Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas

Com mais um tema do momento, o Congresso Digitalização do Varejo 2024 convida ao palco Felipe Dellacqua, CMSO da Infracommerce, Alessandro Gil, vice presidente da Wake, Rodrigo Nasser, founding partner, itu partners & aster capital e Alejandro Vázquez, co-fundador e presidente da Nuvemshop, para debateram sobre o famigerado papel da loja física em tempos digitais.

Apesar das aparentes diferenças, as lojas digitais e as lojas físicas possuem um ponto em comum, segundo Dellacqua, a comodidade. Ao trazer tecnologia para o varejo físico, há uma busca de contemplar as facilidades das compras nos ambientes virtuais. Implementar novas comunicações e inovações é uma maneira de incrementar a experiência do consumidor.

Um exemplo é o WhatsApp. A facilidade de comunicação, com lojas, amigos e até mesmo para o trabalho, é uma das novas necessidades que os consumidores têm, não é possível mais construir um canal de comunicação com os clientes sem considerar uma das ferramentas mais utilizadas por eles.

A loja física, dentro de um shopping por exemplo, precisa considerar a ociosidade do usuário – que poderia estar em contato com amigos, familiares e outras lojas no Whatsapp –, mas está presente naquele ambiente e pode acabar comprando por causalidade.

Para o presidente da Nuvemshop, mesmo dentro das plataformas digitais, é importante manter o contato 1 a 1. “Precisamos garantir o vendedor dentro da ferramenta, pois os consumidores buscam por conversas humanas”. Além disso, as lojas físicas juntamente com o e-commerce constroem uma experiência única e mais poderosa para o usuário.

Entretanto, é necessário estar atento a intersecção de ambos os canais. “Ainda temos uma questão de processos. O WhatsApp é um canal de comunicação, mas é importante conectar a loja física ao e-commerce, juntando os vendedores e as informações dos consumidores em um único local”, resume o executivo.

Já Gil, apresenta uma nova perspectiva para a construção das relações entre marca e consumidor. Ao invés de investir na mentalidade de customer centric é preciso adotar o people centric, que tamém leva em consideração os vendedores. “No final, é gente vendendo produtos para gente”.

Retail Media é o futuro do e-commerce ou das lojas físicas?

De acordo com o presidente da Wake, a venda de publicidade é uma maneira de trabalhar com maiores margens para o varejo – que sempre precisa operar sob custos apertados. Apesar das expectativas positivas, Alessandro ressalta que as empresas, para melhor utilização das estratégias de mídia, precisam investir em compreender profundamente sua audiência.

Felipe ainda complementa: “cada vez mais a mídia está cara, o custo do clique cresce mais do que a inflação, então, conhecer a audiência traz maior receita e mais profundidade sobre os comportamentos do consumidor e sobre as demandas que ele cliente tem”.

Live commerce

O investimento no live commerce aparece como uma tendência para muitas marcas. Cada um dos executivos traz uma visão diferente sobre o palpel dessa nova maneira de vender. De maneira geral, esta nova ferramenta possbilida que as empresas direcionam um maior holofote para as lojas físicas por meio das plataformas digitais.

Vázquez detalha que as marcas que oferem a opção de pick-up in store estão criando novas experiências para os consumidores. Segundo o executivo, quando um cliente vai buscar um produto na loja física e entra em contato com o vendedor, este tem a capacidade de aumentar o life time value daquele consumidor.

“As lojas poderiam oferecer outros produtos por conveniência e, hoje em dia, isso é uma grande oportunidade para as empresas se diferenciarem”, resume o presidente da Nuvemshop.

Gil ainda complementa dizendo que é necessário a “individualização da experiência de cada loja”.

O CMSO da Infracommerce ainda aproveita e detalha a importância da localização durante o live commerce. “A praça, promoção e o preço estão segmentados no live commerce; você está dentro de um canal que o cliente já está e consegue apontar geograficamente aonde esse produto está”.

O papel do pix

Muitos e-commerces e lojas físicas foram transformados pelo papel do pix nos metódos de pagamento. Alejandro explica que “em termos de experiência melhorou muito e no mundo físico isso é implementado de uma maneira muito simples”.

Porém, para Dellacqua, o pix enquanto experiência ainda não está no nível adequado. Em termos de rentabilidade foi uma verdadeira sensação, porém, como experiência ele ainda se baseia em um antigo formato de débito.

“Há uma revolução muito grande para se tornar uma experiência dominante. Ainda existe a necessidade de introduzir o parcelamento ou crédito, há o atrito da experiência e a funcionalidade do pix offline”.

