Relatório Setores do E-commerce – Conversion: Black Friday faz e-commerce registrar melhor tráfego de 2023

Como era esperado, a Black Friday fez o e-commerce brasileiro atingir seu melhor tráfego de 2023: foram 2,8 bilhões de acessos únicos, o que representou uma alta de 13,1% em comparação a outubro e que bateu, por 1%, o antigo desempenho mais relevante do ano, de janeiro, quando 2,77 bilhões de visitas foram registradas.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, é interessante observar como a data tem capacidade de modificar significativamente o padrão do tráfego do e-commerce brasileiro. “Ela reposiciona marcas, quando não setores inteiros, além de indicar tendências que podem permanecer nos meses seguintes e dar a tônica das plataformas”, observa.

O Mercado Livre cresceu 7% em tráfego, batendo a casa dos 364 milhões de acessos. A Amazon Brasil, melhor do que isso, teve alta de 12,5%, enquanto a Shopee melhorou seu patamar em 6,9%.

A Magalu, porém, teve a taxa mais expressiva: 20% de alta entre novembro e outubro, passando de cerca de 121 milhões de acessos para 146,2 milhões.

Confira o estudo da Conversion completo já disponível na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas ou direto pelo link: Relatório Setores do E-commerce no Brasil –Dezembro/Dados referentes a Novembro 2023

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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TikTok Shop cresce nos EUA com fórmula que Amazon e Meta não alcançaram

Em quatro meses com e-commerce no país, app chinês de vídeos consegue alto engajamento combinado de compras e rede social, o que Bezos e Zuckerberg também tentaram.

Bloomberg — No início deste ano, Scott McIntosh foi convidado a vender o suporte para telefone ou copos que comercializa no TikTok, o aplicativo de mídia social que atraiu 150 milhões de usuários nos EUA.

O TikTok ofereceu pagar pelo frete e cobrir descontos de até 30%, mesmo que pagasse o preço total a cada venda. Parecia bom demais para ser verdade, especialmente quando comparado às taxas que McIntosh paga para vender seus produtos na Amazon e no Walmart. Mas havia uma “pegadinha”: em troca, ele teria também que criar vídeos do produto -muitos e muitos vídeos – e postá-los na plataforma.

McIntosh ficou impressionado com os resultados.

Os vídeos que gravou dos suportes de celular de US$ 30 acumularam 50 milhões de visualizações, e os pedidos não param de chegar. Ele gerou um recorde de US$ 10.000 em vendas no dia seguinte à Cyber Monday, encomendou mais estoque para as festas e espera que o impulso continue em 2024.

“O TikTok basicamente está dando dinheiro para as pessoas comprarem”, disse McIntosh, um executivo de publicidade digital que iniciou o negócio de suportes de celular em sua garagem em Franklin, no Tennessee. “É algo novo e ainda tem um estigma em torno dele, mas é tão divertido que todos estão nele.”

Desde o início como um espaço para vídeos curtos e engraçados de dublagem, o TikTok emergiu como um incubador de tendências do consumidor, com milhões de pessoas experimentando roupas e analisando produtos.

O comércio eletrônico é um passo natural para o TikTok, que já abriu mercados online no Sudeste Asiático e no Reino Unido. Em setembro, a empresa lançou a versão dos Estados Unidos do TikTok Shop – um esforço para combinar a facilidade de compra na Amazon (AMZN) com a descoberta de produtos proporcionada por sites de mídia social como o Instagram.

É um objetivo que há muito tempo escapa aos incumbentes.

A Meta Platforms (META), de Mark Zuckerberg, não consegue fazer com que os usuários comprem muito no Facebook e no Instagram, que servem principalmente como outdoors digitais.

A Amazon tentou várias estratégias para persuadir os compradores a passearem e buscarem inspiração, incluindo tentativas desajeitadas de copiar o Home Shopping Network. Mas a maioria dos compradores procura um produto, compra e sai.

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O TikTok traz ativos consideráveis para seu esforço de comércio eletrônico.

O usuário médio do TikTok nos EUA passa 33 horas por mês no site, em comparação com 1,4 hora na Amazon, de acordo com medições da Data.ai do uso de aplicativos em dispositivos Android. Em novembro, que incluiu a Black Friday e a Cyber Monday, mais de 5 milhões de novos clientes compraram alguma coisa, segundo um porta-voz do TikTok.

É uma estreia impressionante, mas a Amazon não precisa entrar em pânico ainda.

Para começar, muitos compradores veem algo no TikTok e depois o compram em outro lugar. Muitas vezes, esse outro lugar é a Amazon, que em muitos casos se beneficia não apenas da venda mas das taxas que cobra dos comerciantes para armazenar e enviar seus pedidos.

O TikTok é um aplicativo envolvente, mas a Amazon tem 173 milhões de assinantes Prime nos EUA em três de quatro domicílios, segundo a Consumer Intelligence Research Partners, e esses clientes têm se mostrado incrivelmente leais ao longo dos anos.

