A importância da automação para gerar experiências personalizadas no e-commerce

A automação tem hoje um papel central nas estratégias das operações de e-commerce, principalmente quando analisamos a sua relevância para personalizar a experiência dos clientes. Vale lembrar, nesse caso, que estamos falando de algo cada vez mais decisivo para o sucesso (ou o fracasso) das operações.

E um ponto central, quando se analisa essa questão, é que as empresas já dispõem de muitas ferramentas para serem utilizadas em várias frentes do negócio.

Este é um aspecto relevante das automações: podem (e devem) estar presentes em todo o fluxo de trabalho do dia a dia – do marketing à logística.

Especificamente no caso do e-commerce, considerando a importância das integrações (que permitem conectar o sistema de vendas com várias soluções), o principal é justamente ter uma visão estratégica sobre a aplicação dos processos de automação.

Ou seja, é essencial entender como empregar os diversos recursos em prol de um objetivo bem definido, o aprimoramento da experiência do cliente, analisando o que pode fazer a diferença em sua jornada de compra.

Nesse ambiente, o desafio hoje não é apenas criar um padrão, mas entregar personalização.

Devemos ter em mente que, por mais que o objetivo seja atingir grandes volumes, cada cliente se enxerga de forma individual, e se ele não tiver essa percepção sobre as estratégias da empresa, o elo fica fraco.

É a velha história: se você tratar o cliente como um qualquer, ele vai entender que a sua loja é uma loja qualquer e, como tal, é passível de ser trocada.

E como podemos entregar personalização no volume? É preciso automatizar de forma inteligente.

Por que a automação é importante para o e-commerce?

Até pouco tempo atrás, quando analisávamos os processos de automação, era comum destacarmos o ganho de agilidade nas tarefas e, claro, a possibilidade de otimização dos recursos humanos e financeiros.

Podemos dizer que hoje isso é padrão em qualquer operação minimamente organizada. A adoção das soluções nessa área representa ganho de eficiência e, comprovadamente, permite que a loja virtual esteja à frente dos concorrentes.

Contudo, diante do desafio que é investir cada vez mais na personalização, a prioridade agora é assegurar melhores estratégias de abordagem do cliente, entendida aqui no sentido mais amplo, considerando toda a jornada de compra.

Olhando, então, de forma mais específica para essa necessidade do e-commerce, vale analisar com atenção qual a melhor forma de empregar as ferramentas.

No estudo Consumer Trends 2024, uma das conclusões é justamente esta: a maneira como os clientes interagem e se sentem ao longo de sua jornada com a marca tornou-se um diferencial competitivo crucial.

Isso porque os consumidores não atribuem valor apenas ao produto ou serviço em si, mas à toda sua interação com a marca. E é a partir dessa interação que será possível construir laços mais duradouros e leais com os clientes.

Nesse contexto, uma das conclusões do Trends é que o desafio hoje para as marcas é encontrar o equilíbrio entre agilizar processos, ganhar tempo e eficiência, enquanto cuidam do cliente, criando proximidade e um relacionamento saudável com ele.

Os dados confirmam a importância da experiência:

– 65% dos clientes já desistiram de uma compra em razão de uma experiência ruim;
– 52% deixam de comprar de uma marca quando amigos ou familiares tiveram uma experiência ruim com ela;
– 60% indicam ou elogiam publicamente as marcas que oferecem uma boa experiência.

Quais são as aplicações mais importantes?

Segmentação dos clientes

Para ter abordagens mais assertivas, a segmentação dos clientes deve ser refinada ao máximo, de forma a direcionar as estratégias, de acordo com seus interesses específicos.

Entre as vantagens da automação figura justamente a possibilidade de se ampliar o tipo de informação que será trabalhada, como comportamentos, histórico de compras, preferências etc.

E não estamos falando apenas em trabalhar com informações mais diversificadas, mas também com volumes maiores de dados, o que faz muita diferença no dia a dia.

Comunicação sob medida

A comunicação é uma das frentes que mais têm sido beneficiadas pelas soluções de automação. Faz sentido. Afinal, quanto mais bem direcionadas as mensagens, maiores as taxas de conversão.

Usadas há um bom tempo, as automações para as campanhas de e-mail permitem que as empresas aprimorem a qualidade de suas interações. Além disso, é importante considerar a possibilidade de diversificar as iniciativas, com o uso dos serviços de mensageria.

Nesse caso, é importante olhar com atenção para o papel dos chatbots. O emprego dos recursos de IA tem se intensificado nessa área, e os resultados têm sido expressivos.

Dados divulgados pela Accenture indicam que as empresas têm obtido uma redução de 10% no tempo gasto no ciclo de atendimento a partir do uso dessas soluções – a expectativa é de que esse percentual chegue a 30%.

Outro ponto que deve ser destacado: aumento de 5% a 15% na resolução na primeira chamada, bem como redução no tempo médio de atendimento.

Recomendações de produtos

A recomendação de produtos também tende a ser aprimorada com as soluções de automação, uma vez que elas são realizadas a partir de informações mais precisas sobre o comportamento e os interesses do cliente.

Além de mais eficiência, destaca-se o ganho de escala na oferta de experiências personalizadas.

Relatório da Opinion Box sobre inteligência artificial indica que o uso dos recursos já faz parte do dia a dia dos profissionais.

Ao apontar os benefícios obtidos, os entrevistados citaram como os mais importantes:

– Facilidade para lidar com grande volume de dados e informações – 53%;
– Automação de tarefas tediosas – 39%;
– Melhoria na precisão de resultados – 38%;
– Maior eficiência na hora de cumprir tarefas – 27%;
– Criação de textos – 37%;
– Personalização de experiências – 25%;
– Criação de imagens – 30%;
– Melhoria na tomada de decisões – 23%.

Outro dado importante é o fato de 90% da amostra afirmar que sabe do que se trata, ainda que a maioria revele um conhecimento básico sobre o assunto.

Investigando mais a fundo, a pesquisa mostra que o perfil de quem mais entende de IA é de homens, de 16 a 29 anos, que trabalham em empresas privadas. E não há distinção significativa de conhecimento entre classes sociais e regiões do Brasil.

A área na qual mais se usa IA nas empresas é a de tecnologia. Por outro lado, chama a atenção que a segunda área mais citada é administrativo-financeiro. E, na sequência, vem o marketing.

Monitorar o desenvolvimento da IA nessa área é importante, até porque a expectativa é de que haja mudanças relevantes para a automação dos fluxos de trabalho.

Contudo, olhando para o dia a dia do e-commerce, o desafio é focar nas iniciativas que ajudem a aproximar a marca do consumidor. Ou seja, o principal valor da automação é assegurar experiências personalizadas para um grande volume de consumidores.

No final, o que vai prevalecer é a velha máxima de que a tecnologia impulsiona o processo de transformação, mas quem está no comando é o cliente.

Fonte: “A importância da automação para gerar experiências personalizadas no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como a IA está transformando o trabalho e a vida das pessoas?

Veja como a IA está redefinindo setores, melhorando a eficiência no trabalho e enriquecendo experiências no dia a dia.

A inteligência artificial (IA) refere-se a sistemas ou máquinas que simulam a inteligência humana para realizar tarefas e podem iterativamente aprimorar-se com base nas informações que coletam. A IA manifesta-se em várias formas, algumas das quais você pode reconhecer em aplicações cotidianas, como:

Aprendizado de Máquina (Machine Learning): É o núcleo da IA permitindo que softwares melhorem suas previsões ou decisões com base no histórico de dados sem serem explicitamente programados para isso.

 Processamento de Linguagem Natural (PLN): Capacidade de um computador entender, interpretar e responder à linguagem humana de forma significativa.

Visão Computacional: Habilidade de extrair informações de imagens, vídeos ou qualquer outra entrada visual para tomar ações ou fazer recomendações.

Robótica: Máquinas controladas por IA capazes de realizar uma série de tarefas complexas.

Sistemas Autônomos: Como carros autônomos, que utilizam IA para navegar e operar sem a intervenção humana direta.