Conselhos para um futuro próximo

Para fechar o painel, o conselho que fica é o investimento em tecnologia. Gil afirma que a recorrência é o novo ouro para os varejistas e as novas funcionalidades precisam acompanhar esse demanda do varejo.

Alessandro aconselha: “não fiquem com medo da tecnologia”.

E finalizando, Alejandro explica que “o online vai continuar crescendo, mas isso não significa que o físico está morrendo; o varejo vai continuar crescendo, ambos se complementam. Em primeiro lugar, olhem para os clientes e quem vai ser o consumidor do futuro, usem as tecnologias para ajudar a compreender o cliente”.

Fonte: “Congresso Digitalização do Varejo 2024: comércio vai crescer, mas lojas físicas e virtuais devem trabalhar juntas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Com audiência de 35 milhões de visitantes, Assaí lança estratégia de retail media

A unidade da Vila Maria, na zona norte da capital, foi a escolhida para iniciar as novas operações de marketing digital.

Com 35 milhões de visitantes mensais, o Assaí Atacadista coloca essa audiência no centro da estratégia de retail media da empresa, lançada em março deste ano.

Por estar no segmento favorito para a compra de alimentos e com salões de vendas que podem atingir até 10 mil m², o Assaí passa a oferecer novos formatos de mídia para agências e anunciantes interessados em aumentar a conversão de suas marcas, entre eles, o retail media, lançado para a unidade Vila Maria, na capital paulista.

A loja recebeu a instalação de painéis digitais no topo dos corredores de produtos. Cada loja conta com 13 desses espaços, posicionados estrategicamente para garantir visibilidade aos clientes. Logo abaixo das telas, ficam as principais ofertas vigentes. Esses novos pontos são totalmente personalizáveis para os parceiros comerciais.

Ativação inédita no Assaí Anhanguera

Atrelada à sazonalidade da Páscoa, o Assaí Anhanguera, na zona oeste da capital, realizou ativação inédita em parceria com Lacta e BIS, marcas da Mondelez. A instalação de um pórtico de led na entrada da loja cobriu todo o espaço, despertando a curiosidade de quem chegava logo ao entrar. A unidade recebeu um estande dos chocolates, a poucos passos do pórtico, aumentando a visibilidade dos produtos da empresa parceira.

O pórtico digital se tornou um dos novos formatos dentro da estratégia de retail media da rede atacadista. Após ser impactado pela ação, o cliente foi direcionado a um estande da marca parceira visando a conversão da compra.

“Quando falamos de retail media, é essencial considerar a audiência e a capacidade de conversão do espaço. Precisamos despertar o interesse do cliente e garantir que o produto esteja disponível no mesmo momento. Com o tamanho de nossas lojas, temos a vantagem natural de oferecer espaços que podem ser utilizados para várias ações e totalmente personalizados”, comenta Jonatas Calábria, gerente de Trade Marketing do Assaí Atacadista.

Números do atacarejo

Segundo o Assaí, desenvolver o trabalho de retail media foi um caminho natural diante do crescimento do formato de atacarejo no Brasil. Dados fornecidos pelo grupo apontam que, em 2023, um em cada quatro domicílios compram em uma das mais de 290 lojas do Assaí Atacadista.

“Isso tem feito as marcas olharem com mais atenção às nossas possibilidades de ativação, afinal, é onde está o consumidor, aprimorando o diálogo e nos desafiando a testar diferentes formatos de anúncios”, comenta Calábria.

Nos últimos três anos, a companhia abriu 115 lojas. A expansão rápida, segundo o grupo, foi possível devido às aquisições de pontos de venda (PDV) de uma rede de hipermercados e que permitiu ao Assaí entrar em regiões mais centrais de grandes centros urbanos e em pontos irreplicáveis por meio da expansão orgânica, aproximando-se das classes A e B.

A partir deste ano, o foco se volta para explorar e potencializar esses novos pontos. “Assim, ganhamos não apenas no relacionamento e na consolidação de parcerias com anunciantes, mas trazemos uma nova forma de rentabilizar os espaços de nossas lojas”, completa.

Varejo físico com oportunidade para parceiros

O executivo conta que há várias oportunidades de ativação em uma das lojas Assaí, as quais começam a partir do momento em que o cliente entra no estacionamento até a hora de passar pelo caixa de pagamento.

Pela própria natureza do atacarejo, 45% do público da rede é de clientes jurídicos, como comerciantes do varejo alimentar. Essa audiência segmentada permite aos anunciantes encontrar um canal assertivo de comunicação com essa clientela.

