O cliente do e-commerce quer experiências personalizadas! Está preparado para isso?

A importância da personalização não é bem uma novidade no ambiente corporativo. Especificamente no varejo, sabemos que o comércio local baseia sua força justamente neste aspecto: ele chama o cliente pelo nome e conhece os seus hábitos.

E, em razão desse tratamento mais cuidadoso, o consumidor muitas vezes até aceita pagar um pouco mais pela sua compra ou aguardar que aquele fornecedor de confiança providencie seu pedido.

Outro exemplo bem elucidativo é o das marcas de luxo. Desde sempre, as estratégias são alicerçadas no quesito exclusividade. Nesse segmento, a customização dos produtos faz parte do jogo, e o atendimento especializado é premissa para o sucesso das marcas.

Os casos citados são bem simples, mas nos ajudam a entender melhor a relevância da personalização e sua principal característica: o tratamento diferenciado à pessoa que tem interesse na marca é a base do relacionamento que será estabelecido.

Se a empresa tratar o cliente como um qualquer, ele dispensará o mesmo tratamento para a loja e, com isso, fica impossível gerar valor.

Nesse caso, a briga será sempre por preço, e a marca terá dificuldade de criar uma base de clientes fieis.

Hoje, a principal força das empresas é justamente conseguir a fidelidade dos clientes e ter poder de influenciar sua base. E isso vai gerar inúmeras vantagens para a empresa, entre as quais agregar valor ao seu produto. E tem outra bem relevante para qualquer negócio, nem sempre devidamente mensurada, que é a possibilidade de entender cada vez melhor o comportamento do seu público.

Esse aprendizado, advindo da personalização, não pode ser usado de forma genérica.

A proposta é que a empresa saiba exatamente o que cada pessoa deseja, como ela prefere o seu produto e qual o tratamento adequado para cada situação.

Voltando ao comércio local, aquele atendente atento conhece até os horários em que o cliente costuma aparecer e sabe que, dependendo do momento, seu pedido pode ser diferente.

Vendas baseadas em relacionamento: marca precisa ser autêntica!

Se o objetivo é basear as vendas em relacionamento, não há como ignorar que a personalização é uma forma de criar conexões mais verdadeiras e, claro, duradouras.

O que está por trás disso é o conceito da autenticidade. E quando analisamos a trajetória de marcas de sucesso, entendemos que esse é um dos quesitos que sustentam o seu sucesso.

Em algum momento, desenvolveram estratégias que conseguiram valorizar esta percepção na mente do seu público-alvo: o consumidor entende que a proposta de valor da marca é única.

Diante das adversas condições atuais do mercado, o desafio, então, é ter iniciativas que permitam que o cliente tenha essa percepção. E, claro, precisamos fazer isso em escala.

A boa notícia: a evolução das soluções tecnológicas hoje confere condições propícias para isso.

Temos como acessar uma enorme base de dados sobre o comportamento do consumidor e conseguimos processar essas informações, de forma muito rápida, transformando-as em aprendizados.

Além disso, ainda graças à tecnologia, as lojas não têm problemas para abordar o cliente de forma personalizada, entregando a mensagem certa, no melhor horário possível e no tom adequado.

Por que isso não acontece com tanta frequência? A dificuldade, na maioria das vezes, está na estratégia. Parece mais simples segmentar a base em grandes grupos, desconsiderando informações valiosas para a customização.

No dia a dia, apesar de entender a importância desse trabalho mais refinado, muitas operações optam por seguir caminhos já conhecidos, ignorando as oportunidades que podem ser obtidas quando se trata o cliente de forma única.

Personalização deve ocupar papel central nas estratégias

Nesse sentido, talvez o primeiro passo seja justamente entender que a personalização tende a ocupar um papel cada vez mais preponderante nas decisões dos clientes.

Num ambiente de alta concorrência, a busca pela autenticidade passa pela adoção de estratégias que permitam essa aproximação com o público, de forma a entregar o que ele precisa.

E, considerando o comportamento omnichannel do consumidor, isso significa ter mais atenção com todos os estágios da sua jornada de compra. Ou seja, não basta fazer o monitoramento, é preciso atuar sobre essa base de dados, percebendo como a marca pode fazer a diferença se oferecer algo customizado para aquela necessidade.

O que percebemos, ao acompanhar a evolução de inúmeros e-commerces, é que, independentemente do setor, há inúmeras oportunidades para serem exploradas na própria base de clientes.

E as empresas que decidem seguir por esse caminho fazem inúmeras descobertas para alterar o rumo de seus negócios em várias frentes.

Temos clientes que, inclusive, detectaram a possibilidade de desenvolvimento de novas linhas de produtos a partir dessa análise mais refinada sobre o comportamento do cliente.

