Os desafios e as oportunidades para alavancar o e-commerce nas datas especiais

O profissional do varejo brasileiro entende o valor que as datas comemorativas proporcionam para o negócio seja para trazer equilíbrio na sazonalidade (meses de alta versus meses de baixa) seja para alavancar as vendas e liberar estoques.

No Brasil, o Natal desponta como a data comemorativa mais importante para o comércio eletrônico e concentrou 10% de todo o faturamento da categoria em 2018, segundo o estudo Webshopper da Ebit Nielsen. Outro dado interessante desse levantamento é que a Black Friday superou o tradicional vice-campeão em vendas do mercado, o Dia das Mães, alcançando um faturamento de R$ 2,6 bilhões, o que representa 4,9% do total, enquanto o Dia das Mães atingiu R$ 2,11 bilhões (4% do total). Além disso, em 2018, o ticket médio mais alto foi precisamente da Black Friday (R$ 608), seguido pelo Cyber Monday (R$ 494) e o Natal (R$ 475).

No último ano, no entanto, o Dia do Consumidor surge como uma ótima oportunidade para o varejo. De acordo com pesquisa Google, 35 mil pessoas já conhecem a data: 35% acharam que as promoções estavam boas e 65% encontraram promoções que procuravam.

Para acompanhar o ritmo do mercado e aproveitar as oportunidades que as datas comemorativas trazem, os e-commerces devem se planejar antecipadamente com estratégias eficientes com o objetivo de alcançar o desejado equilíbrio entre performance, resultado para o negócio e experiência de alto nível para as pessoas em toda a jornada de compra e interação com a marca.

Ao longo dos últimos anos eu tive a oportunidade de vivenciar de perto muita estratégia eficiente, mas também algumas crises durante eventos como a Black Friday. Por isso o meu objetivo é compartilhar alguns aprendizados que tive ao longo da minha carreira e observando nossos clientes na Worldline.

A primeira dica é: planeje-se! Independentemente do segmento e porte, isso é fundamental para todo varejista: saiba quais datas terão o máximo da sua energia e investimento, quais produtos/serviços serão ofertados e qual será a sua estratégia de relacionamento pós-data comemorativa.

Você, como gestor de e-commerce, deve estar preparado para um alto tráfego no e-commerce, por isso, é importante ter muita atenção com as datas de freezing (datas que o site não pode sofrer ajustes) para não comprometer a experiência do usuário.

Na prática, é necessário realizar testes no e-commerce para identificar como a plataforma se comporta com uma quantidade de acessos muito maior. Normalmente esses testes são feitos pelo menos um mês antes da campanha com o objetivo de avaliar a capacidade de processamento e navegação.

É importante ainda reforçar a infraestrutura de logística, capacitar e orientar todos da equipe para atender aos pedidos que sofrerão alta, além de comunicar todos os fornecedores, especialmente àqueles que atuam com sistemas antifraude, a fim de preparar todas as ferramentas para um comportamento do consumidor que pode parecer incomum.

Caso a equipe de antifraude não esteja alinhada com a ação entenderá esse movimento como suspeito e tornará a aprovação da compra lenta e, em alguns casos, levará o banco a entrar em contato com o cliente para confirmar a transação e, enfim, aprovar a compra. Neste meio tempo, o consumidor tem a opção de desistir do pedido, abandonar o carrinho e comprar do concorrente.

Mais do que oferecer uma experiência simples e conveniente, você precisa fidelizar. Com isso, a segunda dica é: faça da venda uma experiência positiva. E isso se dá por meio da navegação fluída no site, comunicação simples, facilidade de compra, incluindo diversidade nas formas de pagamentos e eficiência na comunicação entre e-commerce e adquirente. Essa é a fase em que você se questiona: meu gateway suporta o volume maior de transações durante o período da ação? Os bastidores de funcionamento do seu site devem estar muito orquestrados, para que não haja erro de comunicação no meio do processo.

Aqui ressalto a importância de contar com parceiros capacitados. Certifique-se que seu gateway conta com o certificado PCI Compliance e se ele é válido para o Brasil. Isso significa que ele funciona dentro das normas locais e atende a todos os requisitos para funcionar no país.