Além disso, os compradores da Amazon geralmente recebem suas compras em dois dias ou menos, enquanto os pedidos do TikTok podem levar uma semana ou mais para chegar.

Um porta-voz da Amazon disse que o varejista online continua inovando com soluções como vídeos e fotos de compras para atender às demandas mais recentes do consumidor.

“O que era verdade quando a Amazon foi fundada continua verdadeiro hoje: os clientes querem um sortimento amplo, preços baixos e entrega rápida”, disse a empresa em um comunicado por e-mail.

Momento histórico

A expansão nos EUA do TikTok já atraiu a atenção de políticos e reguladores, que se preocupam com a crescente influência da empresa sobre sua audiência.

Como o TikTok é de propriedade da gigante chinesa de tecnologia ByteDance, autoridades governamentais dizem que poderia compartilhar dados com Pequim – algo que a empresa insiste que não faz. Agora, o TikTok coleta informações sobre os hábitos de mídia social e compras dos usuários.

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O TikTok lançou sua loja virtual nos EUA em um momento potencialmente auspicioso.

Nesta época de festas de fim cde ano, a holiday season, que começa antes da Black Friday e vai até o Natal, as compras via celular devem ultrapassar o comércio eletrônico em desktop nos EUA pela primeira vez, uma vantagem para um site que a maioria dos usuários acessa via smartphone.

Os americanos estão cada vez mais confortáveis comprando em aplicativos de comércio eletrônico chineses, incluindo o popular site de moda Shein e o Temu, da PDD Holdings, que “explodiu” desde a veiculação de um comercial no Super Bowl em fevereiro passado.

Enquanto isso, embora a Amazon seja de longe o player dominante no comércio eletrônico, sua participação de mercado nos EUA estagnou em cerca de 38%, o que dá aos concorrentes uma abertura para atrair clientes e prejudicar seu crescimento.

Em um sinal de quão a sério a Amazon está levando o TikTok, a empresa fundada por Jeff Bezos fez acordos com Pinterest, Meta e Snapchat que permitem que seus usuários comprem produtos via anúncios da Amazon sem sair dos aplicativos.

“As festas são uma oportunidade para o TikTok mostrar que tem permanência e para compelir mais comerciantes a aderir”, disse Jenny Woo, co-CEO da Ghost Agency, que ajuda marcas a desenvolver campanhas de publicidade em mídias sociais.

Para os não iniciados, fazer compras no TikTok pode parecer uma experiência um tanto caótica.

Na guia de compras designada, os usuários podem pesquisar ou rolar uma corrente interminável de produtos sem menções óbvias de marcas. Produtos de grife às vezes são inseridos entre produtos baratos ou potencialmente falsificados.

A mercadoria aparece em trechos de vídeo, geralmente apresentando uma demonstração – alguém limpando uma banheira com uma escova elétrica, por exemplo, ou iluminando um quarto com uma lanterna recarregável.

Posts para compra também aparecem enquanto os usuários assistem ao feed regular de vídeos, que passaram por curadoria para mostrar tópicos de interesse. Alguém que gosta de assistir a mecânicos trabalhando em carros pode ver um vídeo com a tag de um conjunto de ferramentas como chaves mecânicas; um aficcionado por beleza pode ver um conteúdo com tag de sombras para olho.

No quintal da Amazon

Em entrevistas, clientes do TikTok dizem que os algoritmos do site têm uma habilidade incrível para adivinhar o que eles querem. Alguns comparam o TikTok Shop a uma feira ou mercado de artesanato digital, uma experiência de compra que não encontram na Amazon ou mesmo na Etsy.

Carmel DeAmicis, 35 anos, fez sua primeira compra no TikTok em novembro, depois de assistir a vídeos no aplicativo por anos. Ela comprou dois tops por menos de US$ 10 cada um e ficou surpresa com a facilidade da transação.

A treinadora de escrita de São Francisco se vê mais propensa a fazer compras por impulso no TikTok, pois vê produtos recomendados por pessoas em quem confia e pode avaliar como as roupas ficam em mulheres com figuras diferentes.

Na Amazon, ela geralmente ignora os anúncios e as recomendações, compra o que veio buscar e segue em frente. “Com o TikTok, eu sou sugada”, disse ela. “É muito perigoso para minha conta bancária.”

Patricia Jones, de 38 anos, de Indianápolis, que comprou utensílios de cozinha, cílios postiços, gloss labial e um maiô no TikTok, ecoou DeAmicis. “É como uma baby Amazon, e eles estão dominando”, disse ela. “Sua tecnologia parece simplesmente saber o que você compraria. Ela te suga.”

Gigantes de consumo começam a aderir

Até agora, o TikTok atraiu principalmente marcas menores que vendem produtos baratos que os compradores da Geração Z podem pagar facilmente. Mas grandes nomes também estão se aventurando no site.

