalmente, os varejistas já possuem tráfego significativo em seus sites, o que leva a um baixo custo de aquisição de clientes. Além disso, a presença das marcas, assim como a confiança e a fidelidade de seus clientes, contribuem para o aumento das vendas nesses marketplaces.

Varejistas que lançaram marketplaces de nicho nos últimos cinco anos tiveram um bom desempenho. Na Alemanha, por exemplo, a empresa Douglas (do segmento de saúde e beleza) lançou um modelo desses em 2019 e viu suas vendas sobrarem a partir de 2022. Em 2021, a Decathlon estabeleceu-se nesta configuração na Bélgica. Até 2026, é previsto que a empresa supere US$ 1,1 bilhões de dólares na Europa.

O mesmo vale para a Kingfisher, que lançou em 2022 um marketplace de bricolagem e melhorias para a casa no Reino Unido. O marketplace de nicho foi rentável desde o seu primeiro dia, e agora representa 41% das vendas totais de comércio eletrônico da empresa.

Sete chaves para o sucesso dos marketplaces liderados por varejistas

Diante de pesquisas e insights, especialistas identificaram que existem sete elementos essenciais para o sucesso dos marketplaces liderados por varejistas.

Proposta clara ao cliente vinculada à estratégia de comércio eletrônico existente

O lançamento de um marketplace permite aos varejistas expandirem sua variedade e volume de produtos, o que pode ajudá-los a acelerar sua estratégia comercial geral. Mas, para ter sucesso, um marketplace deve se adequar a:

  • proposta de cliente existente da empresa;
  • ofertas do comércio eletrônico;
  • experiência estabelecida ao cliente.

Por essas razões, os líderes devem supervisionar uma iniciativa de marketplace para garantir que o empreendimento cumpra esses objetivos e não seja apenas consolidado.

Ao lançar um marketplace, um varejista também deve deixar claro como ele difere das ofertas de outros players. Por exemplo, como é que o marketplace aproveita os seus ativos de varejo existentes para proporcionar uma vantagem competitiva? Um determinado varejista (que administra um marketplace de móveis, arte e joias de luxo) conquistou um nicho oferecendo itens novos e antigos, leilões e conexões com designers de interiores, além de publicar uma revista digital semanal.

Valor baseado em preços competitivos

Consumidores pesquisados ​​pelo BCG disseram que passariam a comprar em um marketplace administrado por varejistas, em vez de em uma “loja vende tudo”, se os preços fossem semelhantes. Os varejistas podem garantir que seus preços sejam competitivos hospedando vários terceiros que vendem o mesmo produto, por exemplo. Integrar uma ferramenta de preços competitivos semelhante à caixa de compra da Amazon na interface do usuário é uma maneira de fazer isso.

Essa ferramenta usa um algoritmo para mostrar aos clientes um vendedor de um produto específico de vários vendedores concorrentes com base em uma combinação de fatores como preço, velocidade de entrega e classificação do vendedor. A maioria dos principais marketplaces, incluindo os nativos digitais e os empreendimentos operados por varejistas, utilizam ferramentas de preços competitivos para impulsionar seu sucesso.

Curadoria inteligente de vendedores e produtos

Ao contrário de todas as lojas, os varejistas não podem se dar ao luxo de trabalhar com todo e qualquer vendedor terceirizado. Eles investiram muito em sua marca, reputação e relacionamento com os clientes existentes para se unirem a qualquer parte externa que possa colocá-los em risco. E consumidores entrevistados citaram a confiança em uma marca como o principal motivo pelo qual preferem comprar em um marketplace liderado por varejistas, em vez de em um marketplace gigante que vende de tudo.

Para proteger as suas marcas, varejistas devem selecionar o que está disponível nos seus marketplaces, o que exige encontrar um equilíbrio entre controle e escalabilidade. Os melhores varejistas fazem isso examinando cuidadosamente os vendedores e, em seguida, dando-lhes autonomia para oferecer o que quiserem dentro de determinadas barreiras comerciais.

Também é preciso instituir controles de qualidade, bem como processos para remover instantaneamente produtos não qualificados. O Walmart, por exemplo, faz verificações regulares para confirmar se os vendedores em seu marketplace mantêm uma taxa de defeito nos pedidos inferior a 2% e respondem aos e-mails dos clientes dentro de 24 horas, ambos especificados nos acordos de nível de serviço dos vendedores.

Uma experiência superior para o cliente

Os marketplaces podem ter o mix certo de preços, produtos e vendedores e ainda assim falhar por não oferecer uma experiência excelente aos clientes. Para os consumidores concluiu, as práticas de atendimento ao cliente no marketplace estão aquém das dos sites de varejo tradicionais — algo que os varejistas poderiam melhorar para se diferenciarem.