No modelo de mídia OOH (out of home), a marca Assaí divide o espaço com parceiros comerciais, direcionando o cliente tanto para o produto quanto para o ponto de venda onde poderá ser encontrado. No universo digital, a estratégia consiste em conectar as ativações de retail media ao modelo fígital adotado pela rede, que combina a experiência da loja física com a facilidade do ambiente digital.

Com mais de 12 milhões de clientes cadastrados, em 8 meses de operação, o aplicativo Meu Assaí é capaz de oferecer ofertas customizadas com base na geolocalização e no perfil de consumo. Os bons resultados levaram o aplicativo a ser um dos cinco varejistas com maior crescimento de downloads no Brasil.

“Acreditamos que as lojas físicas estão cada vez mais integradas ao ambiente digital, e a instalação de pórticos, totens e TVs promove uma interação mais eficiente entre a indústria e os clientes. Além disso, com o conhecimento do perfil de nossos clientes, podemos propor ações assertivas com nossos fornecedores, agregando valor às marcas e proporcionando uma experiência de compra mais satisfatória. Para isso, a visibilidade e a conversão são as palavras-chave”, conclui Jonatas Calábria.

Fonte: “Com audiência de 35 milhões de visitantes, Assaí lança estratégia de retail media – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

E-Commerce: também somos mídia!

Foi-se o tempo em que as empresas veiculavam apenas campanhas publicitárias. Hoje, as marcas estão se tornando verdadeiros veículos de comunicação. A transformação digital é uma realidade poderosa que está redefinindo o cenário do varejo. E a ascensão do retail media é uma prova disso!

Estamos vivenciando uma era em que as plataformas de retail media e o trade marketing digital estão revolucionando a forma como as marcas se comunicam e convertem clientes.

Seguindo a tendência do “Também Somos Mídia”, vemos como as marcas estão aproveitando as oportunidades oferecidas pela tecnologia para se conectarem diretamente com seu público-alvo.

É interessante ver como as estratégias de marketing digital estão evoluindo, oferecendo às marcas uma maneira mais eficaz e personalizada de alcançar os consumidores.

Um estudo da McKinsey, por exemplo, revela que anunciantes estão também usando retail media para ativar considerações e construção de marca, o que é um dado surpreendente.

Segundo a McKinsey, as campanhas de construção de marca são tão importantes para os anunciantes quanto o marketing de performance ao investir nas chamadas redes de mídia de varejo (RMN – Retail Media Networks).

Os resultados da pesquisa indicam que 84% dos investimentos serão novos líquidos (incrementais), com os 16% restantes provenientes de orçamentos de compradores e marketing comercial (verbas cooperadas).

E os marketplaces se destacam. Um exemplo é o TikTok, que se tornou a mais nova ferramenta de busca, da Gen Z, que usam a plataforma como fonte de pesquisa para receitas, trends e tendências.

Estudos feitos pela própria rede social descobriram que 40% dos jovens não vão à ferramenta de busca do Google quando procuram, por exemplo, um lugar para almoçar. Na verdade, eles recorrem ao TikTok.

Com 775 milhões de usuários ativos e 3 bilhões de downloads, o TikTok é a terceira rede social mais espalhada pelo mundo, e vem usando essa influência como plataforma de mídia cada vez mais acessada.

Estamos testemunhando uma verdadeira revolução na forma como o varejo é conduzido, e ainda vamos ver cada vez mais como essa transformação continuará a moldar o futuro do setor.

Fonte; “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-tambem-somos-midia”

 

 

Download

Geração Z: o poder da comunicação digital para promover conexões e influenciar seus hábitos de consumo

Basicamente, é a geração composta por pessoas entre 10 e 25 anos, hoje, ⅓ da população mundial, que se caracteriza pela forte influência da comunicação digital em seus hábitos de consumo.

Porém, segundo o estudo Uniquely GenZ, realizado pelo IBM Institute for Business Value, 67% dos entrevistados desta geração preferem fazer suas compras em lojas físicas, reforçando a importância da integração da comunicação dos diferentes ambientes de venda nas ações de marketing e relacionamento das marcas e serviços.

Assim, podemos considerar que esse perfil de consumidor, definido como essencialmente tecnológico, faz parte de um público ativo em relação à convivência urbana e social, hábito que também se reflete nas suas preferências de consumo que incluem o contato humano, a experiência do ambiente de vendas, a oportunidade da comparação física dos produtos e a aquisição imediata sem os custos e trâmites envolvidos na compra online.

