As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba

Entre elas, estão sustentabilidade, compra de produtos de segunda mão e robôs para fazer entregas.

O portal Alizila, que pertence ao grupo gigante chinês, fez uma lista de dez hábitos, tendências e tipos de consumidor que devem chamar atenção no Ano Novo. Confira a seguir.

  1. Emissões de carbono
    O Alibaba se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em 1,5 gigatonelada em seu ecossistema digital até 2035, tornando-se a primeira grande operadora a estabelecer essa meta.
  2. Sustentabilidade e inclusão
    O maior festival de compras da China, o Singles’ Day (11.11), confirmou como o Alibaba está expandindo suas métricas de sucesso, que deixaram de ser apenas de GMV (volume bruto de mercadoria) para incluir sustentabilidade e inclusão.
  3. Segunda mão
    A Idle fish, plataforma de comércio de segunda mão do Grupo Alibaba, está aproveitando a onda do comércio de segunda mão enquanto os consumidores chineses organizam suas casas.
  4. Logística
    Ao longo do ano, as pendências da cadeia de abastecimento atrasaram as entregas. Muitas marcas estão atendendo à demanda na China entrando em contato com a rede de logística da Cainiao.
  5. Museus virtuais
    O Museu Britânico fez parceria com a Fliggy, a plataforma de serviços de viagens do Alibaba, para transmitir eventos históricos diretamente para as salas de estar das pessoas.
  6. Mercado de luxo
    A China provavelmente será o maior mercado de luxo do planeta em 2025. O grupo italiano de luxo Tod’s está se encaixando na vida da classe média emergente do país, criando uma experiência omnicanal para os compradores.
  7. Consumo dos jovens
    Os jovens ricos da Geração Z e da Geração Millenium da China estão moldando o futuro do mercado de consumo daquele país. O que eles querem hoje será o mercado de massa amanhã.
  8. Robôs autônomos
    O Alibaba começou a usar uma frota de robôs autônomos desenvolvidos pela DAMO Academy. O objetivo é que eles resolvam o problema da última milha do e-commerce.
  9. Áreas rurais
    A China tinha 286 milhões de trabalhadores migrantes rurais em abril e muitos estão recorrendo a aplicativos de comércio eletrônico para comprar produtos de qualidade com seus recursos. Prova disso é a popularidade do Taobao Deals.
  10. Cidades menores
    As cidades de menor porte da China abrigam mais de 930 milhões de pessoas, quase três vezes a população dos Estados Unidos. O Taocaicai, o mercado virtual de mercearia do grupo, está transformando pequenas lojas em pontos de coleta.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/03/as-10-tendencias-do-e-commerce-na-china-em-2022-segundo-o-alibaba/

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Movimento nas lojas cresce 9,7% em dezembro na comparação com 2020

Apesar disso, fluxo de consumidores teve queda forte, de 24,2%, ante 2019

A semana do Natal registrou aumento 17% de fluxo de clientes nas lojas em relação a 2020 na média e queda de 10% na comparação ao resultado de 2019. Para a Virtual Gate, o resultado confirma a máxima que diz que o brasileiro deixa tudo para a última hora. A curva foi mais positiva que a verificada nas análises de sazonalidades anteriores, como Black Friday e Dia das Mães.

Movimento nas lojas cresce 9,7% em dezembro na comparação com 2020
Fonte: Virtual Gate

Todos os segmentos analisados pela Virtual Gate permanecem com queda de fluxo em relação a 2019, seja na visão período acumulado (28 dias), seja na semana natalina. Quando comparado ao ano passado, o resultado de quatro dos cinco segmentos analisados apresentam recuperação, com destaque para as lojas de Perfumaria e Cosméticos, com elevação de quase 30% no período e quase 20% na semana da sazonalidade.

Apenas o setor de Material de Construção e Home Center permaneceu em queda em todas as visões. Isso se explica pelo fato de que esse foi o segmento que mais cresceu em 2020 e agora o movimento das lojas vem registrando queda.

A base do estudo da Virtual Gate conta com mais de 1.900 lojas, adotando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) na sua versão mais atual (2.0).