IA é uma ciência multidisciplinar com múltiplas teorias, métodos e tecnologias, e seu objetivo é reproduzir ou superar as capacidades cognitivas humanas em aplicações específicas.

Definição da Inteligência artificial

inteligência artificial é um campo da ciência preocupado com a criação de computadores e máquinas que podem raciocinar, aprender e atuar de maneira que normalmente exigiria inteligência humana ou que envolvia dados com escala maior que as pessoas podem analisar.

IA é um campo amplo que abrange muitas disciplinas diferentes, incluindo ciência da computação, análise e estatística de dados, engenharia de hardware e software, linguística, neurociência e até mesmo filosofia e psicologia.

Em um nível operacional para uso comercial, a IA é um conjunto de tecnologias baseadas principalmente em machine learning e aprendizado profundo, usada para análise de dados, previsões e previsão, categorização de objetos, processamento de linguagem natural, recomendações, recuperação inteligente de dados e muito mais.

Quais são os tipos de inteligência artificial?

A IA possui 7 classificações que são determinadas por dois pontos: sua capacidade e a sua classificação técnica.

Em relação à sua capacidade, isso está relacionado ao nível de inteligência da IA, ou seja, a sua habilidade em executar funções semelhantes às humanas. E essas habilidades são divididas em quatro:

  1. Máquinas reativas: são as formas mais antigas de inteligência artificial, que não possuem funcionalidade baseada em memória;
  2. Memória limitada: conseguem aprender com base em dados históricos;
  3. Teoria da mente: esse é o próximo nível de sistemas de IA que se encontra em andamento;
  4. “Autoconsciente”: a IA autoconsciente é uma formulação hipotética, que conseguirá compreender e evocar emoções, necessidades, crenças e, potencialmente, desejos próprios.

Agora, quando o assunto é a classificação técnica da inteligência artificial, devemos nos concentrar em três:

  1. Inteligência artificial estreita (ANI): representa toda a IA existente, em que só pode realizar uma tarefa específica;
  2. Inteligência geral artificial (AGI): se refere à capacidade da inteligência artificial geral aprender, perceber, compreender e funcionar completamente da mesma forma que um ser humano;
  3. Superinteligência artificial (ASI): pode replicar a inteligência multifacetada dos seres humanos, possui uma memória maior, analisa dados rapidamente e possui capacidades de tomada de decisão.

Onde podemos encontrar inteligência artificial?

Inteligência artificial (IA) é uma tecnologia onipresente, já profundamente integrada em diversas facetas do nosso cotidiano e dos mais variados segmentos da economia. É difícil não se deparar com a IA em nossa rotina: desde as recomendações personalizadas de produtos até a assistência que recebemos de chatbots.

Empresas como Google, Uber e Tesla estão na vanguarda desse movimento, adotando uma abordagem AI-first e desenvolvendo produtos inovadores que vão desde carros autônomos até assistentes virtuais inteligentes como Alexa, Siri e Google Assistant.

A indústria há muito tempo já reconhece a automação como um diferencial competitivo, e com a IA, essa automação alcançou um patamar superior. Máquinas agora não apenas fabricam produtos independentemente, mas também são capazes de criar e executar novos projetos, exibindo até mesmo traços de criatividade.

Essa inovação transborda para o setor agrícola com tratores autônomos e drones monitorados por IA, que estão transformando a agricultura com eficiência e precisão.

No varejo, a inteligência artificial tem permitido não só um atendimento ao consumidor mais eficiente, mas também experiências de compra personalizadas. A Amazon Go é um exemplo pioneiro de loja sem estoquistas ou caixas, otimizada pela IA. No campo do entretenimento, serviços de streaming utilizam algoritmos para recomendar conteúdo de acordo com as preferências do usuário, e a realidade virtual está criando experiências imersivas no gaming e esportes eletrônicos.

Os impactos da IA também são significativos na área de transportes, com o Waze usando dados de tráfego em tempo real para otimizar rotas, enquanto a indústria automobilística avança nos desenvolvimentos de carros que não necessitam de motoristas. No jornalismo, a inteligência artificial já é capaz de redigir matérias informativas, e no setor bancário, algoritmos ajudam na análise de dados de mercado e no gerenciamento de finanças.

Na saúde, a IA foi fundamental no combate à pandemia da Covid-19, auxiliando na identificação de focos de contaminação e na gestão de informações. Também tem desempenhado um papel crucial no diagnóstico precoce de doenças e na análise de imagens médicas, como tomografias computadorizadas. As redes sociais e outros aplicativos tiram proveito da IA para o reconhecimento de fotos, identificação de objetos, tradução simultânea e até na moderação de conteúdo.

Por fim, a manutenção preditiva, outra aplicação prática da IA, tem ajudado empresas a antecipar falhas em maquinários, evitando reparos desnecessários e interrupções operacionais. Assim, a inteligência artificial não é apenas uma realidade em diversos campos, mas também um motor de inovação constante, transformando a maneira como vivemos e trabalhamos.

Entendendo a Inteligência Artificial

Provavelmente, você já se deparou várias vezes com os termos hardware e software. Mas, você entende realmente o que eles significam? O hardware refere-se aos componentes físicos de um dispositivo, enquanto o software atua como o “cérebro”, gerenciando a parte lógica das operações.

Agora, se perguntarmos onde se encontra a inteligência artificial (IA), a resposta é simples: no software. Isso é fundamental para compreender, por exemplo, como um carro autônomo é capaz de navegar sem intervenção humana. O essencial não está no hardware, mas sim no software que dita como o carro deve se comportar.

Para aprofundar no funcionamento da IA, não se pode ignorar a ciência da computação, que investiga técnicas para processamento de informações e criação de algoritmos, componentes críticos nessa área. Algoritmos são conjuntos de instruções que direcionam a operação do software, o qual, em interação com o hardware, executa tarefas específicas.

A inteligência artificial entra em cena para elevar o nível de complexidade dos algoritmos. Antigamente, um algoritmo poderia ser tão simples quanto uma receita de bolo, mas hoje eles são elaborados para tomar decisões autônomas, mesmo diante de múltiplas opções em uma dada situação.

Isso exige a integração entre algoritmos e grandes volumes de dados. Para ilustrar, pense na tarefa de assar um bolo. Uma pessoa pode verificar se o bolo está pronto pelo visual ou usando o teste do palito. Uma máquina de assar bolos equipada com IA talvez conte com sensores para avaliar a textura do bolo, com algoritmos que tomam decisões baseadas em duas premissas simples: se o bolo não está no ponto, continua assando; se estiver pronto, é removido do forno, que é então desligado.

Esse é um exemplo simplificado, pois as máquinas de hoje lidam com tarefas imensamente mais intrincadas, analisando e resolvendo problemas com inúmeras variáveis. Contudo, a lógica é a mesma: a máquina opera com base em um código programado previamente, que leva em conta todas essas variáveis, processa as informações recebidas e define a ação apropriada para cada situação enfrentada.

O que significa ter máquinas inteligentes
entre nós?

A Inteligência Artificial é a tecnologia que capacita sistemas a fazer escolhas de maneira autônoma, com exatidão e baseados em informações digitais. Isso pode ser visto de maneira positiva como uma extensão da habilidade humana de enfrentar desafios, modelar cenários, formular respostas e, em um sentido mais amplo, aprimorar o que significa ser inteligente.

Este avanço é referido pelos especialistas em economia como a quarta revolução industrial. Ela se caracteriza pela fusão de tecnologias nos domínios digital, físico e biológico, misturando os limites entre essas esferas. A Inteligência Artificial é uma peça-chave nesta nova era de inovação, promovendo transformações substanciais na forma como indivíduos e organizações interagem com a tecnologia, gerenciam informações e executam suas escolhas.

A inteligência artificial será a causadora do desemprego?

O avanço da IA sugere um movimento em direção a uma tecnologia mais aberta e eticamente responsável. Esta tecnologia se integra ao nosso dia a dia, tanto profissional quanto pessoal, aprimorando nossas habilidades de pensamento e análise. A IA tem o potencial de elevar a produtividade humana, afastando-nos de atividades monótonas e permitindo que nos concentremos em usar nossa criatividade e inovação em outras áreas.