A terceira é tenha redundância! O que isso significa? Basicamente conte com um plano B para todo o seu serviço de venda: gateway, adquirente e antifraude. Você não quer que uma compra não seja aprovada porque um dos seus servidores ou parceiros não suportaram o seu volume de vendas.  Para se ter uma ideia da importância deste processo, os e-commerces estruturam um “war room” em datas de grande movimento no varejo composto por TI, logística, financeiro, mercado, negócios, atendimento, comunicação. Isso, para que todo mundo esteja pronto para atuar em caso de crise.

Por fim, as oportunidades ao longo do ano são muitas, e, por isso, é indispensável se preparar para essas datas importantes do varejo. Planeje e gerencie o seu e-commerce sempre valorizando a experiência do seu público-alvo para que o ano seja de conquistas e resultados extraordinários no seu negócio e na sua carreira.

Fonte: ecommercenews.com

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Como mudanças nas redes sociais influenciam as vendas no e-commerce

O novo consumidor quer cada vez mais praticidade para efetuar suas compras no dia a dia. E os lojistas de e-commerce precisam tirar aproveito dessas novidades das redes sociais. Recentemente, o Facebook anunciou um pacote de alterações de grande impacto em suas plataformas. O foco: oferecer uma melhor experiência ao usuário. Porém, essas novidades atingem em cheio também as estratégias digitais das marcas, especialmente as mais ligadas ao consumo de massa. As principais mudanças são a integração dos apps de mensagem (WhatsApp, Messenger e Direct), a possibilidade de compra direta em perfis de influenciadores no Instagram (associada a outras melhorias no marketplace da plataforma) e a ocultação das informações de curtidas e visualizações nos posts.

Ao eliminar etapas na jornada de conversão, o link direto de compra facilita e agiliza o processo. Ou seja, torna o endosso dos influenciadores ainda mais efetivo. Desta forma, os influenciadores se consolidam como mais um canal a ser trabalhado na mídia de performance pelas agências. Cabe ao tempo dizer o quanto os usuários adotarão esse modelo de vendas para dimensionar de maneira real o seu potencial.

Mais mudanças

A outra grande mudança se refere às métricas de popularidade: fomentam Instagram, os likes e as visualizações de posts e vídeos, que serão ocultadas. Essa medida dificultará o trabalho das agências na definição dos parceiros das campanhas. São elas quem refletem a popularidade, potencial de escala e engajamento de cada influenciador — que hoje estão disponíveis para qualquer um que entrar na rede social. Essa informação estará disponível agora apenas para proprietário do perfil. Assim, as agências precisarão recorrer a eles para obter essas informações. E, provavelmente, as agências terceiras que os representam também, para a tomada de decisão do influenciador ideal para suas campanhas.

Os reflexos dessas mudanças devem ser sentidos também pelos próprios influenciadores. Muitas vezes um vídeo é consumido em função do seu grande número de visualizações despertar o interesse e a curiosidade dos demais internautas, alavancando ainda mais esse conteúdo. A ocultação dessas métricas poderá impactar de maneira negativa o engajamento. Por outro lado, possibilita uma maneira mais agnóstica de avaliar a questão da relevância real dos conteúdos publicados. Esse novo modelo pode fomentar também uma produção sem a pressão pela obtenção de KPI’s de popularidade. Ou seja, sem a necessidade de criação e publicação de conteúdos sob a ótica do que mais vai gerar likes ou visualizações.

A integração das ferramentas de comunicação, por sua vez, irá gerar maior fluidez na navegação dos usuários entre as plataformas. Fomentará o uso compartilhado e trará melhor gestão de dados para os anunciantes e agências de publicidade. Vamos acessar, promover e gerar ainda mais insights para as marcas. As três plataformas de mensagem serão consideradas dentro de um mesmo guarda-chuva. Vão enriquecer ainda mais as estratégias digitais dos anunciantes, monetizando, por meio da publicidade, os investimentos e aquisições realizadas pelo Facebook nos últimos anos.

