Grupo Casas Bahia S.A.: Via volta às origens e muda de nome

Estratégia da varejista é parte dos esforços de reestruturação que buscam manter sua posição no mercado.

A Via (VIIA3), uma das principais empresas de varejo do Brasil, anuncia sua mudança de nome, e passa a se chamar “Grupo Casas Bahia S.A.“. A decisão, que também envolve a alteração do ticket na Bolsa de Valores de VIIA3 para BHIA3 a partir de 20 de setembro, marca um importante passo em sua jornada de transformação e reafirmação de sua posição no mercado varejista brasileiro.

Segundo Renato Franklin, CEO do Grupo Casas Bahia, a mudança reflete o compromisso do grupo em resgatar sua identidade, pioneirismo e influência histórica no varejo brasileiro. “Não existe outro nome que conecte mais a companhia à história de vida dos brasileiros. Já que foi a Casas Bahia que popularizou e permitiu a compra a prazo para muitos consumidores que nem conta em banco tinham”, destaca.

Desafios e reestruturação

Embora a mudança de nome tenha atraído a atenção, ela também ocorre em meio a desafios financeiros que a empresa enfrenta. No segundo trimestre de 2023, a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões, marcando o quarto trimestre consecutivo de perdas crescentes. Esse cenário adverso é agravado pelo ambiente econômico brasileiro, com altas taxas de juros, pressão sobre a renda e o consumo das famílias e níveis elevados de inadimplência.

A grave situação financeira da antiga Via levou à uma série de medidas de reestruturação. A empresa planeja fechar até 100 lojas físicas e demitir cerca de 6 mil funcionários. Além disso, está em andamento um plano para reduzir até R$ 1 bilhão em estoques, priorizando produtos mais lucrativos nos canais de venda online.

A mudança de nome para “Grupo Casas Bahia” é vista como uma etapa desses esforços de reestruturação e tem em vista reconquistar a confiança dos investidores, principalmente os pequenos investidores do tipo pessoa física, que compõem grande parte da base acionária da empresa.

Embora a retomada do nome Casas Bahia possa evocar alguma nostalgia entre os consumidores, o mercado permanece cauteloso. Investidores estão mais focados nos resultados operacionais da empresa e aguardam os números dos próximos trimestres para avaliar a eficácia do plano estratégico.

Recomeço

Apesar dos desafios, o Grupo Casas Bahia continua a se destacar, com números impressionantes: mais de 15 mil vendedores, presença em mais de mil lojas físicas em mais de 500 municípios, a maior malha logística do Brasil e uma base de 90 milhões de clientes que permanece no centro de seu negócio.

A mudança de nome representa um novo começo para o Grupo Casas Bahia, marcando uma nova fase em sua história enquanto busca se recuperar da crise financeira e manter sua posição de destaque no mercado varejista brasileiro.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/09/20/via-nome-grupo-casas-bahia-sa/

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Mercado Livre ofusca novamente as brasileiras no e-commerce

Em um trimestre ainda difícil para o varejo digital brasileiro, as reações aos resultados das principais empresas do ramo do País listadas em bolsa foram diversas e mostraram que o Mercado Livre segue na liderança, enquanto as brasileiras se reequilibram.

Os números que mais agradaram ao mercado, mais uma vez, foram os do Mercado Livre. A Via (dona da Casas Bahia e do Ponto), por sua vez, teve resultados fracos, mas a reação do mercado foi positiva diante do plano de reestruturação apresentado. Por outro lado, o Magazine Luiza enfrentou o mau humor dos investidores com um prejuízo maior que o previsto, apesar das sinalizações de que tempos melhores estão por vir. Sem divulgar números, a Americanas contou também com o silêncio dos analistas.

O Itaú BBA comentou os resultados do Mercado Livre dizendo que, novamente, a empresa superou as estimativas, com sua rentabilidade. “Os ganhos robustos de lucratividade foram impulsionados por uma combinação da margem bruta, ventos favoráveis da alavancagem operacional e menores provisões. A dinâmica de ganhos do Mercado Livre continua a apoiar nossa visão de que sua estratégia assertiva está no caminho certo para consolidar o mercado de e-commerce da América Latina, com a aceleração de monetização da plataforma”, escreveu o analista do Itaú BBA, Thiago Macruz, em relatório.

A companhia sinalizou que deve investir em crescimento para sustentar sua agenda de consolidação à frente, o que pode trazer expansão de margens menor nos próximos trimestres na comparação anual. Divulgados no início do mês, os dados da empresa argentina ajudaram a derrubar os papéis de Via e Magalu, em um sinal de que a corrida do comércio eletrônico no País tem, no momento, um ganhador claro.

Enquanto isso, as brasileiras ainda reorganizam suas estruturas inchadas durante a pandemia e há uma tentativa de reposicionar seus shoppings virtuais (marketplaces). O CEO da Via, Renato Franklin, disse a investidores que a companhia deve abandonar a venda própria de produtos com baixo valor agregado e deixá-los para lojistas em seu shopping virtual.

Sobre a concorrência, Franklin afirmou que a companhia não vê problema na chegada de novos comércios eletrônicos generalistas. “Vemos novas plataformas como oportunidades para prestar serviços”, afirmou.