Estamos presenciando uma transformação no mercado de trabalho que inevitavelmente eliminará alguns empregos no futuro. Contudo, é possível adotar uma perspectiva positiva diante dessa mudança. Alessandro Jannuzzi, um executivo da Microsoft Brasil, expressa o compromisso da empresa em tornar a IA mais acessível. “Estamos buscando na IA os recursos necessários para ajudar a resolver os problemas mais urgentes da nossa sociedade”, afirma ele.

Jannuzzi explica a abordagem da Microsoft: “Nossa estratégia é dividida em três pilares: liderar inovações que ampliam a capacidade humana; construir poderosas plataformas que tornam a inovação mais rápida e acessível; e desenvolver uma abordagem confiável que coloque o cliente no controle e proteja seus dados”. Isso destaca a importância de uma IA responsável e centrada no usuário.

Finalmente, é crucial reconhecer que no ambiente corporativo, a inovação é essencial. Caso contrário, outros tomarão a liderança. A IA é uma ferramenta poderosa para ajudar as empresas na transformação digital que tanto procuram. Aliada às competências humanas, ela pode nos encorajar a realizar feitos notáveis, redefinindo o que é possível no mundo dos negócios e além.

Os benefícios da inteligência artificial

são variados e podem ser observados em diversos setores, incluindo negócios, saúde e na vida cotidiana. Alguns dos principais benefícios incluem:

Melhoria na Experiência do Cliente: A IA pode inovar e melhorar significativamente a experiência do cliente, permitindo que as empresas ofereçam serviços de maneiras inovadoras, como personalização e respostas automáticas eficientes​​.

Impacto em Todos os Setores da Indústria: A previsão é que a IA afete todos os setores, promovendo o surgimento de negócios mais competitivos e inovadores​​.

Serviços Complexos Realizados com Praticidade e Precisão: A IA torna serviços que antes eram complexos e demorados em tarefas práticas e precisas​​.

Ampliação das Conexões com Clientes e Antecipação de Tendências: A tecnologia de IA ajuda as empresas a multiplicarem suas conexões com os clientes e antecipar tendências futuras​​.

Eficiência Operacional nas Empresas: Com a IA, há uma variedade de possibilidades como automação de conversas via chatbots e alocação eficiente de recursos​​.

Solução de Problemas e Inovação: A IA contribui para a solução de problemas, inovação e permite que máquinas trabalhem por longas horas sem necessidade de pausas​​.

Redução de Falhas e Retrabalho: Os erros humanos são reduzidos através de sistemas de IA, que não são impactados pela exaustão ou pelo excesso de informação​​.

Praticidade no Dia a Dia: Assistentes virtuais, como Siri e Google Now, tornam o cotidiano mais prático, ajudando em tarefas diárias como gerenciamento de calendário e lembretes​​.

Processos Automatizados e Precisos na Saúde: Na saúde, a IA contribui para a evolução de máquinas e softwares que tornam processos automatizados mais precisos, melhorando a prestação de serviços de saúde​​.

inteligência artificial já está transformando o trabalho e a vida das pessoas de maneiras concretas e tangíveis, como demonstrado em vários exemplos ao longo deste artigo. Desde os chatbots que aprimoram o atendimento ao cliente até os carros autônomos da Tesla que representam um avanço significativo em transporte, a IA está remodelando nossas experiências diárias.

Empresas como a Amazon com suas lojas Go e serviços de streaming que utilizam algoritmos para recomendar conteúdos personalizados exemplificam a integração da IA no varejo e no entretenimento.

Na agricultura, tratores autônomos e drones monitorados por IA estão aumentando a eficiência e precisão nas práticas agrícolas. No setor de saúde, a IA tem sido fundamental, desde o diagnóstico precoce de doenças até a assistência na pandemia da Covid-19. Além disso, a manutenção preditiva em empresas demonstra como a IA pode prevenir falhas e otimizar operações.

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IA e automação: 9 em 10 empresários brasileiros consideram adoção

Veja as descobertas do estudo global “Back to Business'” da Visa sobre as tendências tecnológicas e as preferências de pagamento.

Tecnologias como a inteligência artificial (IA) e a automação estão ganhando destaque no cenário empresarial brasileiro, com 9 em cada 10 (87%) dos proprietários de pequenas empresas planejando adotar essas tecnologias nos próximos 12 meses. Esse dado faz parte das conclusões do estudo “Back to Business” realizado pela Visa.

Além disso, cerca de 68% das empresas estão fortemente inclinadas a incorporar essas tecnologias em suas operações. O resultado não apenas reflete uma mudança significativa nas estratégias de negócios, mas também destaca a importância da inovação tecnológica no contexto empresarial.

Sem dinheiro físico: pagamentos digitais
A jornada do consumidor está evoluindo, com quase metade dos compradores brasileiros (47%) planejando adotar exclusivamente transações sem dinheiro físico nos próximos dois anos. Isso supera a média global de 40%.

Adicionalmente, 67% dos consumidores brasileiros pretendem realizar pagamentos digitais com mais frequência no próximo ano, em comparação com 55% globalmente. Isso está impulsionando uma transição generalizada para o mundo digital, tanto entre pequenas empresas quanto entre consumidores.

Da sobrevivência ao crescimento
A pesquisa “Back to Business” da Visa destaca uma mudança notável na mentalidade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras. Segundo Xiko da Rocha Campos, chefe de Soluções e Vendas para o Comércio da América Latina e Caribe na Visa, as PMEs estão deixando para trás o modo de sobrevivência e abraçando o crescimento. “Os resultados deste ano lançam uma nova luz sobre o caminho vibrante que as pequenas empresas estão trilhando para levar seus negócios ao próximo nível”, afirma.

Atendendo às expectativas dos consumidores
À medida que os consumidores se tornam mais sofisticados, as marcas enfrentam o desafio de atender às expectativas mutáveis. Os resultados mostram que as empresas têm diversas oportunidades para crescer se conseguirem satisfazer as demandas dos consumidores.

Além disso, o estudo destaca:
Oportunidades: empresários reconhecem que o aumento da presença nas redes sociais, a oferta de novos produtos ou serviços e um investimento mais robusto em marketing são oportunidades-chave para atrair novos clientes.
Segurança nos pagamentos digitais: no Brasil, a maioria dos consumidores (44%) sente que os métodos de pagamento digitais proporcionam uma sensação maior de segurança, em comparação com a média global de 32%.
Sustentabilidade: os consumidores brasileiros demonstram um forte interesse em produtos sustentáveis, com 80% dos entrevistados afirmando que as práticas de sustentabilidade de um negócio influenciam sua decisão de compra.
Expectativas de pagamento: os consumidores esperam opções de pagamento por aproximação e digitais nas lojas físicas, incluindo aplicativos de pagamento móvel, pagamento com cartão por aproximação, pagamentos com carteira digital e autoatendimento.
Apoio a negócios locais: mais da metade dos consumidores brasileiros (51%) planeja aumentar suas compras em negócios locais para apoiar a economia local e construir conexões pessoais em suas comunidades.

Como foi feito o levantamento
O estudo “Back to Business” da Visa foi realizado em nove países, incluindo o Brasil, com um total de 2.250 entrevistados, oferecendo insights sobre as tendências tecnológicas e preferências de pagamento tanto no contexto empresarial quanto na vida cotidiana dos consumidores.

Conduzido pela Wakefield Research em março/abril de 2023, o estudo incluiu 2.250 proprietários de pequenas empresas com até 100 funcionários em nove países. Adicionalmente, foram entrevistados 1.000 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos Estados Unidos e 500 consumidores adultos com 18 anos ou mais nos outros países.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/26/ia-automacao-brasil/?utm_campaign=cm_news_261023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Altenburg investe em automação logística e reduz custo em 30% no e-commerce B2C

Maior fabricante de travesseiros do país vende linha de cama e banho via e-commerce para todo o Brasil e adotou software da DATAFRETE para entregas rápidas e comunicação eficaz com clientes.