Essa busca por inovação na dinâmica de compras encontra, na digitalização da comunicação no ponto de venda físico, um poderoso canal de relacionamento para atender a essas expectativas de conexão e apelo tecnológico.

Hoje, isso é possível com o uso inteligente de dados que alinham os conteúdos das diferentes plataformas de venda com as ferramentas digitais do PDV para oferecer uma experiência completa de compras e aumentar, significativamente, o incremento de vendas e a geração de receita publicitária na loja física.

A interatividade dos painéis de LED com as plataformas preferidas por esses consumidores, como YouTube, Instagram e TikTok, já é uma realidade para personalizar e promover experiências interativas e sensoriais que se destacam entre as preferências da Geração Z, por meio de novas tecnologias, formatos e conteúdos mais adequados ao seu perfil.

Essa geração, que define o consumo “fígital” ao buscar as melhores oportunidades nos diferentes ambientes de venda disponíveis, pode encontrar no varejo físico os estímulos necessários para o engajamento e a decisão na sua jornada de compras, atendendo seu objetivo de ser não apenas um coadjuvante nas relações com as marcas, mas, sim, um consumidor que busca entendimento e opções para suas necessidades pessoais.

Para se obter essa conexão mais direcionada e eficaz, o ponto de venda físico tem que receber atenção no planejamento das ações de omnicanalidade e de Retail Media direcionadas para essa geração, procedimento fundamental para conhecer seus hábitos de consumo e desenvolver campanhas mais assertivas e com maior potencial de conversão.

Estrategicamente, a Geração Z, público que deve definir o perfil e tendências de consumo para os próximos anos, não é complexa ou inatingível como muitas vezes nos levam a acreditar.

Com planejamento adequado e as diversas possibilidades da tecnologia, o varejo físico pode encontrar soluções para estabelecer relações e conquistar esses novos e potenciais consumidores, bastando pensar o futuro agora, diferenciar-se da concorrência e ganhar competitividade.

Fonte: “Geração Z: o poder da comunicação digital para promover conexões e influenciar seus hábitos de consumo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Download

Vertical de retail media da Privalia cai no gosto das marcas e garante recorrência acima de 50%

O objetivo é alcançar o faturamento de R$ 10 milhões em 2024, sendo uma das avenidas de crescimento da companhia.

Os primeiros meses de atuação do Privalia ADs, a nova fase de negócios da empresa focada em retail media, garantiu resultados expressivos aos anunciantes. Como consequência, mais da metade das marcas anunciaram no Privalia ADs mais de uma vez desde seu lançamento no final de 2023. Estruturado a partir da estratégia full service, que traz soluções completas para conectar marcas aos consumidores, a nova unidade é a solução digital para os anunciantes se comunicarem assertivamente com mais 19 milhões de usuários cadastrados e uma base altamente engajada em compras.

Entre outros resultados, a companhia destaca o alcance de mais de 50% da taxa de ocupação do inventário disponível e CTR (número de cliques sobre o anúncio dividido pelo número de visualizações) 85% superior aos benchmarks, refletindo o comportamento do consumidor dentro da plataforma, que navega 100% logado e em busca de oportunidades.

Segundo a Privalia, o objetivo, agora, é estabelecer a frente de negócio como opção diferenciada no ecossistema de publicidade. “Todo o nosso tráfego é orgânico, não competimos em espaço e palavras com as marcas. Além disso, pessoas navegam por meio de um cadastro na Privalia e, por esse motivo, sabemos exatamente quem elas são e qual seu comportamento. Este é um diferencial expressivo para marcas de todos os portes”, afirma Karina Bernardo, que assumiu como head do Privalia Ads em janeiro.

Ainda de acordo com a empresa, a sua base de clientes entra no site ou app é adquirir produtos e serviços para aproveitar as ofertas. “Nosso público é shopper. O cliente entra em nosso site ou aplicativo para checar a oportunidade do momento, ou seja, nosso nível de dispersão é muito baixo. O consumidor ‘passeia’ em nossa plataforma em média por 7 minutos, um engajamento altíssimo e fiel”, diz Karina.

Desde a entrada no mercado ads, foram entregues mais de 500 milhões em impressões para 28 marcas diferentes, sendo 16 delas parceiras da plataforma e outras 12 estrearam na Privalia via retail media. Entre os formatos de mídia oferecidos estão: posições na vitrine, push, e-mail marketing, banners na busca, produção das campanhas, entre outros que são desenvolvidos de forma customizada, de acordo com a necessidade de cada cliente.