Black Friday e Natal

As lojas físicas reviram as projeções para o Natal deste ano depois que um dos eventos mais esperados pelo varejo, a Black Friday, que aconteceu em 26 de novembro, teve um resultado aquém do esperado. Segundo dados da Virtual Gate, o fluxo de clientes nas lojas físicas cresceu apenas 1,6% na Black Friday de 2021 em relação ao ano passado, bem abaixo da estimativa de 6% a 10%. Se comparado com 2019, ano anterior à pandemia, houve uma queda de 41,7%.

“Os números do varejo físico foram uma decepção. Considerando que no ano passado ainda era um período mais restrito de funcionamento e aglomeração, estávamos com uma expectativa de crescimento de 6% a 10% neste ano, já que as semanas que antecederam a Black Friday vinham com um crescimento de 6%”, afirmou, na ocasião, Heloísa Cranchi, CEO da Virtual Gate.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/29/movimento-nas-lojas-cresce-97-em-dezembro-na-comparacao-com-2020/

O novo papel do visual merchandising no varejo físico

Muito se discute sobre o “novo normal” e o comportamento das pessoas com a reabertura do comércio físico no momento pós-pandemia. Diante dos desdobramentos e severas restrições causados pela disseminação da covid-19, ao passo que houve o fechamento das portas do varejo físico, as vendas do comércio digital aumentaram significativamente.

As marcas voltaram a atenção para o universo online e as compras pela internet foram usadas de forma intensa nos últimos tempos, acompanhadas de processos de melhorias nas diversas plataformas de e-commerce. Muito do que está sendo feito hoje para otimizar as compras online vem de estratégias do varejo físico no que se refere à construção de jornadas envolventes, que despertam o desejo e aproximam o consumidor do universo da marca.

Com a retomada gradual das lojas físicas nota-se que surgiram novos papéis e responsabilidades para o visual merchandising. Por muito tempo, chamar a atenção das pessoas, potencializar e organizar os produtos nos espaços de forma inteligente e estratégica, além de focar no encantamento dos clientes, foram as principais funções do VM, que sempre buscou envolver o cliente durante sua jornada de compra.

No entanto, diante de cenário pós-pandemia, as lojas físicas agora carregam novos desafios e preocupações em relação à saúde e o bem estar do cliente. É também necessário repensar o layout da loja, aumentar os espaços entre um mobiliário e outro para que haja livre circulação e menos risco de aglomeração ou então contaminação de pessoas e, finalmente, criar alternativas para reter atenção, encantar e engajar.

E, diante de tudo isso, a crescente digitalização pode ser uma grande aliada como meio para facilitar a jornada do consumidor, aprimorando as suas experiências nos pontos de venda. Por meio dessa tecnologia é possível dar ainda mais visibilidade nas lojas físicas, uma vez que a indústria e o varejo passam a contar com uma poderosa ferramenta para alcançar os consumidores no momento correto e de uma forma mais assertiva. A combinação e utilização de telas digitais, painéis de LED e totens interativos, ou então do digital signage, aumentam as oportunidades de comunicação e relacionamento de forma mais promissora com o cliente no PDV com relação às tradicionais mídias impressas e analógicas. Interatividade é a palavra da vez e uma grande tendência no visual merchandising, uma vez que cada vez mais as pessoas buscam maneiras de se conectar com as marcas.

Ademais, o visual merchandising digital permite ampliar o alcance e a relevância da mensagem por meio da personalização por loja, segmentação do público, localização, temperatura e horário. Isto posto, ao interagir com o VM, o cliente pode fornecer seus dados, que são importantes ativos para as empresas. Vale destacar também que, a partir dessas informações capturadas, há inúmeras possibilidades de gerar métricas para mensuração dos resultados das ações, a fim de melhorar o desempenho e maximizar o retorno dos investimentos.