Com uma comercialização mensal de mais de 1,2 mil produtos, a Altenburg é atualmente a maior marca de travesseiros do país e uma das mais reconhecidas na linha de cama e banho, são quase 2 mil empregos diretos em diversas plantas e venda em mais de 7 mil pontos de varejo, além de e-commerce próprio.

E são as vendas desse último meio, que vem crescendo cerca de 50% neste ano na comparação com 2022, que passou por um processo de automação logística recentemente. Visando reduzir o custo operacional marcado principalmente pelo frete e garantir um contato mais efetivo com o cliente na vertical B2C do seu e-commerce, a Altenburg adotou a plataforma de gestão logística da DATAFRETE.

A solução, de acordo com a analista de e-commerce, Thayane Rosa de Oliveira, substituiu um software anterior que não entregava à companhia relatórios automatizados e detalhes que proporcionassem a melhoria na rotina de entregas. “Com o sistema da DATAFRETE conseguimos ainda realizar uma integração com várias transportadoras e incluir as opções de frete grátis, frete único ou express para o consumidor. Hoje toda a cotação de frete é centralizada na plataforma”, disse.

O resultado da automação contribuiu para uma redução considerável de custos de logística, agora que cada cotação traz em um único dashboard todas as opções de transportadoras. “Com certeza a solução da DATAFRETE tem contribuído para o crescimento exponencial que estamos tendo esse ano no canal. Conseguimos trabalhar com mais opções de fretes em nosso e-commerce B2C, reduzindo assim o custo operacional da Altenburg com frete em 30%”, destacou o gerente de e-commerce da Altenburg, Leandro Harnisch.

O impacto positivo do investimento foi sentido também pelo cliente, que agora recebe informações detalhadas do pedido a cada etapa da distribuição. “O tempo de entrega também pode ser ajustado, além de uma comunicação mais clara com o consumidor desde a compra até a entrega. Isso se refletiu em retomarmos nosso RA 1000, selo de satisfação do portal de avaliações Reclame Aqui”, reforçou o executivo.

O diretor da DATAFRETE, Marcel Alessi Soccol, declarou que o resultado do cliente chancela a necessidade de automação da logística na indústria brasileira. “É cada vez mais comum vermos a aplicação do modelo D2C, com indústrias utilizando também a operação de e-commerce junto ao consumidor final, que exige mais atenção à distribuição, devido à complexidade. Entregar as possibilidades de maior controle, automação e redução de custos mostra que a tecnologia desenvolvida por nossa equipe está alinhada com este momento do mercado brasileiro”, avaliou.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/altenburg-automacao-logistica-reduz-custo-e-commerce-b2c

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“A automação traz redução de custo; a autonomia traz muita redução de custo”

Em entrevista à Mercado&Consumo, Cristiano Moreira, gerente de produtos da Embratel, fala sobre como a rede 5G vai contribuir para o avanço das tecnologias

A era 5G de conectividade criará condições para passar da automação para a autonomia do varejo. E essa autonomia já pode ser vista em armazéns logísticos de grandes varejistas, com o uso da Inteligência Artificial calculando o melhor posicionamento dos estoques em tempo real, com ganhos de 25% de desempenho e de 20% na redução de custo.

“As tecnologias são a base da indústria 4.0 e criam uma cadeia para que a robótica passe a ter autonomia, e não só automação. A automação traz redução de custo, mas a autonomia traz muita redução de custo”, afirma Cristiano Moreira, gerente de produtos da Embratel.

O próximo passo, destaca Moreira, é levar essa autonomia para o consumidor, em um conceito B2B2C, em uma relação comercial fluida entre duas grandes empresas e o consumidor final. “Podemos pegar, por exemplo, uma grande empresa, como a Claro, fazendo uma relação comercial com algum outro grande varejista, que utilizará a infraestrutura [de rede] para atender a uma demando do cliente”, explica.

Em outro exemplo, Moreira cita geladeiras que sairão de fábrica com dispositivos conectados com os fornecedores, sem a necessidade de uma rede de internet. “Essa interação fluída, do B2B2C é a próxima linha que o varejo vai seguir com a expansão da infraestrutura”, afirma.
Experiência personalizada

A expansão da infraestrutura 5G pelo Brasil, com a integração das tecnologias de identificação dos consumidores, já permite atendimento personalizado em tempo real, com o uso de analytics e IA.

“Esse tipo de interação personalizada é um auxílio ao vendedor do varejo, que vai levar o consumidor para o próximo nível de relacionamento. E o uso dessas tecnologias em tempo real precisa de uma infraestrutura robusta de rede”, diz Moreira.

O executivo cita a solução omnichannel da Embratel, que une todos os canais de comunicação com o cliente, como chat, voz, e-mail, chatbot, redes sociais e mais. E também a plataforma Geodata, que fornece diferentes informações com o perfil de clientes em uma determinada região.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/02/10/2023/destaque-do-dia/a-automacao-traz-reducao-de-custo-a-autonomia-traz-muita-reducao-de-custo/

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Centros de distribuição investem em novas unidades

Otimização da cadeia de suprimentos demanda maior atenção à tecnologia, produtividade e processos.

Em um ambiente de incerteza na economia, os centros de distribuição (CDs) mantiveram investimentos em tecnologia, inovação, produtividade e processos, em busca de otimização na cadeia de suprimentos. A DHL Supply Chain, uma das líderes em contratos logísticos no país, é uma das que devem liderar o processo nos próximos anos.

A empresa, braço de armazenagem e distribuição da alemã DPDHL, vai desembolsar R$ 800 milhões até 2025 na construção de CDs sustentáveis, na modernização de sua frota de transporte (eletrificação) e na automação e robotização de suas operações. Neste ano, a DHL Supply Chain já colocou em operação um CD em Aparecida de Goiânia (GO), outro em Viana (ES) e mais um em Itapoá (SC), totalizando uma área de 31 mil metros quadrados (m²).

Até dezembro, a empresa vai erguer outros 120 mil m² em Extrema (MG), distribuídos em mais de um armazém. Em 2024, de acordo com Marcos Cerqueira, vice-presidente de saúde da DHL Supply Chain, Minas Gerais deve ganhar outro CD de 100 mil m² e, para 2025, a empresa adquiriu um terreno de 300 mil m² em Jundiaí (SP), onde construirá um armazém de 138 mil m².

Com essas novas unidades, o estoque da empresa deve se aproximar de 1,5 milhão de m² no país, a maior parte concentrada na região Sudeste. Cerqueira ressalta que, em 2022, a DHL inaugurou uma área de armazenagem de 45 mil m² em sua filial de transportes em Jandira/Barueri (SP).
“Nosso objetivo é continuar a atender setores com perspectivas de crescimento, onde ainda há espaço para maior penetração, como é o caso do e-commerce, e onde há demanda reprimida, como o setor de tecnologia. Nosso negócio é resiliente”, diz Cerqueira. Outros segmentos que têm animado a DHL são: varejo, saúde, consumo e automotivo. A companhia atende 200 empresas no país.

A ID Logistics Brasil, que tem 55 operações espalhadas entre São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito Santo, também acaba de colocar em operação o primeiro CD no Brasil em parceria com a Diageo, líder mundial no segmento de bebidas alcoólicas premium. De acordo com Gilberto Lima, CEO da empresa, a operação amplia a parceria internacional entre ambas as companhias. A Diageo é hoje dona das marcas Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff, Ypióca, Baileys, Don Julio e Guinness, entre outras.

O novo CD da ID Logistics Brasil, subsidiária da multinacional ID Logistics, presente em 18 países, se soma a outros seis que a empresa loca em Extrema (sul de Minas Gerais), cidade considerada estratégica devido à facilidade de acesso às principais regiões do país e aos benefícios fiscais concedidos pelo município, onde a empresa conta com 130 mil m² de armazéns.
Lima informa ainda que, até o fim do ano, a empresa vai iniciar operações em outros quatro CDs que se encontram em construção na mesma cidade mineira. Embora a ID Logistics Brasil não conte com CDs próprios no país, Lima diz que está em estudo a construção de um que será destinado a um cliente que a companhia tem no Brasil e no exterior.