Investir excessivamente no atendimento ao cliente pode ajudar os varejistas a protegerem suas marcas. Uma das maneiras de fazer isso é fornecer continuamente recompras dentro do marketplace. Varejistas que usam suas lojas físicas para retiradas ou devoluções também criam um diferencial importante entre eles e os marketplaces digitais puros.

A variedade excessiva de produtos e a má navegação são outros obstáculos comuns na experiência do cliente em marketplaces operados por varejistas. Pesquisas anteriores do BCG descobriram que mais da metade dos compradores em marketplaces como Walmart e eBay tinham dificuldade para localizar os produtos desejados ou garantir os melhores preços.

Otimizar a capacidade de localização evita esses obstáculos. Funções sólidas de navegação e pesquisa, incluindo recursos abrangentes de classificação, podem colocar o produto certo na frente do cliente certo, no momento certo. O Alibaba, por exemplo, implementou um sistema avançado de navegação e personalização em todo o seu ecossistema com algoritmos sofisticados. No caso, oferecem aos utilizadores recomendações personalizadas a partir de um catálogo de mais de 200 milhões de produtos.

Uma experiência de vendedor superior que leva a um maior GMV

Criar uma experiência positiva aos vendedores é tão importante quanto suavizar os obstáculos no processo de compra dos compradores — e pode atrair mais vendedores para um marketplace de nicho. Isso é importante porque há uma relação direta entre vendedores, SKUs e o valor bruto da mercadoria (GMV) do varejista. Especialmente nos primeiros anos de um marketplace, ter mais vendedores leva a um maior GMV.

Normalmente, vendedores atuam em mais de dois marketplaces. Com base nos dados da Mirakl, 6 em cada 10 esperam aumentar o número de marketplaces com os quais fazem parceria no futuro. Para reter os vendedores existentes e atrair novos é essencial facilitar a integração dentro do marketplace. O mesmo vale no sentido de fornecer ferramentas e um ambiente de apoio que ajudem os negócios dos vendedores a crescer. Isso irá contribuir para experiências positivas que ajudam a reter os vendedores e, em última análise, aumentam o tráfego e o GMV.

Uma pilha de tecnologia escalável e flexível

Marketplaces exigem uma arquitetura tecnológica moderna para integrar os sistemas existentes a fim de oferecer suporte a recursos, como preços dinâmicos. Para se manterem competitivos, varejistas precisam acompanhar as mudanças tecnológicas e incorporar avanços como a IA generativa. O eBay, por exemplo, adotou recentemente IA para melhorar as descrições dos produtos.

É verdade que o desenvolvimento interno de tecnologia de marketplace permite mais personalização. No entanto, a terceirização de componentes de commodities de terceiros — como a tecnologia que administra a plataforma de marketplace de um varejista — pode reduzir o tempo para colocá-la em funcionamento. Isto pode levar a um ponto de equilíbrio mais curto e dar aos concorrentes menos tempo para recuperar o atraso.

A maioria dos varejistas trabalha com fornecedores de tecnologia para evitar a criação de capacidades internamente e investir o capital em outro local. A terceirização também permite aplicar mais energia em áreas de missão crítica, como a experiência do usuário. Sem contar que o uso de componentes padrão do marketplace com os quais os vendedores já estejam familiarizados poderia acelerar o processo de integração do vendedor (e reforçar a atratividade de um varejista como parceiro).

Serviços avançados

Varejistas que dominam os conceitos básicos podem adicionar serviços avançados aos seus marketplaces. Isso pode otimizar a sua proposta de valor junto de potenciais vendedores e, de quebra, aumentar o EBITDA do seu próprio marketplace em 3% a 5%.

Um dos serviços avançados mais importantes que estão sendo adicionados é o retail media. Por meio de suas redes, varejistas podem oferecer aos parceiros oportunidades de publicidade direcionada e de alta conversão em troca da coleta de dados de clientes (além de uma parte da receita de vendas). As margens das redes varejistas de meios de comunicação social podem ser superiores a 60% a 70% das receitas publicitárias recolhidas, substancialmente superiores às margens típicas em muitos setores varejistas.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2024, a publicidade global do Walmart cresceu 24%, liderada pelo aumento de 26% em sua rede de mídia varejista Walmart Connect. No mesmo período, a empresa informou que as vendas de anúncios nos EUA refletiram um crescimento de mais de 50% dos vendedores no seu marketplace.