Segundo dados da empresa Compre&Confie, a projeção das vendas para 2019 no Brasil é de R$ 74,8 bilhões — montante 21% maior que o visto em 2018. Ao todo devem ser 174 milhões de pedidos. Nos primeiros três meses do ano, as compras pela internet cresceram 23% e somaram R$ 17 bilhões. Nesse processo de adaptação existem dois pontos que precisam de atenção. Como os internautas vão reagir à essa nova dinâmica de interação? Pode haver alguma dúvida ou rejeição? Ficam as perguntas no ar.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

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Xiaomi volta ao Brasil com loja oficial e novos smartphones

A chinesa Xiaomi, fabricante de celulares e desenvolvedora de aplicativos móveis e eletrônicos, anunciou o seu retorno ao Brasil. Juntamente com os produtos, a empresa vai inaugurar sua primeira loja oficial no Brasil, no dia 1/6, no Shopping Ibirapuera. O site da Xiaomi, o mi.com, também ganhará uma versão para o Brasil, que deve entrar no ar na primeira semana de junho.

Uma das poucas empresas que tiveram crescimento em vendas de celulares globalmente no ano passado (26% em 2018, segundo a consultoria chinesa Counterpoint Research), a multinacional chinesa  vai oferecer diversos modelos de smartphones, além de outros produtos, que serão vendidos em uma loja online própria. Os celulares, por outro lado, estarão disponíveis nas principais redes de varejo, como Magazine Luiza, Pernambucanas e Ricardo Eletro. A assistência técnica e distribuição dos celulares no varejo fica com a brasileira DL, que também ficará responsável pelos lançamentos no Brasil da marca chinesa.

Segundo Luciano Barbosa, head da operação Xiaomi no Brasil, tanto a Xiaomi quanto a DL vão trabalhar com “margens mínimas” para proporcionar um preço mais competitivo a seus produtos.

Os novos smartphones anunciados que já tiveram preços sugeridos divulgados são o Mi 9, de R$ 3.999, e o Note 7 Pro, de R$ 1.699. A Xiaomi já havia trazido ao mercado brasileiros os modelos chamados Pocophone F1 (R$ 2.999) e o Redmi Note 6 Pro (R$ 1.999).

A primeira vez que a Xiaomi chegou ao Brasil foi em 2015. Na época, a fabricante trazia para o público brasileiro o Redmi 2 por R$ 500, a Mi Band por R$ 95 e a Mi Power Bank por R$ 100. No entanto, em 2016, a empresa anunciou a saída do país e, posteriormente, o executivo responsável pela operação da chinesa, Hugo Barra, anunciou que também estava saindo da empresa para apostar em outros negócios.

Fonte: techmundo.com.br

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Omnichannel: empodere o seu cliente e aumente as vendas

No final de abril, o Magazine Luiza, conhecido também por Magalu, anunciou a compra da Netshoes em uma negociação estimada em 62 milhões de dólares. É fato que a gigante do comércio eletrônico de esportes e moda acumula anos de prejuízos, dificuldades para controlar seus custos e nenhum sinal de reação a partir do seu único canal de vendas, o site de suas marcas. Em contrapartida, nos últimos três anos, o Magazine Luiza apresentou uma valorização de quase 17.000% no valor de suas ações, crescimento esse que pode ser creditado ao sucesso obtido em sua missão de criar um varejo no modelo omnichannel, com uma forte presença por meio de sua rede de 900 lojas aliada à eficiência logística e uma estratégia digital inovadora, que é aplicada a partir de seu e-commerce e de outros canais tecnológicos.

Há alguns anos, muito especula-se sobre o fim do varejo tradicional como conhecíamos antes do advento das conexões de internet velozes e dos smartphones. Gurus mais apocalípticos arriscaram até um palpite sobre o fim das lojas físicas. Porém, esse movimento da Magalu acaba por decretar, de uma vez por todas, que presença local e relacionamento continuam sendo fatores de sucesso, inclusive, passamos por um momento em que se coloca em xeque a viabilidade de varejos exclusivamente digitais, que dificultam o contato e a experiência do cliente.