A gigante de alimentos Mondelez International está nas “fases iniciais de teste” da demanda por Oreos e Sour Patch para crianças.

A Benefit Cosmetics, de propriedade do titã do luxo LVMH, lançou sua nova máscara Fan Fest no TikTok em julho com uma transmissão ao vivo de 24 horas e vendeu mais de 40.000 tubos desde então. “É como um foguete, estamos apenas tentando acompanhar a demanda”, disse Toto Haba, vice-presidente sênior de marketing omni-global da Benefit.

Desafios e riscos para o TikTok Shop

Para realmente competir com a Amazon em seu próprio território, porém, o TikTok precisará persuadir muitos mais comerciantes a se inscreverem e depois mantê-los lá.

Por enquanto, o TikTok está basicamente comprando a lealdade deles subsidiando descontos e frete. Isso não pode durar para sempre.

O TikTok também terá que ter cuidado para não alienar os usuários, muitos dos quais aparecem para se entreter, e não para serem bombardeados com publicidade de produtos.

Apenas em novembro, segundo o porta-voz da empresa, 150 mil criadores e vendedores de produtos postaram conteúdo para compra. O TikTok Shop está oficialmente aberto há menos de quatro meses, e os usuários já estão reclamando. Alguns estão compartilhando tutoriais que explicam como os usuários podem bloquear postagens com a hashtag #tiktokshop.

“Alguém mais está completamente cansado de sua página ‘For You’ ser apenas anúncios da TikTok Shop?”, perguntou o usuário shopska4 em um vídeo com mais de 50.000 visualizações. “Eu não entro lá para comprar coisas no TikTok – eu entro aqui para assistir vídeos engraçados antes de dormir. Isso tomou completamente conta dos meus vídeos.”

‘https://www.bloomberglinea.com.br/tech/tiktok-shop-cresce-nos-eua-com-formula-que-amazon-e-meta-nao-alcancaram/?utm_source=piano&utm_medium=email&utm_campaign=28909&source=piano-newsletter-br&pnespid=rLlhEThNK61Gx.jR9ijuH8jUoA_vX4V_IeO2zuxqskBmDHqYvHXHkDVuAKB4D_TvkLBZP4gcbQ

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‘Natal de A a Z’: a celebração da Amazon no Brasil

Ação da Amazon Brasil conta com lista de presentes com ofertas, uma exposição interativa, e vagões do metrô decorados para as festas.

Passada a Black Friday, os consumidores e o mercado voltam sua atenção às festas de fim de ano. A Amazon Brasil não fica de fora e preparou uma nova campanha para as festividades: o “Natal de A a Z”.
Durante o mês de dezembro, o marketplace apresenta ofertas diárias e uma lista de sugestões de presentes em seu site, assim como uma exposição intitulada “O Natal brasileiro de A a Z”, além de um “Trem de Presentes”, recheado de produtos que atravessará a cidade de São Paulo.

Com a campanha, a Amazon busca celebrar a singularidade das festas brasileiras no período de final de ano, refletindo a cultura e os desejos dos consumidores por aqui. “Sabemos que o mesmo consumidor que esteve conosco em todas as datas e eventos quer também estar perto das pessoas queridas e presenteá-los em uma data tão significativa quanto o Natal”, afirma Daniel Mazini, presidente da Amazon.com.br.

“É muito importante reforçar que somos uma empresa que conhece e ouve seu cliente, sempre perto dos hábitos, cultura e interesses de nosso consumidor. Queremos que este consumidor saiba que há, de A a Z, muito mais do que ele imagina em nossa oferta de produtos. São mais de 100 milhões de produtos, em mais de 50 categorias”, destaca o executivo.

“Tudo isso não fazemos sozinhos”, acrescenta. “Seguimos juntos de marcas importantes e de nossos vendedores parceiros, que tanto nos apoiam o ano todo”.

Natal de A a Z

A categoria de Brinquedos, por exemplo, terá descontos de até 25%, com marcas como Play-DohBarbie Polly Pocket. Já os produtos de Beleza e Moda, que também terão 25% off, incluem marcas como MaybellineCalvin Klein e Adidas, e OlympikusHering e Puka. Itens de Cozinha da Porto BrasilOxford e Alleanza também poderão ser encontrados no site da Amazon Brasil com descontos.

Categorias como Eletrônicos e Alimentos e Bebidas terão até 20% de descontos, com produtos e presentes de marcas como JBLEdifierL’or e Orfeu.

O jeito brasileiro de celebrar

Além das ofertas, a Amazon Brasil realizará “O Natal brasileiro é de A a Z”, um espaço interativo sediado no Shopping Eldorado, na cidade de São Paulo, que recria o lar brasileiro nas festas de fim de ano. A instalação estará aberta para visitações até 17 de dezembro, retratando a brasilidade do Natal e do Réveillon brasileiros, além de oferecer uma seleção de produtos de grandes marcas parceiras do marketplace.

