Semana do Consumidor: transportadora faz campanha com foco no pequeno e-commerce

A Total Express vai promover, até 21 de março, a campanha Semana do Consumidor Total.  A transportadora vai aproveitar a data para oferecer 10% de desconto para novos clientes do serviço e-Total com o objetivo de acelerar as vendas do pequeno e do médio e-commerce.

“O e-Total é a solução completa para os pequenos lojistas que precisam de um parceiro na gestão das entregas e necessitam que seus produtos cheguem de maneira rápida nos seus clientes”, afirma a gerente de Growth Marketing da Total Express, Daniele Lopes.

Os 10% de desconto são válidos para a primeira fatura dos novos clientes que aderirem à solução entre os dias 15 e 21 de março. Nas redes sociais, a campanha “Semana do Consumidor Total” terá ativações no perfil oficial da marca no Instagram, com dicas e conteúdo para o pequeno empreendedor.

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Startup Kangu Expande Logística para E-commerce

A Kangu, plataforma de logística, passou de 1.400 pontos de coleta em março de 2020 para 4.000 neste mês, crescimento de mais de 280%.

A startup também registrou alta no número de entregas realizadas. Em janeiro de 2020, foram 100 mil entregas e, durante o mês de dezembro, o número foi 70 vezes maior, com mais de 7 milhões de pacotes. A plataforma conecta uma rede colaborativa de vendedores, transportadoras e locais de coleta, que são pequenos comércios de bairro.

O serviço da Kangu, que permite que sejam realizados envios de qualquer região, é utilizado por mais de 40 mil vendedores de e-commerce.

Fonte : gironews.com

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Loggi recebe aporte de R$1,15 bilhão e vai abrir 7 armazéns no Brasil em 2021

Em 2020, diante do isolamento social imposto pela a pandemia, o crescimento da empresa foi de 360%.

A companhia de entrega de encomendas Loggi anunciou nesta segunda-feira (1) uma nova captação, de 1,15 bilhão de reais, para ampliar a área de atuação e reduzir os prazos de entrega, com empresas do setor correndo para marcar posição num mercado que explodiu na esteira da pandemia da Covid-19.

A rodada foi liderada pela CapSur Capital e envolveu também o fundo Verde do gestor Luis Stuhlberger; além de investidores atuais, como monashees, Softbank, GGV, Microsoft e Sunley House, afirmou a Loggi.

Fundada em 2013, a Loggi vinha dobrando os volumes de entregas ano a ano. Em 2020, diante do isolamento social imposto pela a pandemia, o crescimento foi acelerado para 360%.

Diante disso, no ano passado a companhia ampliou a base de centros de distribuição de um para sete e abriu dezenas de agências próprias, chegando a cerca de mil municípios do país.

Fortalecida pela captação bilionária, a companhia prevê adicionar centenas de funcionários à sua base atual de 2 mil e abrir mais sete centros logísticos em 2021, incluindo em Londrina (PR), em cidades do Nordeste e no interior paulista, disse o vice-presidente de finanças da Loggi, Thibaud Lecuyer.

O anúncio reflete a percepção de que, embora em aceleração, o comércio eletrônico no Brasil ainda levará anos em expansão robusta até atingir níveis parecidos com os de Europa, Ásia e Estados Unidos, com previsões de consultorias especializadas de crescimento médio anual superior a 20%.

“Naturalmente isso abriu os olhos de muita gente”, disse Lecuyer em entrevista à Reuters.

De fato, nos últimos meses, gigantes do comércio eletrônico com estrutura própria de logística vêm anunciando investimentos bilionários para fortalecerem suas posições no Brasil, afirmando que fatores como agilidade e qualidade na entrega serão vitais para definir os vencedores neste mercado nos próximos anos.

O Mercado Livre, maior portal de e-commerce da América Latina, anunciou em novembro a abertura de cinco novos centros logísticos, dobrando a capacidade no país. E a gigante norte-americana Amazon anunciou a abertura de três novos centros, na maior expansão logística da companhia desde que chegou ao Brasil em 2012.