Nesse caso, perceberam uma movimentação diferente na loja e, ao investigar melhor, entenderam que havia uma oportunidade para trabalhar uma linha específica para pessoas jurídicas, em vez de concentrar as vendas apenas em consumidores finais.

O que importa é entendermos que esse tipo de mudança só aconteceu porque houve um interesse (real) de compreender melhor as relações estabelecidas com o público.

Empresas perdem oportunidades com experiências ruins

Não é difícil constatar que as empresas têm perdido perdidos bons negócios ao ignorar a relevância da personalização.

Veja este dado relatado na CX Trends 2024, da Octadesk e Opinion Box: 38% dos consumidores avaliam que as marcas brasileiras são “regulares” na hora de entregar personalização.

E o mais preocupante é isto: 65% consideram que experiências personalizadas influenciam ou influenciaram muito na decisão de compra.

O estudo explora melhor o que está por trás da expressão “experiências personalizadas” e, como podemos constatar, as empresas não precisam de estratégias mirabolantes para atender aos anseios do mercado consumidor.

No contexto do marketing digital, por exemplo, isso se manifesta por meio de anúncios direcionados, e-mails personalizados ou recomendações online baseadas no histórico de compras ou na atividade de navegação do usuário.

Nas vendas, trata-se justamente de ter acesso às informações necessárias para conduzir uma conversa com o cliente de forma contextualizada, aumentando assim as chances de concretizar uma venda.

E, no pós-vendas, implica a oferta de um suporte eficiente que resolva os problemas rapidamente, sem que o cliente tenha que lidar com múltiplos atendentes.

Ao indicar o que geram as experiências personalizadas, o estudo cita a felicidade do consumidor ao ter suas necessidades individuais atendidas e receber um tratamento exclusivo.

A conclusão é simples: ao reconhecerem as preferências, o histórico e os interesses específicos de cada pessoa, essas experiências criam uma conexão mais profunda, gerando uma sensação de importância e relevância.

E isso não apenas satisfaz a demanda por produtos ou serviços, mas também gera um sentimento de gratificação por receber um tratamento único e especializado.

Segundo o estudo, a personalização também aumenta a atratividade e o engajamento, pois as pessoas se sentem mais inclinadas a interagir com algo que se alinha com seus gostos individuais.
Essa conexão positiva resulta em uma experiência mais satisfatória e prazerosa, contribuindo para uma sensação de felicidade associada à interação com produtos, serviços ou conteúdos personalizados.

Em linha com o posicionamento que adotamos diante da importância da personalização, o CX Trends 2024 detalha iniciativas práticas que podem ser implementadas pelas empresas para se antecipar e fazer ofertas mais assertivas para o seu consumidor:

– Usar dados históricos de compras recorrentes;
– Fazer o monitoramento de mídias sociais;
– Empregar pesquisas personalizadas;
– Enviar comunicações proativas e ofertas personalizadas via WhatsApp.

Para garantir boas experiências, as empresas precisam ter acesso às informações pessoais de sua base. Qual é a opinião dos consumidores sobre isso? Ao questioná-los, a CX Trends 2024 constatou que, embora haja preocupações, muitos estão dispostos a compartilhar seus dados em troca de uma personalização mais aprimorada das experiências oferecidas.

Veja os dados:

Principalmente se envolver a preferência de produtos (48%), histórico de compras/produtos que já comprou (42%) e histórico de buscas/ produtos que já pesquisou (31%).

Ou seja, as pessoas querem fazer menos esforço na hora de comprar – e se, para isso, precisarem compartilhar alguns dados, tudo bem por elas.

Diante dessa disposição dos consumidores, por que deixar de aproveitar essa oportunidade de mais aprendizados para gerar experiências personalizadas?

Cada empresa tem suas particularidades, mas entendemos que as estratégias nessa área devem ser tratadas de forma prioritária, independentemente do setor de atuação.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-cliente-do-e-commerce-quer-experiencias-personalizadas-esta-preparado-para-isso”

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Promover uma cultura que abrace IA é vital, afirma Zendesk

Para CTO, tecnologia será um divisor de águas em CX, mas é preciso aplicá-la de acordo com a realidade do negócio e com as dores do cliente.

Inteligência Artificial (IA) para o Customer Experience (CX) está no topo das prioridades de toda empresa hoje. Entretanto, pesquisas revelam que há uma lacuna entre prática e resultados, gerando grande preocupação na gestão da tecnologia e no retorno sobre seus investimentos.

Agora, os CEOs precisam também estar aptos e alertas diante dessa transformação imposta pela Inteligência Artificial e saber como aplicá-la ao seu negócio. Sobre esses desafios e qualidade na liderança em IA, a Consumidor Moderno ouviu Walter Hildebrandi, Chief Technology Officer (CTO) da Zendesk para a América Latina.