O visual merchandising também assume o papel de contar histórias, nas quais o ponto-chave é atrair e reter atenção por meio dos detalhes e elementos do ambiente com foco nos sonhos e emoções dos clientes. Sendo assim, a técnica do storytelling que já é muito utilizada no marketing, ao ser combinada com o VM, pode ser uma grande aliada nas estratégias de comunicação integrada, porque é no ponto de venda – um espaço tridimensional – que as promessas feitas pela comunicação se concretizam.

Portanto, mais do que nunca, o varejo precisa ter consciência da sua responsabilidade social e procurar facilitar sempre a jornada do consumidor. Dessa maneira, dentre as importantes missões do “novo” visual merchandising, tais como: facilitar a experiência de compra, valorizar o tempo dos clientes, tornar o ambiente seguro e receptivo, sem abrir mão do encantamento e interatividade, pode ser um grande diferencial.

Fernanda Dalben é diretora de marketing da rede de Supermercados Dalben.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/29/o-novo-papel-do-visual-merchandising-no-varejo-fisico/

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Vendas do varejo brasileiro registraram crescimento de 7,5% em novembro

Segundo índice Mastercard SpendingPulse, destaque foram Combustíveis, Restaurantes, Materiais de Construção e Supermercados.

Os setores de Combustíveis (+42,6%), Restaurantes (+19,5%), Materiais de Construção (+11%) e Supermercados (+10,8%) superaram a taxa de crescimento das vendas totais no varejo, enquanto em Móveis e Eletrônicos (-10%), Móveis para Casa (-6,6%) e Artigos de Uso Pessoal (-1,7%), o crescimento das vendas no varejo foi menor na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em termos de vendas totais nas regiões, Norte (+14,7%), Centro-Oeste (+9,7%), Sul (+9,4%) e Nordeste (+8,2%) superaram as demais regiões do país, enquanto no Sudeste (+6,3%), o desempenho foi inferior ao crescimento das vendas nacionais.

Vendas no comércio eletrônico

Como resultado do rápido crescimento do e-commerce experimentado no ano passado, as vendas do comércio eletrônico no Brasil diminuíram -16,5% em comparação com novembro de 2020.

Nos critérios do Mastercard SpendingPulse, as vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais os compradores fazem um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela internet, em um dispositivo móvel (M-commerce), Extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.

Comparativo ano a dois anos

Para uma melhor compreensão do que significam esses números, a comparação com 2019 revela índices interessantes para análise: as vendas totais no varejo cresceram +19,1% no comparativo ano a dois anos e as vendas de e-commerce aumentaram +39,7%quando comparadas com o mesmo mês de 2019.

“Essa comparação com o período pré-pandêmico nos fornece insights relevantes para analisar as preferências de consumo dos brasileiros. Ao nos aproximarmos do fechamento de 2021, podemos constatar que o e-commerce realmente passou a fazer parte dos hábitos de consumo – e, quando comparado ao cenário de vendas de 2019, está em constante crescimento. Tal comportamento era esperado, porque depois que os brasileiros experimentaram a praticidade, segurança e facilidade com as compras online, fica mais difícil abandoná-las”, afirma Estanislau Bassols, gerente-geral da Mastercard Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/28/vendas-do-varejo-brasileiro-registraram-crescimento-de-75-em-novembro/

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Canais físicos são predominantes entre 7 a cada 10 microempreendedores

Estudo da SumUp mostra que a digitalização ainda não chegou aos negócios da base da pirâmide

De acordo com a pesquisa, 67,3% dos microempreendedores e informais fazem vendas predominantemente por canais físicos, ou seja, têm mais de 50% de suas receitas oriundas de transações presenciais. Além disso, 10,4% dos participantes do estudo têm vendas predominantemente digitais, enquanto 22,4% afirmaram que suas receitas são 50% vindas do ambiente físico e 50% do digital. “Isso mostra que ainda há muito espaço para o crescimento das vendas digitais entre os microempreendedores da base da pirâmide”, afirma Meliza Pedroso, líder de Marketing e Comunicação da SumUp.