Desde sua fundação, a Loggi já havia recebido ao todo 900 milhões de reais em aportes. Na última, em junho de 2019, recebeu 150 milhões de dólares em uma rodada conduzida por SoftBank [9984.T], Microsoft, GGV, Fifth Wall e Velt Partners, que fez a empresa ser avaliada então em 1 bilhão de dólares.

Fonte: epocanegocios.globo.com ;

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Sete novos centros de logística em sete meses: o pacote de ações da FedEx no Brasil

Para acompanhar a explosão na demanda das compras on-line e reagir ao avanço de novos rivais em seu terreno, a gigante americana de entregas expressas investiu em sete novas unidades, expandiu a capacidade de um centro e adicionou mais de 100 mil metros quadrados à sua malha no País.

Acostumada a cumprir diferentes roteiros em todo o mundo com suas encomendas expressas, a FedEx, no fim de 2018, tinha poucas perspectivas quando o que estava em jogo eram a entrega de resultados, a capacidade de enfrentar o avanço de rivais como a Amazon e o destino da sua operação.

Esse contexto pouco otimista se refletia na queda acentuada das ações, cuja cotação chegou ao nível mais baixo em março de 2020. Entretanto, desde então, os papéis da companhia são negociados perto de patamares recorde. O motivo? A chegada da pandemia e a aceleração do e-commerce.

A FedEx renovou seus esforços e recursos para acompanhar o salto expressivo dos cliques. E essa estratégia também teve reflexos em sua operação brasileira que, nos últimos sete meses, foi alvo de um novo pacote de investimentos, com a abertura de sete centros logísticos e a expansão de uma unidade.

“O e-commerce é um plano de longo prazo da empresa no País e no mundo”, afirma Luiz Vasconcelos, vice-presidente de operação e principal executivo da FedEx no Brasil, ao NeoFeed. “Esse crescimento já estava planejado, mas em alguns desses projetos, tivemos que acelerar a implementação. ”

Na trilha da movimentação dos carrinhos virtuais, a FedEx chegou a 27 centros e a uma área total de 310 mil metros quadrados no Brasil. Isso sem levar em conta as 18 operações que a companhia mantém na “casa” de clientes.

A entrega das sete estruturas, que oferecem serviços de fulfillment, seguiu três critérios: a expansão das vendas virtuais de clientes, especialmente em categorias como bens de consumo, calçados, vestuário e tecnologia; a ampliação da carteira atendida nessas regiões; e a localização estratégica.

“São centros próximos a grandes aeroportos, portos e rodovias, além de regiões metropolitanas e clientes relevantes”, diz o executivo. “Temos a possibilidade de avançar muitos estoques e colocar os produtos cada vez mais perto do consumidor final”

Na região Sul, são dois novos projetos. O primeiro, em Itajaí (SC) e, o segundo, em São José dos Pinhais (PR), cidade na região metropolitana de Curitiba. O centro em questão fica próximo aos portos de Antonina e Paranaguá e tem fácil acesso às rodovias BR-116 e BR-376.

Mais duas unidades foram instaladas em Minas Gerais. Uma no município de Extrema, às margens da rodovia Fernão Dias, e outra em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, perto das saídas para o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Ainda na região Sudeste, a FedEx inaugurou um centro em Viana (ES), a poucos minutos da BR-101 e do Porto de Vitória. Já no Nordeste, a expansão veio com uma unidade em Simões Filho (BA), perto do Porto de Aratu e da rodovia BR-324.

Revelado com exclusividade ao NeoFeed, o plano também inclui a ampliação do centro logístico em Queimados (RJ), a pouco mais de 40 quilômetros da capital fluminense, que passou de 7 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados.

O pacote é fechado com a nova unidade em Cajamar (SP), que concentrou um aporte de R$ 30 milhões e que já havia sido divulgada em outubro do ano passado. Com mais de 50 mil metros quadrados e 12 metros de pé direito, esse é o maior centro da FedEx na América Latina e um dos maiores da empresa no mundo.