Possibilidades de benefícios aos varejistas de marketplaces de nicho

Os varejistas com marketplaces maduros também estão adicionando monetização de dados. É possível agregar e vender os dados do marketplace sobre vendas ou tendências para vendedores 1P ou 3P — que podem usá-los para alterar preços, cronometrar promoções, lançar novos produtos ou otimizar o que oferecem de alguma outra forma.

Assumir o armazenamento, a entrega e outros serviços de atendimento é outro complemento natural. O braço terceirizado de atendimento do Walmart, que atende vendedores do seu marketplace, cresceu cinco vezes no valor bruto das mercadorias em 2021. Os varejistas podem oferecer outros complementos menores que ajudam no desempenho dos vendedores, incluindo tradução, produto e dados.

De uma forma geral, os marketplaces de varejistas online estão cada vez maiores. Por um lado, os consumidores gostam da seleção e dos preços. De outro, os varejistas gostam das oportunidades que os marketplaces oferecem para simplificar as operações e, ao mesmo tempo, dimensionar o que oferecem.

Fonte:”Por que os marketplaces B2C de nicho estão assumindo o controle do <nowrap>e-commerce</nowrap> – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

 

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Varejo físico continua firme na preferência dos consumidores, mas o digital ganha espaço

A experiência sensorial e a reinvenção dos pontos de venda são exemplificas com as Galerias Carrefour Property, no entanto, o varejo digital cresce, impulsionado por fatores como preço e conveniência.

Enquanto as compras online assumem um papel cada vez mais essencial no dia a dia dos consumidores, o varejo físico continua sendo o protagonista da preferência de compras por consumidores, especialmente em categorias específicas de produtos.

É nesse contexto que modelos de negócio como as Galerias Carrefour Property têm conquistado cada vez mais espaço no mercado. Com um foco claro em atender às necessidades desse segmento de consumidores, essas galerias têm se destacado ao oferecer uma ampla variedade de produtos, que combinam qualidade e preço acessível.

Só no mês de janeiro, as Galerias Carrefour Property testemunharam um movimento de crescimento com a inauguração de novas lojas, distribuídas em quatro estados do país. Essa expansão contemplou cinco unidades em São Paulo, além de uma em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A importância das lojas físicas foi um tema central durante a NRF Retail’s Big Show 2024, realizada em Nova York.

As lojas físicas, como as existentes nas galerias, têm assumido um papel de oferecer experiências sensoriais com as marcas que refletem diretamente na decisão de compra, inclusive online. “Na era da conveniência e crescimento do e-commerce, o que vemos não é uma resistência dos pontos de venda, mas sua reinvenção. E optar por estar em um centro de compras é um grande apoio nesse propósito”, explica Roger Teixeira, Coordenador de Marketing do Carrefour Property.

Quando um empreendedor dovarejo ou de serviços está em busca do local para abrir seu ponto de venda, um dos fatores mais importantes nessa escolha é compreender o novo papel das lojas físicas na jornada de compra de seus clientes. Além da oferta de produtos, são espaços nos quais os consumidores buscam, cada vez mais, conveniência, experiência e entretenimento.

“Desde que o formato existe, as galerias já se mostravam mais vantajosas que lojas de rua pela economia de escala, fluxo de pessoas, facilidade logística e a credibilidade de estar num centro que pertence à marca Carrefour. Agora, se mostram ainda mais importantes, seja no momento do nascimento ou da expansão, para qualquer rede e segmento”, explica Teixeira.

Ele se refere ao fato de as mais de 300 galerias da rede espalhadas pelo Brasil já estarem totalmente preparadas para oferecer esse suporte a todo perfil de negócio, até mesmo às rígidas exigências das franquias.

“Além das nossas iniciativas de marketing e relacionamento para impactar o público, nosso cuidado em garantir um mix de lojas e serviços diversos, que atende a diferentes necessidades, também é um importante fator de encantamento”, conclui o executivo.

Varejo online

O cenário do varejo tem passado por transformações, impulsionadas pela tecnologia e mudanças nas preferências do consumidor. Enquanto as lojas tradicionais ainda têm sua base de consumidores fiéis, o varejo digital vem ganhando terreno rapidamente. Quase um quarto dos entrevistados diz fazer compras de supermercado no varejo online em uma frequência diária (5%) ou semanal (18%), mas a periodicidade mais citada é a mensal (41%).

Quando perguntados sobre os motivos pelos quais realizam compras de bens de consumo pela internet, o preço e a comodidade são os principais fatores citados. Para este ano, 72% dos consumidores afirmam que pretendem aumentar a periodicidade desse tipo de compras no modelo online, enquanto 27% devem manter o ritmo do ano anterior

A pesquisa foi realizada online, na plataforma do Opinion Box, em dezembro de 2023, com mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil, acima de 16 anos e de todas as classes sociais que são responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras da casa.