Hildebrandi conta que dados recentes de estudos da Zendesk, indicam que aplicar a Inteligência Artificial na experiência do cliente traz rápidos retornos sobre o investimento. “A nossa pesquisa mais recente, CX Trends 2024, mostrou que 88% dos líderes brasileiros de CX que já estão usando IA generativa na experiência do cliente estão vendo um ROI positivo, enquanto 79% deles acreditam que a IA generativa está causando uma reavaliação completa do CX”, detalha.

Indo exatamente nessa linha de melhoria de resultados, Hildebrandi diz que a Zendesk está ampliando o seu portfólio de IA buscando se tornar “a solução de CX mais completa para a era da Inteligência Artificial”. “Temos a clareza de que a IA será um divisor de águas para a indústria do CX. Mas as empresas devem aprender a aplicá-la de acordo com a realidade do seu negócio e focar em como a IA pode resolver uma necessidade ou expectativa do seu cliente. O segredo está em equilibrar a inovação tecnológica com os resultados tangíveis e sustentáveis, fechando essa lacuna entre a implementação e os resultados efetivos” afirma o executivo.

IA no ambiente do trabalho

Sobre todo esse avanço, existe uma narrativa de que a IA pode destruir empregos e atrair regulamentações indesejadas. Em seu estudo, CX Trends 2024, a Zendesk revela o oposto: 87% dos líderes de CX do Brasil acreditam que o verdadeiro valor da IA está justamente em sua capacidade de ampliar a inteligência humana, e não substituí-la.

“A nossa visão sobre a IA e os postos de trabalho é a de que a Inteligência Artificial será uma grande aliada do ser humano. Olhando especificamente para a indústria do CX, ela poderá sugerir respostas, cruzar dados e automatizar processos simples, mas sempre com a supervisão de pessoas”, diz Hildebrandi. “Com isso, o papel dos atuais agentes de atendimento passa a ser ressignificado e readequado. Seu perfil vai evoluir para ter que lidar com situações mais complexas, clientes mais sensíveis ou mais relevantes. No futuro, poderá ainda atuar no atendimento proativo, detectado por IA, para enviar informações ao cliente antes mesmo dele entrar em contato”, completa o executivo.

Sobre as regulamentações, Hildebrandi está convicto de que responsabilidade e ética devem andar juntos nessa evolução. “É fundamental que as empresas usem a IA de forma correta, segura e responsável, para garantir a seus clientes a total transparência sobre a nova tecnologia e, assim, gerar empatia e segurança para eles”, pontua.

Os grandes desafios em IA para CEOs

Seja na busca por bons resultados de negócios ou na criação de novas oportunidades, o CEO enfrenta grandes desafios em IA hoje. Para Hildebrandi, eles estão em todo o ecossistema de negócios. No alinhamento estratégico, por exemplo, o executivo cita o desafio de integrar IA de forma que ela complemente e amplifique as estratégias de negócios. “O CEO deve garantir que o uso da IA esteja alinhado aos objetivos de longo prazo da empresa e que possa adaptar-se à evolução das necessidades do mercado e da tecnologia”, frisa.

Na governança, Hildebrandi salienta a importância de implementar IA de maneira ética e transparente. “Isso inclui preocupações com privacidade de dados, viés algorítmico e decisões automatizadas. Os CEOs precisam garantir que suas empresas mantenham altos padrões éticos para construir e manter a confiança dos clientes e dos stakeholders”.

Já na gestão de equipes, na busca de talentos e desenvolvimento de competências em IA, Hildebrandi, entende que o CEO deve estar atento ao mercado e promover a capacitação e a requalificação dos funcionários existentes, o que envolve uma mudança cultural na organização e readequação de habilidades.

Sobre integração tecnológica – um dos grandes desafios em IA para empresas –, Hildebrandi frisa que o líder deve sempre buscar soluções no mercado que já estão prontas e adaptá-las internamente, ao invés de tentar desenvolver tudo desde o zero dentro de casa. “Projetos completos de IA serão certamente longos e caros em termos de pessoas e tecnologia”, alerta. E definir e monitorar métricas adequadas para avaliar o impacto da IA é crucial. “Determinar o retorno sobre o ROI das iniciativas de IA, especialmente quando os benefícios não são imediatamente quantificáveis em termos financeiros é essencial”, pontua o executivo da Zendesk.

Uma tecnologia que cresce rápido e requer atenção

Num cenário onde a IA avança rapidamente, Hildebrandi chama a atenção para a escalabilidade dessa tecnologia, que requer muita atenção da liderança. “Muitas soluções de IA são desenvolvidas em pequena escala e enfrentam desafios ao serem expandidas para operar em nível empresarial. É uma tarefa complexa, na qual os líderes devem gerenciar essa escalabilidade, garantindo a consistência e a eficácia da IA dentro da organização”, pontua.