Já o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que a companhia vai dedicar essa plataforma a produtos de maior valor agregado. “Definimos, no marketplace, focar em produtos de R$ 200 a R$ 1 mil”, disse. Para ele, essas famílias de produtos oferecem melhor rentabilidade e não ficam sujeitas à competição de novas plataformas. Estima-se que essa fatia de produtos represente de 45% a 50% do mercado atual online, segundo o vice-presidente de negócios do Magalu, Eduardo Galanternick.

‘https://www.moveisdevalor.com.br/portal/mercado-livre-ofusca-novamente-as-brasileiras-no-e-commerce

Via implanta WMS para aumentar produtividade no maior CD da América Latina

Empresa é a primeira do varejo brasileiro a converter sistema de gerenciamento para o armazenamento de dados na nuvem.

A Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br, anunciou a implantação do Manhattan Active Warehouse Management (WMS) no centro de distribuição de Jundiaí (SP) a partir de fevereiro. A companhia é a primeira empresa de varejo no Brasil a converter um sistema de gerenciamento logístico para o armazenamento de dados na nuvem.

As empresas são parceiras desde 2018. Recentemente, a Via adotou uma nova versão do sofrware da Manhattan para obter melhoria na gestão dos processos logísticos e ganhos de produtividade e eficiência no CD de Jundiaí. De acordo com a companhia, o empreendimento é considerado o coração logístico da rede e o maior do setor varejista na América Latina, com 306 mil m² de área para estocar e distribuir os produtos que são comercializados pelas marcas do grupo e por vendedores parceiros.

Com a implantação em Jundiaí, nove CDs localizados nos estados de Paraná, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Manaus, passam a fazer uso do novo sistema Manhattan. A expectativa é que quase 90% da malha logística da Via seja atualizada ainda em 2023.

A tecnologia também irá possibilitar a ampliação das operações 3P (comercializados por parceiros do marketplace), o pilar da estratégia omnichannel da Via. Consequentemente, irá fortalecer o “as a service” da companhia, como o fulfillment e o fullcommerce para outros negócios.

O diretor de Logística da Via, Fernando Gasparini, destacou que a nova ferramenta trará ganhos significativos ao negócio como um todo. “Essa solução facilita a estratégia de omnicanalidade da Via, que é a integração das vendas no físico e nas plataformas online, como site e aplicativo. Com o novo WMS da Manhattan, a divisão do estoque passa a ser mais eficaz entre todos os nossos canais de comercialização e isso conversa com a missão da empresa que é vender onde, como e quando o cliente quiser.”

De acordo com Gasparini, outra grande vantagem é a otimização e ganho de tempo com os processos internos graças ao que o setor chama de “convocação ativa” dos operadores, além da atualização automática e constante do software a cada 90 dias.

FULFILLMENT E FULLCOMMERCE
Nos últimos três anos, a Via investiu em tecnologia e infraestrutura para atender clientes e parceiros no comércio eletrônico. Por meio do fulfillment, a companhia oferta toda a estrutura logística, desde o recebimento, armazenagem e entrega de produtos de terceiros – sejam eles comercializados por meio do marketplace ou dos concorrentes.

Atualmente, o fulfillment corresponde a mais de 16% do Envvias, serviço exclusivo de postagem e entrega de produtos do marketplace e o volume de entregas próprias pelo sistema da Via já alcança 64% do total.

No fullcommerce, a empresa oferece tudo o que o fulfillment tem, mas também realiza toda operação do site, incluindo emissão de notas e sistemas para o contratante. São clientes desta modalidade, empresas como Gradiente, Café Pilão, Café L’Or, Cimed, Lenox, entre outras.

Atualmente, as marcas da Via estão presentes em mais de 450 cidades o que viabiliza a descentralização do estoque e, consequentemente, redução do tempo de entrega do produto. São 30 CDs e mais de 1.100 lojas que funcionam como mini-hubs para entrega e recebimento das mercadorias.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/via-implanta-wms-para-aumentar-produtividade-no-maior-cd-da-america-latina

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Via e Manhattan: tecnologia traz mais omnicanalidade no varejo

A Via adotou soluções da Manhattan para automação de processos (Manhattan Active Warehouse Management), gerenciamento de estoque e gestão de pessoas (labor management). O objetivo do projeto: se tornar, cada vez mais, um varejo omnichannel e completo.

COMO A VIA VIROU O JOGO DA OMNICANALIDADE NO VAREJO
A Via é uma das maiores redes de varejo do país, mantendo mais de 1.100 lojas entre online e offline. Com a missão de “atender o cliente onde ele quiser, com o que ele quiser, o mais rápido possível”, a companhia alavancou sua presença digital nos últimos anos, e compreendeu a necessidade do investimento em tecnologia para se adequar ao momento e se manter competitiva.

A Via começou com tecnologias focadas quase exclusivamente no offline, com participação de vendas acima de 90% pelo canal de lojas e sortimento enxuto, mono canal. Para dar conta de manter demandas do offline e expandir sua atuação para online, 3P e marketplace, a varejista buscou tecnologias logísticas mais automatizadas.

O objetivo inicial não era desenvolver um software dentro de casa. A ideia era localizar um parceiro com sistemas de vanguarda na área logística, ajudando a Via a modernizar seus centros de distribuição para um varejo omnichannel. Por isso, a varejista optou por soluções da Manhattan Associates.