A FedEx não revela o investimento total nesses projetos. Mas alguns números justificam o aporte. Segundo a Ebit Nielsen, o e-commerce movimentou R$ 38,8 bilhões no Brasil no primeiro semestre do ano passado, um salto de 47% sobre igual período, em 2019, e a maior alta do setor em 20 anos.

Para seguir no ritmo das compras on-line, a FedEx contratou aproximadamente 800 profissionais e está tocando mais projetos. Com foco na última milha e ainda em gestação, uma dessas iniciativas também busca estender os tentáculos da empresa para reduzir as distâncias, os custos e os prazos de entrega.

O plano é testar filiais de menor porte, ainda sem número definido, em regiões mais distantes dos grandes centros. Essas unidades terão entre cinco e dez funcionários, em espaços de 150 a 200 metros quadrados. “Elas não terão back office e serão 100% voltadas a operar cargas”, explica Vasconcelos.

Segundo a Ebit Nielsen, o e-commerce movimentou R$ 38,8 bilhões no Brasil no primeiro semestre do ano passado, um salto de 47% sobre igual período, em 2019

No Brasil, onde a empresa desembarcou em 1989, a estrutura da FedEx inclui ainda cerca de 13 mil funcionários, um Boeing B737-300 e uma frota própria de 3 mil veículos. Com mais de 100 filiais, a operação cobre aproximadamente 5,3 mil municípios.

Os números globais também chamam atenção. Dona de uma receita de US$ 69,2 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de maio de 2020 e com operações em 220 países e 679 aeroportos, a companhia entrega, diariamente, mais de 16 milhões de pacotes em todo o mundo.

Carga pesada

Com os novos investimentos, a operação local busca replicar o desempenho global da FedEx. Desde a primeira semana de março de 2020, as ações da empresa, hoje avaliada em US$ 67,5 bilhões, acumulam uma valorização de cerca de 140%.

Em seu primeiro semestre fiscal encerrado em 30 de novembro, a companhia reportou um salto de 16% na receita, para US$ 39,8 bilhões. A divisão Express, mais centrada no e-commerce, respondeu por boa parte dos ganhos, com uma receita de US$ 20 bilhões no período.

A FedEx passou a dar mais peso ao e-commerce há cerca de dois anos, justamente quando seu futuro passou a ser questionado. Como parte dessa estratégia, em meados de 2019, a empresa encerrou um contrato que tinha com a Amazon nos Estados Unidos.

Entre outras questões, o fim desse laço foi visto como uma resposta aos movimentos da empresa fundada por Jeff Bezos. Ao mesmo tempo em que era um grande cliente, a companhia surgia como uma ameaça aos negócios da FedEx, pois começava a dar tração às suas próprias operações de logística.

Para Mauro Schluter, professor e especialista em logística do Mackenzie, esse mesmo cenário, com o acréscimo de outros grandes atores, ajuda a explicar os investimentos realizados pela FedEx no Brasil.

“É uma reação estratégica, pois os grandes marketplaces do País também estão entrando nessa arena”, afirma. “A FedEx está dando um recado ao mercado. É algo que eles já deveriam ter feito há mais tempo. ”

Em seu primeiro semestre fiscal encerrado em 30 de novembro, a companhia reportou um salto de 16% na receita, para US$ 39,8 bilhões

O anúncio mais recente da concorrência veio da Via Varejo. Em janeiro, a empresa lançou a Envvias, plataforma de serviços de logística voltada aos sellers dos marketplaces da Casas Bahia e do Pontofrio, as duas bandeiras do grupo.

A infraestrutura própria da Via Varejo, que tem 27 centros de distribuição, distribuídos em mais de 1 milhão de metros quadrados, e 500 mini-hubs em suas 1.061 lojas é o ponto de partida dessa oferta, que abrange desde serviços de armazenamento até entregas e logística reversa.

Com operações de fulfillment no Brasil há pouco mais de dois anos, o Mercado Livre também vem reforçando sua capacidade. Em novembro, a empresa adicionou 340 mil metros quadrados à sua malha com a abertura de cinco centros logísticos.