Apesar das vendas dos micronegócios serem em sua maioria em canais físicos, um bom sinal é que a maioria das pessoas consultadas pela pesquisa entende que a transformação é importante, inclusive, entre quem tem 100% das vendas realizadas no ambiente presencial: 58,4% deste público planejam faturar mais com vendas online no ano que vem.

Digitalização é benéfica para os negócios

O levantamento da fintech também mostra que a adoção das vendas digitais é benéfica para os micronegócios brasileiros – e os ajudou a enfrentar os desafios da pandemia com mais tranquilidade. Por exemplo, 25,2% dos microempreendedores que realizam algum tipo de venda online estão faturando mais hoje do que em março de 2020. Entre os negócios que atuam apenas com canais físicos, esse porcentual é de apenas 16,7%.

A gestão dos microempreendedores e autônomos é, sobretudo, rudimentar ou inexistente. Segundo o estudo, 37,5% usam cadernos e folhas de papel para controlar as finanças, 7,4% dos respondentes controlam tudo “de cabeça”, sem ferramenta alguma, enquanto 7,1% não fazem nenhum tipo de controle financeiro. Entre as ferramentas digitais de gestão, destacam-se os apps de celular, usados por 24,4% dos negócios da base da pirâmide.

A pesquisa também aponta que o WhatsApp é a principal ferramenta digital dos microempreendedores e informais brasileiros. O uso do app chega, por exemplo, a 88,3% dos negócios do setor de revendas. O serviço também é o mais usado no Marketing: mais de 60% dos negócios usam o WhatsApp para promover seus negócios.

Já a região mais digitalizada, e com menos microempreendedores que vendem somente em canais físicos – 41,8% – é a Nordeste. A região que mais depende do presencial é a Norte, onde 56,4% dos microempreendedores fazem vendas 100% físicas.

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 10 de novembro de 2021, com 1.652 microempreendedores e profissionais autônomos de todo o Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/28/canais-fisicos-sao-predominantes-entre-7-a-cada-10-microempreendedores/

Conheça a nova megaloja da Casas Bahia, criada para ser um laboratório de inovações do varejo

O estabelecimento fica na Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista, e servirá para testar e oferecer experiências aos consumidores.

A Via inaugura nesta sexta-feira (19) uma megaloja das Casas Bahia em São Paulo. Com mais de 9 mil m² de área útil, a loja também funcionará como laboratório de inovações em estratégias, planos e soluções para o varejo.

O estabelecimento fica na Marginal Tietê, zona norte da capital paulista, onde durante muito tempo funcionou uma loja do Ponto (à época, Ponto Frio). Agora, a Via acredita que seja o momento para utilizar o espaço, remodelado por dentro e por fora, para testar e oferecer experiências aos consumidores.

“Tudo que nós colocamos aqui de novidade e entendermos que o consumidor gostou, a gente pode estender para toda as outras lojas da rede”, comentou Roberto Fulcherberguer, CEO da Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto.

Questionado sobre a possibilidade de abrir outras lojas nesse estilo, Fulcherberguer afirmou que não existem planos por enquanto. Entretanto, ele anunciou que a Casas Bahia ainda pretende abrir mais algumas lojas ainda neste ano. “A gente segue inaugurando; fecharemos o ano com 110 novas lojas. Depois da inauguração de hoje, teremos mais 50”, complementou.

A loja conta com um espaço para os sellers do marketplace exporem seus produtos. Dez sellers foram escolhidos e já estão expondo seus itens no local. A ideia é testar o tempo os sellers ficarão na loja e se a estratégia será rotativa.

Por conta da Black Friday, a megaloja da Casas Bahia terá um horário especial e ficará aberta 24 horas. O horário alternativo valerá do dia 25 de novembro até o dia 26.

Phygital e omnicanalidade

Desde a entrada na loja já é perceptível a integração existente entre o ambiente físico e o digital. As etiquetas contam com QR code com informações sobre o produto e o rating do item de acordo com as avaliações de outros clientes.

Outra novidade da megaloja da Casas Bahia é a possibilidade de finalização das compras pelos próprios vendedores. Assim, o cliente não tem a necessidade de ir ao caixa. Ao escolher essa opção, o cliente também recebe todo o acompanhamento do vendedor no meio digital.