O cliente já é omnichannel. Esta frase tem sido repetida como um mantra nas reuniões estratégicas de todas as empresas que discutem o futuro dos seus negócios. Para simplificar, o termo em inglês poderia ser facilmente substituído, resumindo a sentença em: o cliente quer ter o poder de decidir o que é melhor para ele.

Nos últimos anos, o varejo vem enfrentando uma série de mudanças significativas, entre elas, a redução de fluxo de clientes nas lojas, o maior acesso à informação pelo consumidor para tomada de decisão da compra, o aumento da exigência de nível de serviço, o crescimento da disponibilidade de marcas e produtos e a competição entre canais de venda físicos e digitais.

Tudo indica que a melhor solução para as empresas enfrentarem este cenário é otimizar o aproveitamento dos seus canais, utilizando o que cada um oferece de melhor. O acesso à informação e a disponibilidade entregues pelos canais digitais podem caminhar de mãos dadas com o relacionamento e experiência presencial proporcionados pelos canais físicos.

Dentro deste contexto, as lojas físicas deixam de cumprir apenas com o papel de ser um ponto de venda, mas recebem as atribuições de ponto de logística, compartilhando seus estoques com a rede e disponibilizando espaços para troca e retirada de produtos. Tornam-se também o ponto de relacionamento, onde o cliente pode tirar dúvidas, experimentar e ter contato com produtos e serviços que poderão ser entregues pelo e-commerce ou, até mesmo, por outras lojas.

Além dos benefícios relacionados à melhoria da experiência do cliente, as empresas que obtiverem sucesso ao desenvolver uma sinergia entre seus canais, consequentemente se beneficiarão também de uma melhoria no giro de seus estoques, assim como do aumento nas vendas e da otimização da utilização dos recursos de marketing e logística.

Para obter sucesso nesse desafio, é importante observar cuidadosamente as peculiaridades relacionadas aos pilares que envolvem pessoas, processos e tecnologias existentes em cada um dos canais. As lojas físicas, provavelmente, terão dificuldades ao encarar os desafios de marketing digital e termos como SEO, inbound marketing, rede de display, SAC, entre outros. Em contrapartida, para as lojas virtuais, gerenciar PDV, TEF, visual merchandising, aluguel percentual de shopping e metas de vendas poderão ser novidades difíceis de digerir inicialmente.

Além disso, ainda existe a dificuldade tecnológica de integrar os diversos sistemas que as empresas utilizam com a finalidade de automatizar os processos entre os canais e promover consistência na experiência do consumidor.

O futuro do varejo está nas mãos das empresas que conseguirem encontrar o equilíbrio e serem mais eficientes com os seus canais, pois nesta nova realidade de mercado, o cliente ganha, e muito. E com o leque de possibilidades que se abre, as lojas também ganham.

Fonte: e-commerce news

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E-commerce de nicho pode concorrer com gigantes, mas deve investir em experiência

Um e-commerce de moda pode concorrer em pé de igualdade com um grande marketplace no Brasil? Segundo relatório divulgado pelo banco BTG Pactual, a resposta é um sonoro “sim”.

Não só isso, a empresa avalia que já existem dois varejistas com condições de brigar por público com os gigantes do e-commerce nacional. No documento “Brazil retail and internet”, o banco afirma que Lojas Renner e Arezzo, duas marcas especializadas em moda, estão “uns passos à frente” do Magazine Luiza e da B2W.

O principal motivo para isso é a forma como o comércio eletrônico evoluiu no país. “Em mercados maduros, como na China ou nos Estados Unidos, o e-commerce se desenvolveu de forma que era impossível para novas empresas ou lojas de nicho alcançar sucesso”, explica o relatório.

“No Brasil, embora vejamos uma tendência de consolidação entre marketplaces generalistas, com B2W e Magazine Luiza como potenciais vencedores, ainda há espaço para players de nicho, em segmentos como moda, em que Renner e Arezzo estão alguns passos adiante na competição”, crava.

Diferencial

Na visão da BTG, se essas empresas especializadas quiserem se manter competitivas no mercado, elas precisarão focar seus esforços na experiência dos seus usuários.