Esse também foi o volume de centros de distribuição inaugurados pela B2W em 2020. Hoje, a empresa tem 21 unidades e uma área total de mais de 800 mil metros quadrados.

Também com foco nos sellers do seu marketplace, o Magazine Luiza, além de uma rede de 21 centros logísticos, tem investido na construção de uma estrutura própria de entregas na última milha, por meio de aquisições, outra frente que vem ganhando relevância entre seus pares.

Questionado sobre esse avanço, Vasconcelos prefere manter a política da “boa vizinhança”. “O fato desses marketplaces terem operações próprias é um caminho natural”, diz. “Mas, em muitos outros momentos, eles vão precisar do nosso apoio e da nossa amplitude para cobrir todo o País. ”

 

Fonte : neofeed.com.br

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Sequoia foi feita para e-commerce e ações podem disparar 31%

O BTG Pactual aproveitou uma visita ao megacentro de distribuição da Sequoia (SEQL3) para revisar as estimativas da empresa, mostra relatório enviado a clientes.

Com isso, a corretora elevou o preço-alvo das ações para R$ 38, antes em R$ 28, até o final de 2021, o que implica potencial de valorização de 31% em relação ao último fechamento, com recomendação de compra.

Desde o IPO (oferta pública de ações, em português), os papéis da Sequoia já dispararam 134%

“O evento foi uma boa oportunidade de testemunhar a complexidade das operações B2C, bem como obter melhor conhecimento da oferta de logística superior da Sequoia”, afirmaram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Ricardo Cavalieri.

Feita para e-commerce

Os analistas destacam que a empresa juntou diferentes tipos de soluções logísticas (B2B, soluções logísticas, serviços de outros tipos de negócios) que resultaram no posicionamento altamente competitivo que a Sequoia possui hoje.

“A combinação dessa ampla gama de segmentos atendidos, com uma rede de distribuição altamente penetrada e um sistema orientado para o cliente e tecnologia, é a base do forte posicionamento da Sequoia”, argumentam.

Ainda segundo a dupla, companhias criadas com uma mentalidade de comércio eletrônico têm uma proposta de valor naturalmente superior para os clientes do mercado. E esse é o caso da Sequoia.

Fama mais que justa

De acordo com os especialistas, a empresa tem um valuation inegavelmente rico em comparação com a maioria dos participantes de logística tradicionais.

Eles acreditam que os investidores devem continuar a atribuir um prêmio de exposição de e-commerce à Sequoia, dada sua exposição a uma indústria de crescimento tão rápido.

“Por se beneficiar diretamente da expansão do ecossistema de comércio eletrônico no Brasil, a empresa merece esse prêmio, ao nosso ver”, dizem.

De encher os olhos

Os analistas ficaram surpresos com que viram no centro de distribuição da empresa. Eles destacaram a crescente automação e o controle do processo, pois a companhia monitora digitalmente toda a operação.

“Durante a visita ao megacentro de distribuição da Sequoia, pudemos ver a complexidade de lidar com diferentes tipos de clientes e mercadorias”, observam.

Tendências

Na visão da dupla, o setor de logística deve continuar se consolidando.

E, com grandes crescimentos vem grandes aquisições: os provedores de logística serão forçados a fornecer um portfólio maior de serviços, destacam.

“Outra tendência interessante é o crescimento contínuo de pequenos e médios vendedores, que ainda dependem fortemente de 3PL (fornecedores terceirizados de logística) para atuar no canal de varejo on-line”, diz trecho do relatório.

Fonte : moneytimes.com.br

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Kangu é reconhecida como a melhor transportadora de coleta do Mercado Livre

A Kangu, plataforma tecnológica que conecta vendedores, transportadoras e pontos de coleta para envios, acaba de receber o prêmio de melhor empresa do país no segmento de logística em campeonato realizado pelo Mercado Livre. O reconhecimento é resultado de disputa realizada entre os meses de outubro de 2020 e janeiro de 2021 entre as transportadoras do Brasil parceiras do Mercado Envios.

