ROI Mine chega ao mercado de data driven marketing

Estruturar dados gerados por dispositivos móveis, mídias sociais, call centers, diferentes departamentos de uma organização – entre outras informações transacionais que podem ser cruzadas para conhecer a jornada de compra das pessoas, em pontos múltiplos de contato – pode ser um diferencial competitivo para as empresas que querem oferecer ao público-alvo, no momento certo, o que ele procura, influenciando sua decisão. A ausência de profissionais e empresas que fizessem isso de maneira personalizada e analítica, renunciando ao marketing de massa e à operação de ferramentas sem qualquer estratégia, foi decisiva para que Murilo Borrelli e Maria Helena Coutinho unissem seus mais de 20 anos de experiência no mercado de marketing digital para fundar a ROI Mine.

Especializada em soluções de inteligência analítica, Customer Relationship Management – CRM e Big Data para potencializar o Retorno sobre Investimento – ROI, melhorar métricas, oferecer insights rápidos e valorizar a marca e a organização como um todo, a ROI Mine se diferencia das agências de marketing digital tradicionais por predizer os padrões de comportamento e consumo com absoluto rigor.

Murilo Borrelli, à frente da liderança criativa da ROI Mine, diz que o processo de trabalho compreende a extração, organização, análise de dados e insights inteligentes, tudo a partir de uma base hiper segmentada da audiência. “Clusterizamos o público-alvo em personas para que as empresas estabeleçam relações B2B ou B2C positivas, levando aos usuários conteúdos muito mais relevantes”, afirma o executivo. A ideia, segundo Borrelli, é minorar riscos e, no lugar de suposições, oferecer atributos que permitam ações digitais mais acuradas.Como uma verdadeira mineradora de resultados, o propósito da ROI Mine é o de atuar de ponta a ponta e inovar no workflow de marketing. “Cruzamos informações sociais, empresariais, de produtos e não nos limitamos à análise das mídias tradicionais para oferecer soluções mais coerentes e assertivas aos nossos parceiros”, destaca Borrelli.

Todas as ações do data driven marketing da ROI Mine têm como condição prévia os Key Performance Indicator – KPIs, das empresas e são voltadas ao público de interesse delas. Outro ponto de diferenciação diz respeito à análise em tempo real, que conta com o dynamic retargeting e estratégias de real time bidding. Significa que, após antever tendências de mercado, preferências do público-alvo e padrões comportamentais, o consumidor se depara com conteúdo relevante para o que busca. “Isso eleva a outro patamar o nível de conversão da empresa”, assegura o especialista.

O uso das aplicações inteligentes vem se expandindo em um compasso forte e não se limita ao varejo. A ROI Mine já levou suas soluções customizadas de engajamento e fidelização para empresas dos mais variados setores, de comunicação e saúde a distribuidoras de energia, abreviando a evasão de clientes, reduzindo custos e a repetição de atendimento de visitas técnicas, para majorar o retorno do investimento para esses negócios.

Sua estratégia para ganhar mercado está em oferecer um serviço de gestão completo, com análises de dados de causa e efeito, e visão do todo para aperfeiçoar previsões e estreitar o relacionamento emocional e a interação das marcas com seu público de interesse.

Borrelli acredita que o trabalho de análise de dados precisa ser humanizado para incentivar a curiosidade da audiência e os cliques. “As pessoas compram de pessoas! Dotar o processo criativo com a tecnologia do data driven marketing é o caminho para reduzir gastos com anúncios, alcançar precisão e melhorar o desempenho da campanha”, conclui o especialista da ROI Mine.

Fonte : inforchannel.com

Tecnologia de data analytics fica mais amigável para “explicar” a big data

Pesquisa da consultoria americana NewVantage Partner aponta que a Big Data e a Inteligência Artificial aplicadas nos negócios ainda são um desafio para as companhias americanas. Com participação majoritária de empresas do setor financeiro, 77% dos entrevistados disseram que “a tecnologia não é o problema, mas as pessoas e, em menor grau, os processos”.

Para que os dados possam ser corretamente interpretados e transformados em informações estratégicas, as análises requerem ferramentas modernas. Ao mesmo tempo, não podem ficar restritas ao acesso apenas de cientistas de dados experientes e nem demandar um grande esforço manual das equipes. Mas esse ainda é o cenário de muitas empresas, em que executivos C-Level têm dificuldades em executar as análises e acompanhar a velocidade dos dados gerados. Enquanto isso, informações decisivas são postergadas.