A parceria ocorreu em duas etapas: primeiro, em 4 centros de distribuição (com uma versão anterior da plataforma) e depois uma migração completa para o Manhattan Active. A ferramenta trouxe algumas vantagens para a operação da Via Varejo:

IMPLANTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS

Com atualização estimada do Manhattan Active a cada 90 dias e facilidade de rollout da operação (em um processo de copia-e-cola, com pequenos ajustes), a implantação da solução fica mais simples, trazendo agilidade de parametrização e homogeneidade das operações. Durante a gravação do case, a plataforma da Manhattan respondia por entre 30% a 40% do volume movimentado. A expectativa é saltar para 80% em alguns meses, demonstrando a rápida capacidade de expansão do sistema.

PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ENTRE A EQUIPE

Com centros de distribuição mais homogeneizados, o processo de treinamento das equipes também é mais rápido e padronizado. No caso da Via, as capacitações iniciais também tiveram o suporte da Manhattan Associates. Segundo Fernando Gasparini, Diretor Executivo de Supply Chain da Via, a empresa “está usando toda a estrutura inicial da Manhattan para ter as pessoas treinadas, capacitadas e mais champions do meu processo”.

FACILIDADE PARA OMNICANALIDADE NO VAREJO

Na visão da Via, o Manhattan Active facilita uma operação com omnicanalidade no varejo. Afinal, a tecnologia permite a disponibilização do estoque para onde o varejista quiser vender, com divisão entre canais de venda.

ROBUSTEZ E AGILIDADE COM GOOGLE CLOUD

Com operações em vários estados do Brasil, a Via possui centros de distribuição com soluções Manhattan desde o Amazonas até o Sul. Para operar com essa tecnologia sem problemas com latência, a Via optou por uma parceria com a Google Cloud, sem nenhum problema de intermitência ou falha técnica registrada até agora.

VIA E MANHATTAN: PRÓXIMOS PASSOS PARA MELHORIA DA GESTÃO DE ESTOQUE NO VAREJO

O projeto da Via começou em centros de distribuição estratégicos e tende a se estender mais dentro da operação. Além disso, existe uma expectativa grande para a implantação de dois módulos:

Slotting: viabiliza colocar o produto no lugar certo. Com o slotting implantado, é preciso andar menos no centro de distribuição, fazendo mais caixas por homem/hora. Isso sem contar a facilidade para localizar produtos – fator bastante importante na Via, dado o sortimento nos CDs atuais.
Labor: um dos módulos mais importantes, focado em gestão de gente. Com a implantação, é possível ter uma visão de produtividade mais completa.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/via-e-manhattan-tecnologia-traz-mais-omnicanalidade-no-varejo

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TikTok estrutura início no e-commerce Brasileiro em 2023

O TikTok mira no e-commerce brasileiro para 2023. A partir do primeiro trimestre, de acordo com informações do Neotrust, a gigante chinesa pretende implementar uma estrutura completa de comércio eletrônico no país, colocando-o como bola da vez em seu plano de expansão.

O olhar voltado ao Brasil está relacionado diretamente à utilização em larga escala do aplicativo. Com alto engajamento no público brasileiro, o TikTok exnerga uma oportunidade comercial palpável e com probabilidade de sucesso, dado o apelo da mídia social por aqui.

A empresa, integrada ao guarda-chuva da Bytedance, pretende entrar para o e-commerce como, de fato, concorrente direta de Amazon e AliExpress. Mesmo assim, players nacionais como Mercado Livre, Americanas, Magalu e Via Varejo, segundo fontes do portal, também devem ser impactados.

De acordo com a consultoria alemã Statista, o país é o segundo que mais usa a mídia social (40%), atrás somente da China (72%) e ficando a frente de México (37%), Rússia (31%) e Alemanha (26%).

Desafios do TikTok

Bem como em seu país de origem, a estratégia do TikTok focará em live commerces, ou seja, venda de produtos por meio de transmissões ao vivo em sua plataforma. A ideia é “vender” o modelo para parceiros locais e fornecedores chineses. Para o sistema de entregas, a companhia estuda uma forma de logística própria, visando manter a qualidade dos produtos.

Apesar do talento para o sucesso em empreitadas, a companhia deve medir os passos com cautela. No Reino Unido, por exemplo, o sucesso do TikTok Shop, como foi chamado a categoria de venda e compra de produtos por meio da plataforma, não obteve os resultados positivos almejados.

Além disso, a categoria Live Commerce ainda é pouco utilizada no Brasil, apesar de ser extremamente aplicada em países asiáticos. Enquanto no continente a modalidade deve movimentar, segundo a Research and Markets, US$ 600 bilhões, a China desponta com R$ 100 bilhões em vendas online somente pelo TikTok. Ao todo, 10 bilhões de produtos já foram comercializados.

Não existem dados claros para o contexto brasileiro, o que ainda coloca uma interrogação, mesmo não tão grande, acima de compras no TikTok no Brasil.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-estrutura-inicio-no-e-commerce-brasileiro-em-2023

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Casas Bahia chega em Manaus com 5 lojas e 1 centro de distribuição

A Casas Bahia chega ao estado do Amazonas com a abertura das cinco primeiras lojas no estado, em Manaus, além de um centro de distribuição inaugurado recentemente na capital. Lojas e CD já proporcionam um forte impacto na economia local, com a geração de 380 empregos diretos e 1.140 indiretos, totalizando mais de 1.500 novos empregos na cidade.