Os critérios da premiação envolviam eficiência e rapidez nas coletas e excelência no atendimento ao cliente. A partir de indicadores de qualidade e desafio de metas, foram definidos os concorrentes e, ao final, celebrada como vencedora a Kangu, considerada a melhor do setor no país.

“Com todas as mudanças e adaptações que o período que estamos vivendo desde 2020 tem exigido, o serviço das transportadoras, que sempre foi fundamental, passou a ser de primeira necessidade. Por isso, nada mais justo do que reconhecer as empresas que trabalharam com excelência. E, neste sentido, a Kangu superou todos os indicadores”, afirma Leonardo Perobelli, gerente nacional de logística First Mile do Mercado Livre.

Para Marcelo Guarnieri, CEO da Kangu, a premiação é um reconhecimento, mas, também, um indicativo capaz de impulsionar a empresa para novas conquistas. “Estamos muito felizes e orgulhosos com este prêmio, ainda mais vindo de um parceiro e uma referência como o Mercado Livre. Consideramos que ele nos motiva e nos prepara para novos resultados importantes daqui para frente”, celebra.

Com foco em mudar a estrutura convencional de fazer entregas, a Kangu nasceu para revolucionar a logística nas cidades, contribuindo para tornar os e-commerces mais rentáveis, gerando impactos positivo tanto no social, quanto na redução da pegada ambiental.

A plataforma tecnológica, fundada em 2019, conecta uma rede colaborativa de vendedores, transportadoras e pontos de coleta e retira, que são estabelecimentos comerciais de bairro, para viabilizar entregas para todos os perfis de negócios, desde o microempreendedor até grandes empresas. Hoje são mais de 4.000 Pontos Kangu espalhados pelos países: Brasil, Colômbia e México e mais de 20 milhões de pacotes entregues.

Sobre a Kangu

Com foco em mudar a estrutura convencional de fazer entregas, a Kangu nasceu para contribuir e tornar os e-commerces mais rentáveis. A plataforma tecnológica, fundada em 2019, conecta uma rede colaborativa de vendedores, transportadoras e pontos de coleta que viabilizam entregas para todos os perfis de negócios, desde o microempreendedor até grandes empresas. Hoje são mais de 600 Pontos Kangu espalhados pelo Brasil.

Fonte : segs.com.br

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Loggi mira aquisições e prioriza expansão antes de eventual IPO, diz CEO

Abertura de capital não está nos planos de curto prazo, disse Fabien Mendez na Live do Valor.

Fabien Mendez, CEO da Loggi, que se tornou um dos primeiros unicórnios brasileiros, disse que a empresa está de olho em aquisições e que a abertura de capital não está nos planos de curto prazo da empresa. “O IPO é bom para atrair investimentos, mas a prioridade é conectar o país inteiro”, disse na Live do Valor da última quinta-feira (28).

A empresa informou que 2020 foi o ano mais importante do negócio desde sua criação em 2013. “No começo de 2020, o plano era crescer 75%, mas a covid-19 trouxe novo rumo estratégico”, afirma.

A Loggi vai investir R$ 600 milhões este ano e em 2022. Mendez detalhou que o valor será dividido igualmente em desenvolvimento de tecnologia e estrutura logística. “O uso de tecnologia ajuda o processo de logística a ser rápido, barato e consiste, em um país com dimensões continentais como o Brasil”, afirma.

Mendez ressalta que o Brasil tem um potencial para multiplicar em mais de dez vezes o fluxo de entregas. “Em 2020, o país entregou 3 milhões de encomendas diárias, mas há um potencial para 30 milhões ou 40 milhões”, diz o executivo. Segundo ele, a China fez 350 milhões de entregas diárias no ano passado.

O CEO nota, entretanto, que a carta tributária é um entrave para a expansão da infraestrutura logística no país.

Fonte : targetadvisor.com.br

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Loggi dobra investimento após alta da concorrência

A Loggi, uma das maiores empresas de logística do país, planeja investir ao menos R$ 600 milhões em tecnologia e inovação nos próximos dois anos – o montante anual é o dobro do investimento médio do grupo. A estratégia irá reforçar a sua capacidade de armazenagem e de entrega num momento em que a empresa vê um aumento da concorrência com os seus próprios clientes.