Algumas das marcas presentes no espaço interativo são 3 Corações, Amarula, Bosch, Copag, Electrolux, Estrela, Eucerin, Fisher-Price, Johnnie Walker, Lancôme, Mattel, Mondial, Nestlé, Oster, Philips, Sanremo, Singer, Tramontina, Walita, Wap e Xalingo – e muito mais. Os produtos expostos na instalação terão QR Codes para direcionar os consumidores para o site da Amazon para mais informações e para que realizem suas compras.

“Organizamos essa gama de itens pensando na representatividade brasileira durante as comemorações, que costumam ser diferentes dos outros países”, diz Juliana Sztrajtman, diretora de varejo da Amazon Brasil. “O Natal brasileiro é singular e diverso em todas as regiões do país. Temos a deliciosa missão de diversificar ofertas e presentes para cada perfil de brasileiro e brasileira”.

Um trem de presentes

Até dia 26 de dezembro, seis vagões da linha 2 Verde do Metrô de São Paulo serão transformados para celebrar o Natal da Amazon Brasil. A customização, feita em parceria com a Score Retail, empresa de data retail da B&Partners, levarão o tema do “Natal Amazon: Natal de A a Z” para promover presentes e ofertas disponíveis no site do marketplace.

Além disso, a ação irá proporcionar uma experiência imersiva – tanto na parte interna quanto externa dos trens – para os passageiros do Metrô de São Paulo, criando a atmosfera do espírito festivo com decoração natalina e pilhas de presentes dentro dos vagões para celebrar a época do ano. Os trens também contarão com QR Codes para que os consumidores possam acessar a lista de presentes em oferta no site da Amazon Brasil.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/natal-amazon-brasil/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Amazon investe em pontos de entrega para encomendas chegarem mais rápido

A Amazon está investindo em pontos de entrega para que os pacotes cheguem mais rápido aos clientes tanto em vendas feitas pela marca como pelas feitas pelos vendedores parceiros da plataforma.

Deixar a entrega cada vez mais rápida é uma das metas para a companhia em 2024. É o que diz Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon, em entrevista exclusiva ao UOL.

Investimento em logística

O foco da Amazon é abrir mais pontos de entrega em 2024 para que as encomendas cheguem mais rápido aos clientes. De 2022 até agora, a empresa abriu 62 pontos de entrega, que são espaços localizados em regiões urbanas e metropolitanas que servem de apoio para as entregas das mercadorias. No entanto, a empresa não revelou o número de espaços que serão construídos.

A Amazon abriu 10 centros de distribuição entre 2019 e 2022. Os centros ficam em Santa Maria (DF), Itaitinga (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Porto Alegre (RS), Betim (MG), São João de Meriti (RJ) e quatro em Cajamar (SP).

“Nosso plano aqui é continuar acelerando a entrega, continuar investindo nisso. A gente hoje é capaz de entregar em até dois dias para mais de mil cidades, em até um dia para mais de 200 cidades.”
Ricardo Garrido, head de marketplace da Amazon

Trazer mais vendedores para o site é outra estratégia da companhia. Hoje a Amazon tem 60 mil vendedores parceiros — destes, 99% são PMEs (empresas de pequeno e médio porte). A Amazon diz que estes negócios já geraram 54 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Garrido afirma que ao trazer mais vendedores para o site e investindo na velocidade de entrega, haverá mais conversão em vendas.

A entrega rápida é um ponto importante na hora do consumidor decidir se faz a compra ou não. Garrido diz que a entrega rápida é necessária para que muitas vendas aconteçam. “Os programas de logística, como eu disse, acabam tendo um papel muito importante na viabilização dos negócios de milhares de pequenas empresas”, afirma Garrido.

Logística própria

Mais da metade dos produtos ofertados pela Amazon vem de vendedores parceiros. Garrido diz que normalmente os vendedores têm mais dificuldades com a entrega do que a varejista, por terem menos estrutura. Pensando nisso, a marca investe em oferecer serviços de logística tão bons quanto da loja em si para todos os vendedores.

Hoje, todos os vendedores podem usar um serviço de delivery da Amazon. Ao vender o produto, o lojista agenda a retirada do produto por um parceiro da Amazon, que fará a entrega ao consumidor final. “Isso traz um ganho de velocidade muito grande e, como eu disse, está disponível para todos os vendedores parceiros, são dezenas de milhares de vendedores parceiros que usam esse serviço já”, afirma Garrido.

Já as empresas com CNPJ podem usar a estrutura de centros de distribuição. O vendedor pode deixar parte do seu estoque no centro de distribuição e, quando faz a venda, a Amazon se responsabiliza por toda entrega. Inclusive pela logística reversa em casos de devolução de mercadoria. A ideia, segundo Garrido, é que as empresas parceiras possam focar no marketing e produção de seus itens sem precisar se preocupar com a operação logística.