Fonte: “O varejo físico continua firme na preferência dos consumidores, mas o digital ganha espaço (consumidormoderno.com.br)

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Amazon passa a usar IA generativa para facilitar busca de produtos e lança programa “Quase Novo”, de venda de usados

“Hoje, usamos a IA generativa em diferentes aplicações, da descrição do produto ao controle do estoque, passando pela forma como os clientes enxergam os resultados na plataforma”, diz Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon para a América Latina. “Com o tempo, vamos ver cada vez mais interações com clientes feitas por modelos de linguagem. É a evolução natural.”

Em entrevista a Época NEGÓCIOS, o executivo falou ainda sobre os sistemas por trás do novo programa da empresa, o Amazon Quase Novo, e a estratégia da empresa na disputa das big techs pelo melhor modelo de linguagem.

Confira os melhores trechos da entrevista.

ÉPOCA NEGÓCIOS Em que áreas da operação de varejo a IA está sendo mais usada?

Leandro de Paula A Amazon usa machine learning desde 1995, quando começaram as suas operações. O que é o sistema de recomendações para clientes, senão inteligência artificial? O que aconteceu nos últimos anos foi que o uso de redes neurais permitiu um avanço muito rápido da tecnologia. Além disso, o crescimento do poder computacional fez com que pudéssemos encontrar aplicações mais práticas para essas redes neurais, com novas interfaces. Quer dizer, a IA generativa não existiria sem um forte poder computacional por trás, e não seria tão popular não fosse o novo approach para lidar com problemas. Para lidar com essa inovação, e com a chegada de novas tecnologias, nós usamos um modelo de inovação ágil, com times de oito pessoas, todas com perfis diferentes. Porque, dessa maneira, a comunicação e a tomada de decisão são mais rápidas.

E como a IA generativa está transformando os processos do varejo?

Há várias aplicações, tanto para beneficiar os clientes, quanto para os vendedores parceiros. Recentemente, a tecnologia nos ajudou a resolver uma questão que parece simples, mas teve um grande impacto para os usuários. Vamos supor que você entre em um marketplace procurando um tênis Nike X preto, número 40. Daí, nos primeiros resultados, só aparece tênis branco. A tendência é o cliente desistir – mas, se descesse um pouco mais na busca, provavelmente encontraria o preto. Isso acontece porque o cadastro às vezes é feito pelos vendedores, às vezes pelo fornecedor, o que gera resultados múltiplos. O novo sistema detecta pelas fotos e pela descrição tudo o que está duplicado. E daí o cliente passa a ver um único resultado, com todas as variações de cor e tamanho. Dependendo da escolha, o sistema direciona para o vendedor mais adequado.

A IA generativa também ajuda os vendedores, já que agora eles não precisam mais fazer uma descrição completa dos produtos. Nós pedimos só uma foto e alguns dados. A partir disso, os modelos de linguagem geram o texto completo – os vendedores só precisam revisar. É muito mais rápido e prático para os parceiros, e gera menos erro para nós.

Houve ainda avanços na logística, dessa vez com machine learning. Há dois anos a tecnologia é usada para calcular como o cliente pode receber o produto no menor prazo possível, e com a menor taxa de imposto. Mas agora a IA age proativamente, transferindo os produtos entre os armazéns e as estações de entrega em tempo real, de acordo com a localização da demanda real e prevista.

Enquanto empresas como OpenAI e Google lançaram seus Chats e Bards, a Amazon preferiu oferecer ferramentas para que as empresas pudessem criar os seus próprios modelos de linguagem. O que há por trás dessa estratégia?

Não sou a melhor pessoa para comentar, mas o que eu posso dizer é que a Amazon entrou nessa nova era com uma visão de que é necessário fornecer essa tecnologia para outras empresas, como mais um serviço da AWS. Dessa maneira, os clientes contam com a facilidade de uso de configuração, uma documentação muito bem-feita e uma série de componentes prontos que podem usados. Eles podem tanto montar um modelo do zero quanto utilizar as ferramentas que estamos propondo. Há ainda um produto chamado CodeWhisperer, que facilita a criação e desenvolvimento de outros sistemas, criando códigos com mais rapidez.

No final de setembro, a Amazon.com lançou a nova Alexa, com recursos de IA generativa. Agora, o boato é que pretende lançar um buscador de produtos com inteligência artificial. Como estão esses planos?