Sob essa perspectiva, a tecnologia de data analytics tende a ficar cada vez mais democrática, amigável e “self-service”, mesmo com o alto volume de dados internos e externos. É o que já fazem os softwares da Tibco, líder em global em integração, gerenciamento de APIs e analytics.

O streaming analytics do software Tibco Spotfire 10.6, além de analisar os dados históricos, é capaz também de acessar dados em tempo real. Através da combinação entre esses dois tipos de dados, os tomadores de decisão podem, caso necessário, mudar rapidamente o curso das estratégias, seguindo as mudanças de padrões e comportamentos visualizados e interpretados.

“Por meio de tecnologias inteligentes, que incluem processamentos de eventos aliados aos dispositivos de IoT, como Tibco Spotfire, é possível capturar, agregar e analisar dados históricos e em tempo real de qualquer variedade, volume e velocidade. Isso permite que as empresas obtenham consciência contextual e tomem medidas instantaneamente”, explica Márcio Arbex, Diretor de Pré-Vendas da Tibco na América Latina.

Com o Spotfire 10.6, é possível obter informações sobre o fluxo de dados em escala – assim como o caminho mais rápido para tornar esses insights úteis. Por meio do Spotfire e da tecnologia de Data Science da Tibco, as organizações podem lidar com a velocidade dos dados, introduzindo um modelo preditivo para relatar irregularidades e anomalias.

Ao capacitar os executivos com insights que vão além de painéis estáticos e ao transformar dados de streaming em oportunidades, as empresas têm a plataforma certa para criar aplicativos que melhoram a adoção do data analytics em suas culturas organizacionais. A acessibilidade de informações por meio de painéis intuitivos de streaming analytics pode capacitar as empresas a irem mais longe e mais rápido.

Fonte : inforchannel.com

O impacto da gestão inteligente de dados para o sucesso do negócio.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresa, hoje são eles os principais ativos das companhias.

Ainda neste ano, duas grandes multinacionais com atuação no Brasil foram destaques na mídia por pararem suas operações devido a um ransomware. Uma delas, conhecida fabricante de alumínio, operou manualmente durante dias, enquanto a outra, do setor de automação, também trabalhou com restrições em seus serviços durante dias em todas as suas 76 unidades ao redor do mundo, incluindo a brasileira. O fato me fez pensar sobre o quanto as organizações evoluíram desde que esse tipo de ataque cibernético se popularizou globalmente nos últimos anos, e o quanto as empresas estão, de fato, preparadas para gerenciar e proteger seus dados com mais inteligência, a fim de garantir a continuidade dos negócios.

O ransomware, se tornou mundialmente conhecido por meio do Wannacry em maio de 2017. Naquele ano, em um único dia, mais de 300 mil vítimas em cerca de 150 países, tiveram seus sistemas afetados, até que o resgate solicitado por cibercriminosos fosse pago. O acontecimento foi considerado um marco para as áreas de Segurança da Informação (SI), que entenderam a importância de estarem alinhados com os departamentos de TI, para manterem seus negócios em atividade.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, na época, foi o fato de a grande maioria das organizações ter falhado em um quesito fundamental, como o backup, e o quanto as áreas de TI, SI e negócios estavam desalinhadas. Com toda a certeza, quando há uma estratégia de backup coordenada com uma ação de Disaster Recovery (DR), os impactos para os negócios são mínimos em caso de incidente e de uma possível paralisação das operações. E o melhor é que tudo isso pode estar diretamente integrado a uma tecnologia de gerenciamento de dados.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresas. Atualmente, são eles os principais ativos das companhias. Não é à toa que os países, preocupados em proteger tais informações, estão criando e impondo boas práticas às organizações públicas e privadas, vide GDPR na Europa e LGPD, a entrar em vigor em 2020 no Brasil.

Essa relevância é uma prova clara de que os dados são valiosos e devem ser protegidos de forma adequada, independentemente de onde estejam alocados, seja on premise, na nuvem ou em um ambiente multicloud. Se antes o custo de armazenamento e gestão de dados era um dos principais obstáculos para as empresas, hoje não é mais. Os modelos de contratos evoluíram muito de lá para cá, tornando tais ações imprescindíveis para todas as organizações que desejam restabelecer rapidamente suas operações em caso de incidentes.