Expectativa para o Natal

A Amazon teve um crescimento de 60% nas vendas durante a Black Friday em comparação a mesma semana do ano passado. A venda de produtos de pequenos negócios cresceu mais de 140% em comparação ao ano passado. Garrido afirma que o resultado mostra que a empresa está “no caminho certo” ao dar ferramentas, canais e oportunidades para os vendedores parceiros.

As vendas para o Natal não devem ser tão fortes quanto a Black Friday para a Amazon, mas as expectativas são boas, de acordo com Garrido. Hoje, as datas com maior volume de vendas para a empresa são o Prime Day, em julho, e a Black Friday, em novembro.

O otimismo está baseado no fato de os consumidores estarem buscando cada vez mais produtos de categorias diferentes dentro da Amazon. Há alguns anos, o site era referência na venda de livros, segundo Garrido, depois eletrônicos e nos últimos dois anos está ganhando destaque na venda de produtos de casa, como sabão em pó Omo.

‘https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/12/14/amazon-investe-para-aumentar-velocidade-de-entregas.htm

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Omnichannel: como explorar a sinergia dos canais de venda?

Não é de hoje que as transformações do mercado digital vêm acontecendo e, para quem ainda não possui uma operação omnichannel, é importante estar atento a essas mudanças.

Afinal, uma comunicação omnichannel é aquela que visa oferecer uma experiência integrada e consistente aos consumidores em todos os canais, sejam online ou offline.

Para empresas que operam tanto online quanto em lojas físicas, a abordagem omnichannel pode ser a chave para o sucesso, pois elas possibilitam a melhoria de experiência ofertadas aos consumidores. Confira algumas dicas práticas para integrar suas operações e proporcionar uma experiência de compra excepcional aos seus clientes!

1. Comunicação única

Comece unificando sua comunicação. Una todos os canais que sua empresa utiliza para se comunicar com os clientes, como lojas físicas, sites, redes sociais, aplicativos móveis, e-mail, telefone etc.

É importante que suas promoções, ofertas e mensagens publicitárias sejam consistentes em todos os canais. Isso cria uma experiência coesa para os clientes, independentemente de estarem navegando no seu site, recebendo e-mails promocionais ou visitando suas lojas físicas.

2. Estoque integrado

Certifique-se de que as informações sobre a disponibilidade de produtos estejam atualizadas em tempo real no site e nas lojas físicas. Isso ajuda a evitar situações em que um cliente compra online, mas o produto está esgotado na loja física, ou vice-versa.

Um ponto importante é estar atento ao estoque de segurança. Não disponibilize 100% do estoque de produtos com maior giro. Assim, caso ocorra algum imprevisto, será possível atender aos pedidos em sua totalidade.

3. Retire na loja para economizar frete

Dê a opção “Retire na loja” para clientes que compram online. Muitos consumidores valorizam a conveniência de comprar online e retirar seus produtos na loja física, economizando nos custos de frete e reduzindo o tempo de espera.

Um exemplo prático que costuma funcionar bem é ofertar um cupom de desconto para compra na loja com um período curto de validade no momento da retirada do pedido, permitindo que o cliente efetue novas compras, ajudando ainda mais no faturamento da organização.

Utilizar os dados coletados dos clientes também pode ser uma opção para oferecer comunicações personalizadas. Isso pode incluir recomendações de produtos, ofertas especiais ou conteúdo relevante com base no histórico de compras, ou interações anteriores.

4. Ofereça experiências integradas em lojas físicas

Leve a experiência online para as lojas físicas. Integre tecnologias como QR codes ou telas interativas que permitam aos clientes acessar avaliações, vídeos ou detalhes adicionais sobre produtos. Isso cria uma ponte entre os mundos online e offline, aprimorando a experiência de compra.

Outros exemplos interessantes podem oferecer aos clientes até mesmo o pagamento dos produtos através de totens, evitando filas e facilitando a experiência da jornada de compra.

5. Facilite o processo de trocas e devoluções

Otimize o processo de devoluções e trocas, permitindo que os clientes retornem produtos comprados online em suas lojas físicas e vice-versa. Uma política de trocas e devoluções clara aumenta a conveniência para os consumidores, ampliando a confiança na sua marca e eliminando barreiras que podem desencorajar compras.

Afinal, vale a pena?

O omnichannel, apesar de ser um tema atual, ainda é pouco explorado pelo mercado, mas grandes varejistas estão se adequando bem a essas mudanças. Em negócios menores, ainda são pouco explorados, portanto, fica o ponto de atenção para essa grande oportunidade para impulsionar as vendas. Adotar uma abordagem omnichannel pode ser o diferencial para o seu negócio!