“O estudo de viabilização que vai definir o tamanho e o montante de investimento necessário deve ser concluído até o fim de março”, afirma Lima. Se o projeto vingar, o armazém será construído em Minas. “A decisão para erguer um CD passa por um contrato de pelo menos dez anos com o cliente.”
O grupo ID Logistics, que em 2022 faturou 2,5 bilhões de euros, opera mais de 355 CDs (8 milhões de m²) em 18 países da Europa, América, Ásia e África. A sua subsidiária no Brasil administra quase 900 mil m² de armazenagem, destinados a players de grande porte nos segmentos de varejo, industrial, FMCG (fast moving consumer goods), cosméticos e e-commerce. Entre seus principais clientes estão a Danone, Unilever, Privalia, Carrefour, Nívea, Heineken, Ambev e, agora, a Diageo.

A RaiaDrogasil (RD) é outra que acabou de iniciar operações de um novo centro de distribuição de 17 mil m² em Cuiabá (MT). Trata-se do décimo segundo CD da rede, que, além de atender Mato Grosso, suprirá o Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. “É um investimento que possibilitará o abastecimento das farmácias dessas regiões com maior agilidade e entregas mais rápidas para os clientes de 200 farmácias da rede”, diz Erivelton Marcos Oliveira, diretor-executivo de supply chain da RD. Segundo ele, o investimento no novo armazém foi de R$ 56 milhões.

Ainda neste ano, a RaiaDrogasil vai abrir mais dois CDs, um no Pará e outro no Amazonas, com os quais serão 14 CDs em todo o Brasil. “O de Manaus (AM) será um modelo novo de tudo o que temos atualmente. Será menor, de 3,5 mil m², mas vai atender cerca de 50 farmácias”, diz Oliveira. Segundo ele, a logística para o Amazonas tem desafios que precisam ser vencidos, como a ausência de rotas rápidas via malha rodoviária, o que obriga o uso de transporte aéreo, que é mais caro. “A instalação dessa nova operação funcionará como um hub para abastecer de forma mais rápida as nossas farmácias do Amazonas.”

Oliveira diz que o vetor de inauguração de novos CDs está diretamente ligado à expansão das farmácias da companhia. Desde a fusão da Raia e da Drogasil, em 2011, foi triplicado o número de farmácias da rede no país. E, desde 2018, a empresa vem investindo na transformação digital, inserindo milhões de consumidores aos canais de e-commerce. “Tudo isso mexeu com a estrutura logística da RD e foi preciso investir em reformas, ampliação e inauguração de novos CDs. A logística é uma peça-chave na estratégia 2025 de ser a empresa que mais promove saúde e bem-estar para a sociedade.” Para Oliveira, a logística está agora em um patamar de destaque na RD.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/30/centros-de-distribuicao-investem-em-novas-unidades.ghtml

Operadores logísticos apostam em geolocalização das encomendas

Aquisições para expandir atuação e tecnologia para agilizar tempo de resposta ao cliente sustentam estratégias para superar incertezas da economia.

Altamente fragmentado, o que favorece um intenso movimento de fusões e aquisições e a abertura de novas frentes de negócios, o mercado brasileiro de operadores logísticos mantém bom ritmo de crescimento neste ano, mesmo num cenário de economia ainda instável.

A preocupação de algumas empresas é ampliar o controle da geolocalização das encomendas que estão com seus entregadores. A Temp Log, que atua com armazenamento, fracionamento e transporte de produtos para a indústria farmacêutica (movimenta 40% da toxina botulínica que circula no país), tem entre suas prioridades a gestão do atendimento no pós-venda.

“O objetivo é agilizar o tempo de resposta ao cliente, com a revisão dos aplicativos móveis de rastreabilidade das entregas”, explica Ricardo Canteras, diretor comercial da Temp Log. “Em cinco anos”, diz ele, “não será mais possível fazer logística sem data e hora das entregas.”
No caso da JSL, uma das maiores empresas de logística do país, controlada pelo grupo Simpar, a base de crescimento nos próximos meses vem dos contratos fechados nos segmentos de papel e celulose, mineração, automotivo, alimentos e bebidas, aponta Ramon Alcaraz, CEO da companhia.

No front interno, a estratégia consiste em buscar sinergias com os atuais clientes para ampliar a participação nas operações de cada um. “No ano de 2022, celebramos R$ 6 bilhões em novos contratos com prazo médio de 50 meses, sendo 93% em clientes já existentes”, informa. A frente internacional é outro ponto de destaque. O plano de expandir no exterior começou com a operação na África do Sul, na qual já foram destinados investimentos de cerca de R$ 140 milhões.

Para complementar a atuação nessas duas frentes, a JSL busca aumentar a competitividade com a diversificação de seu mix de serviços. No início de março, a empresa anunciou a aquisição da IC Transportes. A operação, no valor total de R$ 587 milhões, abre a possibilidade de atuar nos mercados de grãos, fertilizantes e combustíveis.

Com 370 clientes, a IC Transportes é uma das maiores empresas do setor, com uma receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2022. “A IC Transportes se torna a segunda maior empresa do grupo Simpar, e vai melhorar nosso portfólio em segmentos em que não estávamos presentes”, diz Alcaraz.
Também empenhada em fortalecer suas operações, a Multilog aposta no crescimento orgânico e em novas aquisições, segundo seu presidente, Djalma Vilela. Fundada em Santa Catarina, a empresa tem unidades distribuídas no Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em 2022, a Multilog foi às compras. Adquiriu a Martins Medeiros, na região Nordeste, e a Apoio Logística, aquisições que permitiram ampliar a estrutura comercial em São Paulo e Santa Catarina. “Com isso, encerramos 2022 com a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, alcançando a meta prevista para 2025”, conta Vilela.

A Multilog opera todos os serviços de logística para diversos segmentos (alimentos, bens de consumo, saúde, químico, automotivo e agronegócio), com 38 unidades em pontos de fronteiras secas no Mercosul, 2,2 milhões de metros quadrados em áreas de armazenagem, incluindo 13 unidades alfandegadas e 15 centros de distribuição.

“Em 2023, devemos seguir expandindo nossa atuação com investimentos na estrutura de operações e em tecnologia e olhando o mercado sob perspectiva de novas aquisições”, diz Vilela. “A previsão é alcançar R$ 1,4 bilhão em faturamento, dos quais 50% provenientes da operação de transportes e centros de distribuição”, assinala.

Com as dificuldades da economia brasileira, os operadores logísticos estão adotando medidas ao longo deste ano que visam flexibilizar contratos, revisar as cadeias de suprimentos, fazer uso mais intensivo de dados, executar o compartilhamento de capacidade e, também, fomentar a multimodalidade, como explica Marcella Cunha, diretora-executiva da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).

As expectativas para 2023 são positivas e se baseiam na tendência de crescimento registrado em anos anteriores, comenta. Em 2021, por exemplo, de acordo com pesquisa realizada pela Abol e pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a receita operacional bruta das empresas brasileiras de logística atingiu R$ 166 bilhões, desempenho que garantiu dois milhões de empregos, entre diretos e indiretos, o equivalente a 2% do total de pessoas ocupadas no país, assinala a diretora.

“Mas a inflação de insumos, especialmente de combustíveis, segue como uma preocupação das empresas para este ano”, afirma. “As altas de preço do diesel devem seguir ao menos até o primeiro trimestre deste ano. Não sabemos qual será o impacto no médio e longo prazos. Por isso, todo esforço deve ser feito para mitigar a alta de custos”, diz.
Para a Abol, o fundamental é priorizar os colaboradores e clientes, investir em tecnologias estratégicas para alavancar o negócio – como o data analytics –, ter persistência, fortalecer o networking e melhorar os controles e a gestão interna.