Não podemos falar em ransomware sem pensar em uma abordagem proativa e totalmente integrada a outros recursos. Firewall e antivírus são importantes, claro, mas a implementação de soluções de backup e de disaster recovery, aliadas às tecnologias de gerenciamento de dados, são essenciais para trazer mais agilidade e proteção aos dados corporativos. Além disso, a regra clássica do 3-2-1 é crucial para proporcionar um ambiente mais seguro. Esse conceito pode ser aplicado em qualquer cenário de falha e é válida para todos os ambientes virtuais, não importa qual hypervisor você usa. Resumidamente, ela consiste em ter pelo menos três cópias dos seus dados, armazená-las em duas mídias diferentes e manter uma cópia de backup fora do site.

A educação, claro, é outro aspecto primordial nesse processo. É imprescindível que as organizações estabeleçam programas recorrentes de conscientização em Segurança da Informação, especialmente com o intuito de tornar todos os colaboradores responsáveis pela segurança de seus dados, não apenas um departamento especificamente. É claro que, tecnologias são essenciais, mas o fator humano continua sendo ainda uma das principais porta de entrada de ameaças nas empresas, capazes de comprometer as operações corporativas.

Atualmente, existem diversas soluções multifuncionais que fornecem armazenamento, gerenciamento e proteção a todos tipos de aplicativos e dados. Em caso de falhas e ataques, a recuperação de informações pode levar segundos ou minutos, não mais dias ou horas. E o mais importante é que as tecnologias de hoje possuem processo automatizado, executa backups contínuos e ainda emitem relatórios com a visibilidade total do ambiente, mostrando quais dados estão protegidos e onde. Isso garante à empresa que ela está preparada para operar mesmo em situações adversas. Em tempos de LGPD, ataques cibernéticos complexos e um mercado tão competitivo, correr o risco de ter suas operações paralisadas pode ser fatal.

Fonte : itforum365.com.br

60% das empresas no Brasil usam Data & Analytics para apoiar estratégia de negócios

Estudo Global State of Enterprise Analytics 2019¸ realizado pela MicroStrategy em parceria com a consultoria global Hall & Partner, entrevistou 500 profissionais de inteligência de negócios, Data & Analytics no Brasil, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, durante o segundo trimestre de 2019. Dos respondentes, 94% considera a cultura de dados um fator crucial no processo de transformação digital em suas empresas

No Brasil, 60% das empresas já usam Data & Analytics para orientar estratégias e mudanças necessárias nos negócios. Desenvolvimento de novos produtos, gestão de riscos, análise de força de trabalho e melhoria da eficiência de custos, destacam-se como os cinco principais usos destas tecnologias no mercado brasileiro.

Os participantes foram questionados a respeito dos benefícios, desafios, investimentos e prioridades – e o mais importante, foram convidados a avaliar se suas inciativas estão avançando no sentido de possibilitar a adoção de uma cultura orientada a dados em suas empresas.

Segundo o levantamento, 2020 deverá marcar o início de uma nova era para Data & Analytics, com grandes promessas de inovação e promoção de experiências intuitivas que finalmente ajudarão a tornar as empresas mais inteligentes. É unânime, tanto no Brasil como globalmente, a convicção da enorme relevância dos dados e das soluções de analytics no processo de transformação digital: 94% dos entrevistados avaliam que são componentes cruciais em suas estratégias e esforços rumo à transformação digital.

No Brasil, quem participou da pesquisa está bastante seguro com o seu nível de maturidade no uso do Data & Analytics. Quase um terço (32%) dos brasileiros ouvidos posiciona-se à frente de seus pares no que diz respeito à prática de tomar decisões baseadas em dados – a média global é de 26%.

Outro ponto interessante é que, ao contrário do cenário global em que Cloud Computing é a tendência que está no topo entre as que mais impactam a adoção do Analytics, no Brasil, essa tecnologia é a apenas a terceira entre as três mais citadas (17%), precedida por Inteligência Artificial e Machine Learning (17%) e Internet of Things (18%).

Sobre as barreiras e medos que impedem a adesão ao Data & Analytics, aparecem em primeiro lugar privacidade e segurança de dados (52%). São também citados aspectos como: acesso limitado a dados e análise em toda a organização (28%) e o fato das ferramentas não serem intuitivas (27%).