“Essa loja é o que tem de mais phygital no mercado brasileiro hoje. É essa grande mistura que estamos buscando. Cada vez mais aproximamos o digital do físico, sempre com uma experiência humanizada e embarcada”, destacou Fulcherberguer.

O executivo também comentou que no terceiro trimestre os vendedores online foram responsáveis por R$ 2 bilhões de GMV (volume bruto de mercadoria). “Daqui a pouco vamos parar de falar em vendas físicas ou digitais; iremos falar de GMV na companhia”, complementou.

A nova loja da Casas Bahia conta, ainda, com a função de lockers para retirada de pedidos dos sellers soluções de logística reversa. O cliente também pode optar pela retirada de itens via drive-thru.

Store in store

Parte da megaloja também funciona com o modelo “store in store”, pelo qual outras marcas são convidadas para terem espaços dentro do ambiente principal. A Casas Bahia conta com a presença das empresas Wine, Soneda, Casas Bauducco e Tress&Co. Cada uma delas também irá proporcionar uma nova experiência ao cliente.

No caso da Soneda, por exemplo, o cliente que comprar algum produto na loja tem à sua disposição um studio onde a aplicação pode ser feita de forma gratuita. Na Wine, o cliente pode beber um vinho e consumir alguns pratos que estarão no cardápio.

“Nossos parceiros foram selecionados com muito cuidado. Eles representam o sonho do cliente Casas Bahia. São marcas queridas pelos brasileiros, estão em sintonia com nossa loja e vão trazer uma experiência de compra incomum ao consumidor”, destaca o CEO da Via.

Minoru Kamachi, diretor da Soneda, complementou: “A Casas Bahia tem capilaridade e estamos prontos para crescer nesse ecossistema de inovação e varejo. Ficamos lisonjeados com o convite.”

A megaloja

No primeiro andar da megaloja da Casas Bahia está o maior espaço de experiências para os clientes. Logo na entrada, é possível baixar um mapa digital da loja e fazer a busca do que se está procurando. O mapa, por sua vez, irá guiar o cliente até ele chegar na sessão desejada

A loja também tem uma parte destinada para games e tecnologia. Uma pequena arena com dez computadores foi montada no local para simular o clima de uma competição oficial de esportes eletrônicos, ou eSports. Além disso, dois telões com arquibancadas também estão disponíveis para transmissão de campeonatos de games ou para jogar.

O ambiente também conta com a simulação do que seria um quarto “gamer” e máquinas de fliperama ao lado. Nessa mesma região, a Casas Bahia vai disponibilizar 5 gurus tecnológicos que vão auxiliar os consumidores a configurar e usar seus aparelhos.

Ainda no primeiro andar da megaloja da Casas Bahia, na parte de televisores, existe um pequeno cinema, assim como um balcão com tipos de pipoca para se servir e assistir à programação. Um pouco mais ao lado fica uma área que funciona como estúdio para lives e um exemplo do que seria uma casa totalmente conectada.

Mais ao fundo da loja, uma região é destinada as crianças. No local, elas podem brincar com jogos mais lúdicos ou com alguns aparelhos mais digitais. O ambiente também conta com um grande escorredor para elas aproveitarem.

No segundo andar está a parte mais “tradicional” da megaloja, com camas, cadeiras e outros móveis. Mesmo esse espaço, entretanto, tem um diferencial: existe um espaço exclusivo destinado a arquitetos que querem encontrar com os clientes e já discutir projetos e produtos.

A megaloja da Casas Bahia também é pet friendly.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/19/conheca-a-megaloja-da-casas-bahia/

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Sellers aggregators e o seu impacto no varejo digital

Já ouviu falar de empresas como Thrasio, Perch, Berlin Brands e Heyday? Elas lideram o emergente mercado de empresas agregadoras de marcas que operam por meio de marketplaces. Já foram mapeadas mais de 70 empresas como essas pelo mundo e que levantaram recentemente mais de US$ 7 bilhões em capital de risco para acelerar sua expansão.