Segundo a companhia, até o final deste ano, a expectativa da Via, dona da rede, é de abrir mais 11 lojas no estado, em regiões estratégicas, com demanda de consumo e onde as lojas possam atender às necessidades do cliente local.

“Temos um ecossistema que transcende o varejo. Contamos com logística avançada, serviços financeiros inclusivos – pensando principalmente nos desbancarizados – mais de 46 milhões de produtos disponíveis nas nossas plataformas. Com a presença das lojas, vamos melhorar ainda mais os prazos de entrega, levando inúmeros benefícios para o povo manauara de maneira simples, rápida e conectada”, conta Marcelo Ubriaco, diretor executivo de Operações da Via, dona da rede Casas Bahia.

A casa do amazonense
Para chegar ao estado, a companhia realizou estudos com clientes da região, a fim de oferecer os melhores serviços e condições de pagamento, como o tradicional carnê, e, desta forma, atender a todas as necessidades dos amazonenses. Da mesma maneira, as lojas foram projetadas para que os consumidores se sintam em casa.

Além de poder testar os produtos disponíveis, ao entrar em uma das lojas o consumidor já inicia sua jornada com uma experiência sensorial, ao sentir aromas diferenciados. Já na entrada estão quiosques do Bradesco, onde os manauaras poderão realizar transações financeiras com mais conforto. O Espaço Beleza, disponível em algumas unidades, traz um salão de beleza completo com atendimento gratuito e experimentação de produtos à venda na loja. Outro diferencial são cozinhas, salas e quartos montados para que o cliente possa experimentar e escolher os produtos que mais combinam com seu estilo.

“As lojas Casas Bahia de Manaus foram desenvolvidas para entregar o que há de melhor em experiência, tecnologia e comodidade para o cliente. O atendimento e o pagamento são realizados por meio da nossa tecnologia própria Via+ Mobile, em que os vendedores levam consigo um terminal portátil pelo qual o cliente pode pagar sem a necessidade de ir até o caixa.

Já os personal techs estão aqui para esclarecer dúvidas e configurar um smartphone ou computador ou mesmo ajudar a montar uma casa conectada ou ambientes gamer para os fãs de jogos online. Nossa loja é pensada para que o amazonense se sinta em casa”, declara Ubriaco.

As lojas oferecem também facilidades como wi-fi gratuito e conveniência na experimentação dos produtos que vão desde smart TVs e smartphones, eletroportáteis e refrigeradores até uma linha completa de móveis e colchões. O cliente pode ainda adquirir seguros e serviços complementares, como instalações e montagem de móveis.

Ainda de acordo com a empresa, o consumidor não precisa restringir suas compras aos itens disponíveis na loja física. Os vendedores da rede podem apoiá-lo na hora de realizar uma compra via app ou site. O mix de produtos do marketplace da Casas Bahia é composto por mais de 46 milhões de itens, nas mais diversas categorias.

Conhecendo o cliente e desenvolvendo estratégias sociais
“Para oferecer tudo de que o manauara precisa, nosso time se uniu a produtores locais de imagem e conteúdo e foram realizadas diversas pesquisas para entender as necessidades dos clientes da região. A estratégia de marketing da marca traz não só os conceitos regionais – como música, dança e imagens de locais paradisíacos –, mas também diversos detalhes que fazem parte do dia a dia dos clientes, como alimentação, trabalho e diversão”, explica Ubriaco.

Além disso, a Fundação Casas Bahia, braço social da Via, já está desenvolvendo com instituições regionais diversas ações sociais, que vão desde impulsionar o nano e o microempreendedor e apoiar jovens que estão ingressando no mercado de trabalho até ações de ajuda humanitária na região.

banQi e logística
As primeiras unidades no Amazonas serão mais do que pontos físicos para adquirir produtos. As lojas funcionam também como agências de serviços financeiros onde será possível fazer saques e depósitos pelo banQi, a carteira digital da varejista, que também dá acesso ao crediário físico e digital e ao cartão de crédito Casas Bahia. Tudo com o apoio de um time de especialistas prontos para oferecer as melhores condições de pagamentos para o cliente.

Já o Centro de Distribuição, inaugurado em um ponto estratégico de Manaus no início de julho, possui 20 mil m² de área de armazenagem. O CD será responsável, nesse início de operação, pela logística dos produtos comercializados pela própria Casas Bahia. Com o CD de Manaus, a Via, que tem a maior malha logística do Brasil, chega a 30 Centros de Distribuição em todo o território nacional.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/casas-bahia-manaus-lojas-centro-de-distribuicao/

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Americanas (AMER3), Magalu (MGLU3) ou Via (VIIA3): qual saiu fortalecida após a difícil temporada de balanços para o setor?

Como previsto, os resultados do quarto trimestre de 2021 das empresas com grande exposição ao e-commerce não empolgaram os investidores. Pelo contrário, mostraram os desafios que as companhias enfrentaram no período e, mais ainda, evidenciaram o que está por vir para as empresas.

Ainda que nenhuma das principais companhias listadas na B3, caso de Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3), tenha conseguido “brilhar”, as duas primeiras sentiram mais fortemente o impacto da deterioração dos indicadores macroeconômicos, que afetou diretamente as categorias de bens duráveis, enquanto a Americanas acabou se destacando positivamente por ter um portfolio de produtos de maior recorrência, de valores mais baixos, já há mais tempo.