Segundo os respondentes, são três os principais pontos que poderiam favorecer a implementação: incorporação do Data & Analytics às ferramentas como e-mail, SharePoint, navegador web (52%) e aos aplicativos comerciais mais populares, como Salesforce, Slack (50%); além da disponibilidade de ferramentas ou treinamentos mais intuitivos e convenientes (49%).

Outros destaques revelados sobre uso do Data & Analytics globalmente
– Governança de dados: apenas 15% das companhias afirmam ter mais de 75% dos seus dados governados;

– Uso avançado de Data & Analytics: 59% estão somente agora trabalhando para construir aplicações avançadas e preditivas;

– Mobilidade: 85% das empresas consideram esse tipo de estratégia importante para o sucesso dos seus negócios;

– Cloud: 40% planejam a mudança no próximo ano e 31% estão considerando migrar nos próximos cinco anos para aplicações cloud based BI;

– Investimentos: Para o próximo ano 65% das empresas ouvidas pela Pesquisa têm planos de investir mais em suas iniciativas de Data & Analytics e 65% também pretende investir em aquisições de novos talentos.

O estudo de Data & Analytics conclui que à medida que esta nova década movida pela inovação aproxima-se, uma porcentagem menor de líderes se sentem confiantes com o progresso de suas estratégias. Com a disrupção digital surpreendendo e até mesmo provocando a extinção de grandes marcas, as organizações estão sendo alertadas de que essa é a hora de mudar. E para isso, serão necessários novos insights que as capacitem a avançarem cada vez mais. Enquanto algumas dessas empresas optaram por apertar o “pause” e a transformação digital dos seus negócios, outras já estão na direção de promover essas mudanças a partir de 2020, cenário este exigirá experiências e respostas baseadas em informações, em tempo real.

Fonte : tiinside.com.br

B2W inicia primeira fase de plano de Big Data para entender comportamento do consumidores

A B2W Digital, marketplace dona das marcas Americanas.com e Submarino, iniciou um plano de gestão centralizada de dados para implementar analytics e entender o comportamento dos clientes ao comprarem em seus sites. A companhia começou a unificar suas bases de dados para construir um data domain (sistema de armazenamento de dados), chamado de Plataforma Bee, e iniciar projetos de analises de dados e produtos de forma mais rápida.

A companhia migrou 100% das suas iniciativas de dados para o Google Cloud Platform (GCP) em setembro do ano passado e já está utilizando o BigQuery, ferramenta de analytics do Google Cloud. Dentro do GCP, já estão rodando o programa de fidelidade Prime, o sistema interno de busca e relevância, os sistemas de clusterização da base de clientes e de personalização, entre outros.

Segundo a B2W, a Plataforma Bee vai suportar o crescimento da empresa a partir da nuvem e já está de acordo com as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que deverá entrar em vigor em agosto de 2020.

Fonte : ipnews.com.br

Como Business Intelligence pode inovar os seus negócios

Estar a frente da gestão de negócios até então significava tomar boas decisões a partir de previsões de mercado e com base na experiência nos negócios. A incerteza e a instabilidade estão sendo pouco a pouco substituídos pela inteligência de mercado, potencializada na transformação digital através do Business Intelligence.

Apostar nesta estratégia significa utilizar os dados disponibilizados através das plataformas para estruturar soluções dentro dos cenários da empresa. Isso pode ser aplicado em questões relacionadas ao espaço administrativo, ao mercado e também aos consumidores.

O Business Intelligence oferece uma série de oportunidades para análise, basta encontrar aquela que mais tem a ver com o seu negócio. Dentre as opções disponíveis está a possibilidade de identificar tendências, o entendimento a respeito do público-alvo e a oportunidade de inovação, uma vez que permite a visibilidade da cadeia logística, o monitoramento de cargas, a análise da concorrência e também reconhecer as necessidades dos clientes.

Muito mais do que planejamento e conhecimento, aplicar o Business Intelligence está atrelado ao uso de tecnologia. E nesta realidade, o Big Data é uma das tendências no que se refere armazenamento e processamento de dados. Já no Comércio Exterior, o que antes gerava o acúmulo de documentos abre espaço para o acesso de dados em tempo real. E é com esses dados que acontece a interpretação e o cruzamento, que permitem embasar novas tomadas de decisão.

