As vendas no varejo brasileiro caíram 0,6% em março na comparação com o mês anterior. É o terceiro resultado negativo nos últimos quatro meses. Em relação a março de 2020, houve um aumento de 2,4%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (7).
O recuo no volume de vendas do varejo em março de 2021 foi puxado pelo desempenho negativo em sete das oito atividades pesquisadas, com destaque para:
- Tecidos, vestuário e calçados: -41,5%
- Móveis e eletrodomésticos: -22%
- Livros, jornais, revistas e papelaria: -19,1%
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -5,9%
- Combustíveis e lubrificantes: -5,3%
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -4,5%
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: -0,1%
A única taxa positiva veio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,3%).
No comércio varejista ampliado, a queda de 5,3% no volume de vendas foi influenciada pelos setores de veículos, motos, partes e peças (-20%) e material de construção (-5,6%).
Vendas têm queda em 22 unidades da federação
De fevereiro para março de 2021, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou queda com resultados negativos em 22 das 27 unidades da federação, com destaque para Ceará (-19,4%), Distrito Federal (18,1%) e Amapá (-10,1%).
Por outro lado, influenciando positivamente, estão cinco unidades federativas, com destaque para Amazonas (14,9%), Acre (11,2%) e Roraima (4,2%).
Na mesma comparação, o comércio varejista ampliado teve queda de 5,3%, com predomínio de resultados negativos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Bahia (-15,2%), Piauí (-13,2%) e Distrito Federal (-12,8%). E pressionando positivamente, estão cinco das 27 UFs, com destaque para Amazonas (15,7%), Roraima (5,3%) e Acre (1,3%).
Fonte : 6minutos.uol.com.br