A tendência das empresas, por sinal, é por diversificação de categorias, o que inclusive levou o Magalu a exaltar a expansão para outros horizontes (como roupas e alimentos) e o destaque positivo para o 3P (marketplace) em seu resultado, enquanto a alta no 1P (estoque próprio) foi tímida. Contudo, as margens menores com as novas frentes, as bases de comparação após um 2020 muito forte, o cenário concorrencial e a deterioração macro seguem sendo fatores de atenção e levando a uma maior cautela dos investidores.

As vendas totais do Magazine Luiza no trimestre, medidas pela sigla GMV, ou volume bruto de mercadorias, somaram cerca de R$ 15,5 bilhões no quarto trimestre, um aumento de cerca de 4% na base anual, quando a expansão sobre mesma etapa de 2020 tinha sido de 66%. A rival Via, por sua vez, divulgou queda de 7% no GMV nos últimos três meses do ano passado, na comparação anual. Já a Americanas se destacou positivamente nas vendas totais, conforme destacado no quadro abaixo:

Como ressaltado acima, entre as três, a primeira a soltar resultados, a Americanas, foi a que mais se destacou positivamente. Isso ainda que, na ocasião da divulgação dos resultados, no final de fevereiro, a companhia tenha sofrido com a interrupção do serviço de e-commerce por alguns dias, o que acabou ofuscando os números de seu balanço.

Conforme destaca a XP, o principal destaque do resultado foi o crescimento de receita, com resiliência das lojas físicas e um crescimento robusto do canal online. Entre outubro e dezembro, o volume total de vendas da Americanas foi de R$ 18,1 bilhões, um crescimento de 28,3% frente ao igual período de 2020, com um crescimento de 36% do canal online e de 11% das lojas físicas (vendas mesmas lojas em alta de 4,1%). No consolidado do ano, o GMV total da Americanas foi de R$ 55,3 bilhões, um crescimento de 32,8%.

O Itaú BBA ressaltou que a varejista manteve a sua jornada de ganhos de participação de mercado, apesar dos ventos macroeconômicos contrários. Seu sólido desempenho tanto nos canais de vendas físicas quando no digital aumentou sua resiliência, apontaram os analistas, em um momento em que alguns concorrentes foram enfraquecidos pelas condições de mercado.

As lojas físicas continuaram abaixo do potencial máximo dado contexto da pandemia e os desafios macroeconômicos, mas em linha com as expectativas. O e-commerce, no geral, ficou um pouco melhor do que o esperado.

Contudo, esse desempenho acima também gerou “efeitos colaterais”. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, ou o Ebitda, sobre a receita líquida) seguiu pressionada, a 11,8%, uma queda de 4,3 pontos percentuais na base anual, principalmente devido à maior participação do online, investimentos no nível de serviço e reforço dos times de dados e tecnologia.

Já no caso da Via, o forte controle de despesas acabou levando a um impacto positivo nas margens, com uma alta de 2,1 pontos na base anual da margem Ebitda, de 5,8% no quarto trimestre de 2020 para 7,9%. Mas nem por isso a visão de analistas para a empresa foi muito promissora, com um especial destaque para os dados de vendas fracos nas lojas físicas, ainda que esperados, sendo colocados como um ponto de atenção.

Os analistas da XP destacaram que a margem ficou acima do esperado, mas também fizeram menção à dinâmica de crescimento de receita, que continua sendo impactada pelo cenário macroeconômico desafiador, forte base de comparação e restrições relacionadas à Covid-19, com declínio geral das vendas, muito impactadas pela baixa de 24% das lojas físicas. Enquanto isso, o canal online cresceu 20%, impulsionado pelo 3P, com alta de 68% na base anual.

O Bradesco BBI revisou para baixo as suas estimativas para a Via após o balanço, além de reduzir o preço-alvo de R$ 6 para R$ 5 (ainda um potencial de alta de 19% frente o fechamento da véspera). Para eles, o conjunto de resultados, no geral, tem o potencial de reforçar as preocupações dos investidores em relação à demanda de eletrônicos e eletrodomésticos e até que ponto isso pode impactar os resultados da Via ao longo dos próximos trimestres.

Além disso, “embora o marketplace tenha tido um bom desempenho em 2021, a diversificação de categorias ainda é muito mais limitada do que em Mercado Livre (MELI34) e Americanas”, destacaram os analistas. Na sessão pós-balanço, as ações fecharam em queda de 4,11%.

Em teleconferência com analistas no dia 10 de março, a diretoria da Via Varejo afirmou que o ano de 2022 começou ainda com os impactos da nova onda de Covid-19. Contudo, destacou algumas notícias positivas, apontando que, a partir do início de fevereiro, iniciou-se uma melhora significativa no fluxo de pessoas e nas vendas, o que vinha se mantendo até então.

3P em alta, margens em baixa

Já a maior decepção pós-balanço acabou ficando com o Magazine Luiza, que viu suas ações caírem mais de 8% após o resultado.

“Em decorrência do período sazonal mais forte, era esperado que a operação de varejo físico voltasse a ter um bom desempenho, porém isso não aconteceu. Vimos um aumento das despesas desproporcional ao nível de retomada das vendas. Já no canal online, a companhia, mais uma vez, reporta bons números sustentados pelo excelente resultado no 3P, mas que não contribuem tanto para a recuperação das margens operacionais consolidadas”, avaliaram os analistas do Banco Inter.