O que é um agregador de sellers
Tais empresas agregadoras têm como modelo de negócio fazer a aquisição de diversas marcas pequenas e independentes que operam/vendem por meio de grandes marketplaces e que, suportadas pela infraestrutura da agregadora, podem multiplicar as suas vendas.

Para tornar realidade essa multiplicação dos resultados, as empresas agregadoras valem-se de uma robusta infraestrutura que passa a gerir as marcas de forma centralizada, oferecendo economia de escala na produção dos produtos, escala no marketing digital, ferramentas de gestão, infraestrutura financeira e uma equipe especializada em diversas práticas como SEO, CRM, comunicação e marketing, criação, logística, etc.

As agregadoras buscam adquirir marcas ainda em estágio de amadurecimento, mas que já possuem produtos sólidos e desenvolvidos. Marcas fortes e um público consumidor fiel (e muitas vezes nichado).

O recurso financeiro para fazer essas aquisições é decorrente das altas cifras de capital de risco levantadas com investidores. Tal configuração possibilita que grandes investidores possam alocar seu capital de forma estruturada em negócios pequenos e que podem apresentar um altíssimo potencial de crescimento, mas que usualmente estariam fora do radar desses fundos pelo seu pequeno porte.

Quem são eles
A maior parte dos agregadores está operando no mercado norte-americano e, por consequência, dedica-se integralmente a alavancar vendas no marketplace da Amazon. Cada agregador possui uma filosofia/visão de negócios diferente. Alguns focam em comprar muitas marcas pequenas (dezenas, centenas), já outros preferem comprar poucas marcas, porém mais desenvolvidas, com vendas mais consolidadas e uma base de clientes já estabelecida, assim como cada uma dessas empresas está montando uma plataforma/infraestrutura de alavancagem de vendas diferente e com enfoques distintos.

A maior e mais conhecida agregadora é a norte-americana Thrasio (nome inspirado em um guerreiro amazônico da mitologia grega), que levantou US$ 1,7 bilhões com investidores renomados como a Oaktree Capital, dando um valor de mercado para a empresa de US$ 4 bilhões. Desde sua fundação, em 2018, a Thrassio já comprou mais de 120 marcas que vendem mais de 15.000 produtos. Sua plataforma de alavancagem de vendas está principalmente baseada em serviços como suporte estratégico, laboratório de inovação, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de reviews de consumidores, SEO, precificação, growth marketing, análise de performance, análise de dados, financeiro, supply chain, operação, gerenciamento de projetos, entre outros.

Outra empresa liderando esse mercado é a também norte-americana Perch. Com um posicionamento e uma infraestrutura similares ao da Thrassio, a empresa levantou US$ 900 milhões em capital de risco para sua estruturação e aquisições e deixa bastante claro no site qual o tipo de negócio/marca eles estão interessados em adquirir: empresas que vendem a maior parte dos seus produtos por meio do marketplace e da infraestrutura da Amazon (FBA – Fullfillment by Amazon), portfólio de produtos vencedores (alta demanda e alto giro), operando em categorias consolidadas e que já faturem US$ 1 milhão anualmente.

Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último dez anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos, mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses, é esperado que se surja um movimento de concentração na busca de mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Amadurecimento e aumento da competição
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último 10 anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses é esperado que surja um movimento de concentração na busca por mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Já do lado dos proprietários das marcas, integrar-se a um agregador faz sentido para elevar o seu negócio para novos patamares, assim como também é uma interessante porta de saída e de monetização do equity que foi construído.

Vale lembrar também que muitos agregadores oferecem seus serviços sem necessariamente comprar as marcas, permitindo a contratação dos seus serviços, como o acesso à sua plataforma, softwares, equipe, apoio para levantar capital, etc., permitindo uma aceleração e amadurecimento de um número de sellers ainda maior.

Dados esses movimentos, podemos antever que a conjuntura desses fatores só irá acelerar o crescimento da competição e da consolidação nesses ambientes de negócio.