O Privalia ADs estima alcançar o faturamento de R$ 10 milhões em 2024 com o retail media, sendo uma das avenidas de crescimento da companhia.

Além disso, a empresa aposta também no reforço de seu digital factory, frente de negócio que oferece produção de conteúdo, fotos e vídeos para e-commerce. A empresa montou 17 estúdios na sede em São Paulo e equipou-os com equipamentos de ponta.

O modelo, já consolidado na Europa pelo Grupo Veepee, do qual a empresa faz parte, é uma iniciativa inédita no Brasil. “Queremos cada vez mais ser aliados das estratégias digitais dos clientes. Esta composição de Ads + digital factory é algo realmente único para o nosso mercado. Conseguimos atender grandes volumes com agilidade e qualidade de entrega.” destaca Mayra Piccolo, gerente de produção da Privalia.

Cadastros únicos

A Privalia possui uma base de 19,6 milhões de usuários cadastrados e pretende atingir 23 milhões até 2026. Pertencente ao grupo Veepee, líder no mercado de e-commerce europeu e presente em 10 países, a Privalia Brasil é a única operação fora da Europa, e atua em diversas categorias como moda, calçados, acessórios, esportes, beleza, kids, pets, bebidas & gastronomia, eletrônicos, casa e viagens.

Ao todo, possui 600 marcas parceiras e mais de 500 mil visitantes diários no app e no site. Em 15 anos de funcionamento, vendeu cerca de 123  milhões de produtos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/03/2024/noticias-varejo/vertical-de-retail-media-da-privalia-cai-no-gosto-das-marcas-e-garante-recorrencia-acima-de-50/”

Download

Com retail media, ‘vitrines vivas’ transformam varejo estático

Nos últimos anos, o varejo tem testemunhado transformações significativas impulsionadas pela tecnologia e pela mudança nas preferências dos consumidores. Dessa vez, o setor está voltando sua atenção ao conceito de retail media, que se refere à prática de marcas pagarem por espaço publicitário dentro dos ambientes de varejo físico ou digital.

A tendência pode incluir anúncios em sites de e-commerce, aplicativos de compras, redes sociais voltadas para compras, telas digitais em lojas físicas e muito mais. Objetivamente, trata-se de capitalizar os momentos-chave de decisão de compra do consumidor, fornecendo conteúdo relevante e direcionado no momento certo.

O tema inspirou a palestra “Retail Media: as estratégias da Mercado&Consumo para estar na vanguarda dessa tendência”, com Célio Martinez, CEO da MERCADO&CONSUMO, e Elaine Dias, diretora de Marketing da The LED. Os executivos discutiram a tendência nesta quarta-feira, 6, durante a Abrin, considerada a maior feira de negócios de brinquedos da América Latina.

“Nós entendemos que a evolução do cliente significa a evolução do ponto de contato. Se temos a possibilidade de aquisição do consumidor, precisamos ter o digital para atrair a atenção em todos os pontos. É mais do que uma estratégia de marketing, é a conversão em tempo real”, afirma Martinez.

Elaine Dias explicou sobre o potencial do retail media ao falar sobre a Sephora, que adotou a tecnologia da The LED em todas as suas 23 unidades brasileiras. Com o LED nas vitrines e atrás do caixa da loja, os consumidores aumentaram sua interação com as promoções e programas que passavam na tela.

“Há filas de espera de marcas querendo anunciar no painel atrás do caixa, que é um excelente lugar para trabalhar a segunda e a terceira jornada de consumo. Além de exibir a comunicação dos fabricantes, é possível divulgar promoções e planos de fidelidade. Imaginem uma vitrine física com quatro produtos. Quantos eu posso exibir em um LED? Esse é o conceito de digitalizar o ponto de venda”, Elaine explica.

Múltiplas possibilidades

Para os varejistas, o retail media pode representar uma nova fonte de receita a partir da monetização do seu espaço digital ou físico. Para as marcas, a solução oferece a oportunidade de direcionar sua mensagem para os consumidores  durante o processo de compra, aumentando as chances de conversão.

“Quando pensamos no varejo, imaginamos o produto estático na frente da loja. Esse modelo não atrai mais o consumidor. Com vitrines vivas, a indústria injeta dinheiro no ponto de venda, que se torna cada vez mais envolvente”, finaliza Célio.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/07/03/2024/inovacao/com-retail-media-vitrines-vivas-transformam-varejo-estatico/”

Download

IA generativa vai reduzir em 25% o uso de buscadores até 2026

De acordo com o Gartner, até 2026, o uso de buscadores tradicionais como Google, Bing e Yahoo! deve reduzir em até 25%, e naturalmente haverá perda significativa de market share de publicidade nessas plataformas (vale lembrar que a migração da verba de publicidade para o varejo, no movimento de retail media, está cada vez maior).