Por outro lado, o Magazine Luiza teve a oportunidade de fortalecer seu ecossistema, integrando as últimas aquisições, bem como demonstrou evolução de seus serviços financeiros garantindo novas fontes de faturamento, complementou a casa de análise.

No trimestre, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace, cresceram 4% na comparação anual, como reflexo mais uma vez do avanço de 60% do marketplace, enquanto o estoque próprio teve modesta alta de 1%, Contudo, houve queda de 18,4% das vendas totais nas lojas físicas; no critério vendas nas mesmas lojas, a queda foi de 22,8%.

Já a margem Ebitda ajustada foi de 2,6% no quarto trimestre, baixa de 2,6 pontos percentuais na comparação anual; em 2021, a margem foi de 4,2%, queda de um ponto percentual.

A queda das vendas nas lojas levou a uma revisão de números para baixo por algumas casas, como o Bradesco BBI, que reduziu o preço-alvo da ação após o balanço, de R$ 11 para R$ 9 (ainda uma alta de 31%), mantendo recomendação neutra. Isso apesar dos analistas saudarem a maior diversificação de produtos nas plataformas da empresa, mostrando também os resultados das aquisições feitas recentemente.

Colocando todos esses pontos na balança, a avaliação é de que as margens em queda devem seguir como uma preocupação.

A recomendação da XP segue neutra para o papel MGLU3, por esperar uma continuidade de resultados pressionados pelo cenário macro no curto prazo, ainda com um preço-alvo de R$ 12 (upside de 75%).

O Itaú BBA ressaltou que, nos últimos dois anos, o Magazine Luiza foi favorecido por um cenário atípico que impulsionou seus números de crescimento e resultados. Agora que esse ambiente se normalizou, vê a empresa sofrendo os impactos de uma base de comparação difícil e a necessidade de readequar sua estrutura para um cenário mais normalizado de operação – levando a algumas despesas pontuais durante o quarto trimestre de 2021 que não foram contabilizadas.

“Apesar da recente pressão sobre o desempenho das ações, não vemos gatilhos de curto prazo para uma recuperação neste momento”, apontaram os analistas. A recomendação da casa para a ação, contudo, segue outperform (desempenho acima da média do mercado) para o papel, também com preço-alvo de R$ 12.

Em teleconferência pós-resultado, Frederico Trajano, CEO do Magalu, apontou o cenário difícil em meio à inflação, ressaltando que a renda média do comprador da empresa é de R$ 2.500, público este que perdeu muito poder de compra. “Um Brasil com impacto inflacionário é um país de poucos”, com exceção dos clientes premium, afirmou. “Esperamos que a situação se normalize rapidamente”, e que haja queda da inflação e distribuição de renda, disse.

Ele afirmou que em janeiro de 2022 houve crescimento de 40% no negócio on-line, fruto de fatores como avanço na base de clientes ativos. Entre outros impactos positivos, citou a melhoria de UX (user experience), que leva a conversão.

Apesar do bom desempenho do online, o executivo disse enxergar uma mudança mais expressiva no cenário macroeconômico apenas no segundo semestre de 2022. Ele ponderou que “pode acontecer de tudo”, mas disse que não espera “grandes surpresas”.

Empresas investem no online, com ajustes

Com muitos desafios pela frente, uma estratégia segue certa: o investimento em experiência do cliente e em digitalização, ao mesmo tempo em que há ajuste nas políticas de forma a sustentar a rentabilidade das operações. Na teleconferência com analistas pós-resultado, a diretoria da Via afirmou que o marketplace e a estratégia omnicanal (abordagem dos clientes por canais diversos) serão fundamentais para impulsionar o crescimento da rede nos próximos anos, trazendo novos clientes e aumentando o lifetime value (valor que o cliente gera à empresa ao longo do tempo) dentro do ecossistema da empresa.

Roberto Fulcherberguer, CEO da Via, afirmou que os vendedores online são o ponto chave da melhora do desempenho da empresa no segmento e também no conjunto.

Enquanto isso, a Americanas promoveu mudanças em políticas para vendedores em sua plataforma em fevereiro. A empresa introduziu um sistema de cobrança de comissão que varia de acordo com a categoria do produto. Antes, o percentual era aplicado de forma linear.

No Magalu, a empresa reviu a política de frete grátis, que em setembro oferecia até 100% de desconto para os vendedores na plataforma. A partir de fevereiro o desconto passou a ser de até 75%. Já a comissão cobrada dos vendedores teve percentual mantido, mas a empresa agregou uma tarifa de R$ 3 a ela, apontou o responsável pelo marketplace do Magazine Luiza, Leandro Soares, “para ficar economicamente viável”.

Segundo Trajano, do Magalu, o cenário macroeconômico atual não muda a estratégia da companhia de expandir seu ecossistema em torno do marketplace, oferecendo serviços completos, incluindo financeiros e de publicidade, para vendedores na plataforma.

Porém, na frente de aquisições, a ordem agora é para que as equipes se concentrem em seu próprios ativos. “Vamos parar um pouquinho com novas operações e focar em fazer o melhor com aquilo que já esta no ecossistema”, disse o CEO.