No fundo, os agregadores fazem agora no ambiente on-line o conhecido e usual movimento de consolidação do varejo tradicional, mesma estratégia também usada por grandes indústrias de bens de consumo há muitas décadas.

E no Brasil?
O surgimento de grandes agregadores deve seguir o ritmo do próprio amadurecimento e desenvolvimento dos mercados digitais pelo mundo, ou seja, quanto mais maduro é um mercado, maior o número e influência dos agregadores nele.

Além disso, o modelo ainda é muito novo, está sendo testado no mercado norte-americano e precisa ser comprovado. Outro fator crucial para o seu desenvolvimento é existir um volume abundante de capital de risco no mercado (o que não necessariamente é o caso do Brasil).

Entendo que o mercado brasileiro ainda está em estágio de amadurecimento e que levará algum tempo para que tenhamos o surgimento de agregadores relevantes no País, mas claro que tudo pode mudar conforme os movimentos do mercado. Se por acaso surgir um investidor que entre no País com esse modelo ou quem sabe um dos grandes marketplaces passe a investir nesse modelo, essas ações aumentariam o awareness e poderia antecipar seu surgimento aqui em alguns anos.

Em contrapartida, mesmo com o necessário amadurecimento do digital no País, não podemos esquecer de que a transformação digital acelera rápido e foi impulsionada ainda mais pela pandemia, sendo imperativo que fiquemos à frente dos grandes movimentos de mercado para nos mantermos relevantes.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/03/sellers-aggregators-e-o-seu-impacto-no-varejo-digital/

Amazon amplia receita explorando publicidade e serviços de varejo

Serviços de vendedores terceirizados da gigante americana cresceram 34%.

A receita da Amazon no segundo trimestre acompanhou a diminuição do ritmo de crescimento do comércio eletrônico no ano, revela o relatório de lucros da companhia. Segundo o site Modern Retail, o trabalho também indica que houve um progresso significativo em seus negócios para além da operação com produtos físicos.

No geral, a Amazon registrou US$ 113,1 bilhões em vendas líquidas no período, 27% acima do resultado obtido no trimestre anterior. Embora vultoso, a evolução é menor do que o salto de 40% visto no segundo trimestre do ano passado, durante o auge dos primeiros bloqueios de pandemia, e não atendeu às expectativas dos analistas.

Por outro lado, o relatório de lucros da empresa também revela que a Amazon tem sido capaz de diversificar suas fontes de receita, especialmente em publicidade e serviços de varejo. No segundo trimestre de 2021, a Amazon gerou US$ 8,1 bilhões em receita líquida, um de seus maiores lucros até hoje. No trimestre anterior, atingiu US$ 7,8 bilhões em receita líquida.

Vendedores terceirizados
Ainda segundo o documento, os serviços de vendedores terceirizados da Amazon – que incluem comissões e taxas de cumprimento – cresceram 34%, trazendo US$ 25,085 bilhões em relação ao ano passado. No Amazon Marketplace, muitas marcas de eletrônicos populares deixaram de ser vendidas depois que um relatório indicou que muitas delas estavam pagando aos clientes para deixar avaliações positivas.

Outra situação relativamente delicada enfrentada plataforma diz respeito à responsabilização por produtos defeituosos de terceiros vendidos em seu marketplace.

Por outro lado, o software de computação em nuvem da empresa, denominado Amazon Web Services, permaneceu lucrativo e o florescente negócio de serviços da Amazon está ganhando espaço na receita da empresa.

Prova disso é a crescente oferta serviços de remessa e atendimento a seus vendedores terceirizados. A empresa também ampliou seu negócio de publicidade. Por meio de sua recente onda de acordos de streaming de esportes e da aquisição da MGM, a empresa está se preparando para vender anúncios de alto custo até mesmo para grandes marcas sem presença na Amazon.

Embora a Amazon não divulgue especificamente a receita de anúncios, seu segmento “Outros” – a maior parte é a receita de anúncios – cresceu 83% neste trimestre, totalizando US$ 7,914 bilhões.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/02/amazon-amplia-receita-explorando-publicidade-e-servicos-de-varejo/

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