Eu não posso comentar. Mas seria excelente, não é? Acredito que vamos ver cada vez mais os modelos de linguagem sendo usados nas interações das empresas com os clientes. Em se tratando da Amazon, que já tem todo um histórico de interlocuções com os clientes via Alexa, é natural que algo esteja sendo pensado para aprimorar a experiência do cliente com o site. Acredito que seria algo mais intuitivo, com o e-commerce se portando como um vendedor. O cliente diz apenas que quer um tênis moderno de couro preto, e o site faz o resto. Mas não sei dizer quando ou como isso vai acontecer.

Aqui no Brasil, vocês lançaram há poucas semanas o Amazon Quase Novo, voltado para itens usados. Como garantir que os produtos colocados para revenda no site são seguros e à prova de fraudes?

O objetivo do programa é revender com descontos produtos que foram devolvidos pelos clientes, mas estão em perfeito estado. Para lançar a iniciativa, nós desenvolvemos essa tecnologia do zero. O conceito até já existia nos Estados Unidos, mas a forma como funciona lá é muito diferente da nossa. Para começar, existem todas as questões fiscais, porque aqui temos que gerar uma nota de devolução e depois outra de saída. Depois existe, claro, toda a questão da segurança. É preciso fazer uma varredura e validar que aquilo não foi violado, e que o produto está funcionando perfeitamente. Porque tem gente que tira componentes internos do produto, como uma placa, e depois quer revender, por exemplo. Criamos processos pra que isso não aconteça, e avaliamos a qualidade de cada produto para estabelecer qual será o desconto. Está tudo bem calibrado, um bom trabalho da equipe. Foi o time brasileiro também que gerou todas as notas fiscais eletrônicas usadas pela Amazon em 15 países. Porque nós adotamos essa prática antes, e só agora ela está se espalhando – a NFE será padrão na Europa inteira em 2028.

Mesmo com toda a operação de varredura e os descontos, o programa é lucrativo?

Nós acreditamos que ele seja vantajoso para os clientes, e esse é o maior objetivo. Sempre partimos desse quesito na Amazon. Se é bom para os clientes, como fazemos com que a operação seja sustentável no longo prazo? Veja bem, o segredo da empresa é ter um catálogo maior e preços menores, para atrair mais clientes. Um programa como o Quase Novo tem o potencial de levar mais gente para o site, o que atrai mais vendedores. E, com mais vendedores, temos mais produtos. E o ciclo se fecha. Então a pergunta nunca é quanto lucro aquilo vai trazer, mas quanto de catálogo a mais vamos ganhar. O programa também estimula a economia circular, um tema muito caro para a empresa, que assumiu o compromisso de zerar suas emissões de carbono até 2040.

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PMES faturam R$ 1,5 bilhão no e-commerce durante 1° semestre, mostra Nuvemshop

O e-commerce foi peça fundamental na operação de pequenos e médios empreendedores (PMEs) brasileiras no primeiro semestre de 2023. Segundo pesquisa da Nuvemshop faturaram 25% a mais no online frente igual período no ano passado. Em números absolutos, a receita foi de R$ 1,5 bilhão.

No mesmo retrospecto, foram vendidos mais de 25 milhões de produtos no e-commerce brasileiro por PMEs. O resultado foi 16% maior que o registrado na primeira metade de 2022 (21,8 milhões).

De acordo com o levantamento, o valor médio pago por pedido chegou a R$ 248,10. O número de pedidos cresceu 20%, saindo de 5 milhões para 6 milhões neste ano.

“O varejo online é impulsionado pela conveniência para comprar, variedade de produtos, comodidade nas entregas em domicílio e a inovação tecnológica oferecida pelas lojas virtuais, constantemente se adaptando às necessidades dos consumidores”, afirma Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

A análise da Nuvemshop considerou vendas realizadas entre janeiro e junho de 2022 e 2023 dos lojistas brasileiros na plataforma.

Destaques entre os segmentos

O segmento de Joias teve aumento de cerca de 77% no faturamento, taxa de crescimento superior aos demais setores e movimentando R$ 55,5 milhões no período.

Além deste, Moda (R$548 milhões), Saúde & Beleza (R$128,5 milhões) e Acessórios (R$105,5 milhões) também se destacaram entre os segmentos com maiores faturamentos nos primeiros seis meses de 2023.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-e-commerce-primeiro-semestre-2023-nuvemshop

Mercado de marketplace cresceu 3% no Brasil em 2022, mostra ABComm

Em 2022, o setor de marketplace no Brasil cresceu 3% em relação ao ano anterior, totalizando 135,6 bilhões em vendas. É o que mostra um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A análise compreende o período entre 2010 e 2022, com informações ano a ano sobre o share de faturamento, vendas no país e o percentual de crescimento ao longo dos anos.