Os desafios de logística também estão no radar das companhias. Trajano afirmou na teleconferência que, com a alta recente dos combustíveis, intensificada com a disparada do petróleo em meio à guerra na Ucrânia, o maior custo de distribuição será com transporte. Assim, produtos que percorrem grandes distâncias não têm como ser rentáveis. O foco em logística deve se basear em uma base de vendedores descentralizada e local, cada vez mais para fora do eixo Rio-São Paulo.

A XP destacou em levantamento que, apesar do e-commerce não ser o mais impactado dentro do setor varejista com a alta da commodity, as companhias do segmento também devem ser afetadas.

Qual empresa sai fortalecida?

O Credit Suisse reforça que a dinâmica do setor nos próximos meses deve continuar desafiadora. Porém, os analistas do banco apontaram que a Americanas merece uma menção especial como “prova de força” frente os pares após a divulgação dos resultados.

O curto prazo não é a base da visão construtiva sobre o nome, avaliam, mas os analistas do banco suíço acreditam que a “Americanas se destaca um pouco da multidão”. Com isso, na ocasião da divulgação dos resultados, reiterou recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos, com preço-alvo de R$ 41,77, um potencial de alta de 21% em relação ao fechamento da véspera.

Em relatório posterior, após rodada de reuniões com investidores locais sobre o setor de varejo, o mesmo Credit reiterou que muitos deles seguem céticos em relação ao e-commerce.

No caso do Magazine Luiza, o Credit avalia que todos os olhos permanecem voltados para a dinâmica de curto prazo. “Os que estão comprados na Magalu acreditam que a empresa ganhará market share [participação de mercado] em eletroeletrônicos com os desafios recentes da Via. Mas isso provavelmente não acontecerá no curtíssimo prazo, na opinião deles”, aponta o banco suíço. Os analistas ressaltam que os investidores ficaram desapontados com a dinâmica das vendas nas mesmas lojas, mas o que mais os incomodou foi a rentabilidade.

Enquanto isso, a Via, entre as empresas de e-commerce, foi o nome mais discutido. Alguns dos investidores ainda carregam uma posição negativa em VIIA3, enquanto o restante busca entender quais serão os próximos passos para a empresa.

“A visão geral é que a empresa foi empurrada para um impasse após o aumento maciço da provisão de despesas trabalhistas anunciado no terceiro trimestre de 2021, que provavelmente continuará consumindo muito caixa ao longo de 2022 em diante. Além disso, os investidores acreditam que a situação do balanço da empresa não é confortável e que limitará a capacidade da Via de investir no crescimento e provavelmente a levará a perda de market share, principalmente no segmento online”, aponta.

Em geral, aponta o Credit, o sentimento em relação à tese de investimento permanece negativo entre os investidores. O banco tem recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para VIIA3, com preço-alvo de R$ 5,50 (ou upside de 31%). Já para o Magalu, a recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 15 (potencial de alta de 118%).

O Citi, por sua vez, tem recomendação de compra para Americanas, ainda que tenha reduzido o seu preço-alvo de R$ 48 para R$ 47 no final do mês de março, ainda uma alta de 36% frente o fechamento da véspera. Após reunião com o time de relações com investidores da companhia, os analistas destacaram a visão construtiva da empresa para 2022 como um todo. A companhia, por sinal, registrou um crescimento do GMV online de 40% em janeiro, versus 20% da indústria em geral.

Os gestores da Americanas destacaram estarem mais construtivos com as margens neste ano com a fintech Ame (aplicativo que surgiu como uma plataforma de cashback) e expectativa de crescimento das lojas físicas. Apesar de verem o cenário macroeconômico como desafiador para o consumo discricionário em geral, a diversificação da Americanas e a sua exposição a itens de “cauda longa”  (que envolvem produtos de valores menores, mas que fomentam a recorrência de compras na plataforma) são apontados como fatores positivos.

Já para a Via e para o Magalu, a recomendação do Citi é neutra, com preços-alvo respectivos de R$ 5 (upside de 19%) e R$ 6,80 (queda de 1% frente o último fechamento), destacando a alta exposição da primeira à categoria de eletroeletrônicos. Já para o Magalu, o banco aponta que, embora a gestão da empresa esteja confiante em melhorar suas margens durante 2022, o banco segue cauteloso em meio às incertezas e falta de catalisadores de curto prazo.

Após o resultado, e também destacando as tendências dos canais de vendas, o Morgan Stanley reduziu na última semana a recomendação de Magalu de overweight (exposição acima da média do mercado) para equalweight (exposição em linha com a média do mercado).

Um pilar fundamental da recomendação anterior mais positiva do Morgan foi a tese do crescimento de lojas e alavancagem operacional financiando multicanalidade, marketplace e outras iniciativas de digitalização.

“Nosso ‘exame de saúde’, contudo, mostra falhas nesta tese, com 101% de crescimento de GMV no acumulado em dois anos, mas alta de apenas 6% de vendas de lojas em dois anos. Essa combinação levou a uma queda das margens Ebitda de 4,2 pontos percentuais frente os níveis de 2019 (para 4,2%), com a pressão das lojas superando qualquer aumento de iniciativas mais recentes em fintechs e outros serviços”, apontaram os analistas.

“Vemos visibilidade limitada em torno de quando o equilíbrio de vendas e margens pode se alterar, pois o cenário para eletrônicos permanece pressionado. Enquanto o Magalu vem diversificando sua exposição em categorias, os eletrônicos continuam sendo uma vertical chave para suas lojas e operações de comércio eletrônico de 1P”, avaliam. Além do corte de recomendação, o preço-alvo foi cortado de R$ 13 para R$ 7,50 (ainda uma alta de 9%).