“Não acreditamos que apenas sendo uma loja de nicho ou especializada é a chave para ter sucesso no e-commerce brasileiro. Apenas aqueles que focarem em oferecer uma experiência do consumidor superior – preferencialmente com um pé no mundo físico, a fim de diminuir os custos logísticos – terão chance de competir [com os marketplaces]”, avalia a instituição.

Por outro lado, os marketplaces deverão tornar-se cada vez mais horizontais. Na visão dos especialistas da BTG, a criação de novas categorias será essencial para esses players.

Fonte: e-commerce Brasil

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Confiança do consumidor cai 4,3% em abril, mostra CNDL

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que depois de alcançar a marca dos 49,0 pontos em janeiro e fevereiro, o Indicador de Confiança do Consumidor fechou abril com 46,9 pontos — uma queda de 4,3% na comparação com os dados do início do ano. Na comparação anual, entretanto, a confiança se mantém em maior nível ante o mesmo período de 2018, quando o índice era de 42,0.

A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos mostram uma percepção mais otimista do consumidor.

Economia nacional e domiciliar 

Na avaliação do atual cenário econômico, a percepção dos entrevistados continua ruim ou muito ruim: a maioria (61%) enxerga o momento da economia de forma negativa. Apenas 7% acham que a situação é boa ou muito boa — um número baixo, mas que representa uma melhora significativa quanto a abril do ano passado, quando o percentual era de 2%. As principais razões apontadas são desemprego elevado (67%), aumento dos preços (60%), alta na taxa de juros (33%) e menor poder de compra do consumidor (18%).

Com relação à vida financeira, a percepção dos consumidores também é negativa, embora um pouco melhor do que a avaliação da economia. Para 38% dos brasileiros sua situação é considerada ruim e somente 13% disseram ser boa. Para os que têm uma visão pessimista, o motivo mais citado (53%) é o alto custo de vida. O desemprego aparece em segundo lugar (42%), ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a lenta recuperação da economia segue impactando o bolso do consumidor e acaba refletindo o quadro de menor confiança. “Para que a retomada da confiança se consolide, será preciso que o consumidor sinta alguma melhora no momento atual, com o aumento da oferta de vagas de emprego e o avanço da sua renda”, analisa.

Futuro da economia 

A sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam sobre o futuro da economia e de suas finanças. Segundo o levantamento, 26% dos brasileiros estão otimistas com a economia para os próximos meses — percentual que chegou a 39% em fevereiro passado. Já 43% se mantêm neutros, ou seja, não acham que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses, enquanto 26% disseram estar pessimistas.

Entre os que apostam na retomada da economia, 32% atribuem a uma maior estabilidade política e outros 32% ao fato de concordarem com as medidas econômicas anunciadas pelo governo. Para 25%, essa expectativa positiva deve-se à percepção de que as pessoas estão mais otimistas com os rumos da economia e outros 25% não souberam dizer ao certo a razão.

Quando questionados sobre o que esperam para os próximos seis meses em relação às suas finanças, seis em cada dez brasileiros (63%) acham que sua vida financeira vai melhorar, contra apenas 9% que acreditam em uma piora. Há ainda 22% de entrevistados neutros. A maioria (38%) dos otimistas com as próprias finanças acredita em uma melhora das condições econômicas do país, enquanto 28% acham que conseguirão um novo emprego ou aumento de salário, 24% não souberam explicar a razão desse otimismo e 22% dizem que estão administrando melhor o próprio dinheiro.

Custo de vida preocupa

Com 13,4 milhões de desempregados, a falta de oportunidades no mercado de trabalho tem sido uma das grandes preocupações dos brasileiros. Os dados do indicador revelam que 41% dos brasileiros que trabalham temem, em algum grau, serem demitidos, ante 26% que disseram ter um medo baixo e 33% não ter esse risco.

A maior parte dos consumidores, independentemente de estar empregados, acredita que as oportunidades de emprego nos próximos seis meses estarão no mesmo nível de hoje (39%). Já 33% acham que as chances de uma nova colocação serão maiores e 15% acreditam que serão menores.