Segundo Marcella Cunha, o segmento alimentício é o que tem apresentado maior estabilidade em momentos de crise, mas setores como o agronegócio, autopeças e varejo devem puxar o crescimento. “O ganho de competitividade está atrelado à melhoria de processo aplicando engenharia, eficiência interna na cadeia de custos e produtividade”, acentua.

A DHL Supply Chain, que faz parte do grupo alemão Deutsche Post DHL, concentra seus esforços em melhorar a flexibilidade e agilidade dos processos logísticos, destaca Solon Barrios, vice-presidente de transportes da subsidiária brasileira. Em fevereiro, a empresa anunciou investimentos de R$ 800 milhões no Brasil até 2025, destinados a impulsionar novas oportunidades nos mercados de transporte, e-commerce e saúde.

Parte dos investimentos visa apoiar a modernização e expansão de áreas de armazenagem em cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás), com destaque para sua operação de Extrema, no sul de Minas. “Em transporte, nosso plano inclui a expansão da rede nacional de hubs de transbordo e consolidação de carga, o investimento em sistemas de gestão de frota e análise de dados e ampliação da frota elétrica, que já supera atualmente 80 veículos”, conta Barrios.

A tecnologia tem sido ponto forte das alternativas adotadas pelos operadores logísticos. A norte-americana Penske, que neste ano completa 25 anos de operação no país, conseguiu consolidar-se em um mercado extremamente desafiador e competitivo, afirma Paulo Sarti, diretor-presidente da filial brasileira. A empresa foi bem-sucedida graças à estratégia de asset light (sem muitos ativos, como imóveis), de modo a destinar a maior parte dos investimentos a soluções tecnológicas.

“Com essa abordagem, podemos oferecer customização para cada cliente, com benefícios tangíveis, como corte de custos, melhorias significativas na gestão do estoque e aumento da competitividade em relação aos concorrentes”, afirma. Está nos planos da Penske implantar ainda neste ano um novo WMS (sistema de armazenagem) e inaugurar um novo hub para a consolidação de cargas.

A Sequoia Logística e Transportes, cuja atuação engloba operações logísticas de e-commerce e tecnologia, investe forte em automação, “o que é cada vez mais crucial para a produtividade, especialmente para uma empresa que atua com hubs logísticos”, diz Bruno Henrique Souza, vice-presidente de operações.

“Além disso, investimos nos processos de comunicação, tanto com os embarcadores quanto com os destinatários”, diz ele. A Sequoia atua tanto no segmento de serviços para consumidores (B2C) como no de venda para empresas. “Nosso diferencial é ser uma empresa one stop shop, com soluções desde coleta, armazenagem, separação, transporte e logística reversa até conserto de aparelhos para alguns segmentos”, indica.

A empresa francesa FM Logistic também utiliza a tecnologia como grande aliada para minimizar os impactos nos custos dos preços dos fretes, além de manter o padrão dos serviços e a competividade no mercado, segundo Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da filial brasileira. Uma das soluções é o uso de software de gestão de transporte, que permite a otimização das rotas, a gestão das entregas, o controle do estoque e a redução de erros”, diz. Além disso, as tecnologias de automação de processos e de inteligência artificial ajudam a aumentar a eficiência do transporte e reduzir custos”, afirma.

O Brasil segue sendo um mercado-chave para os negócios da FM Logistic. A expectativa é dobrar o faturamento regional em três anos, diz Silva. A empresa opera com uma área total de armazenagem de 80 mil metros quadrados, em três centros de distribuição multiclientes localizados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Movimenta mais de 105 milhões de toneladas de produtos diversos, especialmente para clientes do e-commerce empresarial. “A perspectiva é seguir no ritmo de crescimento acima de 20% ao ano”, diz.

A preocupação em ganhar mais competitividade nas operações logísticas não mobiliza apenas os responsáveis diretamente pelo armazenamento e entrega das mercadorias aos clientes finais, mas também a outros integrantes da cadeia de suprimentos.

Cinco das principais tradings agrícolas que operam no país – Archer Daniels Midland (ADM), Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) – entraram com pedido de aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para criação de uma joint venture no setor de transporte rodoviário.

O objetivo é ganhar mais agilidade e eficiência no escoamento da produção agrícola. Em especial, nos picos de safra, quando os gargalos logísticos ficam mais evidentes em toda a cadeia. “Não existe a pretensão de resolver todos os problemas do setor, até porque eles passam pelas estradas, portos e capacidade de armazenagem. Mas a intenção é minimizar alguns deles para os sócios”, diz Elvio Moro, responsável pelo projeto. A expectativa é que a nova empresa atenda somente 3% do volume total de cargas das cinco tradings. Os outros 97% dos grãos continuarão sob responsabilidade de transportadoras parceiras e motoristas autônomos.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/30/operadores-logisticos-apostam-em-geolocalizacao-das-encomendas.ghtml

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Mudanças no ranqueamento do Mercado Livre: quais são as razões por trás delas e como contorná-las

Marketplace aumenta em 280% número de pedidos exigido para conceder medalha de MercadoLíder, que traz melhor posicionamento nas buscas.

O início do ano foi deveras movimentado para o mercado de marketplaces, com crises, mudanças e inseguranças para muitos vendedores.

Nesse sentido, já nesta semana serão implementadas as novas modificações no Mercado Livre, o maior marketplace do Brasil e da América Latina, relacionadas às suas políticas de ranqueamento.

Essas novas regras incluem requisitos mais exigentes para os vendedores da plataforma, que devem aprimorar suas práticas para que não afete a sua reputação no Mercado Livre e, como consequência, o seu desempenho de vendas.

Neste texto, iremos abordar esse novo sistema de reputação e o possível por que de o marketplace estar realizando tais mudanças.

Quais são as mudanças do Mercado Livre implantadas no dia 21 de março?
Aqueles que já vendem no marketplace devem saber que a plataforma possui um sistema de ranqueamento baseado nos selos MercadoLíder que contempla igualmente as medalhas gold e platinum.

Essas medalhas representam o quão um vendedor atende a seus pedidos com eficiência, o que inclui fatores como entrega, cancelamentos e devoluções, reclamações etc., e os benefícios de quem possui uma delas incluem:

– Maior visibilidade para seus anúncios com o selo em destaque em seus anúncios;

– Atendimento personalizado da equipe do Mercado Livre;

– O vendedor pode oferecer frete grátis a seus clientes pelo Mercado Envios, o que também garante mais agilidade na entrega, e receber desconto em seu custo de envio;

– Consequentemente, esses fatores dão maiores chances de aumentar as vendas dos vendedores do marketplace. Porém, para adquirir uma das medalhas, é igualmente necessário ter um número de pedidos e faturamento mínimos para conseguir o título de MercadoLíder.

Vamos entender melhor como era antes das mudanças do dia 21:

– MercadoLíder: 60 ou mais vendas e ter faturado R$ 25 mil ou mais;

– MercadoLíder Gold: 150 ou mais vendas e ter faturado R$ 80 mil ou mais;

– MercadoLíder Platinum: 450 ou mais vendas e ter faturado mais de R$ 200 mil.

Já com as novas mudanças no ranqueamento, atualmente, para ter o título, é necessário ter os seguintes atributos:

– MercadoLíder: 230 ou mais vendas e ter faturado R$ 37 mil ou mais;

– MercadoLíder Gold: 575 ou mais vendas e ter faturado R$ 118,4 mil ou mais;

– MercadoLíder Platinum: 1725 ou mais vendas e ter faturado mais de R$ 296 mil.

Lembrando que esses dados são referentes aos últimos 60 dias da loja do vendedor.

As mudanças mais drásticas estão na medalha platinum, na qual o número de pedidos mínimos aumentou 280%, e as relacionadas à experiência do consumidor final.

Um exemplo disso é a taxa de reclamações e cancelamentos. Agora, a loja deve ter, no máximo, 1% de reclamações de vendas – antes, 2,5% – e os cancelamentos realizados pelo vendedor devem ser de no máximo 0,5%.