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/omnichannel-como-explorar-a-sinergia-dos-canais-de-venda

No Natal, e-commerce deve movimentar R$ 17,9 bilhões em vendas, mostra ABComm

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que as vendas do e-commerce devem atingir os R$ 17,9 bilhões, entre os dias 20 e 25 de dezembro. O número representa aumento de 3,32% em relação ao mesmo período de 2022, que foi de R$ 17,32 bilhões.

Outro levantamento da Meta, encomendado à Offerwise, afirma que 89% dos consumidores planejam compras para o final do ano.

Tíquete médio para as compras de Natal

O levantamento também revela o quanto cada consumidor está disposto a gastar com presentes neste ano. O ticket médio de 2023 está projetado em R$ 460 em compras. No ano passado, a média foi de R$ 450 — número esse que a Shopee acredita valer para esse ano.

A pesquisa ainda aponta que o número de pedidos deve chegar a 39 milhões, acima dos 38,5 milhões registrados no Natal de 2022 e o maior desde 2018. Segundo a associação, as principais categorias da comemoração serão os eletrônicos, eletrodomésticos, moda, brinquedos e telefonia.

Em outra pesquisa (Hostinger), 33% das micro e pequenas empresas online projetam aportar no Natal algo semelhante ao que foi feito na Black Friday. Além disso, outras 20% MPEs afirmam que aumentarão o investimento em campanhas durante as comemorações natalinas.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-natal-e-commerce-deve-movimentar-r-179-bilhoes-em-vendas-mostra-abcomm

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Varejo tem crescimento de 2,1% em novembro, mostra Índice Stone

A 11ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta crescimento anual de 2,1% do volume de vendas do varejo. O estudo, com dados mensais de movimentação varejistas, considera operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo.

Em setembro, o varejo nacional segundo o índice cresceu 1,6% no volume de vendas. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional. Para o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o crescimento do setor em novembro foi mais modesto, com 0,5%.

Análise por setor do varejo

Na análise por segmentos, o relatório indicou que quatro deles registraram um aumento anual significativo. Neste caso, o setor de móveis e eletrodomésticos liderou as estatísticas, com uma alta de 5,5%. Foi seguido por:

– tecidos, vestuário e calçados (2,7%);

– hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%);

– e material de construção (0,2%).

Os outros dois que registraram queda foram o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, com 1,8%, e livros, jornais, revistas e papelaria, com 5,6%.

Destaques regionais

No recorte por estados, seis registraram alta na comparação ano contra ano:

– Tocantins (6,2%);

– Distrito Federal (6,1%);

– Pará (6,0%);

– Espírito Santo (4,8%);

– Rondônia (3,3%);

– e Mato Grosso do Sul (3,2%).

Com relação às quedas os destaques são: Alagoas (12,2%), Amapá (9,5%), Acre (6,1%), Rio Grande do Sul (2,6%), Santa Catarina (1,7%) e Goiás (1,6%).

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia seis segmentos:

1 – Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2 – Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3 – Livros, jornais, revistas e papelaria;

4 – Móveis e eletrodomésticos;

5 – Tecidos, vestuários e calçados;

6 – Material de Construção.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-tem-crescimento-de-21-em-novembro-mostra-indice-stone

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Black Friday 2023: fluxo de consumidores aumenta 10,5% nas lojas de rua e 6% nas situadas em shoppings, aponta IPV

De acordo com dados da pesquisa IPV (Índices de Performance do Varejo), organizada pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu na semana encerrada na Black Friday de 2023, em comparação com o ano anterior.

Os estabelecimentos localizados nas ruas contaram com alta de 10,5%, enquanto os de shopping centers aumentaram em 6%.

Já em relação à semana encerrada na primeira sexta-feira de novembro, a Black Friday apresentou aumento de 50,5% e 28% para lojistas de rua e shoppings, respectivamente. Percentuais maiores que os registrados em 2022: 46% e 28%.

Crescimento em todos os setores

O evento deste ano também apresentou alta generalizada no fluxo entre os setores, na comparação com o ano passado. O destaque fica para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (38%), setor que recorrentemente se sobressai nos relatórios mensais. Já o segmento com menor desempenho foi o de Tecidos, vestuário e calçados (5%), que perdeu apenas para a categoria de Móveis e eletrodomésticos (6%).

Vendas aquecidas
No que diz respeito ao volume de vendas, tanto lojas de rua quanto de shoppings também apresentaram alta na Black Friday de 2023 em relação a de 2022, com crescimento de 14% e 11%, respectivamente. Já o faturamento nominal teve variação de 30% e 15%, para lojas de rua e shoppings centers. O ticket médio nominal, por sua vez, subiu 14,5% e 4%.

Setorialmente, Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou o melhor desempenho em quantidade de boletos emitidos, com 21%, ficando em segunda posição para faturamento nominal (17%), atrás de Móveis e eletrodomésticos (31%).