De acordo com a sondagem, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o custo de vida, ponto citado por pouco mais da metade (51%) dos entrevistados. Desde o início do ano passado, essa tem sido a principal queixa dos brasileiros. Em seguida aparece o desemprego (24%), o endividamento (11%) e a queda dos rendimentos (8%).

Em uma avaliação sobre aumento dos preços, a aceleração da inflação observada nos últimos meses já pode ser sentida. Para 65%, a inflação cresceu nos últimos três meses, enquanto 20% disseram que permaneceu estável. Produtos vendidos em supermercado foram os que mais se notaram aumento de preços, com 89% das menções. Já 84% citaram alta no valor dos combustíveis e outros 85% destacaram o valor da conta de água e luz. Já 83% citaram o preço dos remédios.

Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores. o Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

Fonte: portal no varejo

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Comportamento de compras por celular varia de acordo com região e classe, diz pesquisa

A Mobile Time e Opinion Box elaboraram um Panorama sobre as compras online através de dispositivos móveis no Brasil. Para o levantamento, foram entrevistados 2.115 brasileiros com acesso a internet e a smatphones durante o mês de março de 2019.

A pesquisa mostra que o uso de celulares para a realização de compras de mercadorias e serviços cresceu 20% nos últimos 3 anos.

Renda

A maior parte das compras no comércio móvel são feitas pela parcela mais rica da população, sendo as classes A e B as que têm maior acesso a esse modelo de compra. A taxa de penetração do comércio móvel nas classes C, D e E é de 79%.

Com relação à periodicidade das compras, 76% dos consumidores das classes A e B responderam ter feito alguma compra por um dispositivo móvel nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa. Das classes C, D e E, foram 65% dos consumidores.

Meio de acesso

A pesquisa levanta ainda um ponto importante na realidade de acesso à internet da população brasileira: a relevância do smartphone como instrumento de compra. Para muitas pessoas de baixa renda, o celular significa uma democratização do acesso à rede. A média nacional indica que 71% dos consumidores brasileiros compram mais pelo celular do que pelo desktop.

Aqui, vemos uma inversão do acesso com relação à renda: lideram na comparação as classes C, D e E quando questionados pela preferência de dispositivo, com 74% das respostas contra 62% das classes A e B. De acordo com o IBGE, há mais celulares do que computadores nos lares brasileiros.

O acesso à banda larga fixa influencia diretamente na respostas. Na região Sudeste, onde o acesso é melhor e maior do que nas demais regiões, há menos preferência pelo mobile (67%), em relação às demais regiões: Centro-Oeste (77%), Nordeste (76%), Norte (73%) e Sul (73%).

Usabilidade

De acordo com o IBGE, há mais lares brasileiros com um smartphone do que com saneamento básico. Cada vez mais, esse item se torna parte da vida das pessoas. Por isso, os dispositivos móveis — e os aplicativos — investem em comodidade para que o usuário ache e realizem suas atividades de maneira intuitiva.

Além disso, muitos aplicativos de compra são elaborados para facilitar a busca e o pagamento. Oferecer navegação gratuita sem cobrança dos dados de internet também é um atrativo dos aplicativos para facilitar o uso dos aplicativo móvel.

Satisfação

A pesquisa mostra que a comodidade dos aplicativos rende resultados na satisfação do cliente com relação aos pedidos feitos por dispositivos móveis.

85% dos entrevistados se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos nas compras por smartphones, dando notas altas ao modelo de compra (4 e 5 em uma escala de 1 a 5).

Pagamento

A grande maioria dos consumidores móveis prefere pagar suas compras com cartões de crédito (63%), mas há uma parcela significativa que opta pelo boleto bancário (27%).

A pesquisa projeta um crescimento pela preferência de carteiras digitais pelo desenvolvimento e alcance das fintechs. Atualmente, são 8% dos consumidores que preferem usar essa modalidade.

E por que não compram?

Dos respondentes, 18% disso nunca ter realizado uma compra via aplicativo. Os motivos variam: 31% não confiam no modelo, 30% gostariam de ver ou sentir os produtos antes de fechar a compra e 24% não compram por não terem cartão de crédito.