Apostar no Business Intelligence requer a preparação e o treinamento de toda a equipe para transformar a forma de pensar e executar ações no cenário digital. Com o acesso a uma ferramenta de ponta, invista em metodologias práticas e explore os relatórios gerados visualmente para facilitar a interpretação dos dados. Em um segundo cenário, utilize as entregas do Business Intelligence para corrigir problemas, evitando erros humanos, eliminando a falta de informações atualizadas e as dificuldades na análise de mercado.

Fonte: ecommercenews.com.br

Marcas investem em big data para atrair clientes no varejo

Tecnologia personaliza o atendimento com informações ‘real time’ de cada consumidor e torna o gerenciamento de tarefas mais eficiente

Quando se fala em atendimento ao cliente, seja no físico ou on-line, as marcas buscam ferramentas para tornar a experiência de compra do consumidor cada vez mais agradável. O uso de big data, por exemplo, está em alta no Brasil. De acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan, dos Estados Unidos, o Brasil é líder na América Latina no uso de big data, com 46,8% do mercado e uma receita de US$ 1,16 bilhão, com forte atuação no varejo.

Para a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), Patricia Cotti, a coleta de análise de dados por meio de inteligência artificial pode aprimorar o atendimento e permitir que o colaborador entenda melhor o que o consumidor procura. “A tecnologia facilita a comunicação, disponibiliza informações ‘real time’ e torna o gerenciamento de tarefas mais eficiente. A base pode disponibilizar diversos dados, desde preferências do cliente que já comprou anteriormente naquela loja, até a consulta do estoque para verificar determinado produto”, comenta a executiva.

Nos Estados Unidos, por exemplo, uma loja da Ford utiliza o recurso Mobile Pay, com pagamento via reconhecimento facial, o que facilita a compra ou aluguel de um carro. Já a loja de vestuário 365, trabalha com a tecnologia de totem que analisa o biótipo do cliente e armazena as informações para futuras compras.

O programa de fidelidade também utiliza algoritmos da big data para interpretar o comportamento de consumo de cada consumidor. A ferramenta é bem conhecida e já inserida no dia a dia de muitos consumidores. No Brasil, o Grupo Pão de Açúcar, detentora das marcas Pão de Açúcar e Extra, é um grande usuário de big data. A rede soma mais de 14 milhões de pessoas em seus programas de fidelidade, utilizando os dados coletados para personalizar ofertas com base no perfil de compra de cada consumidor.

“Dados da NRF 2019 – Retail’s Big Show mostraram que 72% dos colaboradores acreditam que um treinamento com ferramentas como essas podem impactar positivamente o cliente na hora da compra”, revela a diretora do IBEVAR.

Fonte: polinize.com

Download

Embraer lança sistema de manutenção preditiva com big data e analytics

A Embraer anunciou hoje na 53ª edição do Paris Air Show International o lançamento do IKON, sistema em nuvem para captação, armazenamento e análise de alto volume de dados para manutenção preditiva da família de E-Jets. O novo sistema é totalmente baseado na plataforma da Amazon Web Services (AWS) e foi desenvolvido pela Embraer, com apoio dos fornecedores AWS ProServe e Claranet, utilizando tecnologias de Big Data e Analytics para oferecer um ganho de 96% de produtividade em análise e processamento de dados das aeronaves, estabelecendo novos padrões em serviços e suporte aeronáuticos.

Oferecendo um alto poder de escalabilidade, elasticidade, durabilidade e análise, o sistema entrega um gerenciamento eficaz da capacidade de processamento e armazenamento, fazendo com que a Embraer otimize os tempos de ingestão de dados dos E-Jets E2. Usando o conjunto de serviços analíticos da AWS, essa nova tecnologia identifica padrões de dados e é capaz de detectar e resolver problemas potenciais de aeronaves antes que eles ocorram. Essa capacidade de executar a manutenção preditiva ajudará a fornecer novos aprimoramentos de recursos ao E2 e a acelerar a entrega de melhorias aos modelos anteriores.

“A Embraer investe continuamente em novas tecnologias. Vemos no IKON uma ferramenta totalmente agnóstica que abre novos horizontes para lidar com dados e uma evolução que reconhece possibilidades de melhorias, fazendo com que possamos funcionar como um monitor de saúde da aeronave. A manutenção preditiva se traduz no aumento da eficiência com custos reduzidos, maior competitividade e disponibilidade da aeronave”, diz Johann Bordais, Presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte.