O motivo da queda será o avanço da utilização de chatbots, agentes e assistentes virtuais com inteligência artificial para a realização de pesquisas. O crescimento dessas novas soluções será acelerado pela IA generativa, que está começando a se tornar uma substituta dos motores de busca..

O Gartner prevê ainda que essa transição deve forçar marcas e empresas a repensarem suas estratégias de canais e marketing. Outros movimentos que devem puxar o consumo de busca via chatbots e agentes virtuais são:

Redução do custo de produção de conteúdo: impactará o preço nas estratégias de palavras-chave dos buscadores;

Algoritmos priorizando a qualidade: os algoritmos dos buscadores vão focar mais na qualidade do conteúdo para compensar o grande volume de conteúdos feitos com IA;

Conteúdo diferenciado por parte das empresas: as empresas vão precisar de produtos e conteúdos alinhados e de qualidade, únicos, para se aproximar dos seus consumidores, o que dependerá de expertise, experiência, autoridade e confiabilidade.

A identificação com marca d’agua em conteúdos feitos por IA também deve ter um papel relevante na forma como os buscadores devem exibir esses conteúdos nas pesquisas.

Previsão para 2028: o Gartner previu anteriormente que “o tráfego de busca orgânica diminuiria em 50% ou mais à medida que os consumidores adotassem a busca impulsionada por IA gerativa.” Isso foi baseado, em parte, em descobertas de uma pesquisa (de 299 consumidores em agosto de 2023) que encontrou:

  • 79% dos respondentes esperavam usar a busca aprimorada por IA dentro do próximo ano.
  • 70% dos consumidores tinham pelo menos alguma confiança nos resultados da busca gerados por IA. Para essa previsão, a Gartner aconselhou as marcas a se prepararem para a disrupção devido à busca baseada em IA.

Fonte: “IA generativa vai reduzir em 25% o uso de buscadores até 2026 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Retail media x foodservice media

Para todos ficarmos na mesma página, retail media é um termo em inglês que pode ser traduzido simplesmente como “mídia de varejo”, mas eu prefiro estratégia de marketing aplicada à mídia de varejo.

Assim, ela é a estratégia que direciona como as marcas podem anunciar produtos e serviços em plataformas de varejistas, tanto físicas quanto online, através de banners, vídeos, anúncios em mídia social até mesmo displays físicos ou digitais em pontos de vendas. A proposta de ações pode partir do varejista ou das marcas.

O grande objetivo é sempre a conversão, porém, o maior valor está no compartilhamento de dados entre as partes, permitindo que haja evolução na assertividade das ações, e, claro, mais vendas.

E por que esse tema se tornou destaque na NRF, se o modelo de retail media vem se desenvolvendo desde os anos 90? Porque a evolução do acesso digital e a sedimentação do comportamento de compra pelos canais digitais cresceram nas últimas três décadas, tornando o assunto mais maduro e estruturado.

Pesquisas indicam que 97% dos brasileiros pesquisam online, mesmo se estiverem fazendo uma compra em loja física, portanto, os canais digitais são extremamente importantes para a exposição das marcas. Mas acho que isso todos nós já sabíamos, não é?

O fato é que existe um movimento pendular de varejo que constrói e destrói valor sobre a importância das lojas físicas. E, nesse momento, estamos na ponta em que discutimos o valor da loja física. Assim, elas passam a ganhar destaque. Portanto, a discussão de retail media avança do tráfego digital para o físico.

Apresentação de cases, debates etc vieram de grandes varejistas como o Walmart, que destacou a importância da ativação física e digital integrada da Target, reforçando que o retail media precisa levar em consideração a experiência do cliente para ser efetiva; da Amazon, com toda sua potência em big data entregando ofertas personalizadas para clientes; do Carrefour, ilustrando seu modelo de mídia proprietária com olhar de longo prazo; e da brasileira Magalu, destancando o retail media como complemento à sua estratégia omnichannel.

E, felizmente, tivemos um painel com a 7-Eleven, que nos permitiu fazer importantes paralelos para a realidade do foodservice. A marca é pioneira no uso de retail media e hoje poder ser considerada um grande lab de informação.

Os principais canais da 7-Eleven com o seu consumidor são: aplicativo próprio, que permite compras antecipadas ou compras e pagamentos dentro da própria loja; website, com as funções normais de achar loja, fazer pedidos delivery, consultar produtos etc.; e a loja física.