“Ainda que o cenário esteja distante da performance pré-pandemia e o varejo eletrônico tenha amargado resultados abaixo do esperado, a data incrementou receita para o setor neste período que antecede o Natal. E, mesmo em meio a um otimismo contrariado, é possível observar um problema estrutural que passa, inclusive, pela grande atuação dos marketplaces globais que, particularmente, divulgaram bons desfechos.

Segue, então, o desafio para o mês que se inicia, mas que conta com o advento do 13º salário. Portanto, deve continuar tracionando o consumo”, destaca Flávia Pini, sócia da HiPartners.

Para obter o estudo completo, acesse: www.hipartners.com.br/ipv .

‘https://cndl.org.br/varejosa/black-friday-2023-fluxo-de-consumidores-aumenta-105-nas-lojas-de-rua-e-6-nas-situadas-em-shoppings-aponta-ipv/

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Como foi a Black Friday 2023? Análise dos dados e aprendizados para o e-commerce

Mais uma edição da Black Friday chegou ao fim, juntamente com todo o período promocional que compõe o evento, a Black November e a Cyber Monday.

Pelo segundo ano consecutivo, a ocasião não conseguiu atingir as projeções de vendas estimadas no e-commerce. Segundo a Neotrust, o crescimento esperado era de 12%, já levando em consideração um cenário mais conservador.

Além de não alcançar as projeções, houve uma queda nas vendas em comparação ano a ano. Ou seja, foi um desempenho abaixo das expectativas, considerando que em 2022 já houve uma retração devido a fatores externos que impactaram a ocasião, como a Copa do Mundo e o período de eleições.

A seguir, vamos analisar os dados, o comportamento dos consumidores e extrair insights da ocasião. Acompanhe a leitura até o final!

Números da Black Friday 2023

Segundo o levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday 2023 no e-commerce ficou em R$ 5,23 bilhões, representando uma queda de 15,1% em comparação com o ano anterior.

Em relação ao número de pedidos, a queda foi ainda maior, representando 17,6%, com 8,21 milhões de pedidos.

Apesar disso, o ticket médio subiu 1,7% em comparação com 2022. Assim, o valor médio dos pedidos ficou em R$ 636,66.

Os dados compreendem o período de quinta-feira (23) até domingo (26).

Em 2022, essa queda esteve muito atrelada à antecipação das compras, com um mês de novembro aquecido como um todo, demonstrando o sucesso da Black Friday antecipada. No entanto, segundo outro estudo da Neotrust, os primeiros 15 dias do mês também tiveram uma retração das vendas de 6,7% em comparação com o ano passado.

O que aconteceu com a Black Friday no e-commerce?

Devemos interpretar esses dados com completo pessimismo? A Black Friday perdeu a sua força no e-commerce? Precisamos considerar alguns aspectos.

Comprar online deixou de ser novidade

A Black Friday vinha batendo recordes ano após ano por estar se estabelecendo como um data promocional importante no calendário nacional. Assim como as vendas digitais têm se estagnado e retraído, o mesmo se aplica ao evento, representando um período de maturidade das compras digitais como um todo.

Compras presenciais

As compras presenciais mantêm a sua força e parte da preferência dos brasileiros.

Segundo um levantamento da Globo, 29% dos brasileiros preferem comprar presencialmente na Black Friday, por ser mais prático e rápido, enquanto 22% apresentam essa preferência pela possibilidade de levar o produto para casa na mesma hora. Esse segundo ponto reforça o quanto as estratégias omnichannel são importantes, como é o caso do clique e retire.

Promoções

Pode parecer óbvio afirmar isso, mas o preço importa. Este ano houve uma retração de 3,3% nas compras de itens que não estavam com descontos, segundo o levantamento da Neotrust. Enquanto isso, os itens com 20% ou mais de desconto tiveram crescimento de 4,1%.

Ou seja, preços importam, e os consumidores estão antenados e seletivos em relação às ofertas, aproveitando o que realmente é vantajoso para o próprio bolso.

Frete

Outro ponto de destaque para a Black Friday 2023 foi a questão do frete. Apenas 56,5% dos e-commerces ofereceram o frete grátis este ano, uma queda de 9,5% em relação a 2022, sendo que esse é um dos principais atrativos buscados pelos consumidores na data.

Em contrapartida, o frete médio teve o seu preço reduzido, ficando em R$ 30,43 – redução de 15,1% em relação ao ano anterior. Os dados são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Contexto econômico e ambiental

O endividamento do país caiu de 78% em janeiro para 77,3% em agosto, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Apesar de o Brasil estar se recuperando mês a mês de um cenário econômico marcado por alta de juros e endividamento, a recuperação não foi tão expressiva quanto a esperada para as famílias aproveitarem as promoções de Black Friday.