Somado a isso, o sistema permite novos avanços no processo de digitalização da indústria aeronáutica. Hoje, a segunda geração de aeronaves comerciais da Embraer produz cerca de 100 GB de informações diretamente acessíveis por ano. Graças a um sistema de roteamento e análise acelerado, esse alto volume de dados pode ser transmitido para uma ação imediata. Com o IKON, a coleta automática de dados passou de 12 dias para um processo imediato, garantindo que os dados estejam prontos para serem analisados 5 minutos após sua geração na aeronave.

O alto volume de dados e a demanda por decisões mais rápidas e precisas exigem tecnologias capazes de captar, armazenar e conectar informações em rede. No momento em que o avião pousa, os dados são automaticamente transmitidos para o IKON por meio de um módulo instalado na aeronave chamado WSU (wireless server unit).

Para assegurar o recebimento das informações com assertividade e agilidade, o Embraer Ground Server (EGS) utiliza a AWS para a conexão automática do avião a fim de permitir o download dos dados de voo. Após o pouso, a transmissão para a plataforma é feita em cerca de cinco minutos. Na sequência, migram para a camada de Data Lake do IKON, onde são disponibilizados para que os engenheiros analisem essas informações com eficiência.

“O IKON e o EGS implementam conceitos de Big Data e Analytics na prática. Isso dá à Embraer enorme vantagem na oferta de serviços exclusivos às necessidades de seus clientes”, explica Andre Doro, Chief Information Office da Embraer.

A AWS é a provedora de toda a infraestrutura de nuvem, que oferece segurança, agilidade, alto poder de processamento, ferramentas analíticas e gerenciamento de custo – serviço disponibilizado via pay-per-use, ou seja, os usuários só pagam pelo que utilizarem. A equipe da AWS ProServe, área de serviços profissionais da companhia, trabalhou junto com a Claranet no design e implementação do projeto IKON e buscou garantir a qualidade e melhores práticas de análise de dados, provendo uma arquitetura no estado da arte em termos de eficiência, qualidade de dados e escalabilidade.

“O IKON é um projeto extremamente inovador, ao aliar o poder da nuvem a ferramentas avançadas de Big Data e Analytics Services, o que faz com que dados complexos se tornem simples e possíveis de serem analisados em um curto espaço de tempo”, comenta Cleber Morais, country manager da AWS no Brasil. “Esse é um projeto que vai ao encontro de um dos pilares mais modernos de aplicações corporativa: tornar processos baseados em insights de dados parte crucial do planejamento, execução e evolução dos negócios”, ressalta o executivo.

O IKON já está disponível nos pacotes de suporte personalizados para cada cliente oferecidos pela Embraer Serviços & Suporte. Esses programas são parte de uma gama de produtos desenvolvidos para atender a frota de jatos Embraer ao redor do mundo por meio da TechCare, o portfólio de produtos e soluções para entregar a melhor experiência de serviços e suporte.

Tag: tecnologia

Fonte: ipnews.com

Download

O que Amazon, Pão de Açúcar e Raia Drogasil estão fazendo com seus dados

O varejo está se desdobrando para descobrir como se beneficia do potencial da internet sem destruir o valor de seus principais ativos: os pontos físicos de venda. Em 2018, o varejo nacional sofreu a redução de sua rede de lojas, com o fechamento de 226,5 mil unidades, segundo Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Do outro lado, o varejo online só cresce, mesmo na crise. Só no Dia dos Namorados deste ano, o aumento nas vendas foi de 24%.

Porém, se o varejo físico estivesse morrendo, a Amazon não pagaria 13,7 bilhões de dólares pela rede de mercados Whole Foods. Cada vez mais, a loja física vira um ponto de captação de dados que interage com os dados captados na internet pelo mesmo varejista. O mais novo modelo de loja da Amazon, a Amazon  4-Star, usa a experiência no online para escolher os produtos ofertados no físico.

Pão de Açúcar

Os grandes captadores de dados do GPA são seus programas de fidelidade, que tornam as promoções massivas cada vez mais obsoletas. As tecnologias de captação de apuração de dados permitem criar um histórico robusto do comportamento de compra para poder oferecer o preço certo para o cliente certo. Hoje, o grupo alimentar tem mais de 17 milhões de clientes em seus programas de fidelidade.