 

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Em meio à guerra contra a Amazon, e-commerce do Walmart nos EUA cresce 37%

Walmart registrou um bom desempenho no primeiro trimestre do ano. A gigante varejista registrou lucro líquido de US$ 3,84 bilhões. A receita total da companhia cresceu 1% na comparação anual, chegando a US$ 123,9 bilhões, o indicador ficou abaixo do esperado por causa das variações da taxa de câmbio que impactaram as vendas internacionais. As vendas fora dos EUA caíram 4,9%.

O destaque, porém, foi o comércio eletrônico, onde o Walmart tenta ameaçar o domínio absoluto da Amazon nos Estados Unidos. As vendas no e-commerce Walmart.com cresceram 37% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A categoria Alimentos puxou os resultados do online. Ações como a expansão do Click & Collect impulsionaram os resultados. A categoria Casa e Moda também foi destaque.

“Estamos mudando para permitir mais inovação, velocidade e produtividade, e estamos vendo isso em nossos resultados”, disse o CEO Doug McMillon. “Estamos especialmente satisfeitos com a combinação do crescimento de vendas em mesmas lojas das lojas e do comércio eletrônico nos EUA. Nossa equipe está demonstrando a capacidade de atender aos clientes hoje, ao mesmo tempo em que cria novos recursos para o futuro, e quero agradecer a eles pelo forte começo de ano”, completou McMillon.

A batalha mais recente da guerra Walmart versus Amazon acontece no delivery. Depois que a empresa de Jeff Bezos anunciou frete grátis em um dia para membro do programa Amazon Prime, a rival selecionou 220 mil produtos para entregar em 24 horas para qualquer consumidor. A empresa comandada por McMillon disse que vai atingir 75% dos norte-americanos ainda em 2019.

Guerra comercial preocupa

Além da guerra por espaço no e-commerce norte-americano, a briga comercial entre Estados Unidos e China deve afetar os preços praticados no Walmart. As autoridades norte-americanas anunciaram aumento de tarifas para 25% sobre produtos importados da China. Se não houver acordo entre os países, a guerra comercial vai atingir o Walmart, garantiu o CFO da companhia. Brett Biggs, em comunicado: “o aumento das tarifas levará ao aumento dos preços para os nossos clientes”, disse.

“Estamos monitorando as discussões sobre tarifas e esperamos que um acordo possa ser alcançado. Nosso objetivo é ser sempre o líder de preço baixo, e iremos gerenciar ativamento os preços e as margens conforme a necessidade de nossos clientes e acionistas”, afirmou Biggs.

Fonte: Portal no Varejo

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Scape Report 2019 apresenta mapa do ecossistema do e-commerce no Brasil

A Pipeline Capital, empresa especializada em fusões e aquisições e Ventures, com o apoio da ABComm – Associação Brasileira de Comercio Eletrônico –, da Diggital, consultoria de e-commerce e da ComSchool, maior escola de Marketing Digital e e-commerce do país, lança o Scape Report E-Commerce 2019 (www.scape.report/ecommerce), mapa do ecossistema do comércio eletrônico brasileiro.

O mapa é dividido em 8 categorias principais – business intelligence, tecnologias, gestão, pré-vendas, pós-vendas, consultorias, otimização de vendas e logística – e 57 subcategorias. As empresas que compõem o Scape Report E-Commerce 2019 foram escolhidas pelo seu reconhecimento no mercado por meio de uma pesquisa realizada com profissionais que elegeram as organizações presentes nesta primeira versão. Para o lançamento do mapa, os pesquisadores envolvidos no projeto reuniram inicialmente 879 empresas, mas estima-se que, ao longo das atualizações mensais, o documento alcançará mais de 1.200 organizações.

“O ecossistema de e-commerce está crescendo de uma forma acelerada no país, respondendo à rápida adesão dos consumidores ao novo comportamento de consumo”, comenta Alon Sochaczewski, sócio-fundador da Pipeline Capital e idealizador do mapa.