Além disso, a onda de calor e seca, que está atingindo todo o país, tem surtido efeitos ainda mais profundos na região Norte, com uma seca histórica que impacta os sistemas logísticos, encarecendo fretes, aumentando prazos de entrega e levando à ruptura de estoque.

Pontos de destaque na Black Friday 2023

Este ano foi marcado pela Black Friday dos eletrodomésticos, com crescimento do segmento como um todo. O produto de maior crescimento no comparativo ano vs. ano foram as lava-louças, com crescimento de 76,9% das vendas. Na contramão, o setor de telefonia vem caindo desde o ano passado – a retração dos celulares este ano foi de 33%.

Outro destaque foi o setor de moda e acessórios, que tem crescido desde a pandemia e se provou mais uma vez este ano. As informações são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Quem também se consolidou nesta Black Friday foi o Pix. O levantamento feito antes da ocasião pelo Pagar.me, em parceria com o E-commerce Brasil, havia mapeado que 88,3% dos lojistas iriam oferecer o Pix como forma de pagamento na Black Friday.

E os consumidores aderiram à ideia: o Pix foi utilizado em 30,7% das transações, representando um crescimento de mais de dez pontos percentuais em relação a 2022.

Outra forma de pagamento que segue crescendo na data é o parcelamento. Segundo os dados da Neotrust e ClearSale, o cartão parcelado foi a forma de pagamento de 56,2% das compras realizadas, com um crescimento de 4,8 pontos percentuais.

Cyber Monday 2023

Cyber Monday seguiu o mesmo padrão de resultados da Black Friday. Houve uma queda de 14,6% no faturamento, com um acumulado de R$ 736,9 milhões. Já a redução do número de pedidos foi bem maior (24,9%), e o ticket médio da ocasião também subiu, assim como o da Black Friday, ficando em R$ 561,40 – crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.

Os dados também são do levantamento da Neotrust e ClearSale.

Afinal, como foi a Black Friday 2023?

As compras online, a Black Friday e os consumidores estão em um estágio de maturidade. Isso significa que uma desaceleração da data é normal.

Segundo o levantamento da FGV, neste ano cresceu o número de consumidores que estavam abertos a comprar na Black Friday, a depender de preços, promoções e condições de pagamento. O percentual foi de 14,4%, em 2022, para 21,7%, em 2023.

Os dados demonstram, portanto, que os brasileiros estão mais abertos à ocasião, levando as promoções a sério, mas também muito seletivos com as compras e atentos às oportunidades genuínas.

O declínio das vendas não exclui o fato de a ocasião ser um momento de alta de vendas e de preparação dos consumidores para gastar um pouco mais, adquirindo itens de desejo e antecipando as compras de Natal. Logo, não há motivo para o comércio digital desacreditar ou deixar de participar da ocasião, que se mantém firme no calendário do varejo.

O que precisa ser desenhado são novas formas de gerar conexão e interesse no público, com ofertas de valor que façam sentido para consumidores cada vez mais exigentes e bem informados.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-foi-a-black-friday-2023-analise-dos-dados-e-aprendizados-para-o-e-commerce

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Receita do varejo físico alcança R$ 12,4 bilhões na Black Friday

Levantamento da Nielsen Consumer mostra crescimento de 9,9% no faturamento e de 10,3% no volume de compras em supermercados, atacarejos e farmácias.

Apesar de as lojas on-line terem amargado a segunda pior Black Friday da história neste ano, o varejo físico aproveitou o período promocional para crescer. A receita de supermercados, atacarejos e farmácias alcançou R$ 12,4 bilhões durante a semana de descontos, alta de 9,9% ante o mesmo intervalo de 2022, de acordo com levantamento da Nielsen Consumer. Já em volume de vendas, o avanço foi de 10,3%.

O estudo aponta ainda que não houve grande variação no faturamento ao longo de outubro. Uma das possíveis explicações é o fato de as lojas estenderem o período promocional para todo o mês no Brasil – diferentemente dos Estados Unidos em que há uma concentração no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças.

De qualquer forma, as categorias que mais contribuíram para o crescimento em volume foram higiene e beleza, sazonais (como panetone) e tabaco. Já em valor os destaques ficaram por conta de sazonais (17,4%), tabaco (17%) e limpeza (14,3%).

Já quando se trata dos 10 produtos que mais contribuíram para a receita do varejo físico na Black Friday houve, em média, um crescimento de 2,5 vezes na semana promocional, com exceção de cervejas e refrigerantes.

Top 10

Arroz 37,5%
Desodorantes 26,1%
Suco pronto para beber 25,5%
Produtos para pele 24,5%
Frutas tropicais 24,2%
Fraldas descartáveis 21,6%
Cortes bovinos 16,9%
Chocolates 15,6%
Biscoitos 10,7%
Refrigerantes 9,0%

Fonte: Nielsen

 

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/12/06/receita-do-varejo-fisico-alcanca-r-124-bilhoes-na-black-friday.ghtml

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