As mídias sociais e o programa de fidelidade têm papel transversal: as mídias promovem interação, conexão e desejo. Já o programa de fidelidade passa por aprimoramentos, tudo para cumprir sua ambição é ser líder em retail media.

Para que as lojas não sejam exclusivamente caixas de concreto com displays de produtos, a empresa investe em mais tecnologias, especialmente Inteligência Artificial e machine learning para conhecer ainda melhor o seu cliente e reduzir o atrito no momento de compra. O conceito 7-Eleven Now está sendo testado em algumas lojas e é similar ao modelo Amazon Go, mais um passo importante.

Todas as ações na 7-Eleven são metrificadas, permitindo que as marcas parceiras se beneficiem para ampliar ações em outros canais em que atuam. Os lançamentos de produtos em colaboração são sempre de grande sucesso pelo grau de assertividade. O delivery está em 95% das lojas e o grande esforço é pro-personalização.

No foodservice brasileiro cabem reflexões sobre a agilidade para estruturação das estratégias de retail media, considerando: maturidade digital do negócio, real capacidade para capturar, analisar e agir sobre os dados e como implementá-lo em uma loja de forma a agregar valor à experiência do cliente, e não impactar negativamente.

Retail media não pode ser miniaturizado a displays, painéis e outros tipos de tela. O mais importante é que para gerar impacto e ser atraente para marcas estarem conosco nessa jornada é a escala. Somente nos Estados Unidos, a 7-Eleven tem mais de 10 mil lojas, em um total de 70 mil espalhadas pelo mundo em 17 países.

Se o seu negócio de foodservice não tem os pré-requisitos, não vale parar tudo e mergulhar no tema. Primeiro, seja o melhor no básico, lembrando que é um básico perfeito e em um alto nível de sofisticação da gestão, integrando o digital, com uma experiência excelente para o cliente. Senão, será gasto de energia, desperdício de foco e mais um motivo para reclamar que “a grande indústria” não dá atenção aos operadores.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/20/02/2024/artigos/retail-media-x-foodservice-media/”

Download

A estratégia da Allos para ser player relevante no mercado brasileiro de retail media

Retail media networks (redes de mídia de varejo) são um tipo de plataforma de publicidade que permitem que os varejistas vendam espaço em suas lojas e canais digitais para outras marcas. A popularidade desse meio é crescente, já que oferece contato direto com uma audiência segmentada, em ambiente que favorece o consumo imediato.

Em todo o mundo, a diluição da audiência, antes concentrada nas mídias tradicionais; o alto custo do marketing digital e a grande frequência de consumidores em lojas e sites de varejistas tornam o retail media um assunto quente. Não é à toa que grandes anunciantes têm migrado verbas significativas para esse canal.

Pesquisa da Kantar sobre mídia exterior (no jargão publicitário é usada a sigla OOH, de Out Of Home), divulgada no final do ano passado, mostrou que 89% dos brasileiros prestam atenção em anúncios fora de casa.

Boa parte dessa interação (72%, para ser mais exato) acontece em estabelecimentos como supermercados, academias e shopping centers. Como consequência, a mídia OOH, em 2022, ficou com 10,3% do bolo da publicidade nacional, atrás apenas da TV aberta (41,7%) e da internet (35,7%).

Não é de hoje que os shopping centers buscam aumentar a participação nessas receitas de mídia, vendendo telas para propaganda de lojistas e anunciantes externos. Porém, sempre houve muita dificuldade para alcançar verbas grandes.

As agências de publicidade e promocionais acham complicado negociar com diversos shoppings, espalhados pelo País, para alcançar a abrangência necessária para, por exemplo, uma campanha de lançamento de produto. Neste cenário, grandes redes de shoppings levam alguma vantagem, por oferecerem capilaridade e bom portfolio.

É o caso da Allos, maior rede de shoppings do Brasil, que tem se estruturado para ser um player relevante de retail media. Ela atua no mercado por meio da Helloo, empresa de OOH adquirida pela brMalls em setembro de 2021.

Com a integração entre Aliansce Sonae e brMalls, que resultou na criação da Allos, em 2022, a parceria da Aliansce com Eletromídia foi descontinuada. Assim, a Helloo assumiu a comercialização de mídia em todos os 58 shoppings da nova companhia, além dos outros 40 centros comerciais brasileiros para os quais presta serviços.