Ou seja, um lojista que faz 200 vendas por mês, poderá ter, no máximo, dois pedidos cancelados. Caso contrário, ele corre o risco de prejudicar sua reputação e até mesmo de perder a medalha de MercadoLíderes.

Para empreendedores que já mantêm esse padrão, pode ser uma oportunidade a mais para se destacar perante seus concorrentes, mas, da mesma forma, se torna uma pressão adicional. Afinal, todos estão suscetíveis a erros, sejam operacionais ou estratégicos, e será preciso mais aprimoramentos para seu negócio.

Quais são as razões por trás das mudanças no Mercado Livre?

Para se consolidar como o maior marketplace do Brasil e continuar nessa posição nos próximos anos, o Mercado Livre continuamente investe em soluções logísticas, novas tecnologias e serviços. Portanto, não é de se espantar que ele igualmente deseje que seus vendedores tenham um alto padrão de qualidade.

Além disso, há o crescimento de outros marketplaces nos últimos anos, como a Shopee, que contém diversos usuários e acessos via app, e a Amazon logo atrás – a qual se mantém como um dos maiores marketplaces globais.

Ranking e Market Share do E-commerce no Brasil (calculados a partir da audiência em sites e apps)

Mercado Livre – 14,0%
Amazon – 7,5%
Shopee – 6,3%
Magazine Luiza – 5,1%
Americanas – 3,4%
Aliexpress – 3,2%
Shein – 2,8%
Casas Bahia – 2,4%
Ifood – 2,2%
Samsung – 1,7%
Reprodução: Conversion -dados janeiro de 2023

Mesmo com sua alta participação de mercado, o Mercado Livre está se preparando para não perder para players que chegaram agressivamente com cupons de desconto e preço mais baixos, como a já citado Shopee, que em 2022 teve grande alta de acessos via web e app, e mesmo outros participantes asiáticos, como AliExpress e Shein.

Já em uma pesquisa realizada em 2021 pelo BofA (Bank of America Merrill Lynch), organização que traz insights e soluções globais para empreendedores, apontou que em quatro regiões dos Brasil a Shopee era a mais querida perante os consumidores tendo como base o NPS (Net Promote Score), que avalia a experiência e a lealdade dos compradores:

NPS
Shopee – 64
Mercado Livre – 61
Amazon – 58
Magazine Luiza – 48
Americanas – 46
Aliexpress – 35
Casas Bahia – 34
Extra – 29
Carrefour – 26

Em contrapartida, essas mudanças implicam como o Mercado Livre está investindo em melhorar a experiência de compra para seu consumidor final.

Um ponto em que ele está à frente da Shopee é que o marketplace possui uma alta capacidade logística, seja com centros de distribuição ao longo do país ou parcerias com transportadores locais.

Através dessas mudanças, ele irá incentivar os vendedores a fazer entregas mais rápidas que podem ser proporcionadas com seus serviços Mercado Envios Full e Flex, praticando uma das maiores tendências para os próximos meses e anos no e-commerce: os conceitos de Same Hour e Same Day, ou seja, entregas que chegam às mãos do cliente na mesma hora após o fechamento da compra ou no mesmo dia, respectivamente.

Em suma, podemos concluir nesse tópico que as possíveis razões para as mudanças do dia 21 de março são relacionadas a:

– Melhorar a experiência do consumidor;

– Aumentar a participação de mercado de concorrentes como a Shopee;

– Manter-se como maior marketplace do Brasil através de uma marca mais forte e consolidada para o público.

Melhores práticas para vendedores não perderem reputação
Com tais mudanças, os vendedores devem estar mais atentos para se aprimorarem e buscarem conhecimento para que não tenham problemas na plataforma do Mercado Livre e acabem perdendo reputação e vendas.

Para isso, será necessário dar mais atenção a pontos importantes que façam o comprador estar satisfeito, como:

– Agilidade no atendimento e em respostas a perguntas;

– Múltiplos pontos de contato, como redes sociais, o que inclui WhatsApp, caso seja necessário;

– Controle de estoque para não ter furos;

– Rapidez no processo logístico, desde emissão de NFs, mesa de expedição e acompanhamento do pedido até o cliente;

– Oferecer um pós-venda de qualidade.

Todavia, ter controle sobre todas essas questões pode ser exaustivo para o empreendedor, por isso outro ponto importante é que, à medida que seu negócio crescer, será necessário investir em tecnologias que facilitem, organizem e realizem todos os seus processos.

Tecnologia como aliada: a automação e a inteligência artificial como auxiliares
A exemplo de tecnologias que podem auxiliar os vendedores, temos o popular ChatGPT e ferramentas similares que automatizam processos de criação de textos que podem auxiliar vendedores do Mercado Livre em posts para redes sociais, descrições de anúncios, estratégias ou mesmo serem usados como chatbots através de sua API para oferecer atendimentos mais rápidos, Porém, devem ser usados com cautela e necessitam da revisão de quem está utilizando.

Para processos de expedição e emissão de notas fiscais, o uso de softwares como faturadores, ERPs e hubs integradores de marketplaces agiliza o despacho de suas mercadorias e auxilia no controle do estoque de maneira que sejam realizadas ações em uma única tela.

Ou seja, o investimento em automação se torna cada vez mais necessário para empreendedores que desejam minimizar seus erros nos marketplaces, principalmente em mudanças como a do Mercado Livre e possíveis outras modificações que ocorram em outros players do mercado.

Para concluir, devemos ter em mente que o comércio eletrônico está cada vez mais competitivo e com mais concorrentes. Portanto, os empreendedores não devem cair na zona de conforto, e sim continuar a investir em seus negócios para poder crescer.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mudancas-no-ranqueamento-do-mercado-livre-quais-sao-as-razoes-por-tras-delas-e-como-contorna-las

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DHL Logistics Trend Radar mostra tendências logísticas para a próxima década

Estudo é medidor de como o mercado deve se atualizar frente às novas adversidades; tendências apontadas são descarbonização, robôs, Big Data, diversificação e energia alternativa,

Na 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, a DHL uniu 40 tendências que vão ajudar a determinar a direção dos negócios, das sociedades e das tecnologias para a comunidade logística global na próxima década. O estudo é o resultado de uma ampla análise de macro e microtendências, bem como dos insights de diversas interações com os clientes e uma grande rede de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, players do setor de tecnologia e startups.

Entre essas tendências a descarbonização, robôs, Big Data, diversificação da cadeia de suprimentos e soluções de energia alternativa terão o maior impacto para transformar a logística.

“Os eventos nos últimos dois anos nos mostraram a importância de ter cadeias de suprimento e logística robustas. Portanto, estamos observando os negócios transformarem a logística de uma operação silenciosa nos bastidores para um ativo estratégico que gera valor”, afirmou Katja Busch, diretora executiva comercial da DHL e chefe do DHL Customer Solutions and Innovation.

Publicado a cada dois anos, o DHL Logistics Trend Radar ilustra as tendências sociais, econômicas e tecnológicas mais importantes para o setor de logística, acompanhando a evolução do mercado e setores. Desde 2015, mais de 70 mil visitantes reuniram-se nos DHL Innovation Centers para trocar experiências com especialistas da DHL. Essas descobertas são consolidadas e apresentadas no DHL Logistics Trend Radar, que atua como um recurso estratégico único para ajudar a moldar a direção dos negócios e das tecnologias.

Segundo Klaus Dohrmann, vice-presidente de inovação para a Europa, DHL Customer Solutions & Innovation, parceiros e colaboradores usam o The DHL Logistics Trend Radar como um medidor para o futuro, sendo usado a mais de 10 anos. “Na edição deste ano, lançamos novas tendências que se tornaram mais relevantes no setor de logística, como pesquisa visual computacional, IA interativa, etiquetas inteligentes e DEIB (diversidade, igualdade, inclusão e pertencimento), enquanto muitas das outras tendências são esclarecidas em mais detalhes na edição anterior.”