O Scape Report E-Commercec 2019, além de funcionar como uma ferramenta de conhecimento do setor, é um guia de oportunidade de negócios para toda a indústria. “A ABComm tem enorme satisfação em apoiar essa iniciativa, que fomenta de informações e oportunidades todo o setor de e-commerce brasileiro”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm. Para Fabio Pereira, sócio da Diggital, “Diariamente, nascem muitas organizações em virtude da necessidade da estrutura de abastecimento de serviços que o e-commerce brasileiro demanda”.

Fonte:ecommercenews.com.br

Tag: Varejo

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Setor logístico busca alternativas para ajudar no crescimento do e-commerce

Evento em São Paulo reúne especialistas da área entre os dias 21 e 23 de Maio para debater entraves e inovações do setor

Boas perspectivas para o setor de e-commerce em 2019. De acordo com a Abcomm, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, este ano o segmento pode atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões. E a logística é uma das etapas mais importantes nesse cenário. Por isso, a Logitech Science, um evento completamente voltado para essa cadeia, pretende unir os principais players do segmento entre os dias 21 e 23 de maio no São Paulo Expo. A ideia é debater os entraves e os avanços do setor.

Investimento em tecnologia

De acordo com Leonardo Lorentz, sócio e gestor da Carbono Zero, empresa que realiza entregas de forma sustentável, a expectativa para a área é de mais investimento em tecnologia. “O Brasil é um celeiro de boas práticas na questão tecnológica, com vários sistemas que visam desde otimização de rotas até logística urbana e controle de estoques e entregas”, declara. “Nesse quesito, os aplicativos chegam com muita força, atuando como um rolo compressor sobre as tradicionais empresas do setor, assim como as que tentam se firmar como uma opção no mercado. Por isso, para se estabelecer, é preciso entender o cliente, o contexto onde a distribuição se aplica e a forma como deve ser feita, visando o meio ambiente e a parte social”, acrescenta Lorentz.

Redução de custos e sustentabilidade

Para o executivo, um ajuste na cadeia de fornecimento de insumos e na saída de produtos acabados por modais ferroviários ou marítimos seria a opção ideal para reduzir os valores logísticos. “Poderia concentrar o transporte terrestre – que hoje compreende 80% das entregas no Brasil – apenas para o início e o término do processo. Geralmente, a alta de combustível, as taxas de pedágio e outros encargos encarecem em até 38% a logística urbana”, afirma. Pensando nisso, a Carbono Zero busca desenvolver novas formas de concluir as entregas, de forma sustentável, com tecnologia e com menor custo.

A empresa atende as demandas urbanas e realiza entregas com bicicletas e veículos elétricos, principalmente na chamada última milha – que tem como destino o consumidor final. “Em relação à redução de emissão de poluentes, engatinhamos frente a outros países, mas acreditamos que o uso de bicicleta e veículos elétricos ajudam a melhorar a qualidade de vida nos grandes centros”, declara Lorentz. Entre os clientes da Carbono Zero estão Bayer, Natura, Provet e Unicef.

Novos dados do e-commerce

O investimento na área de logística para e-commerce é promissor, também segundo Maurici Junior, membro do Conselho Administrativo da Abcomm e um dos palestrantes da Logitech Science. “A logística no e-commerce continua sendo a chave para o sucesso entre as lojas virtuais brasileiras”, afirma. De acordo com a entidade, um total de 265 milhões de pedidos devem ser efetuados pelos consumidores até o final do ano.

Novos dados do setor serão divulgados este mês e discutidos na palestra “Pesquisa Logística no E-Commerce Brasil 2019”, que acontece durante o evento no São Paulo Expo. “Vamos abordar os principais insights do mercado, distribuídos em pilares como armazenamento, transporte e manuseio”, explica Maurici Junior.

No evento serão apresentadas as maiores inovações do setor para os ramos farmacêutico e cosmético – atualmente, a logística é responsável por 30% dos custos da indústria farmacêutica e 27% da de cosméticos. E ainda serão discutidos temas como melhores práticas de gestão, Big Data, Internet das Coisas (IOT), uso de drones, sustentabilidade, entre outros. O objetivo é sensibilizar os responsáveis pela estratégia de sobrevivência e percepção das oportunidades diante da revolução tecnológica.

Fonte: Terra

Tag: Logística