Nota-se crescimento significativo do setor, principalmente de 2015 em diante. Nos últimos anos, 2020 se destacou — nesse ano, constatou-se aumento de 67% em comparação com 2019, totalizando R$ 91,04 bilhões em vendas. Em 2010, eles representavam 8% do faturamento total, somando R$ 1,35 bilhões em vendas.

Nos anos seguintes, houve alta contínua, atingindo 43% do faturamento em 2019, com R$ 38,68 bilhões em vendas. Esse aumento pode ser explicado, em parte, pelo desenvolvimento do comércio eletrônico durante a pandemia de covid-19, na medida em que as pessoas buscaram alternativas seguras para realizar suas compras.

Varejo online impulsiona o setor
O estudo também mostra que as plataformas de marketplace ganham cada vez mais relevância quando se trata de varejo online. O recuo nos últimos dois anos pode ser atribuído, entre outros motivos, ao fato de que o mercado brasileiro está se consolidando com grandes players, como Mercado Live, B2W, Amazon e Magalu.

“Alguns fatores que contribuem para esse crescimento do setor de marketplace no Brasil são a comodidade e a praticidade que essas plataformas oferecem aos consumidores, que podem encontrar diversos produtos em um só lugar, além de comparar preços e condições de pagamento. Para os comerciantes, eles são uma alternativa para expandir os negócios sem precisar investir em uma estrutura própria de e-commerce”, completa Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-de-marketplace-cresceu-3-no-brasil-em-2022-mostra-abcomm

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Consumidores brasileiros preferem comprar online via marketplace

A comodidade das compras online é uma das principias mudança nos hábitos do consumidor desde a aceleração do ecommerce nos últimos anos. Mesmo com inúmeras opções no ambiente digital, uma passa mais segurança para os brasileiros. Segundo pesquisa feita pela All in, com parceria da Opinion Box, 47% dos consumidores confiam mais nos marketplaces do que em ferramentas de busca, como Google e Yahoo.

O estudo ainda mostrou que entre os elementos citados pela preferência estão o fácil acesso a produtos, a entrega e boa reputação. Para Alex Moro, especialista em marketplace e consultor do Mercado Livre, o frete grátis e o prazo de entrega são fatores de decisão de compra. “Se antes o brasileiro esperava 10 ou 15 dias para receber os produtos comprados pela internet, hoje as coisas mudaram tanto que algumas lojas entregam no mesmo dia. Um dos maiores fatores de decisão de compra é o frete e o prazo de entrega”, destacou o especialista.

Apesar de um cenário de retomada das lojas físicas, com o final das restrições da covid, as projeções de vendas no marketplace seguem otimistas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 98% dos consumidores analisam os preços antes de comprar itens de moda. Dentre os entrevistados, 40% tem o hábito de revisar antes de comprar acessórios, calçados e peças de vestuário em sites de busca, seguido por 22% em marketplaces.

Impactos do online
“A partir do momento em que uma pessoa tem uma boa experiência de compra on-line, ela vai voltar a comprar no digital e isso se torna um ciclo. Além disso, na internet é possível encontrar produtos específicos e facilidade de acesso, sem precisar se deslocar, pegar um transporte, ir até um centro comercial, enfrentar filas, se desgastar, e muitas vezes, sem encontrar o que deseja nessas lojas físicas”, comenta Alex Moro

Em 2015 o Mercado Livre implementou sua loja oficial e grandes marcas, como Sony, Brastemp e Lenovo, aderiram à plataforma. Esse movimento foi importante para aumentar a confiança do site diante do público. “No Brasil, o marketplace começou pelo Mercado Livre, que demorou 24 anos para conseguir ganhar a confiança dos compradores. Enquanto isso, outras grandes redes, como Casas Bahia, Magazine Luiza e Americanas se tornaram marketplaces quando já tinham a confiança da população, abrindo para pequenos lojistas”, finaliza Moro.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/24/02/2023/noticias-varejo/consumidores-brasileiros-preferem-comprar-online-via-marketplace/

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Crescimento do e-commerce será de R$ 185,7 bilhões em 2023

As vendas registradas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 169,6 bilhões em 2022, um aumento de 5% em comparação ao ano anterior, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Após o boom da pandemia, a entidade aponta que a tendência é o comércio eletrônico seguir em expansão. A previsão é que o crescimento do e-commerce seja de R$ 185,7 bilhões em 2023.

Para os próximos quatro anos, o cenário é favorável, ainda segundo a ABComm. O faturamento esperado é de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026, e R$ 273 bilhões em 2027. O perfil dos compradores é formado majoritariamente por pessoas de 35 a 44 anos, da classe C e moradores da região sudeste.