Porém, para entrar no jogo pesado do retail media e abocanhar uma fatia considerável desse bolo, não basta contar com muitas telas em bons shoppings. O segredo da Allos é outro.

“Não vendemos telas. Vendemos solução para a dor dos anunciantes”, explica Rafael Saito, diretor Comercial da Helloo. Pode parecer papo de vendedor. Mas não é. Saito está se referindo à sinergia entre publicidade, ações promocionais e a rica base de dados dos clientes, em construção pela Allos.

Pense em um segmento como calçados. A Helloo sabe o ticket médio em cada região onde atua, qual a recorrência de compra, datas preferidas de consumo, em quais locais a cliente compra mais, entre outras informações.  “Conhecemos em detalhe o comportamento da audiência: sabemos o que ela compra, onde, quando e quanto consome”, afirma Saito. Segundo ele, é possível extrapolar esses dados para também em shoppings não administrados pela Allos.

Toda essa inteligência tem atraído agências e anunciantes de porte. No ano passado, 58% das receitas da Helloo vieram de clientes externos e 42%, de lojistas dos shoppings. Em 2019, a proporção era inversa. Saito percebe uma mudança no direcionamento das estratégias dos anunciantes, que, somada à evolução no formato de venda de mídia nos malls, tem produzido bons resultados. Não somente na comercialização de telas, como também em ações de ativação de marca no mall ou benefícios para os clientes no programa de relacionamento dos shoppings.

Um bom exemplo disso foi a ação de Vanish, no Shopping Eldorado, em janeiro deste ano. Para marcar a volta às aulas, a Vanish construiu uma estação de brincadeiras para explicar como famílias e estudantes podem usar o produto na limpeza e manutenção dos uniformes escolares ao longo do ano.

A tendência é de que atividades como essa se multipliquem, passando a compor o calendário promocional dos shoppings. Isso possibilitaria que os recursos do fundo de promoção fossem destinados a projetos mais estratégicos.

De um lado, as receitas de parceiros de mídia caminham rápido para corresponder a algo próximo de 2/3 do total. De outro, o trabalho da Helloo pode também ajudar a aumentar as vendas dos lojistas.

“Com base nos dados que possuímos, podemos entregar alto nível de informação para lojistas amadores, contribuindo para que vendam mais. Ou para franquias, fazendo com que as vendas dos seus franqueados cresçam”, explica Saito.

Você acredita que esses dados se restringem aos shoppings? Nada disso. Quando foi adquirida pela brMalls, quase 3 anos atrás, a Helloo já possuía uma importante base de telas instaladas em condomínios. “Na época, a gente imaginava que, se pudesse conversar com os moradores nas telas todos os dias, poderíamos contar o que estava acontecendo nos shoppings e levá-los para lá”, lembra Saito.

Hoje a estratégia é bem mais sofisticada. Analisando dados de celulares, a Helloo sabe, por exemplo, que 59% dos moradores do bairro da Mooca, em São Paulo, visitaram o Mooca Plaza Shopping, do portfolio da Allos, em agosto de 2023. Que 72% dessas pessoas foram exclusivamente nesse shopping; que 24% visitaram o mall duas vezes ou mais e que, nesse mês, o tempo gasto foi de 2h25 em cada visita – bem mais do que a média do setor.

O negócio de retail media da Allos, por meio da Helloo, se apoia na venda de telas (são cerca de 12 mil faces instaladas), brand experiences e insights para anunciantes e lojistas. Desses três pilares, são os insights os que tendem a evoluir mais rápido com a integração da Inteligência Artificial aos processos de análises de dados. As possibilidades são infinitas, de acordo com Saito. “O próximo passo é vender momentos, adaptando as mensagens a ocasiões de compra diferentes: semana ou final de semana, diurno ou noturno”.

A evolução do modelo de negócios da Allos passa por consolidar-se como uma plataforma que conecta quem quer comprar com quem quer vender. Nesse sentido, o projeto de retail media é fundamental. Não apenas para gerar novas receitas – no 3º trimestre de 2023, mídia representava 8% do NOI. Espera-se que esse percentual aumente no balanço do 4º trimestre, a ser divulgado dia 20 de março. Mas também para coletar e trabalhar dados, apoiar a viabilidade de lojistas menos estruturados, participar da transformação do calendário de marketing e atrair novos negócios para o ecossistema que Allos está criando.

Esse é um case importantíssimo para quem, de verdade, quer entender o futuro dos shopping centers. Quem viver, verá.

 Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/02/2024/artigos/a-estrategia-da-allos-para-ser-player-relevante-no-mercado-brasileiro-de-retail-media/”

Download