Dohrmann ainda citou alguns exemplos das tendencia mapeadas. “Por exemplo, a tendência da quinta edição, Logística Sustentável, que foi o tópico mais popular do ano passado, é dividida em circularidade, descarbonização, soluções de energia alternativa e outras tendências. A sustentabilidade definitivamente ainda é um tópico muito relevante para nossos clientes hoje, mas garantir a resiliência da cadeia de suprimentos está subindo para o primeiro lugar na transformação da logística. A narrativa de status quo da cadeia de suprimentos de eficiência e excelência operacional agora está sendo complementada por uma compreensão de que a cadeia de suprimento é essencial para promover a criação de valor tangível.”

DIVERSIFICAÇÃO E RESILIÊNCIA
Conforme desastres relacionados ao clima e interferências geopolíticas se tornam mais prevalentes, as organizações buscam diversificar suas cadeias de suprimento em um esforço para tornar suas operações mais resilientes. Aquisição de várias fontes, parceria com vários fornecedores concorrentes e multishoring, a seleção de provedores em mais países e regiões ou em países e regiões diferentes, são algumas das estratégias que as organizações podem adotar.

Ampliar o ecossistema de fornecedores e expandir as redes de fabricação e a distribuição são medidas que podem levar a mais resiliência, agilidade, responsividade e competitividade. Entre as empresas consultadas, 76% planejam fazer mudanças significativas em sua base de fornecedores nos próximos dois anos para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos.

O segredo para criar cadeias de suprimento resilientes é ter visibilidade. Nesse caso, Big Data ajuda a analisar grandes quantidades de dados para revelar padrões passados, destacar alterações em tempo real no status quo e criar previsões e estimativas para o futuro. Essas organizações que estão na vanguarda e alcançando os maiores ganhos em suas cadeias de suprimento são aquelas capazes de analisar grandes quantidades de dados não estruturados que se acumulam rapidamente, enquanto aquelas que apenas olham para os dados na transação central estão perdendo oportunidades de visibilidade.

Gêmeos digitais, outra tendência emergente para ajudar com a visibilidade dos negócios, podem reforçar procedimentos de manutenção preditiva em operações, reduzindo falhas industriais em 70% e mantendo as cadeias de suprimento funcionando. Outro exemplo, a pesquisa visual computacional, permite processos mais eficientes e operações mais seguras.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO TOPO DAS PRIORIDADES
O tópico de sustentabilidade ambiental continua a ganhar relevância no mundo inteiro, e o relatório deste ano se aprofunda em tendências de sustentabilidade específicas, expandindo-se para sistemas e processos, não apenas tecnologias. As novas tendências de grande impacto que surgiram são descarbonização, soluções de energia alternativa, circularidade e liderança ambiental.

Na tendência de descarbonização, o Fórum Econômico Mundial recentemente descobriu que uma cadeia de suprimentos net-zero (com equilíbrio entre emissão e compensação) aumentará os preços em média em não mais que 4%. Com muitos clientes agora dispostos a pagar um valor maior por opções mais sustentáveis, as empresas estão investigando as várias soluções de descarbonização atuais para suas cadeias de suprimento.

Aproximadamente 85% dos clientes passaram a ser mais ecológicos em seus comportamentos de compra nos últimos cinco anos e 65% estão fazendo mudanças de estilo de vida de modestas a totais. Com isso, as empresas são estimuladas a buscar maneiras de tornar os produtos mais ecológicos, muitas vezes focando as cadeias de suprimento.

Com relação a soluções de energia alternativa, as empresas devem investir no planejamento de uma frota elétrica. Dos US$ 755 bilhões investidos na transição de energia em 2021, 36% foram investidos em transporte elétrico. Uma tendência com potencial de mudar os modelos de negócio é a circularidade. No momento, apenas 8,5% do consumo de material total da sociedade é reciclado ou reutilizado. As organizações logísticas enfrentam grandes oportunidades em todos os segmentos da cadeia de suprimentos para melhorar seus esforços de sustentabilidade com princípios de circularidade e, assim, atender aos anseios de seus clientes.

AUTOMAÇÃO PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE
Para acompanhar o aumento na demanda do consumidor, as empresas vão precisar começar a buscar tecnologias de automação e eficiência para ajudar na produtividade. Tendências importantes de mencionar aqui são robôs estacionários e robôs móveis para ambientes internos, ajudando a equipe encarregada.

Houve uma grande diversificação de robôs móveis para ambientes internos nos últimos anos com os contínuos avanços tecnológicos. Esses robôs móveis para ambientes internos agora podem movimentar mercadorias de um ponto a outro, ajudar a carregar e descarregar contêineres ou caminhões e até mesmo auxiliar no suporte da instalação com limpeza e segurança. Robôs estacionários, por outro lado, podem ser posicionados de modo estratégico em armazéns ou centros para otimizar processos.

No futuro, será impossível imaginar a logística sem processos automatizados usando robôs colaborativos.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-logistics-trend-radar-mostra-tendencias-logisticas-para-a-proxima-decada

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Desafios, oportunidades e tecnologia no setor de entregas de última milha

O setor de entregas de última milha é de fato desafiador e instigante. Observa-se uma acentuada curva de crescimento na demanda por entregas, proporcional à transformação do comportamento de consumo das pessoas, que passaram a comprar muito mais pelos meios online. E quanto maior é a demanda, maiores são os desafios e a necessidade de desenvolver soluções. É exatamente sobre isso que iremos falar.

Os desafios do setor são muitos. Uma pesquisa realizada com 200 líderes de logística na Europa e nos Estados Unidos mostrou que a gestão das transportadoras contratadas é um dos principais impedimentos para o aumento da lucratividade. Além disso, com o crescimento da demanda, muitos dos gestores (22%) lidam com frotas de entrega reduzidas, o que gera sobrecarrega. Isso sem falar das dificuldades impostas pela limitação tecnológica, que fica muito evidente no dia a dia do nosso setor. Para citar apenas algumas delas, diariamente enfrentamos dificuldade de integração com o remetente, falta de visibilidade das empresas terceirizadas e dificuldade no gerenciamento das transportadoras e dos motoristas.

É preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega e explorar ao máximo a automação.
Tecnologia para melhorar a entrega
Essas são questões fundamentais, porque, se você é um lojista, seu objetivo é sempre oferecer mais, com o menor custo e a melhor experiência para fidelizar o cliente. Então, se você não consegue ter acesso aos dados de entrega da transportadora, ou não consegue gerenciar da melhor maneira os lotes de entrega, por exemplo, o resultado é prejuízo para sua empresa. Sem falar das próprias transportadoras ou dos motoristas autônomos que prestam serviço para plataformas de last mile delivery. Em tempos de alta dos combustíveis, é preciso investir ao máximo em ferramentas tecnológicas que otimizam o tempo e os recursos, que organizam melhores lotes e traçam melhores rotas. É o famoso fazer mais com menos. Acredito que o processo para resolver todos esses problemas passa pela implementação de soluções tecnológicas. Utilizar a tecnologia para resolver os problemas operacionais nos permitirá avançar para o próximo passo, que é pensar nas melhores oportunidades para o setor.

Particularmente, acredito que melhorar a experiência de entrega do consumidor é a chave para o crescimento nos próximos anos. O primeiro passo seria trabalhar para oferecer janelas de entrega mais curtas, principalmente tendo em vista que esse é um dos principais fatores de impacto para a experiência do consumidor. Uma segunda estratégia seria ampliar a possibilidade do agendamento de entregas, o que contribuiria, inclusive, para desafogar o suporte de atendimento ao cliente. Outra comodidade que pode impulsionar o crescimento do setor é possibilitar o rastreamento e a visibilidade de última milha. Solução que, para ser implementada, depende essencialmente de maior suporte tecnológico. Por fim, uma coisa simples, mas que pode ser decisiva para cativar o cliente e impulsionar o setor, é oferecer opções de entrega variadas.

Seja como for, é interessante observar que tanto para superar os desafios, quanto para aproveitar as oportunidades da última milha, impera uma constante: é preciso investir em tecnologia, melhorar o gerenciamento de dados, ampliar a visibilidade de entrega (para empresas contratantes e clientes) e explorar ao máximo a automação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tecnologia-entregas-ultima-milha/