Para Via, a recomendação do Morgan é underweight (exposição abaixo da média do mercado), com preço-alvo de R$ 4 (downside de 4,5%), diminuição em relação aos R$ 5 anteriores. Já para a Americanas, a recomendação é equalweight, assim como para o Magalu, com o target sendo cortado de R$ 43 para R$ 36 (ou potencial de alta de 4%).

Os analistas do Morgan avaliam que, para a Via, o cenário-base é de que a varejista continue sendo um player relevante em suas principais categorias, mas entrar no “top 3” no online provavelmente será mais desafiador. Já para Americanas, os analistas celebram a fusão das lojas físicas e operações online realizada ano passado, mas aguarda esclarecimentos sobre as vendas combinadas da empresa e as perspectivas de margem.

Isso em um cenário em que a concorrência segue sendo monitorada de perto pelos analistas. Enquanto o Mercado Livre (MELI34se destaca no segmento como um player tradicional, outras companhias como Shopee e Aliexpress ganham cada vez mais expressividade por aqui. Cabe ressaltar ainda que, na semana passada, o Mercado Livre anunciou que investirá R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, avanço de 70% ante 2021, como parte da estratégia de crescimento e consolidação dos negócios no país. Já nesta semana, a Shopee anunciou a sua saída da Índia, o que, na visão de analistas, pode levar a varejista asiática a ampliar seus esforços no Brasil.

Desta forma, analistas têm aumentado a cautela com as ações do setor, ainda que, mesmo com os constantes cortes de preços-alvo, haja um potencial de valorização considerável olhando para os targets médios, conforme apresentado no quadro abaixo, com recomendações compiladas pela Refinitiv.

Para a Via, que é vista com maior ceticismo, o potencial de alta frente o preço-alvo se apresenta como maior, mas também deve-se considerar a queda de quase 20% dos ativos no acumulado de 2022 (elevando o potencial de valorização enquanto algumas casas ainda não reavaliam suas projeções). Já MGLU3 acumula queda de 5% em 2022 (ainda que com uma boa recuperação em março); a Americanas, por sua vez, desponta com alta de mais de 11% no ano, sinalizando as visões do mercado mais positivas para os papéis AMER3, que foram reforçadas após o resultado do quarto trimestre de 2021.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/mercados/americanas-amer3-magalu-mglu3-ou-via-viia3-qual-saiu-fortalecida-apos-a-dificil-temporada-de-balancos-para-o-setor/

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Casas Bahia lança programa de fidelidade omnichannel para clientes

Objetivo é estimular frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce.

A rede varejista Casas Bahia acaba de lançar o Vip Casas Bahia, primeiro programa de fidelidade da marca. O objetivo é aprofundar a relação com o cliente por meio do programa, que é omnichannel – estimulando a frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce. A ideia é, também, expandir o relacionamento com os consumidores e engajá-los em todo o ecossistema da rede, disponibilizando ofertas exclusivas, frete grátis, benefícios em empresas parceiras, atendimento exclusivo, além outras vantagens.

O programa de fidelidade da Casas Bahia, que já conta com mais de 10 milhões de clientes na base, chega com três categorias – VIP, Super VIP e Mega VIP – e se diferencia dos demais programas ao “livrar o cliente” da obrigação de juntar pontos para destravar benefícios ou evoluir de categoria. No VIP Casas Bahia, a frequência do cliente e seu perfil de compras são os principais requisitos para obter os benefícios e as categorias do programa.

“O Vip Casas Bahia atende a uma demanda dos nossos clientes. É fácil de usar, tem regras claras e a jornada dentro do programa é bastante intuitiva. Não é preciso juntar pontos para obter um benefício, basta fazer compras com frequência para garantir descontos exclusivos como frete grátis ou cupons de descontos”, explica Ilca Sierra, CXMO da Via, dona da marca.

Central de relacionamento

Para ser membro do programa, o cliente, da loja física ou online, precisa acessar o aplicativo Casas Bahia e dar o aceite nas condições do programa. O app servirá como a grande central de relacionamento do cliente com o programa e meio pelo qual ele terá acesso aos benefícios. Além disso. o Vip Casas Bahia é um programa totalmente centrado na experiência do cliente, pois o vendedor da loja, através do CPF do cliente, consegue conceder os descontos tanto no mundo físico, quanto no virtual.

De acordo com Guilherme Perez, gerente executivo de CRM da Via, para chegar ao Vip Casas Bahia a rede realizou uma pesquisa com consumidores com idade entre 18 e 65 anos, das classes C e D. “Durante o trabalho de reposicionamento da Casas Bahia, que teve início em 2020, identificamos que o brasileiro tem predileção por benefícios aspiracionais e que ele gostaria de participar de programas de fidelidade”, explica Perez. “Ao analisar o mercado, notamos que os programas disponíveis apresentavam mecanismos muito complexos, repletos de regras e prazos. Estruturamos o Vip Casas Bahia com quatro pilares: imediatismo na troca por benefícios, personalização, reconhecimento e entretenimento por meio de parcerias”, conclui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/04/01/casas-bahia-lanca-programa-de-fidelidade-omnichannel-para-clientes/

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