O aumento nas vendas on-line também converge com o crescimento do consumo via mobile, que representa 55% de todas as vendas, ante 45% via desktop. Os smartphones popularizaram-se nos últimos anos, sendo que o Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante, de acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas empresas, da Fundação Getúlio Vargas.

Alexandre Nogueira, CEO e fundador da Universidade Marketplace, acredita na projeção da ABComm devido ao atual cenário brasileiro com “lojistas avançando, os marketplaces expandindo e crescendo, o acesso cada vez maior à internet”. Para ele, com as regiões Norte e Nordeste sendo atingidas pelo comércio eletrônico, a projeção é “extremamente possível dentro do e-commerce”. Ele estima que 80% desse faturamento está sendo realizado em grandes marketplaces e 20% por e-commerces.

A pandemia de Covid-19, que alterou diversos hábitos, foi um dos fatores que alavancaram as tecnologias digitais e a confiança no e-commerce. Com o comércio presencial fechado, as vendas pela internet tornaram-se a opção mais segura de consumo. Aliás, em 2022, a Unctad (Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento) mostrou que a parcela média de usuários da internet que fizeram compras on-line aumentou de 53% antes da pandemia, em 2019, para 60% após o início da crise sanitária. Os maiores aumentos ocorreram em países em desenvolvimento, sendo que o levantamento considerou 66 países com estatísticas disponíveis.

Sem desconsiderar o saldo negativo de como a pandemia afetou a humanidade, Nogueira assinala que as medidas de isolamento foram responsáveis pela entrada de novos compradores, até então alheios ao digital, como pessoas acima de 60 anos. “Ao mesmo tempo, tivemos uma normalização de consumo de supermercado e bens consumíveis, que acabam sendo recorrentes e estimulam fidelidade”, diz.

Deste prisma, ele acredita que houve uma evolução de “diversos anos em apenas dois anos” e no e-commerce, em particular, verificou-se “um histórico extremamente positivo, mesmo que tenha afetado alguns nichos como viagens e turismo. O consumo online é tão grande como nunca foi”, conclui.Deste prisma, ele acredita que houve uma evolução de “diversos anos em apenas dois anos” e no e-commerce, em particular, verificou-se “um histórico extremamente positivo, mesmo que tenha afetado alguns nichos como viagens e turismo. O consumo online é tão grande como nunca foi”, conclui.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/crescimento-do-e-commerce-sera-de-r-1857-bilhoes-em-2023,cc1b6cc5e4a59e2a65877ffb26e7ae7cwpdrckqx.html

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Magalu inicia comercialização de publicidade nas embalagens de entrega do e-commerce

O projeto permite ao Magalu abrir mais uma frente de monetização a partir desses espaços publicitários, um dos canais diretos com o cliente.

Atenta as maneiras de impactar os seus consumidores, o Magalu deu início a um projeto de venda de publicidade nas embalagens de entrega dos produtos. A iniciativa contempla apenas os itens comprados via e-commerce pelos clientes.

“Sempre há uma expectativa pela chegada de pedidos feitos pela internet. O contato com uma marca logo após o recebimento de um item é certeiro e objetivo, já que este consumidor é fortemente impactado”, destaca Leonardo Correa, gerente de publicidade do Magalu.

Segundo nota do Magalu, o potencial para esse segmento de mercado é imenso. Atualmente, a empresa vende mais de 3 bilhões de reais por mês em seu e-commerce. Ao todo, são milhões de clientes, em todos os estados do país, impactados pelas marcas que fazem publicidade nos pacotes de logística.

O primeiro cliente das caixas personalizadas é a Samsung, que lançou na última semana a nova linha Galaxy S23. Através da ação, milhares de clientes serão direcionados através do QR Code dos pacotes para ofertas de lançamento da nova linha no app do Magalu. Para a campanha, foram produzidas mais de 18 mil embalagens com certificação socioambiental (FSC), biodegradáveis e feitas a partir de fontes de energia renováveis.

O projeto permite ao Magalu abrir mais uma frente de monetização a partir desses espaços publicitários, um dos canais diretos com o cliente. “A nossa estratégia é focada em oferecer essas oportunidades para marcas de qualquer segmento, desde grandes empresas de tecnologia a aplicativos de transporte e streaming, por exemplo”, finaliza Correa.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/06/02/2023/ecommerce/magalu-inicia-comercializacao-de-publicidade-nas-embalagens-de-entrega-do-e-commerce/

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PMEs crescem no e-commerce brasileiro; veja dados

Não é novidade para ninguém que o mercado online não para de crescer no país. O e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020 — de acordo com dados da Neotrust, o resultado é recorde para o segmento.