As empresas de comércio eletrônico que são parceiras da Loggi aceleraram em 2020 a implementação de estruturas de entrega próprias para vender serviços de logística aos varejistas de seus marketplaces (shopping virtual). Pelo serviço, as varejistas cobram entre 10% a 20% do valor da venda por um pacote de serviços que inclui entrega. Entre essas empresas que usam serviço da Loggi, além de Amazon e Mercado Livre, estão Dafiti, C&A e Centauro, segundo apurou o Valor. A companhia não comenta essa informação.

Ao longo de 2020, foi anunciada a criação de novos centros de distribuição pela Amazon e Mercado Livre, que locam parte dos espaços de armazenamento para lojistas de seus sites. “Estamos cientes dessa estratégia das redes, mas metade do movimento de entrega que eles [varejistas] fazem é com parceiros terceirizados, com as empresas de logística que estão no mercado. Elas crescem e nós crescemos junto”, disse Fabien Mendez, fundador e presidente da Loggi. Ele ainda diz que outro caminho é colocar a Loggi como uma solução independente para os varejistas menores que integram o marketplace dessas empresas, fechando contratos diretos de entrega com esses vendedores. Segundo Gabriel Lima, presidente da consultoria digital Enext, “houve uma evolução nos serviços e na concorrência para o atendimento ao vendedor do marketplace neste ano”, diz. “Esse vendedor está complementando o portfólio de produtos dos grandes sites das varejistas. Então essa rede aproveita a chance e oferece a entrega, e isso pode ocorrer em parceria ou não com as empresas de logística”.

O investimento da Loggi nos próximos dois anos supera os cerca de R$ 500 milhões que a empresa recebeu do fundo do conglomerado japonês Softbank em 2018, sócio da empresa (valores em reais convertidos pelo dólar da época). Em 2019, foi feito um novo aporte por investidores, de US$ 150 milhões, que avaliou a Loggi em mais de US$ 1 bilhão. De acordo com Mendez, o crescimento no volume de entregas fez com que a companhia antecipasse investimentos que já eram esperados. “Em 2020, a companhia abriu seis novos ‘cross-dockings’, nas cidades do Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre e para 2021 projetamos mais sete”. Cross-docking são centrais de triagem com operação de entrega mais ágil, feita praticamente em tempo real, após o recebimento do pedido do cliente.

Desde a fundação, em 2014, a receita da empresa cresceu 150% ao ano, mas a Loggi não informa valor da receita líquida ou lucro. Segundo o comando da Loggi, as entregas de fim de ano não devem sofrer maiores problemas, como já ocorreu com o setor neste mesmo período em anos anteriores. Para especialistas, a antecipação de investimentos no digital devido à pandemia e à demanda em ritmo mais fraco após novembro, em algumas categorias, reduziu a pressão sobre a estrutura das empresas de distribuição. “Isso hoje não é uma preocupação maior do mercado”, diz Lima, da Enext. De acordo com Mendez, foram feitas 300 mil entregas por dia em média em 2020 e a Loggi se preparou para que esse número subisse para meio milhão com a Black Friday. O objetivo é chegar a cinco milhões de entregas por dia nos próximos cinco anos.

Mendez acredita que, apesar dessa projeção, os atuais patamares de crescimento do comércio eletrônicos devem cair a partir de 2021, por conta de um “acomodação natural” dessa demanda – a Cielo já informou que no Natal, a venda on-line cresceu cerca de 15%, abaixo das taxas anteriores, verificadas no início da pandemia. Segundo Eduardo Lemos, vice-presidente de Experiência do Cliente e Marketing da Loggi, em julho, auge da pandemia, a expansão foi de cerca de 500% no número de entregas em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a chegada do fim do ano, essa expansão perdeu força, mas ainda se manteve em taxas elevadas, atingindo 360%.

Fonte : cenbracom.com.br

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