Raia Drogasil

A maior varejista de farmácias do Brasil, a Raia Drogasil, comprou a Onofre do grupo americano CVS apostando, principalmente, na sua capacidade de análise de dados. O presidente do Conselho de Administração da Raia Drogasil, Antonio Carlos Pipponzi, falou sobre como o mercado de medicamentos aqui e no exterior está trabalhando o histórico de compra dos consumidores. Nos Estados Unidos, por exemplo, a rede de farmácias CVS se fundiu à Aetna, empresa de planos de saúde, para criar uma base completa sobre o comportamento dos consumidores e aprimorar o conhecimento sobre a rotina dos americanos e o impacto em sua saúde.

Fonte: Portal no varejo

LGPD – nova lei de conformidade digital

Embora esteja em alta no momento falar-se em ‘compliance’ anticorrupção ou voltado à uma ideia equivocada de aplicabilidade criminal, este, na verdade, é um instituto que objetiva a criação de uma mentalidade ética e de conformidade com as leis de maneira geral, com aplicação nas mais diversas áreas, tais como, marketing, recursos humanos, relações comerciais, tecnologia e outras. E, diante de todo esse contexto, com a consciência de que a proteção dos dados pessoais se tornou verdadeira pedra angular da sociedade moderna, em especial pelos hoje conhecidos transtornos causados pelo vazamento de dados, pela facilidade de captação destes na internet e/ou pelas grandes empresas captadoras de dados, big data e analytics, é que as leis destinadas às defesas dos dados individuais tomou relevância. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD é uma realidade que poucos conhecem, e que tem data para ser aplicada (agosto/2020) e que será aplicável à toda e qualquer atividade econômica.

A LGPD é o método encontrado para determinação de conformidade no Brasil para captação, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais, prevendo procedimentos que as empresas precisarão adotar para impedir que informações individuais sejam livremente trabalhadas, sem o conhecimento do próprio indivíduo, desde o mapeamento até o gerenciamento de crises.

O cumprimento da legislação de proteção de dados e, principalmente, a realização de procedimentos para coleta e tratamento dos dados individuais, será fiscalizada pela recém criada Agência Nacional de Proteção de Dados – ANPD, que poderá exigir a exibição de relatórios de Impacto à Proteção de Dados Pessoais, onde serão demonstrados os registros das operações de tratamento das informações recebidas e que realizarem, que deverá ser responsabilidade do controlador ou operador desses dados.

Para fiel cumprimento do que estabelece este novel legislativo, as empresas precisarão se adequar às normas de compliance digital e segurança de dados estabelecidos na própria norma, dentre as quais é importante citar a nomeação do ‘Data Protection Officer’ – DPO, responsável pelo desenvolvimento e/ou continuidade do programa de proteção de dados da empresa, bem como interface com a ANPD (a quem a legislação estabelece responsabilidade direta pelo descumprimento e vazamento de dados).

Além disso, será necessário mapear o fluxo de dados recebidos/armazenado, fazer avaliação dos riscos inerentes e criar um plano de adequação, com a criação de medidas e políticas de segurança da informação, constituição de padrão de normas e procedimentos internos, tanto para recebimento dos dados como para enfrentamento de crises decorrentes de falha no sistema de segurança. É importante o comprometimento da alta direção e do estabelecimento de mentalidade voltada ao cumprimento das normas elaboradas internamente para toda a equipe de colaboradores, com realização de cursos e treinamento constante.

Certamente os impactos sobre as empresas serão notórios. Não será permitido (somente com o consenso expresso do titular dos dados) o compartilhamento ou troca de dados com terceiros, e até mesmo nas relações de trabalho, já que o aval do titular dos dados é necessário em qualquer tipo de relação jurídica. As penalidades para não conformidade com a legislação poderão variar desde advertência com indicação de adoção de medidas corretivas, publicização da infração após devidamente apurada e confirmada, bloqueio ou eliminação dos dados pessoais, até multa simples ou diária, mínima de até 2% do faturamento do seu último exercício até a R$ 50.000.000,00 e indenização pelos danos efetivamente causados.

É dado início à revolução digital, e a legislação busca nos proteger do que está por vir. A relação humana com a tecnologia tornou-se produto, e sua comercialização está demonstrando ser muito perigosa, o que a LGPD procura inibir baseando-se nos conceitos já aplicados mundo afora, o que deverá ser motivo de atenção dos usuários de internet e consumidores, com a leitura (agora mais do que nunca) dos termos de utilização de dados. Ao empresário, a busca por profissionais qualificados para adequação é medida urgente e que não poderá ser deixada para a última hora.

Fonte:  itforum365