Ainda sobre o papel do CEO com IAs, Hildebrandi, gosta de destacar a adaptação cultural como um grande valor em IA para os negócios. “Promover uma cultura que aceite e abrace a IA é vital. Isso pode envolver mudar a mentalidade dos funcionários de todos os níveis da organização para aceitar e adaptar-se às mudanças trazidas pela IA”, diz.

Por fim, o executivo não descarta a questão da regulação e conformidade em IA como pilares que precisam ser bem compreendidos pelo líder. “Navegar pelo ambiente regulatório em constante mudança relacionado à IA é essencial. Os CEOs devem estar cientes das leis e regulamentos locais e internacionais que afetam a implementação e o uso da IA”, conclui.

Fonte: “Promover uma cultura que abrace IA é vital, afirma Zendesk – Consumidor Moderno

 

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Seu e-commerce tem atendentes ou vendedoras? Estudo de caso mostra aumento de faturamento em 13x na transformação do canal de atendimento

Como transformamos o ‘Canal de Atendimento’ em ‘Canal de Vendas’ e aumentamos em mais de 13x o faturamento diário.

Dois dos maiores motivos que levam a uma desistência de compra – dados da CX Trends 2023 – é um atendente mal preparado e a falta de variedades de canais de atendimento (no relatório, eles ficaram em 5º e 6º lugar respectivamente).

Outra pesquisa, dessa vez feita diretamente com clientes, apontou que a 3º maior causa de uma experiência ruim de usuários são problemas com atendimento. E justamente o atendimento ficou em 3º lugar na pesquisa sobre fatores que levam os consumidores a comprar novamente.

A partir desses dados, quero inaugurar a primeira sessão de Estudo de Caso da Performance News, mostrando o quanto olhar o Canal de Atendimento é importante.

O Cenário

Nesse caso real, estávamos com os seguintes números:

👉 142 atendimentos médios diários em chat e WhatsApp.
👉 Desses, conseguimos medir uma taxa de conversão de 3%
👉 Isso dava em média 4 pedidos por dia vindo desses canais
👉 Com um ticket médio de R$ 316
👉 O que gerava um faturamento diário de R$ 1.264,00.

O Problema

❌ Apenas 4 atendentes
❌ Tempo médio de atendimento ruim (muito alto)
❌ Diversas perguntas iguais todos os dias
❌ Resultado baixo de faturamento do canal

Identificamos que a atendente cumpria o papel dela de atender – ou seja – ela respondia, mas se o cliente não interagisse mais, ela também não ativava a conversa. Estava claro que o papel e a meta dela era atender, e não vender.

E isso é um erro? Não, não é. Mas no fim das contas, é ruim para a empresa. Por isso decidimos criar um Plano de Solução para o Canal de Atendimento e transformá-lo em um Canal de Vendas.

A Solução

O Plano de Solução contava com:

💰 Criação de um time de vendas que fazia o atendimento receptivo da empresa
✅ Criação de um plano de meta de vendas individual para cada atendente vendedor
💰 Elaboração dos scripts e workflow de vendas para facilitar o acompanhamento
✅ Cada vendedora tinha seu grupo de clientes para acionar quando precisasse bater as metas

Elas foram orientadas a manter um tom de voz da marca, mandar áudios e vídeos ao invés de apenas texto e se possível até fazer chamadas de vídeo com o cliente que estava em atendimento.
Com isso, validaríamos esse novo formato de Atendimento versus Vendas medindo os resultados nas próximas semanas.

O Resultado

Mantivemos a média de 142 Atendimentos diários como era, porém os números mudaram bruscamente:

📈 Taxa de Conversão saiu de 3% para 39%.
📈 Isso trouxe um faturamento médio diário de R$ 17.380,00.
📈 O tempo médio de atendimento diminuiu (pois elas tinham em mente que quanto mais rápido, mais chances de atender mais e bater as metas diárias, semanais e mensais para ganharem bônus).
📈E ainda sobrou tempo para acionar clientes da base.

Quem havia comprado 1x – e passados 30 dias e não tinham se relacionado ou comunicado com a marca – eram trazidos de volta através de cupons e apresentações de lançamentos. Criamos, assim, um faturamento extra com a base já existente da própria loja. Agora cada vendedora passou a ter seu grupo de clientes que se comunicam, relacionam e vendem constantemente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/seu-e-commerce-tem-atendentes-ou-vendedoras-estudo-de-caso-mostra-aumento-de-faturamento-em-13x-na-transformacao-do-canal-de-atendimento”

 

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