Nesse novo ambiente digital, as pequenas e médias empresas vêm sendo vistas com bons olhos, quando comparadas às grandes companhias. Segundo uma pesquisa recente realizada pela empresa especializada em e-commerce Tray, 4 em cada 10 pessoas avaliam que os melhores preços são das PMEs, e 3 em cada 10 delas alegam que os produtos são de melhor qualidade, quando comparam companhias desse porte a marcas maiores.

Como apontou um levantamento da Locaweb, 9 em cada 10 consumidores realizam compras em PMEs. Já os modos de compra mais populares no meio online são via websites e lojas virtuais, com 70% das respostas, e dentro de aplicativos, com 69%. Dentre os meios de compra online, há uma maior adesão do público com mais de 30 anos a websites e lojas virtuais, enquanto os jovens de 18 a 29 anos são mais adeptos a aplicativos e redes sociais.

E o comportamento do consumidor?
O que motiva o cliente a realizar uma compra de forma online é, principalmente, a praticidade na compra (59%), seguida pela comparação dos preços (54%) e praticidade na entrega (53%). Na busca por um produto, 6 a cada 10 consumidores optam por pesquisar em marketplaces.

Além disso, 43% dos consumidores que compram em PMEs priorizam a aquisição nesse tipo de empresa. E a projeção de compra nos próximos 6 meses é ainda mais positiva: 8 a cada 10 consumidores pretendem comprar em PMEs, sendo que 21% pretendem comprar mais nelas do que em grandes empresas. As mulheres são mais propensas a compras em pequenos comércios, já que 54% delas compra igualmente ou mais em PMEs.

“O cliente está preferindo comprar no ambiente digital, isso é fato. Nossa dica é sempre prezar pelo bom atendimento, com uma gama ampla de ferramentas que o auxiliem nessa jornada. Por fim, não se pode perder de vista a importância de continuar investindo em campanhas de marketing, experiência de compra, qualidade na entrega e na oferta de formas de pagamento, buscando sempre uma sintonia com a opinião dos consumidores para aprimorar o atendimento”, pontua Vinícius Guimarães, gerente executivo de marketing da Tray, cuja pesquisa contou com 811 entrevistas online entre junho e julho de 2022.

Fonte : https://administradores.com.br/noticias/pmes-crescem-no-e-commerce-brasileiro-veja-dados

No Natal, e-commerce apresenta alta de vendas de 18,4%, mostra Cielo

Apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro, as vendas do varejo no Natal de 2022 cresceram 10,5% em relação a igual período de 2021. Esse dado é parte de um levantamento da Cielo, que ainda revela a alta do e-commerce em 18,4% — o faturamento do comércio presencial, neste caso, subiu 10,0%.

Alta das vendas por categorias

Os setores com as variações mais positivas no período foram:

– Turismo e Transporte (26,1%);

– Cosméticos e Higiene Pessoal (23,0%);

– Livrarias, Papelarias e Afins (22,0%);

– Óticas e Joalherias (17,0%);

– e Drogarias e Farmácias (15,3%).

Regiões com melhor performance no Natal

Outro ponto do estudo foi em relação às regiões com maior índice de vendas. A região Sul registrou a maior alta, com as vendas subindo em 12,8%. Os destaques foram:

– Paraná (15,2%);

– Rio Grande do Sul (11,9%);

– e Santa Catarina (10,5%).

Enquanto a região Norte aparece na segunda posição, com alta de 11,5%, o Centro-Oeste garante a terceira posição, com 10,9%. Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

Sudeste e Nordeste também mostraram aumento nas vendas de Natal

No Sudeste, as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (11,4%), São Paulo (9,5%) e Rio de Janeiro (6,1%).

Já a região Nordeste experimentou alta de 7,6% no faturamento. Bahia (+9,2%), Ceará (+5,0%) e Paraíba (+4,4%) e Pernambuco (+2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados. “O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Shopping centers registram 5,9% de crescimento nas vendas de Natal

Além dos dados no e-commerce, a Cielo e a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostraram um crescimento de 5,9% nas vendas de Natal nos shopping centers do país — em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado superou as expectativas dos shoppings, que previam um aumento de 4% em levantamento prévio. No período, o comércio nos shoppings movimentou R$ 5,6 bilhões.

O ticket médio registrado neste Natal foi de R$ 205, o que também representou um aumento de 8,5% em relação ao ano passado (que foi de R$ 189). As lojas de rua registraram um ticket médio de R$ 105, o que significa um aumento de 2,9% frente ao ano anterior (R$ 102).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-natal-e-commerce-apresenta-alta-de-vendas-de-184-mostra-cielo

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